quarta-feira, setembro 29, 2010

Homenagem a Taylor Tervor



Trevor Taylor volta a ser competitivo em final de carreira na F5000



A Lotus foi uma marca que o acompanhou desde a Fórmula Júnior a F1


Os acidentes na sua primeira temporada comprometeram uma carreira de sucesso


Taylor Trevor, desaparece aos 73 anos , vítima de doença prolongada, antigo piloto de F1 tendo participado em 29 Grandes Prémios e pontuando apenas três vezes, piloto rápido e talentoso, foi um dos pilotos da F1 que não beneficiou da estrelinha da sorte, na medida que a sua ascensão até à F1 foi coroada de êxito e o início prometia. Iniciou a sua carreira nas tradicionais corridas particulares organizadas pelos clubes ingleses. Em 1958 com um Cooper MK12 sagra-se campeão de F3 com dez vitórias. Em 1959 disputa a F2 e a Fórmula Livre, sem grandes resultados. Mas o seu talento, não escapa a Colin Chapman, o patrão da Lotus disputava então a Fórmula Júnior de 1960, cedendo o modelo 18J a Taylor Trevor que ganha o campeonato com igualdade de pontos com Jim Clark, tendo vencido seis provas. Em 1961 estreia-se na Fórmula Um, para substituir temporariamente Innes Irland, mas apesar de não pontuar e contratado para segundo piloto da equipa após a vitória no GP de África Sul prova extra-campeonato. Na segunda corrida da sua carreira em 1961 sobe ao pódio é 2º no GP da Holanda, mas sofre dois graves acidentes nos GPs da Bélgica e a Alemanha. No final da temporada ganha duas corridas de F1, extra-campeonato, África Sul e no México. Em 1963, a temporada volta a correr mal, pontua 6º no Mónaco, mas durante a temporada o carro revela-se muito pouco competitivo. Em 1964, a Lotus contrata Peter Arundell e o inglês corre ao serviço da BRM pontuando pela terceira vez na F1 é 6º nos Estados Unidos. Em 1966, volta a F1 ao serviço da Shannon SH-1 no seu GP da Inglaterra que marca fim da carreira no escalão máximo do desporto automóvel. Em 1967, F2 três provas de F2 sem resultados. Em 1969 disputa o Campeonato de Fórmula 5000 com um Surtees TS-5, termina em 3º no campeonato com 4 vitórias e vence uma prova no Campeonato de Turismo Inglês, com o novo Ford Escort 1300GT. Em 1970 vence uma prova da F5000 com um Surtees TS5 e 1971, com um Lola LT-25, é 2º em Monza e 5º no campeonato que passa a ter a designação de Internacional Gold Cup, que juntava os F5000 e os F1. Estreia-se com um McLarem M-8C em Buenos Aires com um modesto 9º . Em 1972 com 39 anos faz a sua última temporada no desporto automóvel fez três provas de F5000 sem resultados com chassis pouco competitivo o Leda LT-27, vivia em Yorshire a sua última morada.












terça-feira, setembro 28, 2010

Kimi Reikkonen na F1 em 2011?



A Renault Sport, reuniu após o GP de Itália, com Kimi Reikkonnen, no sentido do finlandês, correr pela equipa já em 2011. Os fracos resultados obtidos por Reikkonen no WRC, poderão ser um factor determinante neste regresso à F1. Por outro lado, o seu contrato com a Red Bull poderá não ser um impedimento para rescisão do contrato com aquela multinacional. O único, problema segundo algumas fontes da Renault Sport, é sem dúvida a prestação de Vitaly Petrov, que tem mostrado talento mais que suficiente para acompanhar Rupert Kubica. E poderá ser essa questão principal para a entrada de Reikkonen no Team, apesar da motivação de Reikkonen em estar presente na grelha de partida em 2001. Outras fontes, confirmam também que Kimi poderá ser o sucessor de Mark Webber na Red Bull, que se chegar ao título abandonará a F1 no final da temporada. Contudo, confirma-se o interesse da marca francesa, por Reikkonen já que o director desportivo da Renault Sport, Bouiller afirma que só no final da temporada fará a sua opção definitiva, pois se por um lado Vitaly Petrov é uma promessa na F1, Kimi Reikkonen conta no seu palmarés um título mundial e foi sempre competitivo na Fórmula Um. Acrescentando que nesta opção os meios económicos não devem constituir qualquer obstáculo na contratação dos pilotos da Renault Sport em 2011.         

domingo, setembro 26, 2010

Fernando Alonso entrou na corrida para o título?...




    Fernando Alonso e vão duas vitórias consecutivas entrando na luta pelo título.

