quarta-feira, outubro 28, 2009

1995- Colin McRae finalmente o título no ano da Subaru

Carlos Sainz (Subaru Imprenza 555) iniciava-se a época ganhando em Monte Carlo, face a um rápido Francois Delecour (Ford Escort RS Cosworth) que perdeu o rally numa das noites geladas da prova monegasca, num rally em que a animação centrou-se na luta pela vitória. Seguiu-se na temporada de 1995 a Suécia, dominada pelos Mitsubhish Lancer que faziam a segunda prova com a evolução 2. Keneth Eriksson era o vencedor assegurando a tradição de que os locais são imbatíveis no gelo sueco. Todavia, apenas as ordens da equipa impediram a vitória de Tommy Makkinen (2º). A Subaru perdeu os seus três carros com problemas de motor, numa prova em que Colin McRae foi regularmente o mais rápido da equipa nipónica. Stig Blomqvist uma glória de outras épocas era (7º) com um RS da RAS-Sport. Em Portugal, Carlos Sainz soma a segunda vitória e Jukka Kankkunen (2º) Toyota Celica GT-Four obtém o melhor resultado do Team Castrol Team e atinge o record de 1000 pontos obtidos em provas do Mundial. Rui Madeira (7º) é o melhor nacional e vence o grupo N. Na Córsega a Toyota provou o excelente andamento evidenciado na prova lusa, mas Didier Auriol obtinha a sexta vitória na ilha francesa onde uma vez mais Francois Delecour passa ao lado da vitória por 15s e Andrea Aghini (3º) obtém um excelente resultado para a Ralliart. Mas a vedeta da prova foi Bruno Thyri que dominou de forma surpreende a prova francesa, desistindo de forma inglória no último dia da prova. Colin McRae obtém o seu terceiro sucesso consecutivo na Nova Zelândia face à armada da Toyota (2º, 3º e 4º). Carlos Sainz não esteve presente na prova realizada no Pacífico após um acidente de bicicleta. Na Austrália, Keneth Eriksson obtinha o seu triunfo da época numa prova marcada por múltiplos acidentes e que para Colin Mcrae (2º) seria decisiva para a corrida para o título. Os Subaru 555 dominaram na Catalunha, Carlos Sainz obteve a vitória para gádio da aficción espanhola , mas Jukkka Kankkunen seria o mais rápido até destruir o seu bólide por acidente. No RAC dois inglese no pódio, vitória de Colin Mcrae e a sua consagração como campeão mundial. Mundial de Pilotos (10ºs): 1ºColin McRae (GB) 90; 2ºC.Sainz (E) 85; 3ºK.Eriksson (S) 48,; 4ºF.Delecour (F) 46; 5ºT.Makkinen (S) 38; 6ºB.Thyri (BL) 34; 7ºA.Aghini (I) 26; 8º P.Liatti (21) 9ºR.Burns (GB) 16 e 10ºA.McRae (GB) 10. Marcas: 1ºSubaru (350); 2ºMitsubhish (307) 3ºFord (223). (Toyota seria desclassificada).

segunda-feira, outubro 26, 2009

Os 50 melhores de sempre segundo a "Times"

A revista de Times na sua última edição publica a seguinte lista dos melhores pilotos de sempre da Fórmula Um, discutível com certeza, mas não deixa de nomear para o pódio, aqueles que a história mitificou : Jim Clark, Ayrton Senna e Michael Schumacher. Juan Manuel Fangio, surge na sexta posição, o que não nos parece muito justo. Não deixa de ser visível a valorização dos pilotos europeus neste Raking, face aos não europeus...

1. Jim Clark (Inglaterra): 2 títulos 2. Ayrton Senna (Brasil): 3 títulos 3. Michael Schumacher (Alemanha): 7 títulos 4. Alain Prost (França): 4 títulos 5. Jackie Stewart (Inglaterra): 3 títulos 6. Juan Manuel Fangio (Argentina): 5 títulos 7. Stirling Moss (Inglaterra): 8. Fernando Alonso (Espanha): 2 títulos 9. Nigel Mansell (Inglaterra): 1 título 10. Mika Hakkinen (Finlandia): 2 títulos 11. Alberto Ascari (Italia): 2 títulos 12. Graham Hill (Inglaterra): 2 títulos 13. Kimi Raikkonen (Finlandia): 1 título 14. Niki Lauda (Austria): 3 títulos 15. Nelson Piquet (Brasil): 3 títulos 16. Jenson Button (Inglaterra): 1 título 17. James Hunt (Inglaterra): 1 título 18. Jochen Rindt (Austria): 1 título 19. Gilles Villeneuve (Canadá): 20. Jack Brabham (Australia): 3 títulos 21. Lewis Hamilton (Inglaterra): 1 título 22. Emerson Fitipaldi (Brasil): 2 títulos 23. Alan Jones (Australia): 1 títulos 24. Keke Rosberg (Finlandia): 1 título 25. Jacques Villeneuve (Canadá): 1 título 26. Mike Hawthorn (Inglaterra): 1 título 27. Mario Andretti (USA): 1 título 28.Bruce McClaren (Nova Zelandia) 29. John Surtees (Inglaterra): 1 título 30. Juan Pablo Montoya (Colombia) 31. Damon Hill (Inglaterra): 1 título 32. Denny Hulme (Nova Zelandia): 1 título 33. David Coulthard (Inglaterra) 34. Didier Pironi (França) 35. Ronnie Peterson (Suecia) 36. Felipe Massa (Brasil) 37. Jody Scheckter (Africa do Sul): 1 título 38. Rubens Barrichello (Brasil) 39. Jackie Ickx (Bélgica) 40. Carlos Reutemann (Argentina) 41. Tony Brooks (Inglaterra) 42. Phil Hill (USA): 1 título 43. Giuseppe Farina (Italia): 1 título 44. Jo Siffert (Suiça) 45. Lorenzo Bandini (Italia) 46. Gerhard Berger (Austria) 47. Dan Gurney (USA) 48. Clay Regazzoni (Suiça) 49. Peter Collins (Inglaterra) 50. Michele Alboreto (Italia)

domingo, outubro 25, 2009

A Sexta do Super campeão Loeb


Sebatien Loeb, ao vencer o Rally da Grã-Bretenha obteve a sua 54ºvitória absoluta e o sexto título no mundial de Rallys (WRC), feito único e provavelmente difícil de ultrapassar nas próximas décadas.Natural de Haguenau (França) onde nasceu há 35 anos. Estreou-se em competição em 1995 ao volante de um Peugeot 106.Mas a sua primeira temporada Internacional ocorreu em 1999 com um Citroen Saxo KIC tendo como melhor resultado o 19º na Córsega em três rallys disputados. Na temporada de 2000, passou a utilizar um carro mais competitivo um Toyota Corolha WRC e termina duas provas no top dez ( 9º Córsega e 10ºSan Remo). Em 2001, disputa o campeonato reservado aos Super 1600, com um Citroen Saxo S1600, vence as seis provas que termina e campeão do mundo de Super 1600. Em 2002, num Citoen Xsara WRC, disputa finalmente o campeonato e vence o Rally da Alemanha depois de um notável rally de Monte Carlo onde a estreia no WRC e por pouco não correspondia a uma vitória absoluta e 10º no final da temporada. Três vitórias no Monte Carlo, na Alemanha e em San Remo, permite-lhe chegar ao vice-campeonato. 2004, é ano do seu primeiro título com seis vitórias, a dose quase dobra em 2005 com mais 10 vitórias e o bi não é surpresa. Mais dez em 2006 e o tri-campeonato e o penta chega em 2007 com oito vitórias. Em 2008, foi o último ano ao volante do novo modelo da Citroen o C4, chega o seu 5º título e repete as dez vitórias de 2005. Em 2009 e em luta directa com Miko Hirvonen que esteve quase a chegar ao título, obteve hoje em Inglaterra a vitória necessário para o sexto título, do melhor rallyman de sempre.

domingo, outubro 18, 2009

Biografia de James Button o novo campeão.

Jenson Button, Nasceu em 19.1.1980 em Frome. Entre 1989/95 foi campeão de Karting por oito vezes. De fórmula Ford em 1998. Foi 3º no campeonato britânico da F3. A sua ultrapassagem a Michael Schumacher foi um dos pontos altos no ano da sua estreia, os mais optimistas, falavam de um campeão em potência, que acabou por confirmar em 2009, talvez sem o brilhantismo que se esperava após um início de temporada excepcional. Piloto da Wiliams/BMW em 2000, foi 8º no Mundial, pontuando no Brasil (6º); Inglaterra (5º);5º Áustria, 5ºBélgica e 5ºno Japão. Com o Benetton –Renault B201, apenas um 5º na Alemanha em 2001.Em 2002, 7º no Mundial com o Renault R202: 4ºMalásia,4ºBrasil,5ºS.Marino,5ºEuropa,6ºFrança e 5ºBélgica, mas uma vez mais sem um pódio nos lugares pontuáveis. Em 2003, foi 8º com o Bar 005numa época muito regular: 7ºMalásia, 8ºBrasil, 4ºAustria, 7ºCanadá, 8ºInglaterra, 8ºAlemanha e 4º no Japão. 3º em 2004, no Bar 006, obtendo os primeiros pódios: 6ºAustrália; 3ºMalásia; 3ºBahrain; 8ºEspanha, 2ºMònaco; 3ºEuropa; 3ºCanadá; 5ºFrança, 4ºInglaterra, 2ºAlemanha, 5ºHungria 3º Itália, 2ºChina e 3ºJapão. No final do ano a cotação do inglês votava a subir quando as críticas pesavam na antiga esperança britânica. O BAR 005 era a montada para 2005 e um 9º lugar no final. Os resultados só aparecem na segunda parte do campeonato: 4ºFrança; 5ºInglaterra; 3ºAlemanha,5ºHungria; 5ºTurquia; 8ºItália; 3ºBélgica, 7ºBrasil, 5ºJapão e 8ºChina. 6º em 2006 com o modelo Honda RA 106: 4ºBahrain, 3ºMalásia; 7ºS.Marino, 6ºEspanha,4ºAlemanha, 1ºHungria, 4ºTurquia; 5ºItália, 4ºChina, 4ºJapão e 3º no Brasil, numa época que chega pela primeira vez à vitória. 15º em 2007 como resultado da falta de competitividade do Honda RA107, foi 8º em França, 8ºItália e 5ºna China. 2008 , foi o seu pior ano na F1, na última temporada da Bar e o 6º em Espanha rompeu com uma serie negra de resultados. Desempregado após a saída da Bar/Honda face à crise que afecta a conjuntura internacional, torna-se primeiro piloto da Brawn e chega ao título com cinco vitórias (Austrália, Bahrein, Espanha, Mónaco e Turquia; 5º na Malásia, 6º na China, 3ºna Inglaterra, 2º na Bélgica, 5º em Singapura e no Brasil, onde se sagra campeão do Mundo a uma prova do fim da temporada de 2009.

quarta-feira, outubro 14, 2009

1994- O 1º título de Michel Schumacher



O Mundial de 1994, iniciava-se no GP do Brasil, mais rápido nos treinos, Senna tenta anular a desvantagem do Wiliams, erra, roda e abandona. Schumacher vence incontestado num GP marcado pelo regresso dos reabastecimentos. Senna declarou no final “Errei, a responsabilidade foi toda minha de assumir esse risco” . Em Aida correu-se o GP do Pacífico, Ayrton obtém nove polé e Michel Schumacher ganha com toda a facilidade num GP demasiado sinuoso o japonês U.Katayama dava o seu parecer “Este circuito parece um kártodromo” . No seu 50ºGP , Ruben Barrichello faria uma notável prova seria 3º com o Jordan 194 e diria :”Cruzei a linha de chegada e vi uma coisa voando. Era a bandeirada. Não dava para acreditar”. Imola era marcada pela tragédia, Roland Ratzenger perde a vida na curva Villenueve durante a sessão treinos e Ayrton Senna num inexplicável acidente durante o GP na curva Tamburello. Niki Lauda, perante o incompreensível diria “Deus manteve a sua mão sobre a Fórmula 1 durante muito tempo. Neste final de semana ele a tirou”. Num fim-de-semana dramático enlutado pelo desaparecimento do mais carismático campeão brasileiro, Schumacher após a 3ª vitória “Não senti nenhuma satisfação nesta vitória”. No Mónaco,a tragédia de Imola ainda estava latente quando Karl Windlinger sofre um aparatoso acidente reforçando os receios gerais de nova tragédia. Michael Schumacher continuava imbatível e Andrea Cesaris (4º) era o destaque do dia. Brundle era (2º) e Berger (3º) na luta entre a Mclarem e a Ferrari pelos lugares mais baixos do pódio. Danon Hill vence na Espanha num GP polémico em que as manobras políticas, esteve na base das intenções das equipes dispostas a fazer greve. Peter Sauber diria: “Eu vim a Barcelona para correr e não para fazer política.Mas há equipas que só pensam no seu próprio interesse”. O alemão Schumacher segundo no GP saiu da Catalunha com uma vantagem pontual quase inalcançável e Mark Blundell completava o pódio (3º) com um Tyrrell 022 pouco habituado ao pódio. No Canadá, Schumacher obtinha a 5º vitória e os Ferrari 412T1 obtinha um bom resultado de conjunto (3º e 4º). Andrea de Cesaris completava o seu 200 GPs. O GP da França marcava o regresso de Nigel Mansell sem continuidade a F1 e Schumacher obtinha a 7º vitória enquanto que Hill coleccionava mais um 2º. E diria que “Não sei como vamos fazer isso. Mas temos que arrumar uma maneira de parar este homem”. Em Silvestorne Danon Hill obtém uma vitória num circuito que jamais foi vencido pelo seu pai, Michael é (2º) mas foi desclassificado e Alesi (Ferrari) e Hakkinen (3º) completam o pódio. Em Hockenheim, a tragédia parecia ter batido na Box da Benetton, Jos Verstappen salva-se no meio da chama que envolvem o seu bólide, numa prova acidentada com onze carros fora de prova à partida. Gerard Berger leva a Ferrari à vitória e os Ligier JS39 completam o pódio com Olivier Panis (2º) e E.Bernard (3º). Na Hungria a luta habitual entre Schumacher (1º) e Hill (2º), agora com a vantagem de 31 pontos favoráveis ao alemão. Em Spa, Ruben Barrichelo faz a polé, Danon Hill ganha e Mikael Schumacher volta a ser desclassificado. Em Monza, pela terceira vez na época o pódio é partilhado entre Hill (1º) Berger (2º) e Hakkinen (3º) e o inglês parte para o Estoril a 11 pontos do alemão. Em Portugal a primeira dobradinha de Hill (1º) e Coulthard (2º) . E Frank Williams, feliz no final da prova afirmou “Vou dar uma chance a Mansell nas últimas corridas. Se ele for extremamente rápido, fico com ele, senão fico, com o Coulthard”. No GP da Europa, Michael Schumacher volta a vencer e Danon é segundo, Nigel Mansell volta a desiludir. No Japão, as posições invertem-se e Danon Hill adia a discussão do título para a Austrália e declarava “Não tive um momento de descanso. É muito gratificante pilotar assim. Decidimos a estratégia de corrida esta manhã. Dedico esta vitória a Ayrton Senna”. Em Adelaide Nigel Mansell conquista a pole e o Grande Prémio, mas o campeonato termina sem brilho, quando Schumacher provoca o despiste de Hill e é campeão do Mundo. Pactrick Head sobre o GP reconheceu que “Foi a melhor perfomance que já vi a Damon. Caso Schumacher não tivesse feito o que fez, tenho a certeza que ele seria campeão”.Mundial de Pilotos: 1ºM.Schumacher (D) 92; 2ºD.Hill (GB) 91;3ºG.Berger (AUS) 41, 4ºM.Hakkinen (SF) 26; 5º J.Alesi (F) 24; 6ºR.Barrichello (BR) 19; 7ºM.Brundle (GB) 14; 8º D.Coulthard (F) 14; 9º N.Mansell (GB) 10; 10º J.Verstappen (NL) 10; 11º O.Panis (F) 9;12ºM.Blundell (GB) 8; 13ºH.H.Fretzen (D) 7; 14ºN.Larini (I) 6; 15ºC.Fitipaldi (BR) 6; 16ºI.Irvine (GB) 6; 17ºU.Katayama (J) 5; 18ºK.Windlinger (AUS) 19ºP.Martini (I) 4 e 20ºE.Bernard (F) 4. Mundial de Marcas: 1ºWiliams (118) ;2ºBenetton (102) 3ºFerrari (71)4ºMclarem 42; 5ºJordan (25); 6ºTyrrel (13); 7ºLIgier (13);8ºSAuber (11); 9ºFootwork (6) 10ºMInardi (4) ; 11ºLaurosse (4

domingo, outubro 11, 2009

1994- Didier Auriol finalmente um francês campeão....


O Mundial de Rallys de 1994, iniciava-se com uma bela vitória de François Delecour em Ford Escort RS Cosworth num pódio diversificado com Jukka Kankkunen (2º) no Toyota Celica Turbo 4WD e Carlos Sainz (3º) que voltava a dispor de um carro competitivo o novo Subaru Imprenza 555. Armin Schwarz (7º) num Mitsubhish Lancer era o mais rápido em prova vencendo nove classificativas mais uma que o vencedor. O Rally de Portugal, era pela primeira vez a 2º prova do Mundial, Os Celica Turbo, obtinham uma dobrinha com Jukka Kankkunen a repetir a vitória de 1992 e beneficiando da desistência de Delecour que então liderava com grande vantagem. O melhor nacional seria Fernando Peres (7º) num Escort RS Cosworth. Os Subaru de Carlos Sainz (4º) e Colin McRae, estrearam os pneus Pirelli com mousse anti-furo, embora apenas nas classificativas em terra. Yan Duncan que apenas tinha participado em dois rallys do mundial e em dez edições do Safari era o grande vencedor num Toyota de fábrica, Auriol era 2º e Kannkunen era vítima de um despiste ou seja o queniano salvava a honra do “convento”. Na Córsega, quarta vitória de Didier Auriol na prova que continuava a ser um feudo dos pilolos franceses imbatíveis desde 1995, o Imprenza de Carlos Sainz (2º) impedia uma dobrinha da Toyota e o piloto espanhol pouco dado a sorrisos quando as coisas correm mal como foi o seu final de prova, era um espelho de felicidade. Franco Cunico estreava-se na Ford substituindo Delecour que tivera um acidente de viação quando experimentava um Ferrari F40 de estrada. Na Acrópele, Carlos Sainz vence depois de uma luta até final do segundo dia com o seu colega de equipa Colin McRae que acabaria por ser desclassificado e comemorava a primeira vitória do Imprenza 555 no Mundial. Armin Shwarz (2º) obtinha um excelente resultado na estreia do Lancer Evolution e Alex Fiori com um Lancia Delta com três anos obtinha um 4º à frente dos Fords que voltavam a andar longe do pódio como tinha acontecido na Córsega. Na Argentina Didier Auriol (1º) e Carlos Sainz (2º), foram os grandes animadores da prova alternando a liderança por oito vezes e 6 s seria a diferença no final entre o francês e o espanhol. Ary Vatanen que na Córsega fora (5º) voltava a ser novamente o melhor da equipa Ford e conseguia o primeiro pódio (3º) após o Rally de Portugal. Na Nova Zelândia, a confirmação que o potencial do Imprenza 555 era uma confirmação e Colin McRae obtinha finalmente uma vitória que há muito já merecia. Armin Schwarz (3º) e Keneth Eiksson (4º), obtinham um belo resultado de conjunto mas a marca não se revelava tão competitiva como se esperava na nova versão do Lancer. Os 1000 Lagos seria uma vez mais ganho por um piloto da casa, agora era Tommy Makkkinen que obtinha a sua primeira vitória absoluta e logo com um Escort RS Cosworth que continuava a não ganhar com os pilotos oficiais, os únicos não nórdicos a vencer na prova finlandesa Auriol (2º) e Sainz (3º) completavam o pódio e a maioria dos pilotos locais surgiam a partir da 5ª posição o que não era habitual na prova. E a Toyota seguia para San Remo com o título de marcas e Didier Auriol ao vencer a prova italiana praticamente era virtual Campeão do Mundo e só a desistência, daria a Carlos Sainz (2º) o título se vencesse a prova inglesa e o português Jorge Bica em Lancia Delta (10º) terminaria no top Ten. No RAC, vitória britânica, dezoito anos depois graças a Colin McRae e terceira da Subaru em 1994. Bruno Thiry (3º) fez um excelente rally e seria o melhor piloto da Ford no campeonato quando era a terceira escolha da marca britânica. Mundial de Marcas: 1ºToyota (182); 2ºSubaru (166); 3ºFord(116). Não elegíveis para a classificação: Mitsubhish (41); Skoda (4) e Renault(4). Mundial de Pilotos (10ºs):1ºD.Auriol (F) 116; 2ºC.Sainz (E) 99; 3ºJ.Kankkunen (SF) 93; 4ºC.McRae (GB) 49; 5ºB.Thyri (BL) 44; 6ºM.Basion (I) 42; 7ºA.Schwarz (D) 31; 8ºF.Delecour (F) 30; 9ºA.Vatanen (SF) 28 e 10ºT.Makkinen (SF) 22.

segunda-feira, outubro 05, 2009

1993- Alan Prost na hora do Penta.

A temporada de 1993 foi mais competitiva e mais espectacular que se previa. A supremacia Wilams –Renault não foi tão evidente como se esperava, face à concorrência mais eficaz que na época anterior. Na África do Sul, Alan Prost obtinha a sua 45º vitória em GPS. E o novo MP/8 de Ayrton Senna (2º) chegou a liderar durante 23 voltas e o novo recruta da Ligier (JS35), Mark Blundell obteve o seu primeiro pódio. Estrearam-se na F1: Michael Andretti, Luca Badoer e Ruben Barrichello. No dilúvio na Pista de José Carlos Pace, simplesmente Ayrton que deu a 100º vitória à Mclarem e Danon Hill (2º) obtém o seu primeiro pódio na F1. Em Donington. Corria-se o GP da Europa, o pódio brasileiro repetia-se e Alan Prost era (3º).Perante mais uma justificação de Alan Prost para a falta de uma vitória, Ayrton apesar da vitória, diria: “Porquê que você não troca comigo”. Em San Marino, Danon Hill, domina a prova, mas é o seu companheiro da equipa, Alan Prost que chega à vitória “Se o Danon não abandonasse, eu não ganharia, e ele ganhava”. A Ferrari anunciava a aquisição de Jean Todt para director desportivo para 1994. No histórico circuito do Mónaco, Alan Prost faz a pole, mas queima a partida e é penalizado (4º). Schumacher lidera parte da prova mas é Ayrton que obtém a sua sexta vitória no circuito monegasco. Alan Prost vence no Canadá após a 7ª pole consecutiva e Schumacher (2º) satisfeito com a sua prova afirmou “Poder lutar com alguém com ele é bom sinal”. James Hunt, campeão mundial de 1976 e então comentarista da BBC, faleceu dois depois da realização da prova canadense, em virtude de ataque cardíaco em sua casa. Em França Danon Hill, é vítima da troca de pneus perdendo a liderança para Alan Prost que vence o GP. No GP da Inglaterra, Hill volta a passar pelo comando, mas é Prost que vence de novo e J.Herbert num pouco competitivo Lotus (4º), estava feliz no final da prova “Um dia ainda chego ao pódio”. Em Hockenheim, a cena habitual, Hill domina e Prost ganha, só que o piloto inglês abandona a duas voltas do fim. E diria que “Isto foi um milhão de vezes pior do que Silvestorne”.Finalmente a vitória mais que justa para Danon Hill no GP da Hungria, Ricardo Patrese (2º) obtêm o melhor resultado de sempre e Gerhard Berger um excelente pódio (3º) após a uma operação ao cotovelo esquerdo. Em SPA, Danon Hill, vence e convence na comemoração do título da Wiliams, Schumacher obtém um sensacional 2º à frente de Prost e Jonnhy Herbert (5º) que termina nos pontos após um violento acidente que nos treinos afectou o seu companheiro da equipa Alex Zanardi que passou muito perto da tragédia”Tive a sensação que o meu cérebro não estava ligado ao corpo porque não podia mexer braços e pernas”.. Em Monza a sorte dos pilotos da Wiliams muda, agora é Prost que domina e Hill que obtém a terceira vitória consecutiva e Pedro Lamy após uma semana intensa de negociações estreia-se na F1 e termina o GP em 11º o piloto português diria no final “Ainda é o carro que me leva”. Ayrton Senna assina contrato com a Wiliams, Frank afirmava: “Sempre quis ter o Ayrton na minha equipa porque ele é um extraordinário campeão. Falamos disso há dez anos O norte americano, Michael Andretti sobe ao pódio (3º) no melhor resultado da época. No Estoril, Michael Schumacher é o vencedor numa prova em que Jean Alesi domina a parte inicial, Alan Prost é 2º e anuncia a retirada da F1. O piloto francês estava encantado com o comportamento do Ferrari : “Nem podia acreditar. Era bom demais. Depois de tanto tempo era quase irreal”. E Michael Andretti anunciava alguns dias depois o regresso à Cart após uma passagem discreta pela F1Ayrton Senna, vence no Japão perante um dilúvio que se abateu sobre a pista demonstrando que continuava imbatível nessas condições. Mika Hakkinen (3º) obtém o seu primeiro pódio na segunda corrida ao serviço da Mclarem. A Jodan obtém os primeiros pontos do campeonato: Ruben Barrichello (5º) e Eddie Irvine(6º). Ayrton Senna termina o ano como começou ganhando no GP. Da Austrália. Na Fórmula Cart, dois ex-campeões do mundo brilharam na temporada de 1993, Emerson Fitipaldi é terceiro piloto de F1 a ganhar a Indy 500 e Nigel Mansell é o campeão com cinco vitórias. O português, Pedro Chaves foi 4ºna Indylighs categoria da ascensão à Fórmula Indy. Mundial de Pilotos: 1º A.Prost (F) 99; 2ºA.Senna (BR) 73; 3ºD.Hill (GB) 69; 4ºM.Schumacher (D) 52 ; 5ºR.Patrese (I) 20; 6ºJ.Alesi (F) 16; 7ºM.Brundle (GB) 13; 8ºG.Berger(AUS) 12; 9ºJ.Herbert (GB) 11; 10ºM.Blundell (GB) 10; 11ºM.Andretti (USA) 7; 12ºK.Wendlinger (AUS) 7; 13ºC.Fitipaldi (BR) 5; 14ºJ.J.Letho (SF) 5; 15ºD.Warwick (GB) 4; 16ºM.Hakkinen (SF 4); 17ºF.Barbazza (I) 2; 18ºR.Barrichello (BR) 2; 19ºP.Alliot (F) 2; 20ºE.Irvine (GB) 2; 21ºA.Zanardi (I) 2; 22ºE.Comas (F) 1. Mundial de Construtores: 1ºWiliams 168; 2ºMclarem 84; 3ºBenetton 72; 4ºFerrari 28; 5ºLigier 23; 6ºLotus 13; 7ºSauber 12; 8ºMinardi 5 ; 9ºFootwork 4; 10ºLaurosse 3 e 11ºJordan 3

sexta-feira, outubro 02, 2009

1993- O penta de Jukka Kankunen na consagração da Toyota

O mundial de 1993 iniciava-se com uma notável vitória de Didier Auriol em Monte Carlo que chega à vitória nos últimos 134 Km da prova, onde François Delecour no novo Escort RS Cosworth foi a grande vedeta, de tal forma que se esperava a primeira vitória do novo modelo da Ford. Na Suécia, apenas marcaram presença as marcas japonesas, Colin Mcrae domina o rally e esteve muito próximo da vitória, problemas mecânicos, um semi-eixo partido quando liderava com um 1 m e 42 s de vantagem sobre Mats Joasson, o sueco obtém a segunda vitória consecutiva no seu rally e o inglês termina em 3º . Interessante foi a prova de Sepp Haider (7º) num Audi Coupé S2 que se estreava no Mundial. Em Portugal finalmente a primeira vitória de Francois Delecour e a primeira dobrinha da Ford. Jorge Bica (8º) em Lancia Integrale HF seria o melhor nacional numa prova em que os Integrale HF voltavam a desiludir apesar do pódio (3º) de Andrea Aghini com Lancia do Jolly Club. Impressionante era o comboio de oito TIR da Pirrelli que deslocou-se às estradas portuguesas com 3.500 pneus para os carros oficiais que utilizavam aquela marca de pneus. O Safari, realizava-se sem a áurea de outras temporadas apenas a Toyota e a Subaru marcavam presença e os sete primeiros carros eram japoneses, os quatro primeiros para o Celica Turbo 4WD com vitória de Jukka Kankkunen e os lugares seguintes para os pequenos Daihatsu Charde . Na Córsega a habitual guerra dos franceses, com a curiosidade de que na última vez que um Ford ganhara na ilha francesa em 1988, o seu piloto era Didier Auriol agora o grande batido pelo piloto mais rápido da Ford François Delecour. Na Grécia, nova vitória da Ford, agora com Massimo Biasion, mas os Subaru Legacy de Colin Mcrae e Ary Vatanen, dominaram enquanto estiveram em prova. Carlos Sainz com um Lancia Repsol era segundo numa época em que a marca italiana deixara de ser uma habitual protagonista no mundial de Rallys. Fora da Europa, corria-se na Argentina e Jukka Kankkunen obtinha uma vitória incontestável dominando integralmente o rally na sua 17ª vitória da sua carreira a 30º da Toyota. Basion impedia uma dobrinha da Toyota, uma vez que Didier Auriol vítima de problemas mecânicos cedia a sua posição ao italiano. Na Nova Zelândia, Colin McRae chegava à vitória, a primeira da Subaru e o Mundial aquecia em termos de liderança de Pilotos e de Marcas, Jukka Kankunen passava para a liderança e a Toyota era alcançada pela Toyota. Nos 1000 Lagos, luta ao segundo entre Jukka Kankkunen e Ary Vatanen, o primeiro vencia e passava a correr para o título. O segundo provava que o novo Imprenza da Subaru era mais um modelo capaz de lutar para o título. Impressionante seria a prova de Tommi Makkinen (4º) em Lancia da Astra numa época em que o carro italiano já tinha demonstrado que a sua época tinha passado. Na Austrália, Jukka Kankkunen afirma-se como um especialista da prova obtendo a sua terceira vitória em quatro anos, a Subaru (Ary Vatanen) e a Ford (Francois Delecour) continuam na disputa pelos lugares do pódio. Em San Remo, os carros oficiais não chegam so fim da prova, Carlos Sainz (2º) não consegue fazer melhor que se colocar entre os dois pilotos privados da Ford, o italiano, Franco Cunico que chega à vitória e Patrick Sneyers (3º) que obteve o melhor resultado de um belga no Mundial. Na Catalunha, quinta vitória da Ford e Francois Delecour superiorizou-se a Jukka Kankkunen, mas o finlandês comemora a ponta. A Lancia abandona oficialmente os rallys do Mundial. No RAC com os títulos decididos os Campeões Jukka Kankkunen e a Toyota vencem a prova inglesa e Malcon Wilson (3º) é o melhor local e da Ford. Mundial de Pilotos (10ºs):- 1ºJukka Kankkunen (SF) 135; 2ºF.Delecour (F) 112; 3ºD.Auriol (I) 92; 4º M.Biasion (I) 76; 5ºC.McRae (GB) 50; 5ºC.Sainz (E) 50; 7ºK.Eriksson (S) 41; 8º A. Vatanen (SF) 38; 9º G.Trelles (U) 28; 10ºT.Makkinen (SF) 26. Mundial de Marcas: 1º Toyota (157); 2ºFord (145) 3ºSubaru (110) 4ºLancia (92) e 5ºMitsubhish (86).