Mundial de 1975 – Com dez provas pontuáveis a normalidade voltava às grandes provas internacionais numa época em que a crise do petróleo parecia ultrapassada. O Lancia Stratos HF voltava a dominar de forma absoluta vencendo em Monte Carlo e na Suécia, interrompendo o domínio dos locais, o mesmo acontecendo com o sueco Ove Andersson que se torna o primeiro europeu a ganhar o Safari após o abandono dos principais pilotos quenianos. Numa prova em que o mundial à terceira prova está praticamente decidido para a Lancia em função do segundo lugar de Sandro Munari. Na Grécia, o traçado demolidor determina o abandono dos carros italianos , que voltam a ganhar em São Remo ( Bjorn Waldegaard) e Córsega (Bernard Darniche). No RAC, o finlandês, Timo Makkinen que praticamente só corria em sua casa , os 1000 Lagos, triunfava com o novo modelo da Ford, o RS1800, e obtinha a sua terceira vitória em consecutiva na prova inglesa. A Suécia, continuava a ser dominada pelos pilotos locais e 1975 foi o ano de Bjorn Waldegaard considerado com um dos especialistas dos Porsche 911S na década anterior. E Walter Röhrl, antigo motorista do pároco da sua terra natal e Campeão da Europa de 1974, vencia na Acrópele face a um surpreende “Sirocco” , piloto grego da Alpine Renault local. Em Portugal os Fiat Abarth voltam a dominar a prova e o vencedor é o jovem Markku Allen, que se tornará um especialista da prova portuguesa. Os melhores nacionais são os 240Z, da Datsun do Entreposto, com Pedro Cortez (5º) e Mário Figueiredo (6º), cuja presença no nacional de rallys não era regular .Por último e a nível das marcas de assinalar a robustez dos Peugeot 504V6 que triunfaram nas provas africanas, verdadeiras marotonas infernais como os rallys do Safari ( Ove Andersson) e Marrocos (Hannu MIkkola). O pódio de 1975: - 1ºLancia 96, 2ºFiat, 61 e 3ºAlpine Renault,60. Postado por Arlindo Sena.
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