    Sebastien Vettel desta vez foi o melhor mas os RB6 continuam a liderar o campeonato.
  Mais uma boa prova de Ruben Barrichello cujo talento se expressa pela evolução do Wiliams   

Fernando Alonso impôs-se em Singapura, logo na qualificação e acabou por ganhar sem grande dificuldade o Grand Prix, embora com Sebastian Vettel muito perto mas incapaz de se aproximar ao F10. O espanhol voltou a ganhar pontos e está luta pela vitória no Mundial. Uma vez mais a táctica foi um dos pontos fortes da Red Bull, tendo agora a roleta jogado a favor de Mark Webber cuja entrada na Box após o acidente do Force Índia de V.Luzzi permitiu a mudança de pneus (duros), que permitiu mais alguns pontos para que o australiano se mantenha na corrida para o título. A Mclarem, não teve um dia feliz, Lewis Hamilton voltou a não terminar um Grande Prémio, ainda que a culpa tenha sido de un Virgin que o atirou para fora do circuito e Jenson Button (4º), salvou a honra do convento mas os MP4/25 estão mais longe da luta pelo título de construtores que parece nitidamente ao alcance da Red Bul. A Wiliams, continua a evoluir longe da tripla (Reb Bull, Mclarem e Ferrari), mas parecem já mais perto dos Mercedes, pelo menos colocaram os seus dois chassis nos tempos algo que a Mercedes não foi capaz.
Singapura, Singapura;
61 voltas , 309,087 km ;
Tempo : Seco .


Classificação Geral Provisória:

1.  F.Alonso /Ferrari:  1h 5753,579
2. S.Vettel /Red Bull Renault + 0,293
3. M.Webber/ Red Bull Renault - + 29,141
4. J.Button /McLaren -Mercedes + 30,384
5. N.Rosberg /Mercedes Rosberg + 49,394
6. R.Barrichello Williams + 56,101
7. R.Kubica Renault + 1:26.559
8. A.Sutil India- Force India + 1:52.416
9. N.Hulkenberg Wiliams Cosworth + 1:52.791
10. F.Massa Ferrari + 1:53.297
11. V.Petrov Renault + 1 volta
12. J.Alguersuari Toro Rosso -Ferrari + 1 volta
13. M.Schumacher Mercedes + 1 volta
14. S.Buemi Toro Rosso -Ferrari + 1 volta
15. Di Grassi Virgem -Cosworth + 2 voltas
16. K.Kovalainen Lotus- Cosworth + 3 voltas

Paolo Andreucci interrompeu os triunfos da Skoda Motorsport numa prova dominada pelos pilotos locais.


    Paolo Andreucci, simplesmente do princípio ao fim.....


Juho Haninnen a sua nona pontuação na corrida para o título.


Freddy Loix chegou ao pódio numa prova onde surpreendeu o rapidissimo Kris Meeke ....?

O veteraníssimo Paolo Andreuuci venceu o o San Remo, 10ª prova do IRC, voltando um italiano a ganhar a prestigiada prova como nos velhos tempos do Mundial de Rallys. Todavia, foi Giandomenico Basso, um dos mais rápidos pilotos italianos dos S2000, que passou praticamente toda a prova a pressionar o futuro vencedor. Porém problemas de diferencial acabou com as suas aspirações a uma possível vitória, em que uma vez mais a Skoda Motorsport voltou a ser beneficiada agora com o segundo de Juho Haninen, que é praticamente o titular do campeonato de IRC de 2010. Mas, outra das vedetas italianas, Luca Rosseti, seria sem dúvida, o grande azarado da prova, quando foi vítima de um furo lento a uma classificativa do final do rally, terminando num modesto 5º lugar. Kris Meeke, embora rápido e espectacular como é seu hábito, acabou por ser batido por Freddy Loix já no último dia para surpresa de todos que acompanhavam a prova, uma vez que o pódio era já uma realidade consolidada pelo piloto britânico, que assim permitia a entrada de dois Skoda no pódio que tem beneficiado da estrela da sorte em quase todas as provas do IRC 2010. E apenas Guy Wilks, se pode queixar após uma má escolha de pneus no início da prova e de um despiste ainda durante a primeira etapa. Bruno Magalhães não marcou pontos, numa prova onde a concorrência foi grande cabendo-lhe fechar o top teen.



