domingo, novembro 29, 2009

1998 - O tri de Makkinen e o primeiro da Mitsbhishi

Muita neve marcou a 66ª do Rally de Monte Carlo e o finlandês Tommy Makkinen acabou a prova alguns metros abaixo da estrada depois de dominar a primeira etapa do Rally, mas seria Carlos Sainz com o novo Corolha WRC que garantia a primeira prova do modelo no WRC. Na Suécia, novamente Makkinen e Sainz seriam os animadores da prova, mas desta vez o finlandês da Mitsubhish era mais feliz depois de uma prova extraordinária do piloto local da Toyota,Thomas Radstrom que vencera a prova em 1994.O melhor local seria Kenneth Eriksson agora com Subaru Imprenza WRC. Em África, corria-se o tradicional rally da Quénia e Richard Burns, obtinha o seu primeiro triunfo numa prova totalmente dominada pela Mitsubhishi que utilizava a versão Carisma GT. A Ford com o Escort WRC ocupava os lugares seguintes do pódio com dois ex-campeões do mundo, Juka Kankkunen (2º) e Ary Vatanen (3º) e Harry Rovompera num Seat Ibiza Kit Car, obtinha um excelente 5º posto no final. Em Portugal, a primeira vitória absoluta de Colin MRae que dominou totalmente a prova, apesar da oposição de Loix e Rui Madeira num pouco competitivo Toyota Celica GT Four, era o melhor nacional (9º) com uma vitória numa classificativa e com quatro passagens pelo pódio no conjunto dos tempos das florestais portuguesas. Na Catalunha, domínio absoluto de Didier Auriol e do Corolha WRC, com um segundo posto inesperado de Loix o terceiro piloto de fábrica, a Mitsubhishi ainda chegava ao pódio com Makkinen e os Subaru era a decepção da prova, sem carro à chegada. Carlos Sainz (7º) era a desilusão para a multidão de espanhóis que cobriam o asfalto das especiais espanhóis e o Citroen Xsasa KIT Car batia-se com os WRC, Fhilippe Bulgaski era 5º no final e Jesus Puras foi herói nacional até o motor partir. Na Córsega um ano depois voltava a vencer e a repetir o que já tinha feito nas florestais portuguesas, domínio do princípio ao fim numa prova em que um F2 lutou de igual para igual com os WRC, de facto François Delecour (Peugeot 306 Maxi) no traçado apertado dos troços corsos e o seu companheiro da equipa Gilles Panizzi seria (4º). O Citroen de F2 mostrou novamente a sua rapidez mas os Maxi da marca do Leão foram simplesmente imperiais. O mundial seguia para o continente sul americano e Tommy Makkinen, à vontade nas pampas argentinas vencia à e pela terceira vez consecutiva, mas com Carlos Sainz a 27 s e o espanhol e o finlandês lutavam já abertamente pelo título e os Renault 18 GTX animavam a participação argentina mas com resultados muito modestos, o melhor nacional, Ricardo Bissio era 20º. Acrópele, abrasador como sempre e difícil para as máquinas marcava a oitava prova do WRC, três líderes por etapa, primeiro Burns, depois Auiol e finalmente McRae que obtinha a terceira vitória da época numa prova dominada unicamente pelos WRCs com oito modelos consecutivamente no top tem. Rui Madeira, voltava ao Mundial com um Corolha WRC da Grifone e era 7º e melhor privado à frente do melhor nacional Lonidas Kirkos em Escort WRC. Na Nova Zelândia uma prova sem história com o domínio incontestável dos Toyota Corolha WRC com vitória de Carlos Sainz seguido de Didier Auriol. Tommi Makkinen ocupava o lugar mais baixo do pódio e contibuava a marcha para o título. Mas na terra natal, Makkinen obtinha a sua 5º vitória consecutiva mas Marcus Gronholm num Toyota WRC (7º) seria o recordista de vitórias em troços cronometrados. Rui Madeira terminava num modesto (19º) e um desconhecido Marko Martin num velho Celica GT terminava na (12º) logo atrás do piloto oficial da Ford . Em San Remo, Tommy Makkinen ganhava por 16s a Piero Liatti que pela segunda vez na sua carreira esteve em condições de repetir a vitória de 1995, quando aquela prova apenas pontuava para o Mundial de F2. No Pacífico Tommy Makkinen obtinha a quarta vitória no WRC de 1998 mas Carlos Sainz era 2º e em função da regularidade nas provas do mundial adiava o título de pilotos e marcas para o RAC. Possuem Bourne(8º) continuava a mostrar que era o melhor piloto de rallys do Pacífico sendo o único capaz de lutar com os pilotos de fábrica. A prova britânica voltava a ser dominada pelos dois pilotos rallyman ingleses, Richard Burns e Colin Mcrae, mas seria o piloto britânico a fazer a festa do champanhe à chegada. Mas o rally terminava de forma inglória para Carlos Sainz que se preparava para a consagração do título de 1998 após a desistência por acidente de Tommy Makkinen, porém o motor do Toyota do espanhol parou definitivamente no último troço e Tommy Makkinen era campeão Mundial pela terceira vez consecutiva e a Mitsubhishi Ralliart obtinha o seu primeiro título Mundial. Classificações (Marcas): 1ºMitsubhishi (91); 2º Toyota (85); 3º Subaru (65); 4ºFord (53) e 5ºSeat (1). Pilotos: 1º T.Makkinen (SF) 58; 2º C.Sainz (E) 56; 3ºC.McRae (GB) 45; 4º J.Kankkunen (SF) 39; 5º D.Auriol (F) 34; 6º R.Burns (SF) 33; 7ºP.Liatti (I) 17; 8ºF.Loix (BL) 13; 9ºB.Thiry (BL) 8; 10ºF.Delecour (F) 6; 11ºA.Vatanen (SF) 6; 12ºG.Panizzi (F) 6; 13ºG.Mevius (BL) 3;14ºK.Eriksson (S) 3; 15ªH.Rovompera (SF) 3;16ºM.Gronholm (SF) 2; 17ºP.Bulgaski (F) 2; 18ºS.Lindholm (SF)2; 19ºR.Baumschalger (AUS) 2; 20ºT.Radstrom (S) 1.

sexta-feira, novembro 27, 2009

1997- Jackes Villenueve, um campeão sem experiência....?

Para descobrir qual foi o último piloto a ganhar um campeonato do mundo apenas na sua segunda segurança de Fórmula 1, teremos de recuar a Fangio. Com experiência de dois anos de Indycar, as circunstâncias eram claro, um pouco diferentes para Jacques Villenueve. Não obstante, o seu sucesso final a fé nele depositada por Frank Wiliams e pelo homem que o trouxe da América, Bernie Eclestone. O Mundial de F1, abria as suas hostilidades em Melbourne com David Coulthard (Mclarem MP4-12 ) a chegar à vitória face ao favoritismo dos Wiliams FW19 que nos treinos obtiveram a polé por Jackes Villenueve. Mas no Brasil, o canadiano voltou a ser o mais rápido e acaba por ganhar a prova pressionado por Gerhard Berger (Benetton B197) que no final diria: “ A minha dúvida : era arriscar o 2º lugar….”. A equipa Lola inscrita no campeonato abandona a F1. Na Argentina corre-se o 600 GP da História, Villenueve volta a ganhar uma vez pressionado, agora por Eddie Irvine (Ferrari F310B) que parando duas vezes na box fica a 0.9s do líder destacado do campeonato. Em San Marino, domínio alemão volta aos GPS, mas não é Michael Schumacher (Ferrari F310B) o vencedor (2º), mas H.H.Fretzen que aproveita o abandono de Villenueve para chegar à vitória e diria “Sabia que hoje era o meu dia”. O pódio completava-se com Eddie Irvine. Jonh Herbert completava o seu 100 GP e G.Berger chegava ao número 200. No Mónaco, M.Schumacher perde a pole para Fretzen por 0.01s mas ganha a corrida na chuva com mais de um minuto sobre Ruben Barrichello que coloca o pouco competitivo Setwart SF1 entre os dois Ferrari. Schumacher imparável na hora da consagração afirmou “Agora acho que podemos ser campeões”. Todavia, Villenueve , faz a pole e vence a corrida numa situação de inferioridade dos pneus, Schumacher não passa do 4º e Olivier Panis (Ligier JS45) faz mais um pódio (2ª) e reconhece que “Teria sido difícil chegar a Villenueve quanto mais ultrapassá-lo…”. No Canadá, Schumacher volta a ganhar, mas a vedeta da prova foi David Coulthard que apenas seria batido pelos pneus, Alex Wurz campeão austríaco da F3 em 1993 e piloto GT da Mercedes estrea-se na F1. Em Mangy Cours, Michael Schumacher obtém a terceira vitória e Jackes Vikllenueve (4º) surge de cabelo pintado de amarelo e face ao desempenho dos Ferraris diria “Estou preocupado com o título, mas ainda está em aberto. Tenho é que bater Schumacher”. E a resposta, seria dada com nova vitória de Jackes Villenueve e Alex Wurz em Benetton B197 obtém o primeiro pódio (3º). Porém o grande derrotado foi Mika Hakkinen (Mclarem MP4/12), que abandona a três voltas do fim, Frank Wiliams diria a Hakkinen “Acho que você merecia ter ganho”. G.Berger vence na Alemanha mas a grande figura foi Giancarlo Fisichella que larga da primeira fila, chega a liderança mas um futuro tira-lhe a vitória, Schumacher no pódio (2º) e continua na luta pelo título. No Hungaring, a surpresa foi Danon Hill (Arrows A18), terceiro na grelha de partida, domina a corrida e perde a três voltas do fim a vitória para Jackes Villenueve, Schumacher (4º) confessava que “Hill merecia ter ganho .Isso também me teria ajudado no campeonato…” Em Spa, a chuva confirma que o novo rei é Michael Schumacher e Giancarlo Fisichella (jordan 197 ) (2º) volta a fazer outra notável prova. Em Monza não há Ferraris no pódio e David Coulthard ganha pela segunda vez na temporada e volta ao pódio (2º) no novo A1- Ring, mas na Áustria, nova vitória de Jacques Villenueve que volta a repetir no GP do Luxemburgo realizado no traçado alemão de Nürburging no qual Mika Hakkinen obteve a sua primeira pole. Corre-se as duas últimas provas do mundial, no Japão Villenueve obtém a 9º pole e a Ferrari coloca os seus dois monolugares no pódio, Schumacher é o vencedor, e Irvine é (3ª). Em Jerez corre-se a última prova e os animadores do mundial disputam o título, Schumacher provoca uma batida em Villenueve em manobra deliberada e condenada mas acaba fora da pista. Villenueve é campeão e Mika Hakkinen obtém a sua primeira vitória, o novo nº1 da F1 diria no final da prova “Não foi erro dele, foi deliberado e calculado: Marcas: 1ºWiliams ( 123 ) 2ºFerrari (102) 3ºBenetton ( 56) 4ºMclarem (53)5ºJordan(33) 6ºProst (21) 7ºSauber (16) 8ºArrows (9) 9ºSetwart (6)(Tyrrel (2). Marcas: 1ºJ.Villenueve (CND) 81; 2ºM.Schumacher (D) 78; 3ºH.H.Fretzen (D) 42; 4ºJ.Alesi (F) 36; 5ºD.Coulthard (GB) 36; 6ºMika Hakkinen (SF) 27; 7ºG.Berger (AUS) 27; 8ºE.Irvine (IRL) 24; 9ºG.Fisichella (I) 20; 10ºO.Panis (F) 16; 11ºJ.Herbert (GB) 15; 12ºR.Schumacher (D) 13; 13ºD.Hill (GB) 7; 14ºR.Barrichello (BR) 6; 15ºA.Wurz (AUS) 4; 16ºJ.Trulli (3); 17º N.Shinji (J) 2; 18ºP.Diniz (BR) 1; 19ºM.Salo (SF) 1 e 20ºN.Larini (I) 1.

