O Mundial de Rallys de 1994, iniciava-se com uma bela vitória de François Delecour em Ford Escort RS Cosworth num pódio diversificado com Jukka Kankkunen (2º) no Toyota Celica Turbo 4WD e Carlos Sainz (3º) que voltava a dispor de um carro competitivo o novo Subaru Imprenza 555. Armin Schwarz (7º) num Mitsubhish Lancer era o mais rápido em prova vencendo nove classificativas mais uma que o vencedor. O Rally de Portugal, era pela primeira vez a 2º prova do Mundial, Os Celica Turbo, obtinham uma dobrinha com Jukka Kankkunen a repetir a vitória de 1992 e beneficiando da desistência de Delecour que então liderava com grande vantagem. O melhor nacional seria Fernando Peres (7º) num Escort RS Cosworth. Os Subaru de Carlos Sainz (4º) e Colin McRae, estrearam os pneus Pirelli com mousse anti-furo, embora apenas nas classificativas em terra. Yan Duncan que apenas tinha participado em dois rallys do mundial e em dez edições do Safari era o grande vencedor num Toyota de fábrica, Auriol era 2º e Kannkunen era vítima de um despiste ou seja o queniano salvava a honra do “convento”. Na Córsega, quarta vitória de Didier Auriol na prova que continuava a ser um feudo dos pilolos franceses imbatíveis desde 1995, o Imprenza de Carlos Sainz (2º) impedia uma dobrinha da Toyota e o piloto espanhol pouco dado a sorrisos quando as coisas correm mal como foi o seu final de prova, era um espelho de felicidade. Franco Cunico estreava-se na Ford substituindo Delecour que tivera um acidente de viação quando experimentava um Ferrari F40 de estrada. Na Acrópele, Carlos Sainz vence depois de uma luta até final do segundo dia com o seu colega de equipa Colin McRae que acabaria por ser desclassificado e comemorava a primeira vitória do Imprenza 555 no Mundial. Armin Shwarz (2º) obtinha um excelente resultado na estreia do Lancer Evolution e Alex Fiori com um Lancia Delta com três anos obtinha um 4º à frente dos Fords que voltavam a andar longe do pódio como tinha acontecido na Córsega. Na Argentina Didier Auriol (1º) e Carlos Sainz (2º), foram os grandes animadores da prova alternando a liderança por oito vezes e 6 s seria a diferença no final entre o francês e o espanhol. Ary Vatanen que na Córsega fora (5º) voltava a ser novamente o melhor da equipa Ford e conseguia o primeiro pódio (3º) após o Rally de Portugal. Na Nova Zelândia, a confirmação que o potencial do Imprenza 555 era uma confirmação e Colin McRae obtinha finalmente uma vitória que há muito já merecia. Armin Schwarz (3º) e Keneth Eiksson (4º), obtinham um belo resultado de conjunto mas a marca não se revelava tão competitiva como se esperava na nova versão do Lancer. Os 1000 Lagos seria uma vez mais ganho por um piloto da casa, agora era Tommy Makkkinen que obtinha a sua primeira vitória absoluta e logo com um Escort RS Cosworth que continuava a não ganhar com os pilotos oficiais, os únicos não nórdicos a vencer na prova finlandesa Auriol (2º) e Sainz (3º) completavam o pódio e a maioria dos pilotos locais surgiam a partir da 5ª posição o que não era habitual na prova. E a Toyota seguia para San Remo com o título de marcas e Didier Auriol ao vencer a prova italiana praticamente era virtual Campeão do Mundo e só a desistência, daria a Carlos Sainz (2º) o título se vencesse a prova inglesa e o português Jorge Bica em Lancia Delta (10º) terminaria no top Ten. No RAC, vitória britânica, dezoito anos depois graças a Colin McRae e terceira da Subaru em 1994. Bruno Thiry (3º) fez um excelente rally e seria o melhor piloto da Ford no campeonato quando era a terceira escolha da marca britânica. Mundial de Marcas: 1ºToyota (182); 2ºSubaru (166); 3ºFord(116). Não elegíveis para a classificação: Mitsubhish (41); Skoda (4) e Renault(4). Mundial de Pilotos (10ºs):1ºD.Auriol (F) 116; 2ºC.Sainz (E) 99; 3ºJ.Kankkunen (SF) 93; 4ºC.McRae (GB) 49; 5ºB.Thyri (BL) 44; 6ºM.Basion (I) 42; 7ºA.Schwarz (D) 31; 8ºF.Delecour (F) 30; 9ºA.Vatanen (SF) 28 e 10ºT.Makkinen (SF) 22.
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