Geral Individual (lugares pontuáveis no IRC):



1ºPaolo Andreucci - Peugeot 207 S2000; 2ºJuho Haninen – Skoda Fabia S2000 a 4.4s; 3ºFreddy Loix – Skoda Fabia S2000 a 34.1s ; 4ºK.Meeke – Peugeot 207 S2000 a 38.3s; 5ºL.Rossetti –Peugeot 207 S2000 a 1m21s; 6ºJ.Kopecky –Skoda Fabia S2000 a 1m59s; 7ºGiandomenico Basso – Fiat Abarth S2000 a 2m 17.9 e 8ºGiafranco Cunico a 2m 36s.


sexta-feira, setembro 24, 2010

Há cinco anos Fernando Alonso - tornava-se o primeiro campeão espanhol de F1

    4º Tempo na sesssão de qualificação desta noite.
    Fernando Alonso pressionando Vitaly Petrov outra esperança da F1
    A caminho da vitória pressionado por L. Hamilton numa época em que o título escapou a ambos.
    A Renault e nomeadamente os modelos R23 e R24 foram deternimantes na sua carreira.
   O Minardi PS01 - foi o primeiro F1 de Alonso, cuja competividade era simplesmente nula...
As primeiras sessões de treinos livres do GP de Singapura já se iniciaram, mas amanhã quando se iniciarem , as primeiras qualificações  Fernando Alonso que fez hoje o 4º tempo, numa sessão onde Sebastien Vettel mostrou que os RB6 são desde já os chassis mais eficazes, o piloto espanhol deverá recordar que foi no dia 25 de Setembro de 2005, que se tornou no primeiro piloto do país vizinho que chegou ao título mundial. Fernando Alonso, iniciou a sua carreira em 2001,  disputando toda a temporada com um pouco competitivo Minardi PS01, que não lhe permitiu marcar qualquer ponto. Todavia, volta a fazer uma temporada completa na F1 em 2003 e marca os seus primeiros pontos, ao serviço da Renault Sport, colocando no pódio o R23 (3º) logo no seu segundo Grand Prix o da Malásia. A partir de então, Fernando Alonso tornou-se um dos mais rápidos e completos pilotos da Fórmula Um, num momento em que ainda corre para o título apesar do desempenho notável de Mark Webber que poucos, acreditavam que poderia chegar ao título. O piloto espanhol nascido em Oviedo em 29 de Julho de 1981, esteve à partida em cerca de 151 Grande Prémios em nove temporadas e disputará no próximo domingo o seu 152 GP. Obteve dois títulos mundiais, ao serviço da Renault em 2005 e 2006, 24 vitória, subiu ao pódio 59 vezes, fez 19 poles e 16 voltas mais rápidas. Terminou 102 vezes nos pontos e marcou cerca de 743.000 pontos. Na sua brilhante carreira serviu quatro equipas no mundial de F1: a Minardi (2001); Renault (2003,2004,2005, 2008 e 2009); McLarem (2007) e Ferrari (2010).           

segunda-feira, setembro 20, 2010

Novos nomes circulam no grande circo da F1



Na Fórmula Um , as notícias circulam no paddock com alguma rapidez não se sabendo onde começa a verdade e circula o boato, Kimi Reikkonen está quase certo na Renault Sport de F1 , mas com a condição de ter à sua disposição um monolugar competitivo para a temporada de  2011.Os resultados desastrosos do piloto da Citroen Junior no WRC estarão na base deste regresso do ex-campeão do Mundo de F1.Michael Schumacher, marca passo e circula já nos bastidores que poderá ser o homem forte da Mercedes nos próximos anos mas como director técnico sem que tal função signifique a saída de Ross Brawn. Nick Heidifield está quase certo na Sauber e poderá ocupar o lugar de Pedro La Rosa já no GP de Singapura,  uma vez que o francês Romain Grosejean, foi confirmado como piloto de testes da Pirelli, função até então desempenhada pelo alemão dado como certo na Sauber . Por outro lado, o jovem mexicano de 19 anos, Esteban Gutierrez  e actual campeão de GP3 , testou já na equipa Sauber sendo promovido a piloto de reserva do team e  o  belga Jerónime D` Ambrosino de 25 anos, fará a sua estreia na Fórmula Um no lugar do brasileiro Lucas Di Grassi, todavia não se trata de um contrato com vista à temporada de 2011 mas para avaliar as capacidades reais em pista nos três ou quatro Grandes Prémios.

Na apresentação da W Motorsport, Carlos Sainz reflecte sobre o futuro dos WRC

   O WRC está em crise, todos sabemos, a FIA, os construtores e os pilotos das únicas duas equipas de fábrica que alinham na temporada de 2010 e nesse contexto durante a apresentação da Volkswagen Motorsport que alinhará no Dakar 2011, com o Touareg 3 , o camponesíssimo espanhol  de rallys, Carlos Sainz pelo  talento e simpatia declarou-se pouco entusiasmado com os caminhos que segue o WRC, mesmo considerando que a Saab, a Volkswagen e a Mini, venham a dar outro colorido ao Mundial de Rallys. Carlos Sainz, é de opinião que a nova regulamentação da FIA, já por si segue o caminho errado ao manter o peso dos actuais WRC e reduzindo por sua vez a potência, que aliás segundo o piloto da Volkswagen devia de ser antes aumentada. Por outro lado, considera que os Rallys devem de ter mais quilometragem, mais máquinas e pilotos e salientou ainda a falta de apoios das marcas às equipas nacionais que disputam esses campeonatos um pouco por toda a Europa, onde a diferença de material relativamente aos team de fábrica são acentuados. E cita o caso de Marcus Gronholm, que antes de chegar ao mundial de rallys cilindrava os pilotos de fábrica graças ao material que as equipas privadas dispunham. Por último, quando Sebastian Ogier é dado como certo como segundo piloto da Citroen para o WRC 2011 e sabendo-se que Carlos Sainz foi o grande mentor da carreira de Daniel Sordo, o madrileno apenas afirmou sobre o mesmo: “…se lo tendrás que preguntar a él , yo estoy muy lejos del Mundial para saber lo suficiente .Se lo que escribís vosotros, que no corre las pruebas de tierrra en el equipo oficial y ya está”.   

domingo, setembro 19, 2010

A beleza da F1 - foto oficial da Red Bul F1

Os GTs já ganham Rallys em Portugal

 José P. Fontes vence mas não convence .... [ Foto de Marco Nóbrega].

O Rally Centro de Portugal , voltou aos velhos tempos um Porsche volta a ganhar em Portugal uma prova pontuável para o nacional de rallys, sendo a primeira de um GT desde os tempos da regulamentação dos Grupo 4, quem não se lembra de Américo Nunes, Giovanni Salvi, António Borges, André Martinho ou Mário Silva, para fazer lembrar o modelo que venceu à tangente a sexta prova do Campeonato de Portugal. Uma vez mais Bernardo Sousa esteve longe do ritmo inicial que marcou o início da sua carreira desportiva em 2010 e acabou mesmo fora do rally. Ao contrário foi maravilhoso observar que Miguel Campos mantém intactas as suas qualidades de piloto e com um S2000 por muito pouco não chegou à vitória, pois não é comparável a potência do GT de José Pedro Fontes. Ricardo Moura e Pedro Peres, pontualmente foram quem mais beneficiaram em termos de campeonato, a luta entre os dois foi outro pólo de interesse da sexta prova do campeonato de Portugal.

Classificação Geral

1 José Pedro Fontes / Paulo Babo / Porsche 997 GT3/ 1h30.30,9s
2 Miguel Campos / Aloisio Monteiro/Ford Fiesta S2000/ 00:05,8
3 Pedro Peres / Tiago Ferreira/Mitsubhish Lancer Evo IX/ 01:30,2
4 Ricardo Moura / António Costa/Mitsubhish Lancer Evo IX/ 01:32,1
5 Vitor Pascoal / Mário Castro /Peugeot 207 S2000/ 01:35,5
6 Pedro Meireles / Jorge Henriques/Subaru Imprenza/ 02:24,1
7 Adruzilo Lopes / Vasco Ferreira /Renault Clio R3/ 02:40,8
8 Francisco Barros Leite / Luis Ramalho/Seat Leon TDI 03:32,7
9 Nuno Barroso Pereira / Hugo MagalhãesSubaru Imprenza/ 05:04,4
10 Paulo Antunes / Alberto Oliveia/Citroen C2 Max/ 05:05,7

A Seat faz la fiesta sem marcar presença oficial....

Fiesta Grande, em Valência com duas grandes vitórias dos seus pilotos, com Gabriele Tarquini a vencer a primeira corrida e a dominar Yvan Muller ao longo da prova e correndo ainda para o título de pilotos embora um pouco à margem de Yvan Muller e Andy Priaulx que se afirmam cada vez mais como possíveis vencedores do WTCC em 2010. Jordi Géne ficou a um passo do pódio, reservado para o português Tiago Monteiro que venceu a sua quarta prova na categoria, surgindo mais a vontade no WTCC da presente temporada mas já longe do título pontualmente. O suíço Freddy Barth foi o grande animador da segunda corrida até furar permitindo que os favoritos do campeonato ocupassem os lugares seguintes e em especial Andy Priaulx que obteve dois quartos lugares numa prova em que os BMW estiveram longe das suas habituais performances. Na Chevrolet, tudo muito certinho, que Yvan Muller a somar pontos e estando cada vez mais próximo do título. O WTCC apesar de continuar limitada a três marcas é já um exemplo de competitividade que a FIA não ignora.



