O Mundial de 1976 – Apresentava dez provas pontuáveis e o Rally de Portugal era a terceira prova do Mundial, posição que se manteve durante vários anos a par da designação de um dos melhores rallys do Mundo. A Lancia obtinha o tri e triunfava nas três provas clássicas de asfalto, Sandro Munari levava o Stratos a HF, à vitória em Monte Carlo e na Córsega. De realçar ainda que a prova na ilha francesa foi a mais disputada do campeonato e 17 segundos separaram, Sandro Munari do campeão da Europa de 1976, o francês Bernard Darniche antigo piloto da armada Alpine. E em San Remo, quatro Lancias, ocupavam o top da geral sendo Bjorn Waldegaard o vencedor à frente dos três melhores pilotos de rallys da época, o chefe de fila do team, Sandro Munari, Rafael Pinto o primeiro campeão europeu italiano em 1972 e o campeão nacional da época Tony. No gelo sueco, nova vitória de um piloto local, Per Eklund face ao líder dos Saab 96V4 o já famoso Stig Blomqvist. No Safari o domínio dos quenianos foi notável, parecendo vingar a primeira vitória de um europeu em 1975. De facto, Joginger Singh voltava a vencer, o melhor europeu Simo Lampinen colocava-se no 5º lugar e os três primeiros lugares por marcas eram “feudo” dos Mitsubhish Colt Lancer. Em Portugal, o Stratos HF de Sandro Munari, vencia de forma absoluta e o português Mequepê brilhava ao colocar-se no pódio com um Opel Kadett GTE à frente do segundo carro da Lancia pilotado por Rafaello Pinto, tornando-se o único piloto do ano a colocar um carro de Grupo 1 no pódio. Na 10º posição terminava o quase desconhecido Carlos Torres mais tarde um dos mais bem sucedidos pilotos portugueses no Mundial. Os finlandeses continuavam a vencer, o veterano Harry Kallstrom triunfava na Grécia e Markku Allen obtinha o seu primeiro grande triunfo nos 1000 Lagos com o modelo 131 Abarth da Fiat. Marrocos organizava a sua última prova pontuável para o Mundial de Rallys com o Peugeot 504V6 de Jean Pierre Nicolas e o RAC terminava a época com mais um triunfo do Ford Escort, agora com o modelo RS1800 sendo o campeão inglês, Roger Clark o responsável pela continuidade do monopólio da marca inglesa nas famosas florestais britânicas. Classificaram-se vinte uma marcas e o pódio ficou assim estabelecido: 1º Lancia (112); 2º Opel (57) e Ford (47). Postado por Arlindo Sena
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