1997- O bi de Tommy Makkinen e da Subaru


O Mundial de 1997 como sempre abria tradicionalmente em Monte Carlo, com o domínio inicial do surpreendente Freddy Loix mas seria o novo Subaru Imprensa WRC que triunfava a prova vencendo metade das classificativas do Rally. Na Suécia, Keneth Eriksson obtinha a segunda vitória do Subaru e repetia o êxito de 1995. O seu domínio só seria posto em cauda pelo Ford Escort WRC de Carlos Sainz que coleccionava o seu segundo lugar. E Makkinen (3º) era o piloto que mais vitórias obteve nas florestais suecas o Celica GT-Four da Toyota realizava uma prova modesta e Thomas Radstrom vencedor em 1994, ficava pela 5ºPosição. No Safari a terceira vitória da Saburu com Colin McRae que obtinha o primeiro pódio do ano. Pela primeira vez no mundial eram introduzidos nos rallys os Park Service e o melhor local e Toyota era Ian Ducan. A Mitsubishi, com o modelo de 1996, obtinha a primeira vitória e o campeão Mundial, Tommy Makkinen interrompia o domínio habitual da Saburu, depois de uma fase inicial em que Eriksson era o mais rápido e o piloto nacional Rui Madeira brilhava (5º) batendo regularmente os pilotos oficias mas seria , o 2 Litros de Adrulizio Lopes (Peugeot 306 Maxi) o melhor nacional na (10º). Na Catalunha, Tommy Makkinen obtinha nova vitória, a primeira em asfalto depois de um domínio inicial a prova da Ford seria um desastre, o herói nacional Carlos Sainz limitava-se a garantir o último lugar dos dez primeiros à Geral. Rui Madeira, voltava a brilhar com o Subaru privado da Al Stars era 5º o melhor ibérico face a uma excelente prova de Jaime Azcona (7º) num Peugeot 306 Maxi, bólides que se afirmavam então verdadeiramente nos campeonatos nacionais de Portugal e Espanha. Na Córsega, como habitualmente iniciavam a prova ao “maximun attack”, Gilles Panizzi dominava a primeira a etapa mas no final da prova ocupava o último lugar do pódio, seguido de François Delecour (4º) que dominaria a segunda etapa mas os dois pilotos da Peugeot foram incapazes de dominar a rapidez quase suicida que envolveu Carlos Sainz e Colin Mcrae que obtinha a segunda vitória do ano. Na Argentina, a terceira de Tommy Makkinen numa prova em que o seu domínio foi evidente perante a pressão das equipas oficiais da Subaru e da Toyota que ficavam por dupla nos lugares seguintes e interrompidos pelo 7º de Gustavo Trelles também em Mitsubishi e que seria o melhor local. Na Acrópele uma prova dura e com a Ford a dominar a prova contra todas as previsões, Jukka Kankkunen que se estreara pela marca na Argentina, surgia na liderança nos finais da 1º e 2ºEtapa, no final seria segunda na terceira vitória de Carlos Sainz nas florestais gregas. A Subaru que corria para a renovação do título, obtinha apenas os títulos de melhor privado e local, através do desconhecido Yuhiko Sakurai (8º) e do melghor grego Aris Vovos (9º). Na Nova Zelândia, Tommy Makkinen destruía o Lancer Evolución, mas as marcas japonesas continuavam em evidência, Eriksson vencia pela 2º vez em 1997 e o local Possum Bourne (5º) voltava a ser o melhor local. A Ford contentava-se com os lugares seguintes, fruto de uma maior competitividade dos carros japoneses. Nos 1000 Lagos, nada a fazer, com os finlandeses a dominar, com a quarta vitória de Makkinen seguido dos Fords de Kankkunen e dos privados Jarmo Kytoletho e Sebastian Linholm. Na Indonésia, nova dupla da Ford e a segunda vitória de Carlos Sainz depois de uma breve passagem pelo comando antes de mais um despiste e Keneth Eiksson (3º) completava o pódio. Didier Auriol, estreava o novo Toyota Corolha WRC com quatro resultados entre os seis primeiros nas classificativas da prova do Pacífico, mas abandonaria com problemas eléctricos. Na parte final do campeonato, Colin McRae estaria imparável o WRC da Sabaru vence em San Remo, Austrália e no Rac e um ponto, separa o inglês de Tommy Makkinen que com o 6º na última prova do mundial renovava o título.Mas as vitórias do inglês seriam conquistadas ao segundo, na prova italiana, Pierro Liatti, ficaria a 6s do chefe de fila e Makkinen a 13s numa prova em que os seis primeiros ficaria a menos de um minuto do vencedor. Na Austrália, 6s impediram a festa a Timo Makkinen e no RAC a Ford apesar de voltar a conquistar os lugares seguintes do pódio, voltavam a não ganhar o rally que tanta tinha consagrado a marca inglesa na década de 1970.


Pilotos: 1ºT.Makkinen (SF) 123; 2ºColin McRae (SF) 92; 3º Carlos SAinz (E) 89; 4ºKeneth Eriksson (S) 78; 5ºPiero Liatti (I) 56; 6ºB.Thiry (BL) 56; 7ºJ.Kankkunen (SF) 37; 8ºF.Lox (24) 9º R.Burns (18) e 10ºM.Gronholm (SF) 14 : Classificaram-se mais 39 pilotos. Marcas: 1ºSubaru (404); 2ºMitsubhishi (322) e 3º Ford (299).

quinta-feira, novembro 19, 2009

Sebastien Vettel o melhor de 2009 -segundo a Revista Autosport (GB)

Sebastian Vettel pode ter perdido o título Mundial para Jenson Button, mas para os patrões das equipas de Fórmula 1 da temporada de 2009, foi o melhor piloto e como uma vantagem apreciável sobre o Campeão em título. No balanço do ano publicado esta semana pela revista inglesa Autosport, e com votações similares às do Mundial de F1, o resultado foi o que pode ver na lista abaixo. Lewis Hamilton ficou no 'pódio' e Fernando Alonso foi quarto, apesar da má época da Renault. Veja a lista completa: 1. Sebastian Vettel 76; 2. Jenson Button 67; 3. Lewis Hamilton 65 ;4. Fernando Alonso 39; 5. Rubens Barrichello 35 ; 6= Kimi Raikkonen 30 ; 6= Mark Webber 30; 8. Felipe Massa 19; 9. Robert Kubica 10 e 10. Adrian Sutil 8.Fonte: Autosport (Portugal).

domingo, novembro 15, 2009

1996 - Danon Hill o Campeão da perisistência



O ano de 1996, ficou marcado pela vitória de Danon Hill um campeão cujo título foi sem dúvida merecido não tanto pelo talento mas pela persistência que manteve nas temporadas anteriores e o mérito de chegar ao título com um dos melhores carros do pelotão o Wiliams FW18. A história da F1 está cheia de pilotos talentosos que tendo o melhor carro da sua época nâoo chegaram ao título. A Austrália abria as hostilidades e Danon Hill chegava à vitória com algo dificuldade uma vez que Jackes Villenueve que se estreva na F1 esteve muito perto da vitória na sua corrida de estreia. O piloto canadiano diria no final da prova “Estou satisfeito mas sei que tenho que aprender”. No Brasil, Danon Hill obtém nova vitória e Schumacher(3º) apesar da falta de competitividade do Ferrari F310 , obtém o primeiro pódio. Jean Alesi (Benetton B196) tem subiu ao pódio (2º) após uma prova desastrosa em Melbourne. Em Buenos Aires, Hill continua a vencer, Villenueve contribui para a dobradinha da Wiliams e o brasileiro também estreante em 1996, Tarso Marques coloca-se num posição apreciável no grid e Giancarlo Minardi, elogia essa prestação afirmando que “ Tarso é o jovem com mais potencialidades na F1” . Mas na corrida o destaque vai para Jos Verstappen (Footwork FA17) que coloca o seu pouco competitivo monolugar num lugar pontuável (6º). No Nurburgring corre-se o GP da Europa vence Jackes Villenueve por 0.76 a Schumacher e David Coulthard (Mclarem MP 4-11) obtém o primeiro pódio para o tem inglês que continuava longe das performances dos tempos de Prost e Senna. Danon Hill (4º) não estava nada preocupado com a sua prestação “A única coisa em que estou interessado é o campeonato”. Em San Marino, Coulthard lidera durante vinte voltas antes de abandonar, mas Gerard Berger é (3º) mostrando que o MP4-11 está emplena evolução. Hill vence numa corrida em que a estratégia de box foi determinante. Mas o Tyrrel 024 de Mika Salo, surgiu nos lugares da frente mas a mecânica não aguentou, o finlandês diria: “O carro estava óptimo quando o motor quebrou. Podia ter ido ao pódio”. No Mónaco uma corrida atípica e um vencedor surpreendente para uma corrida anormal com quatro F1 na linha de chegada: Olivier Panis num Ligier JS43, no comentário à prova Nelson Piquet diria: “Correr no Mónaco é como andar de moto num apartamento”. Na Catalunha, Michael Schumacher obtém a sua primeira vitória com a marca do cavalinho rompante perante uma pista molhada que permitia um melhor equilíbrio das forças em presença. Harald H.Fretzen (Sauber C15), obtém uma excelente posição (4º) que demonstra um maior equilíbrio do seu bólide já que o bom resultado (4º) no Mónaco fora obra do acaso. Todavia o vencedor da prova não estava confiante apesar do sucesso doF310: “Dei 100%de mim, mas o carro ainda não é competitivo No Canadá os Wiliams voltam a mostrar a sua competitividade e Hill vence perante o novo herói local Jackes Villenueve e Schumacher mostra o seu desapontamento: Acho que o campeonato está decidido. Este é nitidamente o ano de Hill.”Antes do GP da França a Renault anuncia o seu abandono da F1 após 261 GP, obtendo 116 poles, 80 vitórias, 86 