quinta-feira, abril 05, 2012

Peter Collins ... perdeu o título Mundial de 1956




O Lancia - Ferrari D 50 lançou Peter Collins na corrida do título Mundial  ...



Peter  Collins voltava a sonhar com o título face à competitividade de Ferrari 246~
(foto de Bernardo Cahier) 

A vitória em Silvestorne tornava-o favorito à vitória no campeonato ... mas tudo acabou duas semanas depois em Nürburgring (foto de Bernard Cahier)


Peter Collins é um piloto quase desconhecido para a maior parte dos aficionados de F1 mas foi sem dúvida um dos pilotos de referência da primeira geração de pilotos que fizeram a História da F1. O seu talento praticamente só despontou quando se tornou piloto da Ferrari numa época em que a imprensa britânica acreditava que Peter Collins ou Stirling Moss, estavam em condições de chegarem ao título, porém os violentos acidentes que foram vítimas impediram tal desígnio. Tal como o seu compatriota o seu talento desapontou ao volante de HWM de F3, equipa com que se estreou no GP da Suiça. Todavia, o seu chassis de F1 foi um verdadeiro desastre e dois anos mais está ao volante de um Vanwall em dois Grandes Prémios sem marcar qualquer ponto. Em 1955, a BRM inscreve um Maserati 250-F da época anterior, mas ao fim de dois grandes Prémios, Peter Collins procura outra alternativa e é Enzo Ferrari que lhe dá a grande oportunidade, de fazer um Mundial de F1, para 1956  o chassis é o Lancia-Ferrari D 50  e termina em 3º no Mundial . Tendo vencido o seu primeiro GP no complicado e técnico circuito de Spa-Franchorchamps e ganhando de seguida o GP de França e só não ganhou o mundial porque foi obrigado a ceder o seu chassis no GP de Itália, a Juan Manuel Fangio. No final da prova italiana, Juan Manuel Fangio era 2º impedindo que o título fosse para Stirling Moss … perante esta situação complicada, o “fair-play” de Peter Collins que perdia o mundial e terminava em 3º, diria “ Sou demasiado novo para ser Campeão Mundial “ .Em 1957, Juan Manuel Fangio torna-se piloto oficial da Maserati, o chassis da ferrari perdera competitividade e Peter Collins apenas fez dois pódios, 3º em França e 3ºna Alemanha, mais é um ano de deslumbramento para o rápido piloto inglês que casa com a milionária, Louise King e passa a ser figura de jet set. Termina o Mundial de F1 em 5º atrás da novo piloto da equipa Mike Hawthorn, mas o ambiente na Ferrari é o melhor possível já que os dois ingleses tornam-se mais do que colegas de equipa a amizade é algo que caracteriza a relação de ambos. Para 1958 a Ferrari apresenta o Dino 246, que se revela um óptimo chassis,  Mike Hawtorn ganha o Mundial por um ponto a Stirling Moss, Tony Brokks ganha em Silvestorne numa altura em que o 246 Dino, estava já ao nível do Vanwall 58,  de resto no GP anterior em Reima, Mike Hawthorn gnhar pela primeira vez com este modelo …. a quatro provas do fim o sonho do britânico de chegar ao título era interrompido no perigoso circuito de Nurburgring quando Peter Collins quando cumpria a 10ª volta pressionando o líder Tony Brooks, despistou-se ao fazer uma trajectória mais larga, colocando uma das rodas numa vala …o piloto seria cuspido e embateu numa árvore, sendo vítima de um traumatismo craniano … os 26 anos sucumbia num hospital de Colónia. Seria apesar de tudo, 3º no Mundial …numa ano em que finalmente ganhara um inglês. Da sua biografia registam-se 32 Grandes Prémios,  3 vitórias e 9 pódios …numa carreira interrompida prematuramente.    

Sem comentários: