sexta-feira, setembro 30, 2011

A Mini já lidera no WRC....

Daniel Sordo testou intensamente no asfalto francês e já está a fazer uma excelente prova.
       (foto de Petr Élias, Ewrc.CZ)

Sebastian Ogier passou pelo comando e é o principal favorito à vitória (foto Petr Élias)


Petter Solberg está andar ao ritmo dos DS3 oficiais (foto Petr Élias - adpatado) 

Daniel Sordo, lidera surpreendentemente o Rally de França, após a vitória na última classificativa da etapa em Salm 2, em luta directa com os DS 3 de Petter Solberg e Sebastian Ogier. A etapa, inicia-se com Sebastian Loeb, a dominar a prova, pelas especiais da Alsácia até à 3º classificativa altura em que o campeão francês foi obrigado a abandonar a prova. A partir de então Sebastian Ogier passa para a liderança da prova com Petter Solberg na expectativa e Daniel Sordo, surpreendentemente a acompanhar o ritmo dos dois DS3, embora após a vitória na SS2 Ungersberg, o Mini WRC já mostrava que se apresentava no asfalto gaulês, bastante competitivo. Peter Solberg, que na parte final da etapa passou pela liderança, também não resistiria ao espanhol da Mini, que  fazia um tempo canhão em Salm 2 e passava a ser o novo líder do rally. Sebastian Ogier, que liderou durante quase toda a etapa,  não arriscaria nas duas últimas especiais, evidenciando o desejo de não ser o primeiro na estrada no dia de amanhã, mas também seria por pouco, numa prova que está a ser corrida ao sprint. Notável tem sido o comportamento dos pequenos carros franceses que têm nada menos que três pilotos, no top 10, destacando-se Armindo Araújo que muito cedo consolidou a sua posição, demonstrando que os últimos testes realizados pela Mini Itália foram decisivos para a excelente “perfomance” do dia de hoje. No entanto terá amanhã o desafio de conter o ataque de Mads Ostberg que vítima de um furo perdeu o 6º da geral que vinha consolidando desde as SS matinais. Os Fiesta WRC estão a fazer uma prova muito modesta e espera-se também um melhor desempenho nos dias que faltam disputar, mesmo assim Jari Matti Latvala, iniciou muito bem a prova e chegou a ser o mais rápido, mas já cometeu os excessos habituais que acabam sempre por condicionar a sua prova. O madeirense, Bernardo Sousa é 24º da Geral e 5º da SWRC numa altura em que Ott Tanak domina sem contestação os acontecimentos.

Classificação Geral.

1. Dani Sordo Mini Cooper WRC 1h23m02.1s
2. Petter Solberg Solberg Citroen DS3 WRC + 1.0s
3. Sebastien Ogier Citroen DS3 + 2.8s
4. Kris Meeke Mini Cooper WRC + 54.5s
5. Jari-Matti Latvala Ford Fiesta WRC RS + 1m13.7s
6. Mikko Hirvonen Ford Fiesta WRC RS + 1m20.6s
7. Armindo Araujo Italia Mini Cooper WRC + 2m23.1s
8. Mads Ostberg Stobart Ford Fiesta WRC RS + 2m36.8s
9. Dennis Kuipers FERM Ford Fiesta WRC RS + 2m46.8s
10. Henning Solberg Stobart Ford Fiesta WRC RS + 3m18.0




domingo, setembro 25, 2011

Sebastien Vettel garantiu o título de 2011 em Singapura....basta marcar mais um ponto.

Sebastien Vettel e já virtual campeão do Mundo de Fórmula 1 ... apenas precisa de marcar um ponto. ( foto Red Bulls Racing)

James Button confirma cada vez mais que é o piloto mais fiável da McLaren
(foto in Auto Motor Sport/adaptada)

A Force Índia surpreendeu e impôs-se aos Mercedes
(foto in Auto Motor Sport /adptada) 

Se poucas dúvidas existiam que Sebastien Vettel caminhava para o bi-campeão antes da realização do GP de Singapura, as mesmas ficaram desfeitas após a realização da 14ª prova do Mundial de 2011, tal foi o domínio do germânico durante o fim-de-semana. De facto, com mais uma pole, Sebastian Vettel fez o que já vem sendo habitual e ao fim de 4 voltas já liderava com 5s de avanço sobre Jenson Button e Fernando Alonso, que não só se libertaram de Mark Webber, que tinha contribuído para mais uma dobrinha na qualificação. Jenson Button, voltou uma vez mais a incomodar Sebastien Vettel, recuperando algum tempo ao longo da prova e na parte final ainda recorreu ao sistema KERS na fase final da prova, todavia o piloto da RB7, já controlava a situação e a 9ºvitória da temporada estava garantida. Mark Webber, atrasou-se logo nas primeiras voltas e uma vez mais demonstrou que não é capaz de acompanhar o seu companheiro da equipa, mostrando-se muitas vezes muito rápido em classificação mas não confirmando as mesmas performances em corrida, como se observou uma vez mais, em Singapura. E o seu pódio, deve-se mais uma vez, ao mau chassis que é o F 150 Itália e que Fernando Alonso, apesar de tudo consegue disfarçar mas está muito longe de ser competitivo e de lutar pelo menos por um pódio. Lewis Hamilton, voltou a fazer uma má partida, tocou mais tarde em Filipe Massa, partiu uma asa e foi penalizado, mais uma má prestação do britânico, que parece cada vez mais na sombra de James Button e condicionando a Mclaren na luta pelo título de construtores. Nico Rosberg limitou-se a terminar nos pontos, numa corrida para esquecer, com Michael Schumacher novamente a errar. Mas a Mercedes, esteve mais longe das equipas de Top e foi mesmo batido, pelo resultado positivo da Force Índia, que permitiu a Pedro Di Resta (6º) a sua melhor classificação de sempre na F1. De realçar a boa prova de Jarno trulli que chegou a rodar na 11º com o Lotus T 128 antes do abandono do GP após o toque com Jaime Alguersuari. Os Renault fizeram em conjunto, a pior prova da época e os Sauber por pouco não ficaram fora dos pontos, ainda que Sérgio Perez tenha sido vítima do toque de Michael Schumacher, mas esperava-se um pouco mais do  C30.  


