domingo, junho 28, 2009

Peter Revson - Estados Unidos


Biografia - Nasceu em Nova York em 27 de Fevereiro de 1937. Herdeiro dos perfumes Revson, excelente estudante acabaria, por se envolver no mundo dos automóveis, sendo um dos mais apreciados pilotos norte-americanos que animaram as grandes corridas dos anos 60 e 70, quer em carros de sport, na categoria de Can-AM ou monolugares, como a Indycar onde venceu em Indianápolis com um Branham-Repco. Chega a Europa em 1965 correndo em Fórmula 2 e F3, vencendo a mítica prova de F3 no Mónaco. 1966. Na Fórmula um, estreou-se em Spa com um Lotus-BRM, sem grandes resultados nos quatro Grandes Prémios que participou, em 1971 num Tyrell -Ford volta à F1 no circuito dae Watkins Glen. No ano seguinte participa em nove grandes prémios com um Mclarem-Ford, terminando na 5º posição, subindo ao pódio quatro vezes e o 2º no GP do Canadá foi o melhor resultado. Em 1973, corre a temporada na integra obtém 4 pódios e duas vitórias em Silvestorne (Inglaterra) e Mosport (Canadá) e repete o 5º posto no Mundial de F1. O ano de 1974, apresentava-se como decisivo na sua carreira e para a sua nova equipa a Shawood, em Buenos Aires inicia a temporada com um acidente e abandona com avaria mecânica em Interlagos (Brasil) . Mas a tragédia estava marcada para o dia 22 de Março de 1974, quando Peter Revson perde o controlo e a sua vida ao embater nos rails da pista de Kyalami. Participou em 30 grandes prémios, pontuando em 14 GP, obteve duas vitórias e oito pódios. Postado por Arlindo Sena.

1977 o duelo Fiat/Ford entre o 131 Abarth e o RS1800

O Mundial de 1977, contava com onze provas pontuáveis e integrava pela primeira vez uma prova no Pacífico, a Nova Zelândia e o Critério de Quebec, que marcava o regresso de um rally americano ao calendário mundial. A Lancia iniciava a edição de 1977, com uma vitória de Sandro Munari e do Lancia, todavia a política do Grupo Fiat sacrificava o ainda competitivo Stratos para o Europeu Rallys em benefício do 131 Abarth que por interesses comerciais servia os objectivos de marking do referido grupo e logo com quatro vitórias num só ano através de pilotos virtuosos como Markku Allen (Portugal) ,Fulvio Bachelli (Nova Zelândia) , Bernard Darniche (Córsega) ou Jean Clude Andruet (San Remo). De resto, o campeonato seria animado pelo modelo RS1800 da Ford, que venceu em cinco cenários, no Safari seria Waldegaard que tripulando o modelo inglês contribui para o fim do tradicional dos quenianos em casa, repetindo novo triunfo em na Acrópele secundado pelo campeão inglês Roger Clark, que obteve o seu melhor resultado numa prova do mundial fora da Inglaterra. Na Finlândia, o finlandês voador, Kysto Hamalainen que nunca tentou ou teve oportunidade de fazer uma carreira internacional, bateu de forma autoritária todas as marcas oficiais e o melhor Ford oficial situava-se no 3º posto. Uma vez mais, a Ford triunfava no RAC pelas mãos de Bjorn Waldegaard que obtinha a terceira vitória da época. No final do ano a luta Fiat /Ford, beneficiava a marca italiana cujo resultado mais representativo foi o pódio em San Remo, em que o 131 Abarth de Andruet era secundado pelos Fiat Itália de Maurizio Virini e “Tony” . O Saab de Stig Blomqvist, continuava a garantir o domínio sueco na sua prova rainha. Em Portugal, Mequepê voltava a ser o melhor nacional, 6º da geral e vitória no grupo 2. A estrela da época, era Ary Vatanen, piloto rápido e espectacular que andava na frente até sair da estrada e que terminaria apenas um rally, em segundo na Nova Zelândia dos sete em que participou. E a Toyota com o Team Europe, iniciava as suas participações ao mais alto nível, todavia o Toyota Celica GT, apesar de rápido revelou-se sempre pouco fiável e o 2ºposto de Hannu Mikkola no RAC salvaria uma época desastrosa ao contrário da Opel que não participando no mundial oficialmente chegaria ao pódio da edição de 1977 com base no popular modelo Kadett GT/E que constitui a arma de muitos pilotos locais nas provas pontuáveis para o mundial. O ano de 1977, foi marcante para duas equipas femininas que pela primeira vez na história do Mundial de Rallys, classificavam-se no Top Ten, Marie Dacremont (Lancia StratosHF) com um 6º em Monte Carlo e Michele Mouton (Fiat 131 Abarth) com um 8º na Córsega e primeira equipa não oficial. De realçar ainda que Bernard Darniche que triunfou na Córsega voltava a sagrar-se campeão da Europa de Rallys pela segunda vez consecutiva. Por Marcas o pódio ficou assim estabelecido: 1ºFiat (136), 2ºFord (132) e 3ºOPel (65).Postado por Arlindo Sena

