quarta-feira, julho 14, 2010

O Fulvia HF a primeira aposta oficial da Lancia nos rallys internacionais...

O 3º de Sandro Munari no East San African  de 1974 foi o último grande resultado do Fulvia



     A vitória de Sandro Munari no Monte Carlo de 1972 foi o maior sucesso da história do HF



Tony Fall ganhava o TAP de 1969 mas era desclassificado por transportar a sua namorada à chegada ao Estoril.


O Fulvia marcou definitivamente a afirmação da Lancia nos rallys internacionais ainda antes da criação do Mundial de Rallys. O sucesso da marca transalpina, limitava-se ao Nacional de Rallys italiano, onde o Flavia, ganhava as edições de 1962 e 1963 do San Remo, que então era uma prova do campeonato nacional Italiano de Rallys. Em 1964 surgia o 2C, que ficaria conhecido pelo Fulvia, que possuía um peso de cerca de 900 Kg e atingia uma velocidade de ponta de 180 Km/h. A sua estreia oficial em competição ocorreu em 1964 em Monte Carlo, mas a primeira vitória absoluta só surgiu  no ano seguinte em San Remo através do piloto transalpino Leo Cella, que repetiu o êxito no ano seguinte já com a versão HF que tornaria marca italiana numa equipa respeitada nos rallys da época. Fora da Itália os primeiros registos da competitividade do HF foram obtidos pelo jovem e promissor piloto, o sueco Ove Andersson com dois segundos lugares em 1967, np Monte Carlo e no Acrópele . Mas seria o britânico, Tony Fall a chegar às vitórias em 1968 no Rally da Tap e em San Remo e era na prova italiana, que se registaria a primeira dobradinha do HF com Pat Moss em segundo. Mas, o maior sucesso do HF ocorreu na sua prova talismã o San Remo, com a tripla Harry Kallstron ( o vencedor), Rauno Aoltomen e o local, Barbassio. O sueco Harry Kallstron no final da temporada era Campeão Europeu de Rallys. Em 1970, iniciava-se o Campeonato Internacional de Marcas, a Lancia afirmava-se como uma das grandes animadoras, Simo Lampinen, piloto da primeira geração de finlandeses voadores ganhava o TAP e a nova promessa italiana, Sandro Munari era segundo na prova portuguesa. O finlandês obtinha novo pódio (3º) nos 1000 Lagos e o sueco, Harry Kallstron falhava a vitória em San Remo era 2º. Em 1971, o HF somava mais alguns pódios mas ficava em branco a nível de vitórias: San Remo ( 2ºAmilcarre Ballestrini /3ºBarbassio); Portugal (2ºSandro Munari) ; Harry Kallstron (3ºSuécia) e Simo Lampinem (3ºAcrópele). Em 1972 o campeonato internacional era promovido a Campeonato da Europa de Marcas e o Lancia Fulvia HF fazia a sua melhor temporada de sempre e era campeão europeu de marcas com base numa serie de bons resultados entre os quais a vitória em Monte Carlo que em tornos de retorno publicitário era tão importante como ganhar o campeonato. Principais resultados: Sandro Munari (1ºMonte Carlo); Amilcarre Ballestrini (1ºSan Remo); Simo Lampinen (2º na Acrópele) Harry Kallstron (3ºna Suécia). Em 1973 uma nova competição marcava os rallys internacionais o Campeonato Mundial de Rallys, mas o elegante e rápido, HF estava definitivamente ultrapassado, o Lancia Stratos HF, efectuava os seus primeiros ensaios em vários circuitos internacionais com vista a provas de velocidade,  mas em 1974, o protótipo da Lancia estreava-se nos rallys e abria uma nova etapa de sucesso no Grupo FIAT. Resultados do modelo HF no Mundial de Rallys: Em 1973 - Harry Kallstron(8ºMonte Carlo, 4ºSuécia); Mauro Pregliasco (7ºSan Remo) e Simo Lampinen (8ºSan Remo) 11º no Mundial de Marcas. Em 1974 – A Lancia já com o Stratos HF tornava-se pela primeira vez campeã Mundial de Marcas – mas o HF ainda pontuaria para a marca com o 3º no Safari com Sandro Munari, mas a marca italiana fazia alinhar outro modelo para alem do Stratos HF o Beta Coupé era o fim do Fulvia ao serviço da equipa de fábrica.

Sem comentários: