quinta-feira, dezembro 30, 2010

Peter Solberg nos Super Turismos (WTCC) em 2011?

Peter Solberg admitiu ao final da tarde de hoje que a sua continuidade nos rallys não é uma certeza e nessa perspectiva apesar de estar inscrito no Rally de Monte Carlo a sua prioridade seria sempre o WRC. O norueguês confirmou ainda que recebeu uma proposta da Citroen para disputar o referido campeonato mas por questões orçamentais tal não se verificou. O que significava que Peter teria que cobrir uma parte do mesmo o que não interessou o ex-piloto da Subaru. Porém a hipótese de disputar o WTCC ganha alguma consistência e um teste na Chevrolet ganha consistência nesta viragem para os Superturismos.   

quarta-feira, dezembro 29, 2010

Lista de inscritos para o Monte Carlo de 2011...promete.


   Bruno Magalhães volta ao IRC depois da sua estreia internacional em 2010 

O Rally de Monte Carlo como é tradicional desde a criação do Mundial de Rallys em 1973, abre a temporada internacional de rallys. Em 2011, a prova pontuável para o Internacional Rally Challenge que decorrerá nos próximos dias 18 a 22 de Janeiro, apresenta desde já uma lista de inscritos, impressionante no qual se destaca quase duas dezenas de nomes que demonstra o prestígio e a importância do IRC no panorama actual da modalidade. Ao contrário do que seria de esperar os novos S2000 da Citroen e da Ford, não constam na inscrição dos nomes mais sonantes da S2000. E neste contexto, destacam -se uma verdadeira armada constituída pelos Peugeot 207 S2000, com Guy Wilks inscrito na Peugeot UK, o português Bruno Magalhães na Peugeot  Portugal  e Thierry  Neuvelle na Peugeot Belga-Luxembourg. Mas contam-se  entre os favoritos com o 207 S2000, nomes como Peter Solberg que continua indeciso entre o IRC e o WRC, François Delecour um piloto topo do WRC da década de 1990 que está de regresso aos rallys. Tony Gardemeister, Stefan Sarrazin e Luca Beti são outros nomes de nomeada que vão utilizar a marca do leão. A Skoda, com os Fabia S2000 apresentam-se na primeira prova do IRC com  Andreas Mikkelsen com o Skoda da UK e que será provavelmente o piloto designado para ganhar o IRC, a Skoda Motorsport que não fará todo o campeonato apresenta-se com o campeão Juho Haninen, Nicolas Vouilloz e Jan Kopeck. A Proton Motors que continua a testar o seu S2000 apresenta-se em Monte Carlo com Per Gunnar Andersson e Cris Atkinson ex-piloto de fábrica da Subaru.  A lista dos favoritos completa-se com Giacomo Basso cuja inscrição não refere o chassis a utilizar e com o piloto da F1 da Renault Roberto Kubica e o ex-piloto da Oselha de F1, Alex Caffi que tripulará um Skoda Fabia S2000.            

Entre a Lenda e o Sonho...o Dakar 2011 aproxima-se do seu início.



A realização do já mítico Dakar nasceu de uma promessa de Thierry Sabine, quando participava no Rally Abidjan - Nice e a sua moto foi obrigada a parar a meio do percurso das escaldantes e perigosas areias do Teneré, conhecido por todos os que o desafiaram como um dos percursos mais demolidores e perigosas quando o Dakar se realizava em África. Reza a lenda que após três dias sem gasolina, sem água e sem capacidade alimentar, Sabine chegou a pensar no suicídio e pedindo a ajuda a Nossa Senhora de Fátima, arrancou do pescoço a medalha da Virgem atirando-a ao céu e onde a mesma caísse, ficaria a espera do socorro ou da morte. Nesse período de meditação, Thierry Sabine prometeu que se salvasse promoveria uma grande competição jamais vista nos desertos africanos. A sorte que acompanha os audazes, chegaria por via aérea, quando um avião de reconhecimento lhe lançou por Pára-quedas as condições que lhe permitiu sobreviver a água e alimentos. A 26 sde Dezembro de 1978, a promessa ou o sonho tinha início em Paris com a partida de 170 equipas, que percorreram 10.000 Km através da Argélia, Mali, Alto Volta e Senegal. O sonho concretizara-se mas o deserto acabaria por o sepultar em 1986 quando o helicóptero em que seguia no controlo das operação do Dakar bateu numa duna, em plena tempestade de areia. Mas a grande aventura tornou-se imortal, as grandes marcas como a Porsche, Peugeot, Mitsubishi, Citroen e a Wolswagen contribuíram para a sua imortalização, apenas interrompida por razões exteriores à organização face à instabilidade política e militar das regiões que a caravana do Dakar atravessava. O Dakar sul americano, iniciava-se em 2009 e o regresso a África para 2012 começa a ser motivo de reflexão pela A.S.O., face ao saudosismo dos adeptos do Dakar africano. Em 2010, Carlos Sainz (W) nos automóveis e Cyril Després (KTM) chegaram à vitória e partem como os grandes favoritos para 2011, os outros vencedores da grande maratona, foram

1979 Guenestier-Teribaut-Lemordant, Cmf (Range Rover)
1980 Freddy Kottulinski-Luffelman, Sue (Volkswagen)
1981 René Metge-Giroux, Fra (Range Rover)
1982 Claude Marreau-Bernard Marreau, Fra (Renault)
1983 Jacky Ickx-Claude Brasseur, Bel-Fra (Mercedes)
1984 René Metge-Dominique Lemoyne, Fra (Porsche)
1985 Patrick Zaniroli-Jean Da Silva, Fra (Mitsubishi)
1986 René Metge-Dominique Lemoyne, Fra (Porsche)
1987 Ari Vatanen-Giroux, Fin-Fra (Peugeot)
1988 Juha Kankkunen-Juha Piironen, Fin (Peugeot)
1989 Ari Vatanen-Bruno Berglund, Fin-Sue (Peugeot)
1990 Ari Vatanen-Bruno Berglund, Fin-Sue (Peugeot)
1991 Ari Vatanen-Bruno Berglund, Fin-Sue (Citroen)
1992 Hubert Auriol-Philippe Monnet, Fra (Mitsubishi)
1993 Bruno Saby-Dominique Serieys, Fra (Mitsubishi)
1994 Pierre Lartigue-Michel Perin, Fra (Citroen)
1995 Pierre Lartigue-Michel Perin, Fra (Citroen)
1996 Pierre Lartigue-Michel Perin, Fra (Citroen)
1997 Kenjiro Shinozuka-Henry Magne, Jap-Fra (Mitsubishi)
1998 Jean Pierre Fontenay-Gilles Piccard, Fra (Mitsubishi)
1999 Jean Louis Schlesser-Philippe Monnet, Fra (Schlesser-BMW)
2000 Jean Louis Schlesser-Henri Magne, Fra (Schlesser-BMW)
2001 Jutta Kleinschmidt-Andreas Schulz, Ale (Mitsubishi)
2002 Hiroshi Masuoka-Pascal Maimom, Jap-Fra (Mitsubishi)
2003 Hiroshi Masuoka-Andreas Schultz, Jap-Ale (Mitsubishi)
2004 Stephane Peterhansel-Jean Paul Cottret, Fra (Mitsubishi)
2005 Stephane Peterhansel-Jean Paul Cottret, Fra (Mitsubishi)
2006 Luc Alphand-Gilles Picard, Fra (Mitsubishi)
2007 Stephane Peterhansel-Jean Paul Cottret, Fra (Mitsubishi)
2008 (cancelado)
2009 Giniel de Villiers-Dirk Von Zitzewitz, AfS-Ale (Volkswagen)

MOTOS

1979 Cyril Neveu, Fra (Yamaha)
1980 Cyril Neveu, Fra (Yamaha)
1981 Hubert Auriol, Fra (BMW)
1982 Cyril Neveu, Fra (Honda)
1983 Hubert Auriol, Fra (BMW)
1984 Gaston Rahier, Bel (BMW)
1985 Gaston Rahier, Bel (BMW)
1986 Cyril Neveu, Fra (Honda)
1987 Cyril Neveu, Fra (Honda)
1988 Edi Orioli, Ita (Honda)
1989 Gilles Lalay, Fra (Honda)
1990 Edi Orioli, Ita (Cagiva)
1991 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha)
1992 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha)
1993 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha)
1994 Edi Orioli, Ita (Cagiva)
1995 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha)
1996 Edi Orioli, Ita (Yamaha)
1997 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha)
1998 Stephane Peterhansel, Fra (Yamaha)
1999 Richard Sainct, Fra (BMW)
2000 Richard Sainct, Fra (BMW)
2001 Fabrizio Meoni, Ita (KTM)
2002 Fabrizio Meoni, Ita (KTM)
2003 Richard Sainct, Fra (KTM)
2004 Joan Roma, Esp (KTM)
2005 Cyril Despres, Fra (KTM)
2006 Marc Coma, Esp (KTM)
2007 Cyril Despres, Fra (KTM)
2008 (cancelado)
2009 Marc Coma, Esp (KTM)

terça-feira, dezembro 28, 2010

Jackie Setwart elogiou hoje Vettel numa temporada que classificou das melhores de sempre


O tri-campeão Mundial, Sir. Jackie Stewart admitiu hoje que o Mundial de F1 de 2010, foi sem dúvida um dos mais competitivos e especulares da História. Na medida em que na luta para o Mundial de pilotos, havia nada menos que cinco candidatos: Vettel, Alonso, Webber, Hamilton e Button. E por marcas o Red Bull apesar de ser o chassis mais competitivo não estava sozinha referindo-se aos Ferraris e aos Mclarem, os últimos até ao início da segunda parte do Mundial. O escocês não deixou de elogiar Sebastien Vettel que não sendo comparável a lendas como Jim Clark, Graham Hill ou Jack Branbham, é uma estrela em ascensão e será um favorito a ganhar novos campeonatos ainda que os ex-campeões Alonso, Button e Hamilton e outros como Webber e Kubica, estão na F1 para discutir títulos. E sobre Vettel, o ex-piloto da Tyrrel afirmou: "… é um jovem piloto. Tem 23 anos de idade …. Eu me lembro quando eu tinha 23 …. a idade quando comecei a correr em carros de corrida. Eu tinha 23, e ele é o Campeão do mundo aos 23 … Mark Webber tem 34. Eu sei que quando tinha 34, era melhor piloto do que quando tinha 23, assim, portanto, eu acho que há muito mais por vir de Sebastian”. Jackie Setwart, mostrou-se muito entusiasmado com Kubica que considera que um dia poderá ser campeão do mundo, Jenson Button é um excelente piloto com a sua condução suave e limpa, Hamilton é provavelmente o melhor piloto da F1 da actualidade e Fernando Alonso é o piloto melhor equipado, numa alusão ao facto de ser o primeiro piloto da Ferrari.

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Robby Gordon sonha ganhar o Dakar...mas as vitórias por etapas são o seu objectivo.


Os Hummer com as novas cores da Speed Energy Drink

A caravana europeia do Dakar Argentina-Chile-2011, já está na Argentina, do qual fazem parte 550 veículos, entre carros, motos, camiões e toda a logística de apoio, transportados no cargueiro Grande Brasile. Mas já alguns dias também se encontra no País das Pampas o versátil Robby Gordon cujo Team Hummer patrocinado pela “Speed Energy Drink” apresentará dois protótipos. O segundo carro será tripulado, por Eliseo Salazar, que correu na F1 entre 1981 e 1983, nas equipas da Ensign, ATS e March, tendo participado em 37 GPs e pontuando duas vezes com o ATS, 6º Holanda com Ensig (1981) e 5ºSão Marino (1982). A pareceria com Robby Gordon não é uma experiência nova para o chileno que na Indycar Series em 2001 fez parte com o norte americano, na A.J.Foyot.Eliseo Salazar participou pela primeira vez  no Dakar com um Buggy McRae, um dos veículos mais representados na edição de 2011. Para Robby Gordon o sonho de se tornar o primeiro norte americano a vencer a prova, só por si justifica esta sétima participação na maior maratona de todo o terreno, que abre a temporada automóvel em cada ano. Mas sobre a edição que vai para a estrada a sério a 2 de Janeiro, Robby Gordon afirma que um dos objectivos é ganhar etapas : "Com a experiência vem também a compreensão de que primeiro temos que lutar contra o rali,  antes de lutarmos contra os adversários" acrescentou também que a equipa tem feito um esforço notável na preparação dos dois chassis:"Não podia estar mais orgulhoso dos meus homens pelo esforço e dedicação que eles puseram na preparação dos veículos para o rali deste ano." disse Gordon. "Estar bem preparado é metade da batalha".

domingo, dezembro 26, 2010

Luca Filippi não desiste da F1 em 2011.

O vice -campeonato da GP2 provavelmente não foi suficiente para o ingresso da F1 da promessa transalpina


A temporada da F1 de 2011, já começou e se esta semana Vitaly Petrov confirmou o seu lugar na Renault que não estava garantido, no seio da marca francesa. Outros nomes ainda disputam um lugar no pelotão como é o caso da nova esperança transalpina Luca Filippi. Se é certo, que o vice-campeão da GP2 de 2010, não tem sido falado como provável na F1 no próximo ano, o certo é que o italiano  admitiu  hoje procurar “ um lugar na Fórmula 1, não importa se é como piloto de teste…" e rematou de seguida: "Eu já fiz isso para a Honda F1 em 2008, e penso que com o que eu tenho mostrado ao longo da minha carreira eu deveria estar associada a uma equipe de F1 hoje”. O jovem piloto admitiu que já em 2009 esteve a um passo de estar na disciplina máxima após o vice-campeonato de GP2 - Ásia e como tal espera ser mais feliz, em último caso ficará na GP2 que no próximo ano atingirá mais notoriedade face à cobertura televisiva da Eurosport e ao programa das provas que será feito em pareceria com o WTCC.  

sábado, dezembro 25, 2010

Apresentação promocional do Citroen DS23 WRC

131 Abarth um modelo familiar que triunfou nos Rallys.



Tributo - Fiat 131 Abarth

1977 - Markku Allen -Rally de Portugal Vinho do Porto - Fiat 131 Abarth/Olio Fiat.


1980 -Walter Rörld ganha em Monte Carlo no ano de ouro do 131 Abarth que vence por pilotos e Marcas.



Em plena crise do petróleo, em 1973 o Grupo FIAT iniciava os primeiros testes do futuro modelo que deveria substituir o 124, cujo êxito comercial fora indiscutível. Assim em 1974 era apresentado a imprensa internacional, um novo modelo o 131 Mirafiori, um carro familiar de quatro portas nas versões de 1.300, 1.600 e 2.000. Com surpresa a marca em 1975 designou a versão 131 como o modelo do grupo FIAT para o Mundial de Rallys, quando o Lancia Stratos HF era ainda super competitivo e nada justificava um novo concorrente no seio do grupo italiana, aliás no ano de retirada do 131 Abarth em 1981, Bernard Darniche vencia na Córsega com o Stratos HF. Porém a decisão estava tomada, Bertone seria o responsável pela preparação da carroçaria, que receberia um motor preparado na Abarth e para a temporada de 1976, a Fiat apresentava-se com o 131 Abarth  e o Lancia Stratos HF continuava a sua carreira desportiva em equipas semi-oficiais como a equipa transalpina do Jolly Club.  Em termos técnicos, o 131 Abarth, debitava cerca de 230 CV., mais 90 CV., que a versão de série. No Mundial de Rallys, o sucesso iniciou-se logo na primeira temporada com o triunfo de Markku Allen nos 1000 Lagos. Na temporada de 1977, o 131 Abarth venceu cinco provas e obteve o seu primeiro título, em 1978 a marca bisa e soma mais quatro vitórias com cinco pilotos diferentes, revelando-se um chassis notável em terra apesar da vitória de Bernard Darniche no asfalto da Córsega. Em 1979, o 131 Abarth apenas vence nos 1000 Lagos com Markku Allen que obteve a sua terceira vitória consecutiva. Mas a temporada de 1980, a última do 131 Abarth foi coroada de êxito com o terceiro título obtido pelo modelo e Walter Rörld  que venceu em quatro rallys do Mundial. Em 1981 a marca abandonava oficialmente o Mundial de Rallys, mas a consagração de pilotos como Markku Allen e Walter Rörld, se deveu em grande parte ao mítico modelo italiano. As vitórias da vitória do 131 Abarth:  1976- 1000 Lagos-Markku Allen. 1977- Portugal-Markku Allen; Nova Zelândia-Fulvio Bachelli;  Quebec -Timo Salomen; São Remo-Jean Clude Andruet e Córsega-Bernard Darniche. 1978-Portugal e 1000 Lagos-Markku Allen, Acrópele e Critério Quebec-Walter Rörhl; Córsega-Bernard Darniche.1979-1000 Lagos-Markku Allen e 1980-Monte Carlo, Portugal, San Remo e Codasur-Walter Rörhl . 1981-Monte Carlo-Markku Allen.

quinta-feira, dezembro 23, 2010

O Targa Florio - A última das clássicas ....notas históricas


O primeiro vencedor da História...do Targa Florio.
    Os acidentes uma constante ao longo da sua história.
Stirling Moss/Tony Brooks a primeira vitória de uma dupla de pilotos de referência da Fórmula 1

                                 A Porsche em múltiplas versões fazem parte da história do Targa Floria 
                       Vacarella/Scarfotti a dupla da Ferrari fez história na edição de 1867 
Vacarella e o Alfa 33, a piloto e a marca que dominaram as últimas edições da clássica italiana

A Gulf recorda a histórica prova italiana

O Targa Florio foi durante três quartos do século XX, uma das clássicas do automobilismo Mundial e a uma das provas de estrada aberta que mais tempo resistiu à modernidade técnica e aerodinâmica, que acabou com este tipo de maratonas em estrada aberta a partir de meados do século. O Targa Florio, nasceu em 1906 da vontade sonhadora de Vicenzo Florio, um destinto herdeiro de uma família afortunada de Palermo, que desde finais do séc. XVII se afirmava no comércio internacional de vinhos antes de se dedicar à construção e comércio de barcos. Vicenzo, desde cedo apaixonou-se pelos motores, tendo feito parte da geração de históricos do automobilismo italiano. Não foi por acaso que tomaria parte na primeira prova disputada em Itália, o Circuito delle Madonnie, no seu Mercedes que lhe garantia a 9º posição da geral. O mesmo circuito, seria motivo de inspiração para o jovem Vicenzo Fiori, que gizava um novo traçado, com cerca de 148 Km, a serem percorridos em três voltas, com as dificuldades determinadas pelo tortuoso e perigoso traçado, que chegava a atingir uma altitude de 634 metros acima do nível do mar. Ao longo da sua história, a prova foi marcada pelas grandes marcas como a Bugatti, Mercedes, Pe0ugeot, Ferrari, Lancia, Porsche e Alfa Romeo, que fizeram a história do Targa Florio e ao mesmo tempo cobriram as suas marcas com honra, glória e prestigio, numa prova que ultrapassava o quotidiano das populações, com os bólides a atingirem velocidades mais adequadas a provas de circuito fechado, de tal forma que em 1978 terminava oficialmente a realização do Targa Flória como prova oficialmente reconhecida pelo calendário internacional de provas desportivas pela FIA. A prova, chegou a denominar-se Giro da Sicília mas o momento mais importante e glorioso da sua história ocorreu em 1955 quando o Targa Floria passa a pontuar para o Mundial de Marcas, tornando-se dessa forma um acontecimento anual a que marcava presença os mrlhores pilotos italianos do m,omento a qual se juntavam, algumas vedetas, da F1, dos Rallys e dos Sport Protótipos…enfim uma época de ouro das corridas em solo italiano.     

segunda-feira, dezembro 20, 2010

Michéle Mouton - uma das vedetas do Grupo B


Michéle Mouton no ínicio da sua carreira internacional



Com o Alpine Renault 1600S - Os títulos no Campeonato francês de Rallys

Nos tempos do Fiat 131 Abarth entre o campeonato de França e o Mundial de Rallys.
Michéle Mouton no Monte Carlo de 1981 desistiria com problemas no carburador 

   Uma das suas grandes vitórias seria na edição de 1982 no Rally de Portugal - Vino do Porto.
A última gande vitória na famosa e única  - Rampa de Pike Peak -1985
Michéle Mouton, foi sem margens para dúvidas a mulher com maior palmarés na História do Mundial de Rallys e a única figura feminina que atingiu até hoje  o topo do automobilismo mundial. Inicialmente o desporto motorizado, não estava na rota da menina de Grasse que chegou a cursar Direito antes de ocupar o lugar de enfermeira de um lar para deficientes. Todavia o seu trajecto profissional acabaria longe das camas de enfermaria por culpa do seu pai que a incentivou a participar na competição motorizada. A sua passagem pelo banco do lado direito marcou a sua estreia nos rallys mas seria ao volante que iria adquirir a sua notoriedade como piloto de rallys. A sua entrada ao mais alto nível ocorre aos 23 anos e já bi campeã de França de Rallys  (1974 e 1975), na Volta Córsega e que seria a sua última prova doze anos mais tarde, após o impressionante e violento, acidente mortal  de Henri Toivonen. Aliás a perda do finlandês e do seu navegador Sérgio Cresto, jamais seria esquecida por Michéle Mouton que em sua homenagem organizaria a primeira Corrida de Campeões, que marca ainda hoje o encerramento da temporada de automobilismo mundial, onde os melhores pilotos de rallys e velocidade “medem” forças. Do seu palmarés contam quatro vitórias em provas do Mundial de Rallys e a vitória da única mulher na famosa rampa norte americana de Pikes Peak em 1985, então feudo dos homens de “barba rija” . Na sua carreira no Mundial de Rallys, estreia-se na Córsega em 1975 com um Alpine Renault A-110 1600, sendo 7º à Geral e vence o Grupo 3. Em 1976 , na prova corsa é 8º (Fiat 131 Abarth). Em 1978, 7ºMonte Carlo( Lancia Stratos HF) e 5º na Córsega (Fiat 131 Abarth) . Em 1979 e 1980, volta a marcar presença nas duas provas de língua francesa e obtém os mesmos resultados com o 131 Abarth, obtidos em 1978. Em 1981, faz a sua primeira época pela Audi Sport em Portugal obtém o seu melhor resultado da sua carreira é 4º, desiste nos 1000 Lagos e vence o Rally de San Remo, classificando-se no “top tem” do Mundial de pilotos foi (8º). Em 1982, é vice-campeão Mundial, o Audi Quattro,  vence a prova inaugural o Monte Carlo, segue-se um 5º na Suécia e nova vitória em Portugal, 7º na Córsega mas o primeiro carro de fábrica já que as melhores equipas privadas francesas dominaram a prova, o segundo seria Lancia Abarth 037 de Markku Allen. Na Acrópele, a sua última vitória e aproximava-se da liderança do Mundial de Rallys,  a vitória no Brasil , lança decididamente francesa na luta pelo título. Mas, em San Remo, Walter Rörld  foi (2º) mostra-se mais forte, Mouton é 4º e o título vai decidir-se entre os dois. Na Costa do Marfim, o motor do Audi quebrou-se e Walter Rörld vence a prova e é campeão do Mundo. Mas a francesa volta  brilhar no RAC foi  2º , mas seria um resultado decisivo para o primeiro título de Marcas da Aud Sport. Em 1983, Hannu Mikkola é campeão do Mundo com a Audi que vence em cinco rallys, quatro para Hannu Mikkola e uma para Stig Blomqvist, mas Lancia Martini ganha por marcas. Em 1984 a Audi Sport concentra definitivamente a sua atenção em Stig Blomqvist que será Campeão do Mundo vencendo cinco rallys e Hannu Mikkola vence em Portugal e é vice-campeão e a Audi soma mais um título de marcas. Na Audi Sport, existe cada vez  menos espaço para a francesa que em 1985  limitou-se a participar no Rally da Costa do  Marfim mas obtém uma memorável vitória nas Pike Peak a sua última grande vitória antes da sua retirada oficialmente em 1976.        

sábado, dezembro 18, 2010

Lista oficial do DAKAR de 2011 a mais pobre dos últimos anos...


Robby  Gordon um dos animadores do DAKAR


A Nissan surge entre os favoritos logo a seguir aos w  oficiais e ao BMW de Peterhansel

Em época de defeso a atenção dos adeptos da modalidade viram-se para a América Latina, vem aí mais uma edição do Dakar, mais exactamente do Argentina / Chile que faremos o possível de acompanhar diariamente com a colaboração de alguns blogers sul americanos que nos darão informações regulares em cada controlo horário (CH) da maratona sul-americana que parece mais definitiva do que o regresso às épicas maratonas nos desertos ou numa larga em torno da Costa Ocidental Africana. Todavia, a organização A.S.O., já tem a listas dos inscritos definitiva dos carros, motos e camiões. Na referida lista, na categoria principal dos automóveis contam-se cerca de setenta inscrições uma das mais pobres de sempre em quantidade e qualidade, sendo as principais inscrições relativas às equipas de fábrica ou semi-oficial: A Wolswagen Motorsport, considerada a grande favorita inscreve Carlos Sainz que terá o nº300 e será o primeiro a partir para a estrada, a 2 de Janeiro de 2011. Nasser Al Ayattiyah e Mark Miller serão os outros dois pilotos oficiais da formação. Um quarto estará entregue a Giniel de Villers e será o carro de apoio à tripla já referenciada e que terá ordens para favorecer um dos três pilotos oficiais na discussão à geral. O Team MONSTER X-RAID TEAM, estará à partida com Stefan Peterhansell o grande favorito, sem dúvida o piloto mais completo de TT e que terá como companheiro nada menos Ricardo Leal dos Santos, ainda que o número dois seja Guerlin Chicherit que deverá fazer a estreia mundial do MINI 4x4. Mas a X-RAID apresenta-se com uma equipa B, a X-RAID TEAM GMBH, que aposta no polaco Krysztof Holowczyc que venceu a última Baja 500 Portalegre, o argentino Orlando Terranova que troca o Lancer pela BMW, o russo Leonid Schultz e o alemão Stefhan Schmidt completam a lista de inscritos. A NISSAN faz-se representar oficialmente pela OVERDRIVE, com Nanni Roma como chefe de fila, os desconhecidos completam a formação, o sul-africano  Andrew Shröder, o russo Alexander Mironenko , o cihleno Boris Garafuluc e o português Francisco Inocêncio completam a lista. A equipa privada francesa Dessoude, continua apostar nos NISSAN tendo como pilotos Crristian Laviellhe que volta a ser o chefe de fila acompanhado por David Deslandes e por Isabele Patissier que é a único piloto da equipa que utiliza um Buggy. O Hummer da Robby Gordon Motorsport volta a estar na lista dos candidatos a vitórias por etapas e o brasileiro da Mitsubhish Brasil, Ginel Spanelli completam os nomes mais sonantes do Dakar 2011 que reflecte em termos de inscritos a crise internacional que se faz sentir na economia mundial.Os McRae, que foram testados ainda em vida por Colin McRae e comercializados pela família McRae estarão em força à partida sendo o nome mais sonante o do argentino Norberto Fontana que esteve há alguns anos atrás muito próximo de fazer uma temporada completa na F1. Mas  por marcas é sem dúvida a Toyota a marca mais representada, todavia sem qualquer favoritivismo até que as versãoes cliente dominam os inscritos pela marca nipónica. 

sábado, dezembro 11, 2010

A X-RAID apresentou o MINI 4x4 para o DAKAR 2011


A equipa X-RAID surpreendeu os mais avisados com a apresentação do MINI AI4 que estará na 33º edição do DAKAR – Argentina - Chile, cujos testes foram efectuados por Guerlain Chicherit, que estava impressionado com os 315 CV de pequeno bólide. O piloto francês, admitiu que o carro é competitivo. Por sua vez Steve Quandt, reconheceu que a colaboração da BMW ( a Mini pertence ao grupo), permitiu desde já um aumento da eficiência e do desempenho do motor, aliás estas duas características tinham sido apontadas por Daniel Sordo que testou um Mini WRC, quando se fala nos bastidores que o espanhol deverá acompanhar Kris Meeke no WRC de 2011. No início da próxima semana no sul de França, o MINI AI4 Racing voltará aos testes. O mini - bólide tem como características as seguintes:


Especificações técnicas:
velocidade máxima: 315 hp
comprimento/largura/altura em mm 4.377 / 1994 / 1966
capacidade de combustível cerca de 420 litros

quarta-feira, dezembro 08, 2010

As novas cores (regresso a tradição) do Lotus de F1- 2011

A saga feminina na Fórmula UM

Maria Teresa de Filippis (1958/1959). - a primeiro rosto femenino na F1

                     

Lela Lombardi (1974/1975) - a primeira mulher a pontuar num Grande Prémio de F1.

Divina Galica - 1976-1978 -Um rosto para a História da F1



O March era simplesmente o pior F1 da época  (Divina Galica)


Desiére Wilson - 1980



Desiré Wilson chegou à Wiliams uns meses antes de se tornarem um dos melhores chassis da F1




Giovanni Amati -  ficou conhecida na época como a menina bonita da F1

  
BT 60 foi o pior chassis de sempre da Branham (Giovanni Amati)

A napolitana Maria Teresa de Fhilips foi a primeira mulher a atingir a Fórmula Um quando já tinha uma carreira desportiva anterior. Iniciando-se ao mais alto nível na Fórmula 2 em 1949 com um Ferrari 166C sem resultados notáveis, o melhor seria obtido numa corrida de Sport onde obteve a 6ª posição. Apesar de tudo um grande resultado para a época em que estar nas corridas onde a rapidez e o talento aliava-se o sucesso de estar vivo, tal era o perigo dos automóveis de corridas. Nos anos de 1950 e 1951, continua nos Sport e obtém o seu primeiro pódio (3º) na Coppa de Ascoli em 1951. No ano seguinte com um carro mais competitivo um Osca MT-4, faz equipa com Giuseppe Sporbatti e obtêm uma série de bons resultados com o 4ª nas 12 Horas de Pescara uma clássica dos anos 50 e dois segundos lugares no GP de Trullo D´Oro e no Circuito Sassari. Com o mesma chassis, classifica-se em 1954, em 2ª no GP de Nápoles, 3º Circuito de Calábria e era então já considerada um piloto de referência nas corridas de Sport em Itália. Em 1955, participa em corridas de Sport e Resitência, com o Maserati A6 GCS que adquiriu foi 10ºª no Giro da Sicília, um misto de rally e velocidade em estrada aberta, não terminou a Mille Miglia e o GP Supercortemaggiore, em Monza. Mas fez novo pódio (3ª) nas 10 Horas de Messina, com Giulio Musitelli e foi 4ª no Giro da Calabria e classifica-se em 9 no famoso Targa-Florio. Antes de terminada a temporada, 5ª no GP de Bari e 2ª no GP de Pergusa, um resultado estrondoso para época pela importância que a prova tinha no calendário internacional. Em 1956 inicia a sua carreira internacional participando dos 1000 Km de Buenos Aires com o Maserati A6 GCS, abandonando a corrida após sofrer um acidente na 27ºvolta. Em Itália voltava ao pódio no GP da sua terra natal com o 2º no GP de Nápoles e não terminou o GP Supercortemaggiore, com uma Maserati 150 S. Depois de ficar afastada das pistas em 1957, voltou às corridas de Sport em 1958, nos 1000 Km de Buenos Aires, fazendo equipa com Alberto Rodriguez-Larreta, com um Osca TN-1500, abandonando com problemas eléctricos na septuagésima segunda volta. Com o apoio de Luigi Musso e pilotando uma Maserati 250 F da Scuderia Centro-Sud, estreou-se na Fórmula 1 no GP de Siracusa, prova extra-campeonato, terminando num inesperado 5º lugar que lhe abre as portas da F1 em 1958 .Não se classifica no GP Mónaco . Mas na prova seguinte, o GP da Bélgica, torna-se a primeira mulher a participar no Mundial de Pilotos, largando na décima-nona posição e chegando ao final na 10ª com uma Maserati 250 F particular. No GP de Portugal ao serviço da equipa Scuderia Centro-Sud fez o 15º tempo da qualificação mas é obrigada a abandonar com problemas mecânicos que determinaram novo abandono em Monza o seu último GP, largando na décima-quinta posição e abandonando, com a quebra do motor da Maserati. Sua última corrida na Fórmula 1 foi o GP da Itália em 1959, onde voltou a correr com chassis adquiridoà Maserati, o 250 F e abandonou outra vez, com problemas mecânicos. Nesse mesmo ano, chega a acordo com o Jean Bera para pilotar para a Porsche, mas a sua morte no circuito de Avus levou a que Maria Teresa de Fhilips abalada pela desaparecimento do seu amigo abandonasse simplesmente o desporto automóvel. Para muitos foi simplesmente a melhor participação feminina ao mais alto nível. Para outros seria Lela Lombardi a única mulher que marcou pontos na F1. A sua carreira desportiva em 1965, inicia-se nos Turismos, com um Lancia Fulvia HF e chega às Formulas italiana nos anos de 1969 e 1970, primeiro à 850 e depois na F3 sem grandes resultados. Mas até 1973 corre na F3 , primeiro com um Lotus 69 e depois com um Branham BT41. Em 1974 participou no Campeonato Shell Sport de Fórmula 5000 na Europa, terminando em quarto lugar na classificação final e pela primeira vez revelou-se bastante competitiva numa fórmula como a F2, um autêntico trampolim para a F1 . Nesse mesmo ano tenta a qualificação sem êxito para o GP da Inglaterra com um Brabham BT-42 .Em 1975 está na F1 na March cujo modelo 751 era pouco competitivo, mas chega aos pontos no trágico GP da Espanha foi 6ª, muma corrida interrompida antes de completada a metade, por causa do acidente de Rolf Stommelen, foram considerados apenas a metade dos pontos. No final da tempoeadae participou do GP dos Estados Unidos, com uma Williams FW-03, mas não conseguiu largar, pois o carro apresentou problemas na ignição. O seu talento estava longe de estar em causa e estreia-se nos Sport na equipa Alpine A-441 e é 4º em Monza. Mas, a sua trajectória era a F1 e em 1976 corre em dois GP no Brasil com o novo mas pouco competitivo March 761 foi 14ª e na Aústria, fez a última corrida na F1 com Branham BT44 semi-oficial e é 12º. Todavia a sua carreira continuaria a nível dos Sport Protótipos no mesmo corre sem grandes resultados em equipas privadas, utilizando marcas tão distintas como a Porsche, Lancia e Osella. Em 1977,continua sem equipa e participa nas principais provas italianas do Mundial de Marcas mas é 4º em Imola com um Osella PA-5 e chega ao pódio (3º) em Vallelunga com o Porsche Carrera RS e termina a época com o 11º nas 24 Horas de Le Mans com um Inaltera Ford. Em 1979, o PA-7, da Oselha não sendo um carro equilibrado, vence nas 6 horas de Enna-Pergusa e nas 6 Horas de Vallelunga e participa com o mesmo chassis nas Intérseie, campeonato nacional germânico e por pouco não vence a prova foi 2ª. Em 1980, estreia o modelo PA-8, cujo motor era um desastre e não chega ao fim de nenhuma das oito provas do Mundial de Marcas que marca presença. Em 1981, a Osella, melhora o seu protótipo o PA-9, leva de novo Lela à vitória e 2ª nas 1000 Km de Monza e nas 6 Horas de Enna –Pergusa, volta aos Turismos, onde se estreou na competição automóvel e faz um pódio (3º) nos 500 Km de Domington Park e até 1985 corre sem grande sucesso com o Alfa Romeo GT/V6 no Campeonato Europeu de Turismos, deixando o mundo dos vivos na primavera de 1985 vítima de uma doença incurável. No final dos anos setenta chega à Fórmula 1, Divina Galica, sem resultados internacionais de referência, estreando-se em 1976 com um Surtees TS19 no GP de Inglaterra e nos GPS de Argentina e Brasil com um Hesket 308 C sem conseguir em qualificação. Desiré Wilson, seria aposta do regresso de uma mulher à Fórmula 1, sem palmarés notável que justificasse a chegada ao mais alto nível, tentou a qualificação sem êxito, com um Wiliams FW07 Ford no GP. da Inglaterra de 1980, sem consequências na sua carreira desportiva internacional. Em 1982, chega à F1, a terceira italiana, Giovanni Amati com referências modestas na Fórmula 3 e um 7º numa prova de Fórmula 3000 como um dos melhores resultados no seu palmarés, filha de um grande industrial italiano e tendo como um dos seus grandes amigos o piloto de F1, Elio Engelis a Branham colocou o seu pouco competitivo BT60 nas mãos de Amati mas esta não conseguiria se classificar nos três GPs em que participou, África do Sul, México e Brasil, terminando a saga feminina de F1 no Século XX. Se Divina Galica, Desiré Wilson e Giovanni Amati, jamais motraram o seu talento mas também não tiveram a sorte de terem um chassis competitivo, mas neste patamar todas teriam queixas para fazer, todavia Maria Theresa de Fhilips e Lela Lombardi, foram referência na época desportiva em que viveram e a sua chegada ao mais alto nível do desporto automóvel foi sem dúvida resultado das suas performances nas categorias de ascensão como os monolugares ou os sport.

domingo, dezembro 05, 2010

Preparando 2011 - ensaios dos novos WRC

O primeiro campeão britânico de F1

    Mike Hawtorn, em Spa quando o Grand Prix era corrido em sentido contrário.





   Uma dupla de sucesso na História da Ferrari Sport -  Mike Hawthorn e Enzo Ferrari  


   Com Peter Collins um dos amigos que perdeu nas pistas e que influenciou a sua temporada

 
 



MIKE HAWTHORN – Foi o primeiro inglês a vencer um Grande Prémio de F1 e o primeiro a sagra-se campeão do mundo e dos pilotos que na história da F1 que mais rapidamente ascendeu à fórmula máxima. Estreou-se na competição com vinte e dois anos em 1951, revelando-se desde logo um piloto notável na categoria de Sport obtendo oito vitórias absolutas na sua temporada. No ano seguinte com o Cooper T-20, estreia-se na antecâmara da F1, a F2 e obtém duas vitórias e truinfa em três corridas da Fórmula Livre e a meio da temporada está já na Fórmula 1 como piloto da Cooper, com o T-20 é 4º em Spa na prova de estreia chega ao pódio (3º) no GP da Bélgica e foi 4º na Holanda o que lher permite terminar numa época incompleta ao mais alto nível na 5º posição. O piloto britânico termina a época assinando com a Ferrari como era comum com os pilotos de referência na década de 1950 e 1960, no final da época é 4º e obtém a primeira vitória na F1 com o Ferrari 500 no GP da França. Piloto versátil, estreia-se no Mundial de Sport com o Ferrari 375 MM fazendo equipa com o lendário Giuseppe Farina vencendo nas 24 Horas de Spa e nas 12 horas de Pescara. Em 1954 leva a Ferrari à vitória no GP de Espanha e é 3º no Mundial e vence nos Sport o Tourist Trophy e GP de Supercortemaggiore. As dúvidas sobre a competitividade da Ferrari levaram-no para Vanwall, duas desistências, muda de novo de team volta à Ferrari e 6º em Inglaterra foi o melhor resultado de uma época para esquecer. Na categoria de Sport assina pela Jaguar vence o Tourist Trophy , as 12 horas de Sebring e obtém a sua consagração com o um dos pilotos mais completos de Sport ao vencer as 24 horas de Le Mans, numa edição negra para o desporto automóvel devido ao trágico acidente da Mercedes que culminou com a morte do piloto da marca o francês Pierre Lavegh e cerca de oito dezenas de espectadores. O inglês esteve indirectamente envolvido no acidente, quando Lance Macklin trava desesperadamente para não colidir com a traseira do Jaguar Tipo D de Hawthorn situação que Pierre Lavegnh acabou por não evitar ao colidir na traseira do Austin Healy do piloto inglês voando tragicamente a mais de 260 k/h para a morte. O ano de 1956 é o pior na sua carreira da F1, volta a guiar para marcas britânicas e regressa Vanwall , terminando a época na BRM somando apenas 4 pontos no Mundial de F1 no Mundial de Marcas, volta à Ferrari e 860 Monza e permitiu-lhe um pódio (3º) na Suécia. De volta à Ferrari em 1957, termina o Mundial de Pilotos em quarto lugar, com 13 pontos, sendo seu melhor resultado um segundo lugar no GP da Alemanha. No Mundial de Marcas , dois pódios : 2º 1000 Km da Venezuela, Ferrari 335 S e 3º nos 1000 Km de Nurburgring, com Ferrari 315 S. O ano de 1958 é o regresso definitivo de Mike Hawthorn à marca de Maranello sagrando-se campeão Mundial de Fórmula Um, graças ao jogo de equipa, uma vez que o seu companheiro Phill Hill acabou por o deixar passar e o 2º posto no final deu-lhe o título por um ponto de vantagem a Stirling Moss. A Fórmula 1, estava mais competitiva, os chassis mais rápidos a morte espreitava nas rápidos e perigosos circuitos da F1, a perda de amigos como Ligi Musso, Peter Collins e Stuart Lewis Evans, foi determinante para o fim da sua carreira na F1 quando ainda era um piloto competitivo, todavia o britânico viria a perder a vida num estrada britânica de forma inglória, uma das testemunhas do acidente Rob Walker, admitiu ter sido ultrapassado a grande velocidade pelo Jaguar do então campeão do mundo, o que deu azo a alguns boatos que os dois pilotos estavam a competir numa estrada nacional, situação que nunca seria confirmada. No seu palmarés constam 49 participações em GPs, três vitórias absolutas, dezoito pódios, 4 poles e seis voltas mais rápidas .