quarta-feira, junho 17, 2009

Os Ferrari de F2 dominam a concorrência.


MUNDIAL de 1953 –Para Alberto Ascari, era sobretudo a confirmação que poderia bater na pista Juan Manuel Fangio afastado por acidente da luta pelo título no ano anterior por um acidente. Assim a 4ºedição do Mundial de Fórmula Um, não foi só a confirmação do piloto de Milão, como levaria o Ferrari 500, de Fórmula 2, à vitória por cinco vezes (Argentina, Holanda, Bélgica, Inglaterra e Suiça), em nove provas possíveis. Fangio, apenas triunfava com o pouco competitivo, Maserati AG6 em Itália e em Indianápolis mais uma vitória norte-americana de Bill Vukovich face aos bólides europeus. O ano ficaria marcado ainda pela sexta vitória da Ferrari em França, pela estrela inglesa ascendente Mike Hawthorn que foi o primeiro piloto inglês a vencer um Grand Prix . Foi também a última prova de um dos pioneiros da Fórmula 1, o francês Louis Chiron que tinha vencido as edições da prova francesa de 1931, 1934, 1937, 1947 e 1949 A edição de 1953, ficaria marcada pela continuidade dos Fórmula 2, que foram admitidos pela primeira vez em 1952, só que o seu domínio sobre os monolugares de F1 foram evidentes. Mas no final da temporada, porém, uma nova decisão da FIA alterou todo o vislumbre da temporada seguinte: voltaram os carros de Fórmula 1, mas adaptados aos ditames da cartilagem: diminuição da cilindrada de 4500cm3 para 2500cm3 no caso de propulsores normais e de 1500cm3 para 750cm3 no caso dos turbo comprimidos. A tragédia de forma violenta marcou o mundo dos grandes prémios com as mortes: do americano Carl Scarborough em Indianápolis e a do italiano Felice Bonetto no, México, após um acidente durante a realização da tradicional Carrera Pan-Americana. Seria também o ano da morte da estrela dos tempos heróicos do automobilismo Tazio Nuvolari, depois de prolongada doença. Foi enterrado com o seu capacete de couro, camisa amarela e calças azuis. Postado Arlindo Sena

Biografia/Jim Clark – Foi sem dúvida um dos melhores pilotos de sempre da Fórmula Um. Tendo perdido a vida, num acidente inexplicável, numa prova de F2 em Hockenheim, a 7 de Abril de 1968, num ano que provavelmente seria de sucesso após a vitória na primeira prova do campeonato em Kyalami (África do Sul). Foi um piloto ecléctico vencendo não só corridas de Turismo com um Ford Cortina Lotus ou de Sport como os Lotus 30 e 40. Foi também o primeiro piloto de F1 a vencer as 500 milhas de Indianapolis de 1965. Campeão do Mundo em 1963 e 1965, venceu 25 das 72 provas de Fórmula Um que participou entre 1960 e 1968. Entre esse rol de vitórias conta-se as vitórias na Inglaterra (1962, 1963, 1964, 1965 e 1967) , Bélgica (1962, 1963, 1964, 1965), África do Sul (1963, 1965 e 1968) e Estados Unidos (1962, 1965 e 1966) . De realçar também que a sua vitória no GP. Da Holanda em Zandvoort foi a primeira do famoso motor da Cosworth um dos mais vitoriosos da história da F1 num Lotus 49. Piloto da Lotus, utilizou os modelos 25 e 33, equipados com várias versões de motores disponíveis tais como os Climax, BRM e Ford. Outras posições no Mundial: 8º1960; 7º 1961, 2º1962; 3º 1964, 6º1966 e 1967. Finalmente de referir que participou em 72 grandes prémios e obteve 32 pódios, não marcou pontos em oito provas e conheceu vinte abandonos e dois acidentes, em Itália (1961) e Alemanha (1966). Postado por Arlindo Sena.

terça-feira, junho 16, 2009

O ano do Tri do Stratos HF

O Mundial de 1976 – Apresentava dez provas pontuáveis e o Rally de Portugal era a terceira prova do Mundial, posição que se manteve durante vários anos a par da designação de um dos melhores rallys do Mundo. A Lancia obtinha o tri e triunfava nas três provas clássicas de asfalto, Sandro Munari levava o Stratos a HF, à vitória em Monte Carlo e na Córsega. De realçar ainda que a prova na ilha francesa foi a mais disputada do campeonato e 17 segundos separaram, Sandro Munari do campeão da Europa de 1976, o francês Bernard Darniche antigo piloto da armada Alpine. E em San Remo, quatro Lancias, ocupavam o top da geral sendo Bjorn Waldegaard o vencedor à frente dos três melhores pilotos de rallys da época, o chefe de fila do team, Sandro Munari, Rafael Pinto o primeiro campeão europeu italiano em 1972 e o campeão nacional da época Tony. No gelo sueco, nova vitória de um piloto local, Per Eklund face ao líder dos Saab 96V4 o já famoso Stig Blomqvist. No Safari o domínio dos quenianos foi notável, parecendo vingar a primeira vitória de um europeu em 1975. De facto, Joginger Singh voltava a vencer, o melhor europeu Simo Lampinen colocava-se no 5º lugar e os três primeiros lugares por marcas eram “feudo” dos Mitsubhish Colt Lancer. Em Portugal, o Stratos HF de Sandro Munari, vencia de forma absoluta e o português Mequepê brilhava ao colocar-se no pódio com um Opel Kadett GTE à frente do segundo carro da Lancia pilotado por Rafaello Pinto, tornando-se o único piloto do ano a colocar um carro de Grupo 1 no pódio. Na 10º posição terminava o quase desconhecido Carlos Torres mais tarde um dos mais bem sucedidos pilotos portugueses no Mundial. Os finlandeses continuavam a vencer, o veterano Harry Kallstrom triunfava na Grécia e Markku Allen obtinha o seu primeiro grande triunfo nos 1000 Lagos com o modelo 131 Abarth da Fiat. Marrocos organizava a sua última prova pontuável para o Mundial de Rallys com o Peugeot 504V6 de Jean Pierre Nicolas e o RAC terminava a época com mais um triunfo do Ford Escort, agora com o modelo RS1800 sendo o campeão inglês, Roger Clark o responsável pela continuidade do monopólio da marca inglesa nas famosas florestais britânicas. Classificaram-se vinte uma marcas e o pódio ficou assim estabelecido: 1º Lancia (112); 2º Opel (57) e Ford (47). Postado por Arlindo Sena

sexta-feira, junho 12, 2009

1952- O ano transalpino da Fórmula um

Mundial de 1952 - Na Fórmula 1 o ano de 1952 começou da pior maneira com a retirada da Alfa Romeo grande animadora das temporadas anteriores, uma vez que a evolução dos seus “Alfettas” tinham chegado ao limite e a Ferrari com o modelo 375 revelava-se de tal forma imbatível que o interesse pela Fórmula Um, sofreu um forte abalo com a diminuição de espectadores na assistência dos Grandes Prémios. O abandono dos Talbot Lago foi também sentido nos “padocks” da F1. E como se não bastasse o destino aplicou outro golpe fortuito: a ausência de Juan Manuel Fangio (1911-1995), que não poderia defender seu título mundial após um acidente de viação quando viajava para Roma e que o afastou dos Grandes Prémios até meados do ano seguinte, após um teste na equipa inglesa da BRM uma vez que o abandono da Alfa deixou-o sem marca para a edição de 1952.Pela primeira vez a velocidade e a segurança foram motivo de debate e assim o mundial de 1952 foi disputado com bólides de Fórmula 2 com motor de apenas 2000cm³ ou 500 cm³ com compressor, configuração que os tornava bem mais lentos que os carros "originais". Em 1953, iniciava-se a "era da Ferrari", team que venceria sete grandes prémios ou seja todas as provas disputadas na Europa, sendo o italiano Alberto Ascari (1918-1955) o terceiro homem a chegar ao título da Fórmula 1. Entre o início e o fim da temporada outros factos vieram a robustecer o folclore da categoria, como a ida da Ferrari a Indianápolis, onde caprichosamente a estrela maior foi o norte-americano Troy Ruttman (1930-1997). Paralelo a tudo isso uma tragédia marcou o ano de 1952: em 20 de junho, dias após uma corrida de carros esporte em Mônaco, veio a falecer Luigi Fagioli (1898-1952), vítima de um acidente sofrido durante a prova e uma novo talento brilhava nas pistas o inglês chamado Mike Hawthorn (1929-1959), obteve seus primeiros resultados na Fórmula 1. Fora das pistas a categoria deu um importante passo rumo à sua consolidação ao incluir um novo Grande Prémio Holanda no roteiro de suas viagens pelo mundo, fazendo do país europeu o 10º a pontificar em seu calendário como tendo realizado pelo menos um grande Prémio de Fórmula 1. As vitórias de 1953 ficaram assim distribuídas o Campeão do Mundo, venceu em 6 provas, Piero Taruffi ganhou na Suiça e o norte americano, dominou Tony Ruttman, dominou em Indianápolis. O pódio do campeonato totalmente italiano ficou assim ordenado 1ºAlberto Ascari, 36 2º Giuseppe Farina (27) e Piero Taruffi (22), classificaram-se mais 19 pilotos.Postado por Arlindo Sena

segunda-feira, junho 08, 2009

O Mundial de 1975 - O absolutismo da Lancia

Mundial de 1975 – Com dez provas pontuáveis a normalidade voltava às grandes provas internacionais numa época em que a crise do petróleo parecia ultrapassada. O Lancia Stratos HF voltava a dominar de forma absoluta vencendo em Monte Carlo e na Suécia, interrompendo o domínio dos locais, o mesmo acontecendo com o sueco Ove Andersson que se torna o primeiro europeu a ganhar o Safari após o abandono dos principais pilotos quenianos. Numa prova em que o mundial à terceira prova está praticamente decidido para a Lancia em função do segundo lugar de Sandro Munari. Na Grécia, o traçado demolidor determina o abandono dos carros italianos , que voltam a ganhar em São Remo ( Bjorn Waldegaard) e Córsega (Bernard Darniche). No RAC, o finlandês, Timo Makkinen que praticamente só corria em sua casa , os 1000 Lagos, triunfava com o novo modelo da Ford, o RS1800, e obtinha a sua terceira vitória em consecutiva na prova inglesa. A Suécia, continuava a ser dominada pelos pilotos locais e 1975 foi o ano de Bjorn Waldegaard considerado com um dos especialistas dos Porsche 911S na década anterior. E Walter Röhrl, antigo motorista do pároco da sua terra natal e Campeão da Europa de 1974, vencia na Acrópele face a um surpreende “Sirocco” , piloto grego da Alpine Renault local. Em Portugal os Fiat Abarth voltam a dominar a prova e o vencedor é o jovem Markku Allen, que se tornará um especialista da prova portuguesa. Os melhores nacionais são os 240Z, da Datsun do Entreposto, com Pedro Cortez (5º) e Mário Figueiredo (6º), cuja presença no nacional de rallys não era regular .Por último e a nível das marcas de assinalar a robustez dos Peugeot 504V6 que triunfaram nas provas africanas, verdadeiras marotonas infernais como os rallys do Safari ( Ove Andersson) e Marrocos (Hannu MIkkola). O pódio de 1975: - 1ºLancia 96, 2ºFiat, 61 e 3ºAlpine Renault,60. Postado por Arlindo Sena.