The Singapore Grand Prix
Singapore, Singapore;
61 laps; 309.087km;
Weather: Dry.

Classificação Oficial
1. Vettel Red Bull-Renault 1h59:06.537
2. Button McLaren-Mercedes + 1.737
3. Webber Red Bull-Renault + 29.279
4. Alonso Ferrari + 55.449
5. Hamilton McLaren-Mercedes + 1:07.766
6. Di Resta Force India-Mercedes + 1:51.067
7. Rosberg Mercedes + 1 lap
8. Sutil Force India-Mercedes + 1 lap
9. Massa Ferrari + 1 lap
10. Perez Sauber-Ferrari + 1 lap
11. Maldonado Williams-Cosworth + 1 lap
12. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1 lap
13. Barrichello Williams-Cosworth + 1 lap
14. Kobayashi Sauber-Ferrari + 2 laps
15. Senna Renault + 2 laps
16. Kovalainen Lotus-Renault + 2 laps
17. Petrov Renault + 2 laps
18. D'Ambrosio Virgin-Cosworth + 2 laps
19. Ricciardo HRT-Cosworth + 4 laps
20. Liuzzi HRT-Cosworth + 4 laps
21. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 5 laps

Thierry Neuvile uma vitória inesperada mas incontestável...

Thierry Neuville demonstrou em San Remo que é uma promessa da nova geração dos rallys internacionais.
(foto de Kevin Guedj in EWRC.CZ)

 Andreas Mikkelsen continua a procura da primeira vitória e vão três tentativas falhadas consecutivas....? (foto in Site IRC)

Bruno Magalhães finalmente uma boa prova ...que o próprio considerou a melhor de 2011
(foto  de  Kevin Guedj

 
Thierry Neuville, confirmou no Rally de San Remo, que é sem dúvida uma jovem promessa dos rallys internacionais e um dos mais completos pilotos do IRC no asfalto, ao ganhar a sua segunda prova do campeonato da Eurosport. De facto, o piloto da Kronos, foi sempre o mais rápido dos 207 S2000, intercalando por várias vezes os lugares da frente na luta com os Skoda Fabia S2000 até chegar a vitória. E nesse contexto, no final da 1ª etapa, as apostas que se faziam no final da SS10 em Colle d´Oggia, qual dos pilotos da Skoda subiria ao pódio a meio da tarde, se seria o de Freddy Loix ou de Andreas Mikkelsen. Porém tais apostas, seriam furadas quando o piloto belga que partia na liderança para a última ronde, acabava fora da estrada a uma especial do fim e Andreas Mikkelsen, que muitos queriam ver ganhar a sua primeira prova internacional era batido, em pouco mais de um segundo por Thierry Neuville, que começa a ser um caso sério no IRC e da forma como tem andado não será de estranhar vê-lo no WRC já no próximo ano. Bryan Bouffer e Jan Kopecky, limitaram-se a cumprir, o piloto francês nunca descolou do trio que dominou o rally mas jamais foi capaz de os superar ao logo da prova, enquanto que o checo que apenas mostrou que é capaz de andar no máximo na prova do IRC do seu país, sai da prova italiana isolado no IRC e com fortes hipóteses de ganhar o campeonato. Bruno Magalhães, depois da vitória da Madeira, surgiu no San Remo mais motivado e finalmente mostrou que só os azares têm impedido melhores resultados. A sua classificação, tem um sabor especial, já que chegou a fazer tempos regularmente  abaixo do top 5 e foi mais forte que Umberto Scandola, que se mostrou o melhor entre o lote dos pilotos do nacional de rallys italiano. Classificação final


1. Thierry Neuville Kronos/Peugeot Belux/207 S2000 2h19m57.8s
2. Andreas Mikkelsen Skoda UK /Fabia S2000 + 1.5s
3. Bryan Bouffier PH/Peugeot France/207 S2000 + 16.0s
4. Jan Kopecky Skoda Fabia S200 + 1m09.1s
5. Bruno Magalhaes Peugeot Portugal/207 S2000 + 1m26.0s
6. Alessandro Perico PA Peugeot 207 S2000 + 3m47.8s
7. Umberto Scandola Car Ford Fiesta S2000 + 4m05.9s
8. Pierre Campana Munaretto Peugeot 207 S2000 + 4m28.0s
9. Toni Gardemeister TGS Skoda Fabia S2000 + 5m24.1s
10. Giandomenico Basso Proton S2000 + 7m26.9s

sexta-feira, setembro 23, 2011

Freddy Loix termina o dia à frente do San Remo

Frddy Loix procura a v tória e a liderança no IRC (site do IRC)

Os 44 Km da única classificativa nocturna do primeiro dia, permitiu Freddy Loix chegar a liderança da prova depois de  uma luta ao segundo com Andreas Mikkelsen nas primeiras classificativas da prova. Para Andreas Mikkelsen, a SS7 foi uma classificativa dura, mas o piloto norueguês procurou apenas controlar o belga, tendo sido surpreendido com o seu andamento, já que o piloto da Skoda UK admitiu que poderia ser mais rápido. De resto, apenas Pierre Campanha sofreu um furo e perdeu um lugar à geral enquanto que  Giacomo Basso teve uma saída sem consequências deixando o top 10. Na frente Thierry Neuville perdeu muito tempo para os Fabia S2000, numa SS em que os 207 S2000, mostraram-se menos competitivos que os modelos checos.Classificação Provisória:      


