sábado, dezembro 08, 2012

Alan Jones ... o último campeão australiano...


O Wiliams FW27 ... foi determinante na carreira de Alan Jones (Foto R.W.Schlegelmich)

Wiliams FW07 B ...o chassis do título (Foto R.W.Schlegelmich)


Alan Jones ... no regresso à F1 com o projecto falhado da Lola Hass THL 02



O FW 07 ... o princípio do sucesso de Frak Wiliams como construtor...



Alan Jones inicia a sua carreira no desporto motorizado com o título de campeão nacional da Austrália em 1958, mas é já na Europa no campeonato britânico de F3 que o seu nome começa a desapontar ao serviço da Brabham, já que Jack o primeiro grande piloto da F1  não deixou de apoiar o seu compatriota. Segue-se três épocas pouco frutuosas na Fórmula Atlantic, antes da sua estreia na F1 no GP de Espanha de 1975 e da participação em mais três Grandes Prémios, três acidentes e um 11º na Suécia. Mas a meio da época, já está na equipa de outro campeão mundial de F1, Granham Hill, termina todas as quatro corridas para qual foi contrato e no perigoso Nürbburgring é 5º e termina o Mundial na 17ª. Uma vez mais, o ex-campeão do mundo de F1, lhe oferece um contrato para 1976, Jonh Surtees, o chassis britânico é pouco competitivo, mas Alan Jones volta a pontuar em Zolder (5º) e Brands Hatch (5º). A Shawod então uma equipa do segundo pelotão lhe oferece um contrato para 1977, pela primeira vez Alan Jones está integrado numa equipa que lhe permite evidenciar o seu talento e os resultados sucedem-se 6º no Mónaco, 5º Zolder e dois pódios quase de seguida, no GP da  Áustria, ganha o seu primeiro Grande Prémio na  frente do campeão mundial Niki Lauda, no Canadá e no Japão e 7º no mundial de pilotos. Em 1978 , Frank Wiliams com o apoio financeiro da Saudia,  aposta no australiano para pilotar o FW06 , que termina no mundial na 11º ficando longe dos pódios no início da temporada mais pontuou nos Grandes Prémios,  Brasil (4º),  França (5º) e na antepenúltima prova do mundial é 2º nos Estados Unidos. Mas os monolugares de Frank Wiliams chegam ao final da temporada, com uma capacidade competitiva que jamais se tinha visto nos monolugares do construtor britânico. A temporada de 1979 confirma o potencial dos carros de Frank Wiliams, 2º nos Estados Unidos e 3º no Canadá, marca uma época onde a fiabilidade do chassis começava a ser preocupante mas a parte final do Mundial de 1979, veio a demonstrar que a equipa estava no caminho certo e o FW07 era uma super máquina, nos últimos cinco grandes prémios, quatro vitórias na Alemanha, Austria, Holanda e Canadá no final 3º no mundial de pilotos. O FW07, foi melhorado e surge na versão B, o australiano faz dez  pódio se vence cinco pódios e vence o Mundial de F1 de forma incontestável. Para a temporada de 1981, o FW07 B continua a ser o chassis a bater,  Alan Jones é o primeiro piloto da equipa, Carlos Reutman é o seu companheiro, ambos sabiam que podiam chegar ao título, mas logo no início do campeonato ambos os pilotos desentenderam-se logo no 2º Grande Prémio da época, quando Carlos Reutman não obedece às ordens para abrandar no GP do Brasil, o australiano recusou-se a subir ao pódio, faria mais cinco pódios, terminava a ganhar em Las Vegas, mas já nada queria com a equipa de Frank Wiliams a quem  contribui com dois títulos.  Era 3º no Mundial e Carlos Reutman 2º a um ponto de Nelson Piquet que se tornava bi-campeão do mundo, mas o australiano terminava a temporada com a mágoa de ter perdido o título no GP do Brasil. Praticamente abandona a F1, regressando em 1986 com o apoio da Lola e com o patrocínio da Beatrice que acreditava que o seu chassis era um grande projecto, todavia por doze vezes a mecânica traiu o Lola  um 4º na Aústria e um 6º em Monza, abria perspectivas ao construtor, mas Alan Jones abandonava definitivamente o mundo os Grand Prix convertendendo-se  numa figura de referência como piloto e organizador dos famosos campeonatos V8 de turismos no seu país.No seu palmarés conta-se participação em 118 Grandes Prémios, 12 vitórias,  24 pódios, 6 poles e 13 voltas mais rápidas.

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