domingo, junho 07, 2009

1951 - O primeiro título de Fangio


Mundial de 1951 – O argentino Juan Manuel Fangio, vencia o seu primeiro mundial de F1, vencendo por três vezes (Bern, Reims e Barcelona) e terminando em 2º em Silvestorne e Nürburgring, nas sete provas pontuáveis para o campeonato. Em Inglaterra assistiu-se à primeira vitória de um Ferrari de F1 e Enzo Ferrari, não deixa de comemorar esta vitória de forma especial dirigindo-se à administração da sua antiga equipa, a Alfa Romeo por telegrama que registava o seu afecto pela antiga marca “ ainda sinto muito pela nossa Alfa, a ternura que o adolescente sente pelo seu primeiro amor”. De resto o novo construtor italiano, contou com o seu primeiro piloto o italiano Alberto Ascari, pela luta do título de pilotos até ao último GP disputado em Barcelona e só acabou por ceder a Fangio por desgaste dos seus pneus que o relegou para um modesto 4ºlugar. O seu colega de “Team”,Frolain Gonzales outro argentino, ainda se lançou na perseguição de Fangio terminando em segundo e por pouco não seria vice campeão mundial. No final da temporada a Ferrari, com o modelo 375, vencia três GPs., em Silvestorne (Gonzalez), em Monza (Ascari) e em Nürburgring ( Ascari). O ano seria marcado pela retirada da competição da Talbot, marca de referência antes do Guerra e os discos de travão foram utilizados pela primeira vez nas 500 milhas de Indianapolis pelos irmãos Conze, depois do seu desenvolvimento para a indústria aeronáutica. E a prova norte-americana foi a única em que o vencedor Lee Ward , não tripulava um carro italiano. Por último o campeão de 1950 que iniciou o ano na liderança dos Alfa Romeo 159, obteve um único triunfo em Spa e terminava o campeonato em 4º fora do pódio, constituído; 1º Juan Manuel Fangio (31pontos); 2ºAlberto Ascari (25) 3ºFrolain Gonzalez (24). Classificaram-se 19 pilotos menos três que na primeira edição do mundial. .Postado por Arlindo Sena

terça-feira, junho 02, 2009

Mundial de 1974 - Em plena época de crise petrolífera


Mundial de  Rallys  de 1974 – Decorre em plena crise petrolífera e o número de provas foi reduzido a oito. E uma nova prova o RIDEAU LAKES, disputado no Canadá integrava o campeonato de 1974.  A Lancia estreava o fabuloso Lancia Stratos HF, ganhando três rallys numa época em que as máquinas italianas brilhavam, também na 1ª edição do Rally de Portugal, com outro modelo transalpino, o Fiat o 124 Abarth,  de facto o campeão europeu de 1972, Rafaello Pinto era secundado pelos seus colegas de equipa no pódio do rally português, no qual Francisco Romãozinho, tripulando um insólito Citroen GS se afirmava como o melhor nacional na 8ª posição. Os suecos, finlandeses e os quenianos continuavam a dominar as suas provas nacionais, na Suécia, Stig Blomqvist (Saab 96V4)  obtinha a sua segunda vitória consecutiva. Enquanto que Hannu Mikkola (Ford Escort  RS1600), vencia o 1000 Lagos sucedendo a Timo Makkinen, que voltava a impor o seu Ford no RAC, o berço dos rallys britânicos. No Quenia, o piloto local Jogingher Singh dava à Mitsubishi a sua grande vitória internacional.  E Jean Luc Therier que seria campeão em 1973 se houvesse título para pilotos ganhava a última edição do Press-on-Regardless, (Estados Unidos) interrompendo a presença de um rally americano até 1978. A Lancia era campeão, o pódio de 1973 repetia-se e a Alpine Renault dominadora em 1973 colocava-se num modesto 5º posto. Postado Arlindo Sena     

Andy Warholl, e o BMW do Pop Art.

segunda-feira, junho 01, 2009

Mundial de Fórmula 1 -1950


Fórmula 1 -  A primeira prova do Mundial de Condutores iniciou-se com a realização do GP da Inglaterra iniciado na tarde de 13 de Maio, com a presença do Rei Jorge V e da Rainha Elisabeth, tendo a prova utilizado a denominação de Royal Silvestorne sendo o grande vencedor Giuseppe Farina, em Alfa Romeo. A 1º edição do mundial de F1, abarcava ainda o Mónaco, Suiça, Bélgica, França, Itália e as 500 Milhas de Indianápolis. Os Alfa, Maserati, Ferrari e a BRM eram as marcas em presença. Em  Indianápolis, o vencedor foi o norte-americano, Johny Parsons num estranho Wynne´s Friction Special numa corrida igualmente estranha e a primeira a ser interrompida pela chuva. A Alfa mantinha-se imbatível na Europa e Fangio um desconhecido sul americano vencia em França, com 6 vitórias  e com os três primeiros lugares no mundial de pilotos a festa da marca italiana era total. A grande decepção seria a marca britânica BRM longe do sucesso dos carros italianos quando a Inglaterra era considerada a pátria do desporto automóvel , numa época em que os bólides eram ainda pintados com as cores nacionais. O primeiro campeão do Mundo, Giuseppe Farina, participou em  19 GP, ao serviço de duas marcas a Alfa-Romeo e a Ferrari, obtendo quatro vitórias,  em Grandes Prémios (três em 1950 – Inglaterra, Suiça e Itália)  e subiu ao pódio em onze Grande Prémios.  Postado por Arlindo Sena