1ºFreddy Loix/Frédéric Miclotte (ŠKODA Fabia S2000) 1h17m49.7s
2ºAndreas Mikkelsen/Ola Fløene (ŠKODA Fabia S2000) +2.7s
3ºThierry Neuville/Nicolas Gilsoul (Peugeot 207 S2000) +16.6s
4ºBouffier Bryan/Xavier Panseri (Peugeot 207 S2000) +17.8s
5ºJan Kopeckyý/Petr Starý (ŠKODA Fabia S2000) +34.2s
6ºBruno Magalhães/Paulo Grave (Peugeot 207 S2000) +39.2s
7ºUmberto Scandola/Guido D'Amore (M-Sport Ford Fiesta S2000) +47.1s
8ºAlessandro Perico/Fabrizio Carrara (Peugeot 207 S2000) + 2m39.9s
9ºPierre Campana/Sabrina de Castelli (Peugeot 207 S2000) + 2m40.3s
10º Toni Gardemeister/Tapio Suominen (ŠKODA Fabia S2000) + 3m35.9s

Andreas Mikkelsen uma vez mais na frente .... (in DR/Nestgen.Auto.Car.com) .

Freddy Loix está ganhar tempo a Jan  Kopecky mas os pontos são fundamentais na luta no IRC
(in Site Internacional Rally Challenge)   

Bruno Magalhães está a fazer um bom rally e entrada no Top 5 é um objectivo  .... 
(in DR/Nextgen.Auto.Car.Com)


Andreas Mikkelsen encontra-se na frente do Rally San Remo, quando falta apenas disputar a classificativa nocturna de Ronde com cerca de 44 Km, a mais longa de todo o Rally e que pode ser eventualmente fundamental na decisão do rally. O piloto da Skoda UK, impôs-se logo classificativa de abertura. Defendendo tal posição até final da 1º sessão, de Freddy Loix, o piloto belga venceu as duas classificativas seguintes, mas encontrava-se atrás de Thierry Neuville que era o melhor dos 207 S2000, demonstrando que no asfalto, o piloto revelação do IRC 2011 é mesmo rapidíssimo e joga de igual para igual com os Skoda, vencendo a última classificativa tarde, mas já perdera a 2ºposição após a passagem de Coldiroli 2. Bryan Bouffer, durante a 1ª Ronde ainda andou a lutar pelo pódio, mas neste momento procura defender-se Jan Kopecky que no final de Bignone 1 procedeu ao acerto do chassis do Fabia e começou a ganhar tempo ao piloto da Peugeot France. Bruno Magalhães encontra-se na 6º posição e o seu melhor crono foi efectuado na segunda passagem em Coldiroli (4º). De realçar que o piloto nacional tem sido sistematicamente mais rápido que os melhores pilotos transalpinos nomeadamente Pierre Campana e Giandomenico Basso.

Classificação Oficial após Bignone 2

1. Andreas Mikkelsen Skoda UK /Fabia S2000 48m09.5s
2. Freddy Loix BFO Skoda /Fabia S2000 + 4.5s
3. Thierry Neuville Kronos/Peugeot Belux/207S 2000 + 5.4s
4. Bryan Bouffier PH/Peugeot France/207 S2000 + 12.2s
5. Jan Kopecky Skoda UK/Fabia S2000 + 20.5s
6. Bruno Magalhaes Peugeot Portugal/207 S2000 + 21.4s
7. Umberto Scandola Car Ford /Fiesta S2000 + 24.3s
8. Pierre Campana Munaretto Peugeot/207 S2000 + 1m04.2s
9. Giandomenico Basso Proton Neo S2000 + 1m07.7s
10. Toni Gardemeister TGS Skoda/Fabia S2000 + 1m24.5s

segunda-feira, setembro 19, 2011

Walter um gigante dentro e fora das suas máquinas...

Walter Röhrl (Opel Ascona SR) no RAC 1974, o primeiro resultado de vulto no WRC.
(foto de H.W.Bishop)

Walter Rörld um rally ao sprint 4s sobre Markku Allen na Acrópele de 1978
(foto de Martin Holmes)

Super Quatro E2 entre os "tffosi" a caminho da vitória em San Remo 1985
(foto in L´Année Rallys 1983)

O bi campeonato assegurado no Badama de 1982 na hora de regresso à Opel
(foto de J.C.Bonnaud)

O 200 Quattro, um verdadeiro "taxi" na sua última prova de Walter Rörld  no WRC
( in Worl Rallying 10, dir. Matin Holmes, p.63)


