O mundial de 1993 iniciava-se com uma notável vitória de Didier Auriol em Monte Carlo que chega à vitória nos últimos 134 Km da prova, onde François Delecour no novo Escort RS Cosworth foi a grande vedeta, de tal forma que se esperava a primeira vitória do novo modelo da Ford. Na Suécia, apenas marcaram presença as marcas japonesas, Colin Mcrae domina o rally e esteve muito próximo da vitória, problemas mecânicos, um semi-eixo partido quando liderava com um 1 m e 42 s de vantagem sobre Mats Joasson, o sueco obtém a segunda vitória consecutiva no seu rally e o inglês termina em 3º . Interessante foi a prova de Sepp Haider (7º) num Audi Coupé S2 que se estreava no Mundial. Em Portugal finalmente a primeira vitória de Francois Delecour e a primeira dobrinha da Ford. Jorge Bica (8º) em Lancia Integrale HF seria o melhor nacional numa prova em que os Integrale HF voltavam a desiludir apesar do pódio (3º) de Andrea Aghini com Lancia do Jolly Club. Impressionante era o comboio de oito TIR da Pirrelli que deslocou-se às estradas portuguesas com 3.500 pneus para os carros oficiais que utilizavam aquela marca de pneus. O Safari, realizava-se sem a áurea de outras temporadas apenas a Toyota e a Subaru marcavam presença e os sete primeiros carros eram japoneses, os quatro primeiros para o Celica Turbo 4WD com vitória de Jukka Kankkunen e os lugares seguintes para os pequenos Daihatsu Charde . Na Córsega a habitual guerra dos franceses, com a curiosidade de que na última vez que um Ford ganhara na ilha francesa em 1988, o seu piloto era Didier Auriol agora o grande batido pelo piloto mais rápido da Ford François Delecour. Na Grécia, nova vitória da Ford, agora com Massimo Biasion, mas os Subaru Legacy de Colin Mcrae e Ary Vatanen, dominaram enquanto estiveram em prova. Carlos Sainz com um Lancia Repsol era segundo numa época em que a marca italiana deixara de ser uma habitual protagonista no mundial de Rallys. Fora da Europa, corria-se na Argentina e Jukka Kankkunen obtinha uma vitória incontestável dominando integralmente o rally na sua 17ª vitória da sua carreira a 30º da Toyota. Basion impedia uma dobrinha da Toyota, uma vez que Didier Auriol vítima de problemas mecânicos cedia a sua posição ao italiano. Na Nova Zelândia, Colin McRae chegava à vitória, a primeira da Subaru e o Mundial aquecia em termos de liderança de Pilotos e de Marcas, Jukka Kankunen passava para a liderança e a Toyota era alcançada pela Toyota. Nos 1000 Lagos, luta ao segundo entre Jukka Kankkunen e Ary Vatanen, o primeiro vencia e passava a correr para o título. O segundo provava que o novo Imprenza da Subaru era mais um modelo capaz de lutar para o título. Impressionante seria a prova de Tommi Makkinen (4º) em Lancia da Astra numa época em que o carro italiano já tinha demonstrado que a sua época tinha passado. Na Austrália, Jukka Kankkunen afirma-se como um especialista da prova obtendo a sua terceira vitória em quatro anos, a Subaru (Ary Vatanen) e a Ford (Francois Delecour) continuam na disputa pelos lugares do pódio. Em San Remo, os carros oficiais não chegam so fim da prova, Carlos Sainz (2º) não consegue fazer melhor que se colocar entre os dois pilotos privados da Ford, o italiano, Franco Cunico que chega à vitória e Patrick Sneyers (3º) que obteve o melhor resultado de um belga no Mundial. Na Catalunha, quinta vitória da Ford e Francois Delecour superiorizou-se a Jukka Kankkunen, mas o finlandês comemora a ponta. A Lancia abandona oficialmente os rallys do Mundial. No RAC com os títulos decididos os Campeões Jukka Kankkunen e a Toyota vencem a prova inglesa e Malcon Wilson (3º) é o melhor local e da Ford. Mundial de Pilotos (10ºs):- 1ºJukka Kankkunen (SF) 135; 2ºF.Delecour (F) 112; 3ºD.Auriol (I) 92; 4º M.Biasion (I) 76; 5ºC.McRae (GB) 50; 5ºC.Sainz (E) 50; 7ºK.Eriksson (S) 41; 8º A. Vatanen (SF) 38; 9º G.Trelles (U) 28; 10ºT.Makkinen (SF) 26. Mundial de Marcas: 1º Toyota (157); 2ºFord (145) 3ºSubaru (110) 4ºLancia (92) e 5ºMitsubhish (86).
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