A esperança alemã



Biografia / Stefan Bellof -  Foi sem dúvida a grande esperança alemã para uma possível vitória de um alemão no Mundial de Fórmula 1.  A ascensão rápida ao patamar do topo dos monolugares, previa essa situação. De um piloto que se revelava um às nas corridas de endurance, onde o Porsche da Rothmans, cilindrava a concorrência, as vitórias em Silvestorne, Fuji e Kyalami, fazendo equipa com Derek Bell, lancaram-no no caminho das estrelas e Ken Tyrrel não perdeu a oportunidade dando-lhe a pilotagem de um dos seus bólides para a temporada de 1984, pontuando duas vezes no ano da sua estreia e chegando ao pódio no seu sexto grande prémio e logo no GP do Mónaco. A estrela então estava no firmamente, mas o ano de 1984, começava mal o Tyrrel não andava ,um 4ºGP dos Estados Unidos e um 6ºem Portugal era pouco e a tragédia marcava definitavamente a sua carreira com a morte inglória, no seu regresso esporádico aos Spor Protótipos, em SPA, após a longa tentativa de o retirar dos destroços do seu Porsche atirado sem glória para os rails da famosa e tradicional pista. Stefan Bellof, nasceu a 2o de Novembro de 1957 e faleceu no já referido circuito belga em Setembro de 1985. Disputou 20 Grandes Prémios, obteve um pódio e terminou cinco vezes nos lugares pontuáveis. Seria 14º no Mundial de 1984, mas a Tyrrel foi desclassificada do Mundial de F1 e 17º em 1985. Postado por Arlindo Sena          

História do Mundial de Rallys de 1973- O primeiro da história


Mundial de Rallys de 1973 – Entre 19 e 26 de Janeiro de 1972, iniciava-se o Rally de Monte Carlo, e o 1º Mundial de Rallys , reservado a veículos dos grupos 4, 2 e 1. Os primeiros verdadeiros bólides de competição, verdadeiros GT, para a época acabaram por dominar a temporada. Com 13 provas, a Alpine Renault , impôs o seu ritmo sem dificuldade vencendo cerca de seis provas (Monte Carlo – Andruet) ; Tap, São Remo e Acrópele –Therier , Nicolas na Córsega e Darniche em Marrocos. Metha com o famoso “Choruto”, Datsun 240Z , triunfaria no Safari, então verdadeiro cemitério para os carros em prova. Walter Boyce em Toyota Corolha 1600, venceu o Press on Regarless, disputado nos Estados Unidos e que foi marcado pela ausência de carros de fábrica. No rally da TAP, os dois campeões de 1972 , Luís Netto em Fiat 124 Spyder (4º) e melhor nacional na prova e António Borges em Alpine Renault 1800S (6), apenas seriam surpreendidos pelo bomba verde (Porsche 911S) , pilotado por Américo Nunes . A Ford dominaria o RAC ocupando os três lugares cimeiros e um jovem desconhecido de nome Markku Allen, era terceiro à frente do anormal e verdadeiro “camião” , o Volvo de Per Wildrifsson e na Suécia, os feios mais resistentes Saab 96V4 relegaram as marcas para lugares secundários. . O alemão Achim Warmbold, cuja carreira seria prematuramente abreviada vencia na Polónia e nos Alpes com dois carros bem diferentes o Fiat 124 Abarth e o BMW 2002 Alpina. O Mundial ficou assim estabelecido: 1ºAlpine –Renault (147), 2ºFiat (81), 3ºFord (76) 4ºSaab(54) ;5ºVolvo (44); 6ºCitroen (33) . Classificaram-se mais 13 marcas. Postado por Arlindo Sena