O Wiliams FW27 ... foi determinante na carreira de Alan Jones (Foto R.W.Schlegelmich)
Wiliams FW07 B ...o chassis do título (Foto R.W.Schlegelmich)
Alan Jones ... no regresso à F1 com o projecto falhado da Lola Hass THL 02
O FW 07 ... o princípio do sucesso de Frak Wiliams como construtor...
Alan Jones inicia a sua carreira
no desporto motorizado com o título de campeão nacional da Austrália em 1958,
mas é já na Europa no campeonato britânico de F3 que o seu nome começa a
desapontar ao serviço da Brabham, já que Jack o primeiro grande piloto da
F1 não deixou de apoiar o seu
compatriota. Segue-se três épocas pouco frutuosas na Fórmula Atlantic, antes da
sua estreia na F1 no GP de Espanha de 1975 e da participação em mais três
Grandes Prémios, três acidentes e um 11º na Suécia. Mas a meio da época, já
está na equipa de outro campeão mundial de F1, Granham Hill, termina todas as
quatro corridas para qual foi contrato e no perigoso Nürbburgring é 5º e
termina o Mundial na 17ª. Uma vez mais, o ex-campeão do mundo de F1, lhe
oferece um contrato para 1976, Jonh Surtees, o chassis britânico é pouco
competitivo, mas Alan Jones volta a pontuar em Zolder (5º) e Brands Hatch (5º).
A Shawod então uma equipa do segundo pelotão lhe oferece um contrato para 1977,
pela primeira vez Alan Jones está integrado numa equipa que lhe permite
evidenciar o seu talento e os resultados sucedem-se 6º no Mónaco, 5º Zolder e
dois pódios quase de seguida, no GP da
Áustria, ganha o seu primeiro Grande Prémio na frente do campeão mundial Niki Lauda, no
Canadá e no Japão e 7º no mundial de pilotos. Em 1978 , Frank Wiliams com o
apoio financeiro da Saudia, aposta no
australiano para pilotar o FW06 , que termina no mundial na 11º ficando longe
dos pódios no início da temporada mais pontuou nos Grandes Prémios, Brasil (4º),
França (5º) e na antepenúltima prova do mundial é 2º nos Estados Unidos.
Mas os monolugares de Frank Wiliams chegam ao final da temporada, com uma
capacidade competitiva que jamais se tinha visto nos monolugares do construtor
britânico. A temporada de 1979 confirma o potencial dos carros de Frank
Wiliams, 2º nos Estados Unidos e 3º no Canadá, marca uma época onde a
fiabilidade do chassis começava a ser preocupante mas a parte final do Mundial
de 1979, veio a demonstrar que a equipa estava no caminho certo e o FW07 era
uma super máquina, nos últimos cinco grandes prémios, quatro vitórias na
Alemanha, Austria, Holanda e Canadá no final 3º no mundial de pilotos. O FW07,
foi melhorado e surge na versão B, o australiano faz dez pódio se vence cinco pódios e vence o Mundial
de F1 de forma incontestável. Para a temporada de 1981, o FW07 B continua a ser
o chassis a bater, Alan Jones é o
primeiro piloto da equipa, Carlos Reutman é o seu companheiro, ambos sabiam que
podiam chegar ao título, mas logo no início do campeonato ambos os pilotos
desentenderam-se logo no 2º Grande Prémio da época, quando Carlos Reutman não
obedece às ordens para abrandar no GP do Brasil, o australiano recusou-se a
subir ao pódio, faria mais cinco pódios, terminava a ganhar em Las Vegas, mas
já nada queria com a equipa de Frank Wiliams a quem contribui com dois títulos. Era 3º no Mundial e Carlos Reutman 2º a um
ponto de Nelson Piquet que se tornava bi-campeão do mundo, mas o australiano
terminava a temporada com a mágoa de ter perdido o título no GP do Brasil.
Praticamente abandona a F1, regressando em 1986 com o apoio da Lola e com o
patrocínio da Beatrice que acreditava que o seu chassis era um grande projecto,
todavia por doze vezes a mecânica traiu o Lola um 4º na Aústria e um 6º em Monza, abria
perspectivas ao construtor, mas Alan Jones abandonava definitivamente o mundo
os Grand Prix convertendendo-se numa
figura de referência como piloto e organizador dos famosos campeonatos V8 de
turismos no seu país.No seu palmarés conta-se participação em 118 Grandes
Prémios, 12 vitórias, 24 pódios, 6 poles
e 13 voltas mais rápidas.
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