Alan Jones - FW07C - (GP da Holanda 1980) o primeiro campeão do mundo com chassis Wiliams (archivo Cahier)
Nigel Mansell (Wiliams FW14B) sem dúvida o mais rápido e espectacular piloto de Fran Wiliams
(arquivo Chahier)
Wiliams FW19 - o chassis da temorada de 1997
Ralf Schumacher -Wiliams FW21 em Monza 2000 - um piloto fiel a Frank Wiliams numa fase de viragem na equipa
A Wiliams Grand Prix Engineerng
iniciou a sua carreira na Fórmula 1 em 1978, no G.P. da Argentina, mas a sua presença na
fórmula máxima do desporto automóvel. Mas, o homem que lhe deu corpo, nome e
existência, foi sem dúvida Frank Wiliams, que se estreou na Fórmula 1 como a
sua primeira equipa a Frank Wiliams Racing Cars, que tinha como chassis a seu
dispor, os Brabham e os Tomaso. O seu primeiro piloto de vulto, foi sem dúvida
Pires Courage que na temporada de 1970 perdia a vida no GP da Holanda, a partir
de então a aventura do inglês na F1 foi feita com base em pilotos pagantes até
que em 1976 associa-se a Walter Wolf num novo projecto que prometia muito mas
sem resultados de vulto …. E pouco depois no final da temporada de 1977, Frank Wiliams
associava-se a Pactrick Head um jovem desinger desconhecido, que desenhou o F 206
que mediante o apoio de um novo patrocinador, a Arábia Saudia tinha condições financeiras
únicas para o desenvolvimento de um projecto credível na F1. Na sua primeira
época, a Wiliams GP não só marca pontos como Alan Jones, a aposta de Frank
Wiliams, dá o primeiro pódio no GP EUA (Watkins Glen), em 1979 , Pactrick Head,
faz o seu primeiro chassis competitivo, o FW 7 cujo efeito ao solo lança o
construtor para os primeiros lugares da grelha dos Grandes Prémios, a primeira pole
e a vitória absoluta ocorre na tarde de 14 de Julho em Silvestorne com Clay
regazzoni, seguem-se duas vitórias consecutivas através de Alan Jones nos GPs
da Austria e da Holanda e se a Ferrari domina a temporada ou vice-campeonato
era o pronuncio de que bons ventos sopravam finalmente para os lados de Frank Wiliams.
Em 1980 a Wiliams está imparável Alan Jones soma quatro vitórias e sagra-se
campeão do Mundo, Carlos Reuteman o novo recruta da Wiliams GP vencia no
Mónaco. Na temporada seguinte os chassis de Frank Wiliams FW07C/Ford somavam o
segundo título de construtores, os seus pilotos dominam o Mundial, Alan Jones
procura o bi-campeonato, mas é Carlos Reuteman que perde o título de pilotos para Nelson
Piquet por um ponto. Alan Jones retira-se da F 1, a Ferrari domina o campeonato
e ganha a nível de construtores, mas a tragédia persegue os seus pilotos,
primeiro com o acidente mortal de Gilles Villenueve e depois com o acidente
quase fatal de Didier Pironi, quando caminhava para o título e foi nestas circunstâncias
que o ex-piloto da Copersucar fitipaldi, Keke Rosberg ganha o Mundial de
pilotos com a Wiliams sem vencer qualquer Grande Prémio. Mas década, seria pouco feliz para Frank Wiliams,
um acidente de aviação atirava-o para uma cadeira de rodas e apenas Nigel
Mansell lhe deu algumas vitórias e alegrias e em 1986 mas um título de
construtores … mas em 1987, a situação na equipa foi marcada por um luta sem quartel
entre os pilotos da equipa, Nigel Mansell e Nelson Piquet, o britânico é de
novo vice-campeão e brasileiro ganha o bi-campeonato e a Wiliams soma o seu
quarto título de construtores. O regresso ao sucesso da Wiliams Grand Prix começa a desenhar-se na temporada de 1911 com
o regresso de Nigel Mansell que obtém mais um vice-campeão do mundo e o FW14/Renualt
permite a mesma posição a nível de construtores. Em 1992 o FW14 na versão B
permite a Nigel Mansell nove vitórias em dezasseis provas e o título de
construtores interrompe um jejum de cinco temporadas. Alan Prost após um ano
sabático volta à F1 e com o FW15C/Renault domina o campeonato e Danon Hill um piloto
sem grande palmarés é 3º no mundial, numa época em que a Wiliams somou o dobro
dos pontos da Mclaren na corrida para o título de 1993. O FW 16, é a grande
esperança para Ayrton Senna que apesar de ser “super competitivo” a Mclaren não
lhe permitir a discussão do mundial, mas o brasileiro é vítima de um acidente
mortal no GP de San Marino e no final da temporada, Danon Hill que discutia o
título com Michael Schumacher é atirado para fora da pista no circuito de
Adelaide, o germânico sagra-se campeão do mundo e mais um título de
construtores para Wiliams. O FW17/renault é aposta de Frank Wiliams mas a temporada
de 1995, reserva apenas os vice-campeonatos para Danon Hill e para a Wiliams
GP. Para 1996, FW18/Renault, Danon Hill chega ao título mas os “olhos” da
equipa estão centrados em Jacques Villenueve campeão da Indycar que após 9.000
Km de testes se estreia na F1, que por pouco não ganha na estreia e fica na
retina, a ultrapassagem suicida a Michael Schumacher na Parabólica no GP de
Portugal no final o vice-campeonato e Frank Wiliams comemora mais um título. Em
1997 a confirmação de Jacques Villenueve que vence sete Grandes Prémios e a Wiliams GP comemora o
seu 9º título no Mundial de F1. A
Wiliams ainda está no top até 2003, termina o Mundial de construtores em 3º
(2000 e 2001) e 2º (2003 e 2004) e a última vitória na F1 ocorre no GP do Brasil
com o promissor Juan Pablo Montoya, a partir de então inicia-se a decadência da
equipa o FW29 prometia a Wiliams era 4º em 2007, porém as dificuldades económicas
e a falta de competitividade dos chassis de Fran Wiliams atiraram esta equipa
de ponta para o segundo pelotão da actual F1: A Wiliams Grand Prix, participou em 562 GPs;
obteve 113 vitórias, 228 pódios, 139 voltas mais rápidas , 126 poles e 9
títulos.
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