Gabriele Tarquini de princípio ao fim
1ª Corrida

1. SEAT Gabriele Tarquini 23m11.124s
2. Yvan Muller Chevrolet + 0.513s
3. Rob Huff Chevrolet + 6.318s
4. Jordi Gene SEAT + 9.949s
5. Andy Priaulx BMW + 10.544s
6. Tiago Monteiro SEAT + 11.666s
7. Fredy Barth SEAT + 13.734s
8. Alain Menu Chevrolet + 14.521s
9. Michel Nykjaer SEAT + 16.586s
10. Tom Coronel SEAT + 17.217s
11. Norbert Michelisz SEAT + 17.929s
12. Kristian Poulsen BMW + 18.434s
13. Marc Carol SEAT + 22.095s
14. Darryl O'Young Chevrolet + 25.535s
15. Franz Engstler BMW + 29.318s
16. Andrey Romanov BMW + 32.595s
17. Yukinori Taniguchi Chevrolet + 37.004s
18. Augusto Farfus BMW + 1m37.389s
19. Sergio Hernandez BMW + 2 voltas






Tiago Monteiro na festa ibérica perseguido por Frddy Barth um nome a fixar.

2º Corrida
1. SEAT Tiago Monteiro 23m29.770s
2. Yvan Muller Chevrolet + 0.719s
3. Gabriele Tarquini SEAT + 3.455s
4. Andy Priaulx BMW + 3.785s
5. Jordi Gene SEAT + 4.183s
6. Rob Huff Chevrolet + 4.982s
7. Michel Nykjaer SEAT + 7.248s
8. Augusto Farfus BMW + 7.825s
9. Tom Coronel SEAT + 9.024s
10. Kristian Poulsen BMW + 10.125s
11. Alain Menu Chevrolet + 13.356s
12. Norbert Michelisz SEAT + 15.226s
13. Marc Carol SEAT + 15.789s
14. Franz Engstler BMW + 15.954s
15. Sergio Hernandez BMW + 18.716s
16. Mehdi Bennani BMW + 27.455s
17. Darryl O'Young Chevrolet + 29.011s
18. Yukinori Taniguchi Chevrolet + 32.972s
19. Andrey Romanov BMW + 33.636s

O Grande Fangio ....quando a velocidade era mais importante que a segurança

                              Juan Manuel Fangio no ano do seu último título

   La Mans não faz parte do palmarés do campeoníssimo argentino mas foi fatal para a Mercedes cujo trágico acidente levou à retirada da equipa do "mundo da velocidade" 
  
1953 - 1º Linha - Juan Manuel Fangio (1º) e Stirling Moss, era o tempo do domínio dos Asas de Prata 

Juan Manuel Fangio, foi um dos melhores pilotos de F1 , para muitos o melhor, todavia pela natureza da evolução da F1 não é possível chegar a um consenso, real, justo e indiscutível. Os bólides, a segurança, as pistas e a tecnologia mudou de tal forma no último meio século,  que é impossível classificar, qual o melhor piloto de sempre sem que esse juízo de valor, mas que não seja uma opinião nossa por mais bem fundamentada que seja. Juan Manuel Fangio chega à F1 aos 41 anos, idade normalmente de retirada no actual mundo de Grand Prix, onde se chega hoje  no início das duas primaveras da vida. O argentino, nascido em Balcarce estreia-se no automobilismo nacional em 1939 com um Ford V8 tendo sido 7º da geral. Porém durante os anos quarenta se torna especialista nas chamadas provas de Turismo Carrera, um misto de rally e velocidade em estrada aberta. Em 1940, com um Chevrolet TC obtém o primeiro resultado assinalável no GP Internacional do Norte. Em 1941 – obtém o seu primeiro título de sempre de Carreteras , sempre ao volante de um Chevrolet, no ano seguinte triunfa na grande corrida de Mar y Sierras e em 1947 é 3º no campeonato argentino de carreteras. Em 1948, Fangio volta-se para as pistas e participa no campeonato Argentino de Pista, mas o seu grande resultado ocorre no GP Reims onde é 2º ou seja a vida do argentino estava prestes a mudar com esta presença em solo europeu. Em 1949 ainda participa em algumas provas do campeonato nacional e é vice-campeão na categoria de carros especiais. Mas a vitória no GP de San Remo com um Maserati  4CL/48, determina o seu rumo para a Europa para um novo campeonato de monolugares que circulava nas bocas do mundo. Juan Manuel Fangio, estreia-se na F1, obtém 4 poles, 3 melhores voltas e triunfa em três grandes prémios :  o Mónaco, Bélgica, Itália e França. Em  1951 – continua na Alfa Romeo com o modelo 158, soma mais 4 poles, 5 melhores voltas e triunfa na Suiça, França e Espanha e obtém o seu primeiro título na F1. No ano seguinte sofre um acidente em Monza e não tem condições para voltar às pistas e defender o título. Mas, em 1953 ao serviço da Maserati A6GCM apenas vence em Monza, faz duas melhores voltas e duas polés. De volta à Argentina num  período em plena recuperação e ao volante de um Lancia D24 sagra-se vencedor da grande maratona que era a Carrera Pan Americana. A Mercedes não ignora o talento de Fangio e torna-o 1º piloto do Mercedes  250 F,  faz 5 poles, 3 melhores voltas e vence seis GPS ( Argentina, Bélgica, França, Alemanha, Suiça e Itália). Em 1955, a Mercedes substitui o 250 F pelo W196, e o argentino chega ao tri em 1955, mais 5 poles, 3 melhores voltas e mais quatro vitórias (Argentina, Bélgica, Holand e Itália). O Lancia-Ferrrari V8, leva Juan Manuel Fangio ao quarto título em 1956, mais 5 poles, 4 melhores voltas e vitórias na Argentina, Bélgica e Alemanha. Em 1957, vence o seu último mundial, no V8 do Lancia-Ferrari, faz mais 4 poles, 2 melhores voltas e quatro vitórias: Argentina, Mónaco, França e Alemanha. A temporada de 1957 ficou marcada para sempre na memória do campeoníssimo argentino pela recuperação que empreedeu com o seu Maserati 250 F , no GP da Alemanha “Foi um dia especial – nunca pilotei assim, nem antes, nem depois. Nunca tentaria…”Referia-se a recuperação que efectuou relaivamente aos seus dois grandes adversários, Mike Hawthorn e Peter Collins em que ganhou 50s em 10 voltas.   . Juan Manuel Fangio obtém a sua última vitória no GP da Argentina de 1958, tinha 47 anos, cinco títulos e dois vice-campeonatos, mas o tempo na Europa era já demasiado para o argentino que “Viera para a Europa para fazer uma temporada e fiquei dez anos e ganhei cinco títulos”. Participou em 51 GPS, obteve 24 vitórias, recorde só batido em 1975 por Jackie Setwart, quando o campeonato tinha já mais do dobro do número de provas que nas década de 50, fez 36 pódios 48 poles e 23 melhores voltas. De realçar ainda que o sucesso de Juan Manuel Fangio no automobilismo desde a sua primeira prova ocorreu num período supersónico, somente dez anos de competição … tantos hoje necessário à nova geração de pilotos, para chegar à F1, desde o Karting às várias fórmulas promoção: Ford, F3, F2, GP2 e outros que proliferam pelo globo.      

domingo, setembro 12, 2010

Alonso e a Ferrari voltam às vitórias em Monza.



  
Fernando Alonso e Button em plena luta pela vitória após os pit stop.


Sebastien Vettel uma bela perfomance ou uma estratégia  arrojada.


Fernando Alonso obteve a sua 24ª vitória da sua carreira, terceira ao serviço da Ferrari Sport e marcou o regresso das vitórias da Ferrari em Monza que não ganhava desde 2006 com Michael Schumacher. A prova, foi marcada pela luta entre Jenson Button e Fernando Alonso, com o inglês a aguentar a pressão do F10 até aos pit stop. A partir de então o espanhol impôs-se de forma absoluta e Jenson Button, se limitou a defender a sua posição de Filipe Massa, então já em plena ascensão fazendo uma serie de voltas muito rápidas. De realçar, que a prova perdeu um dos favoritos logo na partida quando o brasileiro da Ferrari tocou em L.Hamilton, num momento em que o seu companheiro da equipa passava para a liderança da prova ganhando sistematicamente tempo a Alonso, nomeadamente na recta Ascari onde o MP4/26 era simplesmente mais rápido. Todavia no último terço da corrida Fernando Alonso já mais permitiu a aproximação do campeão mundial em título. Excepcional seria também a prova de Sebastian Vettel numa prova adversa aos Red Bull, que durante maior parte da prova rodaram no segundo pelotão. Nesse contexto, o alemão do RB6, rodou toda a prova com pneus macios, só os trocando na antepenúltima volta e garantindo uma posição à frente de Nico Rosberg uma vez mais o piloto mais completo da Mercedes em pista. Mark Webber apesar da 6ªposição passa para a liderança do mundial de F1. A Wiliams voltou a pontuar, numa fase em que os Force índia continuam a demonstrar um retrocesso na sua competitividade relativamente ao inicio da temporada.



