O Lancia - Ferrari D 50 lançou Peter Collins na corrida do título Mundial ...
Peter Collins voltava a sonhar com o título face à competitividade de Ferrari 246~
(foto de Bernardo Cahier)
A vitória em Silvestorne tornava-o favorito à vitória no campeonato ... mas tudo acabou duas semanas depois em Nürburgring (foto de Bernard Cahier)
Peter Collins é um piloto quase
desconhecido para a maior parte dos aficionados de F1 mas foi sem dúvida um dos
pilotos de referência da primeira geração de pilotos que fizeram a História da
F1. O seu talento praticamente só despontou quando se tornou piloto da Ferrari
numa época em que a imprensa britânica acreditava que Peter Collins ou Stirling
Moss, estavam em condições de chegarem ao título, porém os violentos acidentes
que foram vítimas impediram tal desígnio. Tal como o seu compatriota o seu
talento desapontou ao volante de HWM de F3, equipa com que se estreou no GP da
Suiça. Todavia, o seu chassis de F1 foi um verdadeiro desastre e dois anos mais
está ao volante de um Vanwall em dois Grandes Prémios sem marcar qualquer
ponto. Em 1955, a BRM inscreve um Maserati 250-F da época anterior, mas ao fim
de dois grandes Prémios, Peter Collins procura outra alternativa e é Enzo
Ferrari que lhe dá a grande oportunidade, de fazer um Mundial de F1, para 1956 o chassis
é o Lancia-Ferrari D 50 e termina em 3º no Mundial . Tendo vencido o seu primeiro GP no
complicado e técnico circuito de Spa-Franchorchamps e ganhando de seguida o GP
de França e só não ganhou o mundial porque foi obrigado a ceder o seu chassis no
GP de Itália, a Juan Manuel Fangio. No final da prova italiana, Juan Manuel
Fangio era 2º impedindo que o título fosse para Stirling Moss … perante esta
situação complicada, o “fair-play” de Peter Collins que perdia o mundial e
terminava em 3º, diria “ Sou demasiado novo para ser Campeão Mundial “ .Em 1957,
Juan Manuel Fangio torna-se piloto oficial da Maserati, o chassis da ferrari
perdera competitividade e Peter Collins apenas fez dois pódios, 3º em França e
3ºna Alemanha, mais é um ano de deslumbramento para o rápido piloto inglês que
casa com a milionária, Louise King e passa a ser figura de jet set. Termina o
Mundial de F1 em 5º atrás da novo piloto da equipa Mike Hawthorn, mas o
ambiente na Ferrari é o melhor possível já que os dois ingleses tornam-se mais
do que colegas de equipa a amizade é algo que caracteriza a relação de ambos.
Para 1958 a Ferrari apresenta o Dino 246, que se revela um óptimo chassis, Mike Hawtorn ganha o Mundial por um ponto a
Stirling Moss, Tony Brokks ganha em Silvestorne numa altura em que o 246 Dino,
estava já ao nível do Vanwall 58, de
resto no GP anterior em Reima, Mike Hawthorn gnhar pela primeira vez com este
modelo …. a quatro provas do fim o sonho do britânico de chegar ao título era
interrompido no perigoso circuito de Nurburgring quando Peter Collins quando cumpria
a 10ª volta pressionando o líder Tony Brooks, despistou-se ao fazer uma
trajectória mais larga, colocando uma das rodas numa vala …o piloto seria
cuspido e embateu numa árvore, sendo vítima de um traumatismo craniano … os 26
anos sucumbia num hospital de Colónia. Seria apesar de tudo, 3º no Mundial …numa
ano em que finalmente ganhara um inglês. Da sua biografia registam-se 32
Grandes Prémios, 3 vitórias e 9 pódios …numa
carreira interrompida prematuramente.
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