Walter Röhrl  foi uma das estrelas da geração do WRC na década de 1980, um  piloto completo que chega tarde aos rallys, a morte de um irmão num acidente rodoviário não facilitou o desenvolvimento da carreira germânico no desporto automóvel mais cedo. As primeiras brincadeiras ocorreram durante oito anos ao serviço de uma paróquia alemã, em que o padre chegava sem atrasos para a celebração do serviço de culto. Em 1968 quase clandestinamente sem conhecimento da família fez as primeiras provas e em 1971, a Ford Alemã graças à sua notoriedade, contrata Walter para um programa de cinco provas, com o Capri nas versões de Grupo 2 e 1, duas vitórias e três pódios foram o saldo desta operação. E a Opel não ficaria indiferente às suas perfomances  e contrata o germânico para um programa ambicioso na temporada de 1974 o Europeu de Rallys e Rörhrl, conquista com a maior facilidade o mesmo. Em 1973, estreou-se no Monte Carlo com o Opel Ascona SR e em 1974 obtém o seu primeiro resultado de vulto no WRC, 5º no RAC. Em 1975, o alemão alinha em seis provas, termina uma com uma vitória inesperada na Acrópele, mas com mais de meia hora de avanço da vedeta local “Siroco” que tripulava um Alpine Renault 1800S. Com um programa semelhante no ano seguinte apenas termina uma prova o Monte Carlo (4º) com o novo modelo da marca alemã o Kadett G/TE, num pódio totalmente dominado pela Lancia, uma tripla com os três Stratos HF. Em 1977  não termina nenhuma prova com o G/TE, mas faz duas provas sem resultados com o Fiat 131 Abarth. Na temporada seguinte, continua com o 131 Abarth vence na Grécia e no Critério Quebec e é 9º na Taça Fia que daria lugar ao Mundial de pilotos. Em 1979 faz apenas quatro provas mas apenas um resultado de registo, 2º em San Remo e 9º no Mundial. Para 1980 um programa mais intenso no WRC e ganha definitivamente um estatuto de piloto ganhador no grupo Fiat, com as vitórias no Monte Carlo, em Portugal, na Argentina e em San Remo e no final da época é campeão Mundial. Mas em 1981 opta por um ano sabático e apenas alinha no San Remo com um Porsche 911 SC, desistindo com problemas de caixa. A Opel recorre ao alemão para 1982 já que necessitava de um piloto de ponta, Walter em dez prova, termina nove, faz oito pódios e ganha a prova de abertura em Monte Carlo e a última no RAC, numa época em que o Audi Quatro já demonstrava as suas potencialidades de carro ganhador, mas tal não intimidou, Rörhl que  somava o segundo título. No ano seguinte, ao contrário do que se esperava, volta ao grupo Fiat para pilotar o Lancia Rally 037, é vice-campeão do mundo, voltando a ganhar em Monte Carlo, mas também em pisos adversos como os da Acrópele e da Nova Zelândia, mais favoráveis aos muitos cavalos e à tracção integral dos Quatro. A Audi Sport passa a contar com o germânico a partir de 1984 até final da sua carreira, na estreia com o Sport Quattro ganha pela quarta vez em Monte Carlo, mas o ano não corre bem. Em 1985, era impressionante ver o campeão alemão, a dominar o “monstro” como era conhecido o Sport Quattro E2 que ganha em San Remo na estreia, mais três pódios ainda com a versão original do Sport Quattro e acabava em 3º no WRC. O Mundial de 1986 para Walter termina em Portugal já que foi um dos pilotos mais críticos das velocidades atingidas pelo Grupo B e o acidente em Sintra foi mais que suficiente para a sua paragem não definitiva, pois voltaria em 1987 com o novo Grupo A o Audi 200 Quattro que ganharia o Safari nas mãos de Hannu Mikkola com o alemão na segunda posição. Aos 40 anos, com dois títulos mundiais, 14 vitórias, 31 pódios e 423 vitórias em classificativas, o germânico abandona os rallys após o  Acrópele, ainda passou pela DTM, e pelos ensaios de desenvolvimento dos modelos Porsche versão cliente , ainda hoje vai marcando presença em rallys históricos. Na Alemanha continua a ser o piloto de rallys mais conhecido … mas também pela sua altura cerca de 1,90 cm, que não impedia a sua harmonização com o elegante Lancia Rally 037, mas também pela sua serenidade que nada tinha haver com a fúria dos Sport Quattro cujo rugido, tamanho e rapidez não deixava ninguém indiferente. ...Para os portugueses, a classificativa de Arganil do Rally de Portugal de 1980 ficou na memória, onde no meio do nevoeiro cerrado o alemão ganharia cerca de 4m40s a Markku Allen simplesmente, o maior especialista da prova lusitana, o alemão recordava esse acontecimento no site do Autosport /Portugal  do segundo modo : "Aquilo que aconteceu foi algo único e irrepetível. Tinha treinado o troço mais vezes que o habitual, e em cada momento tinha a certeza do sítio exato onde estava, mesmo sem ver nada. Se as notas referiam 150 metros eu podia fechar os olhos e sabia o que ia encontrar e o segredo foi ter percorrido mentalmente o troço deitado na minha cama no hotel. Foi perfeito e não falhei uma única curva, agora se aquilo seria possível repetir, não imagino.". Nessa altura, muito se disse relativamente ao sucedido, desde ter atalhado, óculos especiais para nevoeiro, etc. Talvez este tenha sido o ponto mais alto de sempre dum piloto em toda a história do mundial de ralis".

sexta-feira, setembro 16, 2011

Shekar Metha o "campeão africano" ou o grande especialista do Safary East Rally


Shekar Metha por pouco não vencia a sua última prova no WRC com o Nissan 200SX
(in World Rallying 10, 1987-1988, p.92)

O Nissan 240 RS foi o pior chassis utilizado pelo queniano...um pódio e pouco mais...
( in L` Annee Rallyes 85/86, p.79) 

Shekar Metha com o Datsun 160 J de grupo 2 vencia o Safari em 1979 e 1980 
(10 ans de championnat du Monde, p.130)

     O Datsun Violet marcou a internacionalização de Shekar Metka
(foto de J.C.Bonnaud -Rally Marrocos 1976) 


Com o rápido e nervoso, 240 Z, Metha obteve a primeira das cinco vitórias no Safari
(in Chromjuwelen.com)  