Autodromo di Monza , na Itália;
53 voltas, 306,720 km ;
Tempo: Sol.
Classificação oficial


1. Alonso Ferrari: 1h26.572
2. Button McLaren -Mercedes + 2,938
3. Massa Ferrari + 4,223
4. Vettel Red Bull - Renault + 28,193
5. Rosberg Mercedes + 29,942
6. Webber Red Bull - Renault + 31,276
7. Hulkenberg Williams- Cosworth + 32,812
8. Renault Kubica + 34,028
9. Schumacher Mercedes + 44,948
10. Barrichello Williams -Cosworth 1:04.200 +
11. Buemi Toro Rosso -Ferrari + 1:05.00
12. Liuzzi Force India- Mercedes 1:06.100 +
13. Petrov + Renault 1:18.900
14. De la Rosa volta Sauber -Ferrari + 1
15. Alguersuari volta Toro Rosso -Ferrari + 1
16. Sutil Force India- Mercedes + 1 volta
17. Glock Virgin -Cosworth + 2 voltas
18. Kovalainen Lotus -Cosworth + 2 voltas
19. Di Grassi Virgin -Cosworth + 2 voltas
20. Yamamoto HRT -Cosworth + 2 voltas
Volta mais rápida : Alonso, 1:24.139

Sebastien Ogier vitória inesperada em solo nipónico..?

    Sebastien Ogier vence inesperadamente mas já é uma certeza do WRC

     Jari Ketoma imbatível nos S2000.

Sebastian Ogier venceu o Rally do Japão obtendo o seu segundo triunfo absoluto no WRC de 2010, numa prova dominada por Peter Solberg, que por muito pouco não triunfou na prova realizada no Pacífico. Seria a primeira vitória de um privado numa prova do mundial de Rallys nos últimos dezasseis anos, todavia um amortecedor partido afastou em definitivo Peter Solberg de uma vitória que teoricamente estaria ao seu alcance. Para o francês, foi uma vitória inesperada, uma vez que o mesmo no final do Rally declarou que quando rodou pela primeira vez nas florestais nipónicas não se mostrou muito à vontade no tipo de piso e de estradas que deveria enfrentar. Uma vez mais a Ford não foi capaz de se superiorizar aos carros franceses, mas sobretudo por causas mecânicas que afectaram o Focus, uma vez que J.M.Latvava estava na liderança da prova no segundo dia, quando foi afectado por problemas de transmissão e no final da prova era o melhor classificado dos Focus WRC. Por sua vez, Miko Hirvonen, que no último dia, apresentava-se como um dos favoritos à vitória final já que se encontrava intercalado entre Peter Solberg e Sebastian Ogier, acabou por se atrasar irremediavelmente face a um problema de diferencial grave. Daniel Sordo, com a regularidade habitual desta vez ficou fora do pódio por 9s. Mais uma prova dominada pela Citroen onde Sebastien Loeb não foi a vedeta mas somou mais alguns pontos para o título o sétimo que está praticamente garantido. Jari Ketoma, como era esperado dominou entre os S2000 em todo a prova.

Geral Individual:
1. Sebastien Ogier/Citreoen C4WRC 3h10m26.4s
2. Petter Solberg Citroen C4WRC + 15.7s
3. Jari-Matti Latvala Ford Focus WRC + 26.0s
4. Dani Sordo Citroen C4WRC + 35.2s
5. Sebastien Loeb Citroen C4WRC + 53.3s
6. Mikko Hirvonen Ford Focus WRC + 1m13.5s
7. Henning Solberg Ford Focus WRC + 3m03.1s
8. Federico Villagra Ford Focus WRC + 10m17.9s
9. Jari Ketomaa Ford Fiesta S2000 + 14m47.1s
10. Martin Prokop Ford Fiesta S2000 + 15m20.8s



sábado, setembro 11, 2010

MINI WRC já testa ...

Ao contrário do que seria de esperar o MINI Countryman WRC, já rodou nas florestais inglesas, mas não pela mão de Kris Meeke, dado quase como certo, piloto da equipa Prodive que disputará o WRC. Assim coube ao norueguês Mads Ostergad, a honra de pilotar o pequeno bólide. Porém o piloto da Adapta estará longe de ser o piloto escolhido para acompanhar, o campeão em título do IRC . E nesse sentido, o nome mais falado é o de  Per Gunnnar Andersson que poderá ser eventualmente o piloto nº2 do team, não ficando de parte que Mads Ostberg possa ser um dos possíveis clientes da marca inglesa. Considerando a associação entre a Provide-Subaru e o proprietário da Adapta Subaru  do piloto norueguês.

