sexta-feira, junho 12, 2009

1952- O ano transalpino da Fórmula um

Mundial de 1952 - Na Fórmula 1 o ano de 1952 começou da pior maneira com a retirada da Alfa Romeo grande animadora das temporadas anteriores, uma vez que a evolução dos seus “Alfettas” tinham chegado ao limite e a Ferrari com o modelo 375 revelava-se de tal forma imbatível que o interesse pela Fórmula Um, sofreu um forte abalo com a diminuição de espectadores na assistência dos Grandes Prémios. O abandono dos Talbot Lago foi também sentido nos “padocks” da F1. E como se não bastasse o destino aplicou outro golpe fortuito: a ausência de Juan Manuel Fangio (1911-1995), que não poderia defender seu título mundial após um acidente de viação quando viajava para Roma e que o afastou dos Grandes Prémios até meados do ano seguinte, após um teste na equipa inglesa da BRM uma vez que o abandono da Alfa deixou-o sem marca para a edição de 1952.Pela primeira vez a velocidade e a segurança foram motivo de debate e assim o mundial de 1952 foi disputado com bólides de Fórmula 2 com motor de apenas 2000cm³ ou 500 cm³ com compressor, configuração que os tornava bem mais lentos que os carros "originais". Em 1953, iniciava-se a "era da Ferrari", team que venceria sete grandes prémios ou seja todas as provas disputadas na Europa, sendo o italiano Alberto Ascari (1918-1955) o terceiro homem a chegar ao título da Fórmula 1. Entre o início e o fim da temporada outros factos vieram a robustecer o folclore da categoria, como a ida da Ferrari a Indianápolis, onde caprichosamente a estrela maior foi o norte-americano Troy Ruttman (1930-1997). Paralelo a tudo isso uma tragédia marcou o ano de 1952: em 20 de junho, dias após uma corrida de carros esporte em Mônaco, veio a falecer Luigi Fagioli (1898-1952), vítima de um acidente sofrido durante a prova e uma novo talento brilhava nas pistas o inglês chamado Mike Hawthorn (1929-1959), obteve seus primeiros resultados na Fórmula 1. Fora das pistas a categoria deu um importante passo rumo à sua consolidação ao incluir um novo Grande Prémio Holanda no roteiro de suas viagens pelo mundo, fazendo do país europeu o 10º a pontificar em seu calendário como tendo realizado pelo menos um grande Prémio de Fórmula 1. As vitórias de 1953 ficaram assim distribuídas o Campeão do Mundo, venceu em 6 provas, Piero Taruffi ganhou na Suiça e o norte americano, dominou Tony Ruttman, dominou em Indianápolis. O pódio do campeonato totalmente italiano ficou assim ordenado 1ºAlberto Ascari, 36 2º Giuseppe Farina (27) e Piero Taruffi (22), classificaram-se mais 19 pilotos.Postado por Arlindo Sena

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