Shekhar Metha, nascido em Kampala (Uganda) e já não fazendo parte do nosso mundo foi sem dúvida o melhor piloto africano de rallys, sendo também o único piloto desse continente que pilotou com êxito numa equipa de fábrica. A sua estreia em rallys ocorreu no seu país natal com um BMW 1600 em 1966. Mas o seu primeiro resultado de sucesso obteve no Campeonato Internacional de Marcas com um Datsun 240Z no Rally Safri de 1972, quando aquele rally africano era uma verdadeira maratona dos rallys Internacionais. No ano seguinte o seu primeiro resultado de internacional, com o “charuto” como era conhecido o 240Z no Rally da Grécia (6º), considerando que a prova do Quénia em que viria a ser o grande especialista percorria algumas etapas dos campeonatos locais. Em 1973 e na estreia do Rally Safari no Quénia, obteve uma grande vitória embora com os mesmos pontos de Harry Kallstron que tripulava um Datsun 1800 SSS, face à penalização atribuída ao queniano mas que ao mesmo tempo, funcionou como factor de desempate já que sem a mesma Skehar Metha era o vencedor absoluto. Em 1974 de forma surpreendente é convidado para o volante de um Lancia Beta Coupé em San Remo e foi 4º numa prova ganha por Lancia, o Stratos de Sandro Munari. Em 1975 parte o motor do Beta Coupé no Safari e inicia a sua ligação com a Datsun, com o Violet é 5ºMarrocos e 7ºno Vinho do Porto, atrás do 260Z de Pedro Cortês (5º) e de Zé Megre (6º) com o já ultrapassado 240Z. Em 1976 despista-se no Safari com o Violet, é 3º na Acrópele, mas ganha no Chipre , prova pontuável para o Europeu de Rallys. Em 1977 parte o motor do Violet e é 6º no Rally das Tulipas então um clássico do Europeu. Para 1978 a Datsun estreia um novo chassis, o volumoso 160J, no Safari volta a partir o motor, mas na Acrópele vence a primeira das treze classificativas que constam no seu palmarés e é 3º numa prova dominada pelos Fiat 131 Abarth. Em 1979 o seu segundo triunfo no Safari e o 160 J ganha também no Rally do Kwait prova pontuável para o campeonato do Médio Oriente, apesar de ter apenas pontuado no Quénia é 10º no novo campeonato mundial de rallys para pilotos. No ano seguinte, o 160 J volta a ganhar no Safari é 4º no codasur e termina em 9º no Mundial de pilotos, com nova vitória no Rally Kwait e com uma estreia vitoriosa, com o Opel Ascona 400 no Rally dos Himalayas pontuável para o campeonato Ásia-Pacífico. Em 1981 a sua melhor época no WRC graças a um programa mais extenso no Mundial de Rallys, no final é 5º e vence pela quarta vez o Safari, o 160 J pontua ainda no Codasur (3º), Badama (3º) e Acrópele. Para 1982 a Nissan preparava uma nova montada, mas o 160 J na sua 4ª época de rallys, obtém mais uma vitória no Safari e 4º na Acrópele, e é 8º no Mundial. O 240 RS estreia em 1983 e a Datsun passa a denominar-se Nissan, mas não se revela um carro competitivo na sua primeira época é 4º na Nova Zelândia e na Argentina com um Audi Quattro, semi-oficial repete tal resultado. Em 1984, Shekar Metha estreia-se no asfalto de Monte Carlo com um Subaru EAF5 termina em 14º e faz o resto da época com o 240 RS, foi 9º no Mundial, 5ºSafari, 7ºGrécia, 3ºna Costa do Marfim, o primeiro e único pódio desta versão da Nissan. Dois quartos lugares na Acrópele e na Argentina e para 1987, o queniano desenvolve o novo 200SX, um 8º noOlympus no regresso no Mundial de Rallys e um 2º na Costa do Marfim, o melhor resultado do novo grupo A e o fim da carreira como piloto, mas continuaria ligado ao WRC como comissário técnico da FIA até ao fim dos seus dias. Shekar Metha, nunca teve por vontade própria um programa extenso de rallys, sendo um especialista em grandes provas de terra na época em que os rallys eram autênticas maratonas, mas o seu potencial como piloto de fábrica ficou demonstrado em 1982 quando a Nissan lhe apresentou um programa de cinco provas.

terça-feira, setembro 13, 2011

A Wolf um projecto efémero mas ganhador...

GP de Espanha 1976 - Jack Ickx/Wolf Williams FW5 nos tempos de Frank Wiliams 
(archivo Cahier)  

GP do Mónaco de 1977 - 2º vitória de Jody Schecket com o Wolf WR1/Ford
(in  R.Schilegelmilch, 1978, p.69)

Wolf WR1 projectado por Peter Warr um excelento chassis no ano de estreia da equipa.
(in R.Schilegelmilch, 1977, p.62).

GP Holanda 1979, Wolf WR7, Keke Rosberg  (archivo Cahier)

James Hunt no Monaco com o desastroso WR7 (archivo Cahier)

A Walter Wolf Racing correu no Mundial de F1 entre 1976 e 1980, como resultado da compra de parte da Wiliams F1 Engineering por Walter Wolf. A equipa canadiana que apenas correu quatro temporadas é ainda uma das equipas mais bem sucedidas na F1 ocupando o 21º do Raking por equipas. A equipa ficou na história da F1 com a obtenção da sua primeira vitória na sua estreia em Grandes Prémios no GP de Argentina de 1977 com Jody Scheckter/Wolf WR1 Ford, que venceria mais dois GPs no Mónaco e no Canadá, no final a equipa classificava-se em 4º no Mundial. Em 1978 terminava em 5º, a temporada de 1979 seria um desastre e os irmãos Fitipaldi reforçariam a sua estrutura com os chassis e material da antiga Copersucar. Nas três temporadas utilizou nada menos que seis chassis que foram utilizados por três jovens promissores que acabaram por chegar ao título Mundial de Pilotos mais tarde casos de Jody Scheckter o piloto com melhores resultados com o Wolf/Ford que utilizou as versões WR1, 2, 3, 4 e 5 ; Keke Rosberg os WR 1 e 5; James Hun o pouco competitivo WR7. De referir ainda que a estrela norte americana da Indycar Boby Rahal foi outro dos pilotos da Walter Wolf Racing no ano da sua estreia. No seu palmarés encontramos a participação oficial em 48 Grandes Prémios, uma pole e 2 voltas mais rápidas.

segunda-feira, setembro 12, 2011

Jean Loius Schlesser dos circuitos ao Paris Dakar...