Alonso faz pole em Monza



A Ferrari obteve em Monza a primeira pole da temporada através de Fernando Alonso, e a equipa limitou-se a fazer sistematicamente o melhor tempo nas três qualificações que marcaram a sessão de treinos do GP de Itália. Esta primeira pole, teve um saber especial para a Ferrari, na medida que foi obtida em Monza que é um verdadeiro santuário para os adeptos da equipa transalpina. Jenson Buttton evitou a dobradinha do F10 e demonstrou que continua na corrida para o título mundial. Na Red Bull e na Mercedes o ascendente dos segundos pilotos, assim considerados na análise que os especialistas fizeram no início da temporada, continuam a surpreender, tanto Mark Webber como Nico Rosberg, revelam-se mais rápidos que as duas estrelas alemães que os acompanham na edição de 2010. Entre o top teen há de referir a supremacia da Wiliams face à Force Índia e o modesto 9º posto de Robert Kubica, quase sempre melhor classificado em qualificação. L.Hamilton no final da sessão de treinos queixou-se do acerto da asa do MP4/4-25 e Filipe Massa, admitiu que a escolha de pneus para Q3 não foi a mais acertada. Por outro lado, Sebastian Vettel estava surpreendido com os tempos alcançados considerando o andamento do RB6 durante os treinos livres.

Posição/ Piloto /Equipa/  Sessões de qualificações: Q1 Q2 Q3

1. Alonso Ferrari 1:22.646 1:22.297 1:21.962
2. Button McLaren -Mercedes 1:23.085 1:22.354 1.22.084
3. Massa Ferrari 1:22.421 1:22.610 1:22.293
4. Webber Red Bull -Renault 1:23.431 1:22.706 1:22.433
5. Hamilton McLaren -Mercedes 1:22.830 1:22.394 1:22.623
6. Vettel Red Bull - Renault 1:23.235 1:22.701 1:22.675
7. Rosberg Mercedes 1:23.529 1:23.055 1:23.027
8. Hulkenberg Williams- Cosworth 1:23.516 1:22.989 1:23.037
9. Kubica Renault 1:23.234 1:22.880 1:23.039
10. Barrichello Williams -Cosworth 1:23.695 1:23.142 1:23.328
11. Sutil Force India- Mercedes 1:23.493 1:23.199
12. Schumacher Mercedes 1:23.840 1:23.388
13. Kobayashi 1:24.273 Sauber -Ferrari 1:23.659
14. Buemi Toro Rosso -Ferrari 1:23.744 1:23.681
15. Petrov Renault 1:24.086 1:23.819
16. Alguersuari Toro Rosso -Ferrari 1:24.083 1:23.919
17. De la Rosa Sauber -Ferrari 1:24.442 1:24.044
18. Trulli Lotus -Cosworth 1:25.540
19. Kovalainen Lotus -Cosworth 1:25.742
20. Liuzzi Force India- Mercedes 1:25.774
21. Glock Virgin -Cosworth 1:25.934
22. di Grassi Virgin -Cosworth 1:25.974
23. Senna HRT -Cosworth 1:26.847
24. Yamamoto HRT -Cosworth 1:27.020

segunda-feira, setembro 06, 2010

Walter Rörld o campeão alemão que aliava o prazer aos rallys

5º Rally RAC 1974 /Opel 1904 SR

Vitória no Rally Acrópele de 1978 com 10 minutos de vantagem

                                              Vitória no Monte Carlo de 1982  com o 400
O Super Carro da Audi que acabou por ter uma vida efémera....

Walther Rörld foi um dos pilotos mais rápidos da sua geração, estreou-se no mundo automóvel no Rally da Baviera com 21 anos e a sua carreira no mundo dos rallys iniciou-se na temporada seguinte. Apesar de ter vencido 14 provas do mundial de rallys e de ter chegado ao título de campeão mundial de rallys em 1980 e 1982. Teria somado outros títulos e outras vitórias se fosse mais assíduo no Mundial de rallys, apesar do rigor e da sua competitividade, não gostava de certas provas longas como os rallys africanos, e ou outras em particular como os 1000 Lagos ou o RAC. A sua carreira esteve de um modo particular ligada às equipas alemães casos da Mercedes, Opel e da Audi. Finalmente e em plena competitividade de ganhar rallys tornou-se piloto privado de testes da Porsche. Palmarés: - 1975 - 1º Acrópele (Opel Ascona); 1978 – 1º Acrópele e San Remo (Fiat 131 Abarth); 1º 1979 – 2ºSan Remo (Fiat 131 Abarth); ; 1980 – 1ºMonte Carlo,Portugal,Codasur e San Remo e 2ºNova Zelândia e Córsega (Opel Ascona 400); 1983 – 1ºMonte Carlo, Acrópele e Nova Zelândia, 2ºCórsega e San Remo e 3ºPortugal (Lancia Rally 037); 1984 - 1ºMonte Carlo; 1985 -1ºSan Remo (Audi Quattro S1); 2ºPortugal, 3ºPortugal e Nova Zelândia (Audi Sport Quattro).1987 – 2ºSafari e 3º Monte Carlo (Audi 200 Quattro).