Na corrida para a vitória em Antreé em 1955
1955 - Na boxe no GP do Mónaco
1955 - Monza - à espera do reboque após a quebra de motor do Maserati
1959 - Sessão de testes em Modena da Maserati Sport
Sir Stirling Moss é ainda hoje um nome inconfundível nas boxes dos Grand Prix, um dos pilotos mais rápidos da sua geração, que jamais chegou ao título de Campeão do Mundo, apesar dos quatro vice-campeonatos. Duas razões explicam este palmarés incompleto, de um dos melhores pilotos britânicos da F1 de sempre. O facto de ter sido, companheiro desse genial e campeoníssimo piloto de F1, Juan Manuel Fangio e um acidente em testes que o atirou para fora das pistas quando estava ainda com talento suficiente para discutir vitórias e títulos. O seu currículo no desporto automóvel, abrange também a sua passagem pelo antigo Campeonato Mundial de Marcas, onde Stirling Moss, obteve 12 vitórias absolutas quase sempre ao volante do Mercedes da categoria de sport Protótipos. Na F1, foi vice-campeão mundial de F1 em 1955,1956,1957 e 1958 e 3º em 1959,1960 e 1961, , o inglês nascido a 17 de Setembro de 1929, em West Kensington, iniciou a sua carreira no desporto automóvel numa prova de montanha com um BMW 328, mas a primeira participação a nível dos monolugares ocorreu em 1948 quando com um Cooper de F3 venceu dez provas dessa competição, no ano seguinte e já na Fórmula 2 vence quatro das seis provas da temporadas ainda com um Cooper privado, o T-9. Em 1950, torna-se piloto oficial, ao serviço da H.W.Motors, na F2 corre com um Cooper MK III, conseguindo várias posições de relevo mas a vitória no Mónaco é o momento alto da temporada. No famoso Tourist Trophy com um Jaguar XK-120, obtém a sua primeira vitória em turismos. Em 1951, aos 22 anos está na F1 sendo um dos mais jovens pilotos de sempre a chegar ao patamar mais alto do desporto automóvel, sem pontuar volta a ganhar o Tourist Trophy. No ano seguinte as desistências acompanham a sua presença na F1 mas com um Jaguar C Type vence três provas do mundial de Marcas e termina em 2º nas 24 horas de Le Mans ao serviço da Jaguar ( modelo C Type).Em 1953 participa em quatro GPs e com um Cooper T-23 é 6º na Alemanha o seu melhor resultado. Em Le Mans é de novo 2º mas vence as 12 Horas de Reims. Em 1954 afirma-se como o piloto mais completo de Sport Protótipos da sua geração, vence cinco provas e com um Osca MT-4 obtém a primeira vitória fora da Europa nas 12 Horas de Sebring. Na F1 com um Maserati 250 F não oficial faz o seu primeiro pódio e as portas da Mercedes Sport, abrem-se para a temporada de 1955, obtém a primeira vitória em GPs na Inglaterra e com o modelo 300SL obtém três vitórias nas clássicas, Migla Miglia, Tourist Trophy e Targa Florio. A tragédia de Le Mans marcada pelo voo de um Mercedes sobre o público afasta a marca das corridas do Mundial de Marcas, Stirling Moss passa para a Maserati e triunfa no Mónaco e na Alemanha. Novas vitórias sucedem-se no Mundial de Marcas nos 1000 Km de Buenos Aires e nos 1000 Km de Nurburgrin, na F1 obtém o seu segundo vice e passa para Vanwall em 1957, vencendo o GP da Inglaterra com um chassis inglês um marco na história da F1 britânica. Venceu em Pescara e em Itália. Em 1958 está na Cooper e o frágil T-43, permite-lhe lutar pelo título, por um ponto escapa-lhe o título mas na estreia em Buenos Aires do chassis consegue o feito de vencer a prova com um motor traseiro, quando o frontal era dominante na F1. Com os Aston Martin DBR-1 venceu, no Mundial de Marcas, os 1000 Km de Nurburgring e o Tourist Trophy. Em 1959, a Vanwall retira-se da F1, corre na F1 e na F2, com um Cooper, mas na Inglaterra estreia o BRM P-25 e termina em 2º , vence várias corridas extra-campeonato e volta a somar vitórias em circuitos onde o êxito o a companha casos do Tourist Trophy ou das 1000 Km de Nurburgring é 3º no Mundial de F1. Em 1960 é de novo 3º, vence em Portugal, Itália e no Mónaco obtém a primeira vitória de um Lotus, o 18/21 e corre para o título, um desastre dramático na Bélgica atira-o para fora das pistas e quando regressa triunfa nos Estados Unidos. Com um Porsche de F2 vence três provas e em 1961 é de novo 3º e o Lotus 18 ganha no Mónaco e na Alemanha. Volta a ganhar no Tourist Trophy com um Ferrari 250GT. Em 1961, Rob Walker patrão de Stirling Moss abandona o modelo Lotus como “arma” da equipa, o Ferrari é o chassis para 1962, as críticas da imprensa britânica sucedem-se numa época em que a nacionalidade da equipa e do chassis era inquestionável, mas Stirling Moss, no Circuito de Goodwood testava o Lotus 18/21, quando o mesmo saiu da pista e bateu forte, o piloto britânco um dos melhores pilotos de sempre revelava após a recuperação do acidente perdas de memória e de reflexos, a opção era a retirada definitiva da Fórmula Um, sem a coroa de campeão que de resto mereceu em pista.
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