Uma experiência prematura com o Wiliams FW11/Judd não foi suficiente para fazer carreira
(R.W.Schlegelmich Grand Prix, P.127)




O Sauber C9 permitiu-lhe o título mundial de Endurance em 1989 (foto de Michel Vial)

Campeão FIA Cross Country (2002) com o seu Schlesser -Renault (in World Rallying, p. 196)

Jean Louis Schlesser, nasceu a 12 de Setembro de 1952 em Nancy. Iniciou a sua carreira na Fórmula Renault em 1971, onde se manteve durante cerca de cinco anos, altura em que passou para a F3 , onde chegaria ao título em 1978, que dividiu com o então jovem promissor Alan Prost com os mesmos pontos. Porém a sua carreira haveria de prosseguir ao serviço da Rover onde se tornou um dos melhores pilotos de Produção. Todavia, as portas da Fórmula 1 abriram-se para o piloto de francês em 1983 com a estreia do RAM 01 não se classificando, mas a sua estreia em Grande Prémio ocorreu  no GP de Itália de 1988, partindo da 11º linha e terminando na 11º posição com um Wiliams FW11 / Judd. Mas, a experiência não teria consequências, assim Frank Wiliams substituía Martin Brundle pelo seu compatriota Nigel Mansell  , continuando nas provas de velocidade  na categoria de Sport Protótipos que regularmente preencheram a sua carreira na década de 1980, as duas primeiras vitórias ocorreram com um Jaguar XJR-6 em 1986, em 1988  ganha pela primeira vez com um Sauber C9 e em  1989, torna-se campeão do mundo de Endurance, vence sete provas ao volante de um Sauber-Mercedes fazendo equipa com Mauri Baldi e Jochem Mass. Retirado das provas de velocidade, torna-se construtor de chassis de provas de Raid e atinge o topo da modalidade quando chega à vitória no Paris Dakar nos anos de 1999/2000 e durante alguns anos foi mesmo um dos melhores pilotos de Raid.       

domingo, setembro 11, 2011

Jan Kopecky lidera o IRC ....e vence inesperadamente o Rally Mecesk

 Jan Kopecky lidera o IRC após duas vitórias consecutivas.... (foto site IRC)

Thierry Neuville uma prova brilhante para o jovem promessa belga (foto in site IRC)

Andreas Mikkelsen esteve perto da vitória....mas voltou a errar ...
(foto Made in Motorsport)


Final dramático no Rali de Mecesk Canon, quando Andrea Mikkelsen bateu forte na antepenúltima classificativa do rally quando apenas tinha que gerir o tempo de vantagem sobre Jan Kopecky para garantir a sua primeira vitória no IRC. Numa altura em que o interesse estava no duelo pela segunda posição, entre Jan kopecky e um excepcional Thierry Neuville que procurava colocar o 207 S2000 entre os Skoda. O norueguês não conseguiu evitar um embate a alta velocidade numa árvore destruindo a parte esquerda da sua viatura. apesar de ter suportado muito bem a violência do impacto, o piloto foi obrigado a desistir. Thierry Neuville fez a última ronde ao ataque, ganhando quatro SS de seguida e  segundos atrás segundo e perdendo o rally apenas por 0.8s para Jan Kopecky. O checo que reconheceu que Andreas Mikkelsen merecia ganhar e foi o mais rápido ao longo do rally, mas para o piloto da Skoda Motorsport e para o veterano, Freddy Loix o rally húngaro tem um duplo significado, já são agora os dois primeiros no campeonato do IRC. E assinalar ainda o 9º de Bruno Magalhães que face a todas as dificuldades que marcaram o seu rally a entrada no Top 10, acaba por ser um excelente resultado face à falta de sorte que o prossegue no IRC2011.

Classificação Geral

1º Jan Kopecký/Petr Starý (ŠKODA Fabia S2000) 2h00m06.7s
2º Thierry Neuville/Nicolas Gilsoul (Peugeot 207 S2000) + a 0,8
3º Freddy Loix/Frédéric Miclotte (ŠKODA Fabia S2000) +1m.00.0s
4º Bouffier Bryan/Xavier Panseri (Peugeot 207 S2000) + 1m35.6s
5º Hermann Gassner Jnr/Timo Gottschalk (ŠKODA Fabia S2000) + 2m35.6s
6ºGyörgy Cenera/Pikó Zsuzsa (Ralliart Lancer Evo IX) 2m38.2s
7º Toni Gardemeister/Tapio Suominen (ŠKODA Fabia S2000) + 3m05.6s
8ºRóbert Bútor/Igor Bacigál (Peugeot 207 S2000) 3m16.8s
9ºBruno Magalhães/Paulo Grave (Peugeot 207 S2000) + 3m51.7s
10º Beppo Harach/Andreas Schindlbacher (Ralliart Lancer Evo IX) 4m14.0s



 
No primeiro dia a sério, do Rally Mecsek nesta estreia de uma prova húngara mais do que tudo demonstrou que Andreas Mikkelsen é mais que uma revelação um novo valor dos rallys mundiais. O norueguês que desde o Rally Sata Açores, tem evidenciado um nível notável, tal como na república checa, procura a sua primeira vitória num rally do IRC. Foi notável a forma como se defendeu de Jan Kopecky que preocupado com a multidão que cercava a última classificativa nomeadamente nos 2Km do dia perdeu alguns segundos com o piloto da Skoda UK. Thierry Neuville é o melhor entre os 207 S2000 e descolou de Freddy Loix que face a ausência de Juho Häninen procura somar pontos na luta pelo IRC. Entre os Peugeot, o dia correu mal para o 207 do Team Uk, com Guy Wilks já fora da luta pela vitória. Bruno Magalhães lutou com problemas na caixa de velocidades e encontra-se num modesto 18ºposto. Ao contrário de Frigyes Turas que volta a demonstrar que é mais um jovem valor encontrado no IRC. Classificação Geral: 1ºA.Mikkelsen (Skoda Fabia S2000) 1h 06.41s; 2ºJ.Kopechy (Skoda Fabia S2000) a 8.7s; 3ºT.Neuville (Peugeot 207 S2000) a 12.7s; 4ºF.Loix (Skoda Fabia S2000) a 32.7s; 5ºB.Bouffer(Peugeot 207 S2000) a 1.20s; 6ºPikó Zsuzsa ( Mitsubhish Lancer Evo IXR4 a 1m29s; 7ºT.Gardmeister ( Skoda Fabia S2000) a 1m46.6s; 8ºR.Bútor/Peugeot 207 S2000 a 1m52.8s; 9ºH.Gassner (Skoda Fabia S2000) a 1m58.2 e 10ºN.Herczig/Skoda Fabia S2000 a 2m 06s.


Sebastien Vettel mais perto do título após Monza...

Sebastien Vettel soma e segue num fim-de-semana onde ganhou tudo
(foto Red Bul Racings Renault)


Jenson Button brilhante em Monza numa corrida " de trás para a frente".
(foto Made in Motorsport)

Fernando Alonso liderou o Grand Prix mas a relação entre pneus e chassis parece mais problemática... (Foto ESPN F1)



A Rede Bull vence pela primeira vez em Monza, na oitava vitória no Mundial de F1 de 2011 de Sebastien Vettel, numa prova que o germânico dominou de ponta a ponta com exclusão das primeiras voltas em que o líder foi Fernando Alonso , não restando muitas dúvidas após o GP italiano, quanto à renovação do título de F1, quando a caravana abandona os circuitos europeus para cumprir a última fase do Mundial de F1. O alemão ao fim de 14 voltas já ganhara 5s, numa altura em que o interesse da corrida estava na luta entre o Mercedes de Michael Schumacher e os dois pilotos da Mclaren, com o germânico a suportar a pressão de Lewis Hamilton até ao inicio das primeiras voltas da segunda parte da corrida. Uma vez que Jenson Button, a meio da corrida libertou-se dos seus adversários, revelando-se muito forte ao longo do Grande Prémio e chegando à 2ª posição na 36º volta. Até final, Lewis Hamilton foi melhorando progressivamente o seu andamento, mas Fernando Alonso foi defendendo o seu lugar no pódio até à última volta, demonstrando que o tempo que o piloto da Mclaren perdeu atrás de Michael Schumacher foi suficiente para que o espanhol garantisse um lugar no pódio. Se Michel Schumacher realizou a sua melhor prova após o regresso à F1, os Ferraris estão mais longe dos Mclaren. Por último, referência aos dois Toro Rosso que terminaram nos pontos e para Bruno Senna os primeiros pontos na sua carreira na F1.


Classificação Provisória
Circuito:Autodromo di Monza, Italy;
Extensão: 53 voltas; 306.720km;
Tempo: Sol.


1. Vettel Red Bull-Renault 1h20:46.172
2. Button McLaren-Mercedes + 9.590
3. Alonso Ferrari + 16.909
4. Hamilton McLaren-Mercedes + 17.471
5. Schumacher Mercedes + 32.677
6. Massa Ferrari + 42.993
7. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1 lap
8. Di Resta Force India-Mercedes + 1 lap
9. Senna Renault + 1 lap
10. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1 lap
11. Maldonado Williams-Cosworth + 1 lap
12. Barrichello Williams-Cosworth + 1 lap
13. Kovalainen Lotus-Renault + 1 lap
14. Trulli Lotus-Renault + 2 laps
15. Glock Virgin-Cosworth + 2 laps


Volta mais rápida: Hamilton, 1:26.187


Mais uma vez, Sebastien Vettel impôs-se à concorrência uma vez mais ao longo da qualificação, deixando Webber a 0.697 centésimos continuando a demonstrar que é sem dúvida uma mais valia para a Reb Bull, uma vez que continua a fazer a diferença na luta com os seus adversários mais directos. Os Mclarem obtiveram um excelente resultado de conjunto e qualquer dos britânicos se apresentará com possibilidades de chegar à vitória em Monza. Ainda que Lewis Hamilton tal como demonstrou na qualificação pode lutar de igual para igual em corrida e nessa perspectiva divide com o germânico a possibilidade de chegar à vitória no Grand Prix. Fernando Alonso, voltou a demonstrar maior à vontade em Monza e foi regularmente mais rápido que Filipe Massa, que nos dois últimos GPs lutou com o espanhol pela melhor posição do F310 Itália. Os Renault dividiram as 4ªs e 5ªs linhas da grelha, Brunno Senna voltou a mostrar bons apontamentos em qualificação, mas Vitaly Petrov, superiorizou-se na Luta entre os R31 batendo os dois Mercedes que teoricamente constituem os melhores chassis do segundo pelotão. De resto, o comportamento habitual das equipas modestas com um excelente resultado de conjunto da equipa de Frank Wiliams que revelou um melhor desempenho que os Forte Índia e os Sauber, que é sem dúvida uma boa indicação, para o FW23 que infelizmente nasceu “torto”. Classificação Geral da Qualificação:


1. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m22.275s
2. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1m22.725s + 0.450
3. Jenson Button McLaren-Mercedes 1m22.777s + 0.502
4. Fernando Alonso Ferrari 1m22.841s + 0.566
5. Mark Webber Red Bull-Renault 1m22.972s + 0.697
6. Felipe Massa Ferrari 1m23.188s + 0.913
7. Vitaly Petrov Renault 1m23.530s + 1.255
8. Michael Schumacher Mercedes 1m23.777s + 1.502
9. Nico Rosberg Mercedes 1m24.477s + 2.202
10. Bruno Senna Renault No time
Q2 cut-off time: 1m24.157s Gap **
11. Paul di Resta Force India-Mercedes 1m24.163s + 1.249
12. Adrian Sutil Force India-Mercedes 1m24.209s + 1.295
13. Rubens Barrichello Williams-Cosworth 1m24.648s + 1.734
14. Pastor Maldonado Williams-Cosworth 1m24.726s + 1.812
15. Sergio Perez Sauber-Ferrari 1m24.845s + 1.931
16. Sebastien Buemi Toro Rosso-Ferrari 1m24.932s + 2.018
17. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1m25.065s + 2.151
Q1 cut-off time: 1m25.164s Gap *
18. Jaime Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1m25.334s + 1.358
19. Jarno Trulli Lotus-Renault 1m26.647s + 2.671
20. Heikki Kovalainen Lotus-Renault 1m27.184s + 3.208
21. Timo Glock Virgin-Cosworth 1m27.591s + 3.615
22. Jerome D'Ambrosio Virgin-Cosworth 1m27.609s + 3.633
23. Daniel Ricciardo HRT-Cosworth 1m28.054s + 4.078
24. Tonio Liuzzi HRT-Cosworth 1m28.231s + 4.255

Miko Hirvonen vitória fácil...mas sobretudo da estratégia (ordens) da Ford...


Jari Matti Latvala foi condicionado pelas ordens da equipa na fase final do rally
(foto Made In Motorsport) 

A Ford terminou o segundo dia do Rally da Austrália na liderança após os acidentes dos pilotos da Citroen, Sebastian Loeb na SS5 e Sebastian Ogier na SS6, que até à classificativa de Shipmans 1, lutavam taco a taco, pela liderança, com Miko Hirvonen já a 15s. Porém, com os DS3 fora da luta pela vitória os Fiesta RS WRC assumiram a liderança e comJari Matti Latvala a ganhar tempo regularmente ao seu colega da equipa de tal forma que no final do dia de hoje, tinha ganho nada menos que 28s a Miko Hirvonen. O finlandês da Ford já pensando na derradeira etapa “ admitiu que ganhar é uma paixão, mas o resultado da equipa é importante” ou seja, teremos um JARI Matti Latavala rápido mas esperando terminar Clarence 2 na primeira posição sem cometer erros que comprometam o resultado da dupla da Ford. Na última sessão da parte de hoje, Petter Solberg, admitiu que finalmente conseguiu um melhor acerto do DS3 WRC e que espera atacar os Fords oficiais durante o dia de amanhã, no entanto admitiu que perdeu já muito tempo para os finlandeses mas nada é impossível. Classificação Geral Individual:

1. Jari-Matti Latvala Ford Fiesta RS WRC 2h43m47.4s
2. Mikko Hirvonen Ford Fiesta RS WRC + 22.7s
3. Petter Solberg Citroen DS 3 WRC + 59.5s
4. Matthew Wilson Stobart Ford Fiesta WRC + 5m53.7s
5. Khalid Al Qassimi Ford Fiesta RS WRC + 9m24.4s
6. Hayden Paddon Symtech /Subaru WRX STI + 13m29.2s
7. Michal Kosciuszko Mitsubishi Lancer EV0 X + 13m32.1s
8. Oleksandr Saliuk Mentos Mitsubishi EV0 X + 15m33.1s
9. Benito Guerra GMA Mitsubishi Lancer EV0 X + 16m35.0s
10. Evgeny Novikov Stobart Ford Fiesta WRC + 17m00.8s

 Miko Hirvonen mais uma ajuda de Malcon Wilson na lut pelo título de pilotos.  
(foto Made In Motorsport)

Petter Solberg um regresso aos pódios ...uma obrigação no caos australiano
(in Nextgen Auto.com)  

A Stobart obteve um excelente resultadode conjunto
(foto in Made in Motorsport)


A Ford venceu pela segunda vez no WRC2011 numa prova em que as chuvas fortes e as estradas escorregadias, muito contribuíram para que os homens da Citroen cometessem logo no início do rally alguns erros que permitiram o êxito dos homens da equipa britânica. No caos, os finlandeses dos Fiestas RS não tiveram adversários e ao fim da tarde de ontem a vitória de Jari Matti Latvala, parecia indiscutível apesar de o mesmo ter referido que “gostava de vencer mas a euipa estava primeiro”. Assim a vitória de Mko Hirvonen, acabou por não ser uma surpresa já que Jari Matti Latvala, desacelerou significativamente na manhã de hoje, proporcionando ao melhor piloto da Ford no campeonato de pilotos mais alguns pontos já que teoricamente ainda está na luta pelo título. Petter Solberg, voltou ao pódio depois de um serie de rallys onde esteve muito discreto, ou seja o norueguês limitou-se a cumprir o que se exigia do piloto do Citroen não oficial. Os Ford Stobard fizeram um dos melhores resultados de sempre e se Mathew Wilson tinha obrigação de fazer uma boa prova face à desistência dos principais protagonistas. Kalid Al Qassimi pela primeira vez (5º) conseguiu um resultado digno de registo numa prova do WRC. O jovem Haydden Paddon confirmou o seu favoritismo na Produção dominando do princípio ao fim. Classificação Oficial

 1. Mikko Hirvonen /Ford Fiesta WRC RS 3h35m59.0s
2. Jari-Matti Latvala Ford Fiesta WRC RS + 14.7s
3. Petter Solberg /Solberg Citroen DS3 WRC + 44.8s
4. Matthew Wilson /Stobart Ford Fiesta WRC + 8m45.2s
5. Khalid Al Qassimi /Abu Dhabi Ford  Fiesta WRC+ 12m33.3s
6. Hayden Paddon /Symtech Subaru WRX/STI + 17m29.3s
7. Michal Kosciuszko /Lotos Mitsubishi Lancer EV0 X + 19m01.3s
8. Oleksandr Saliuk Mentos Mitsubishi  Lancer EV0 X+ 21m08.5s
9. Benito Guerra/ GMA Mitsubishi Lancer EV0 X + 22m48.9s
10. Sebastien Loeb/ Citroen  DS3 WRC+ 30m02.9s