melhores voltas e quatro títulos mundiais de construtores, Wiliams (1992,1993 e 1994) e Benetton (1995). Em Mangy Cours, as posições no circuito de Gilles Villenueve, inverteram-se e Jackes Villenueve vence mas Jean Alesi junta mais um pódio na mesma posição ocupada no Canadá (3º). Em Silvestorne a vedeta é Mika Hakkinen que chega ao pódio e Jackes Villenueve obtém mais uma vitória numa corrida sem história e monótona. Na Alemanha, um pódio normal em1996, Danon Hill(1º); Jackes Villenueve (2º) e Jean Alesi (3º). Mas o herói da corrida seria Berger que a três voltas do fim rodava para a vitória quando o motor quebrou, o austríaco diria sobre esse momento difícil: “Quando vi o Alesi parar para me dar boleia, quase comecei a chorar”. No dia 1 de Setembro Frank Wiliams anunciava que “Danon Hil não faz parte dos planos da Rothmans Wiliams Renault para 1997, quando o piloto ainda estava lançado na corrida para o título. Na Hungria Jackes Villenueve vence sob pressão de Danon Hill mas na Wiliams é dia de festa comemora-se mais um título. Em Spa, Schumacher aproveita a confusão na box da Wiliams para chegar à vitória numa prova em que os Mclarem surgem competitivos e o pódio de Hakkinen (3º) demonstra essa situação. Em Monza, Michael Schumacher vence é antes de qualquer título ao serviço da Ferrari o novo herói, Alesi (2º) e Hakkinen (3º), completam o pódio. O primeiro sem vencer continua regularmente nos pódios e o segundo mostra que a Mclarem está em plena evolução. Jackes Villenueve ganhava em Portugal e adiava o título para Suzuka, Todavia, Danon Hill, venceria categoricamente o GP do Japão e tornava-se o primeiro campeão do Mundo filho de um outro Campeão Sir Granham HillMundial de Pilotos: -1ºD.Hill (GB) 97; 2ºJ.Villenueve (CND) 78 ; 3ºM.Schmacher (D) 59; 4ºJ.Alesi (F) 47; 5ºM.Hakkinen (SF) 31 ; 6ºG.Berger (AUS) 21 ; 7ºD.Coulthard (GB) 18 ; 8ºR.Barrichelo (BR) 14; 9ºO.Panis (F) 13; 10ºE.Irvine (GB) 11 ; 11ºM.Brundle (GB) 8; 12ºH.H.Fretzen (D) 7; 13ºM.Salo (SF) 5 : 14ºJ.Hebert (GB) 4; 15ºP.Diniz (BR) 1;16ºJ.Verstappen (NL) 1. Mundial de Marcas: 1º Wiliams 155; 2º Ferrari 70; 3ºBenetton 68; 4ºMclarem 49; 5ºJordan 22; 6ºLigier 14; 7ºSauber 11; 8ºTyrrel 1; 9ºFootwork 1.

1996 - O ano de Makkinen no último ano dos Grupo A

O mundial de Rallys de 1996 seria a confirmação da Subaru como equipa ganhadora e Tommy Makkinen (Mitsubishi Lancer Evolution) vencia o seu primeiro mundial. O mundial começava a séria na Suécia uma vez que a clássica prova de abertura o Monte Carlo pontuava apenas para a F2. Makkinen, vingava-se do jogo de equipa a que esteve sujeito na edição anterior e batia os suecos em prova.O Vinho do Porto não contava apenas para a F2 e Rui Madeira (Toyota Celica GT4) obtinha uma vitória de sonho. No Quénia, Makkinen impôs-se no segundo dia da prova e dominando a partir daí a prova de forma imperial perante a oposição de Eriksson. A vitória do finlandês teve um gosto especial pois foi uma vitória obtida à primeira tentativa. Ian Duncan (3º) em Toyota Celica Four seria o melhor local e seis dos sete carros de Grupo N que terminaram a prova eram da Subaru.Depois da prova de F2 disputada na Córsega, a caravana disputava a primeira prova do Mundial disputada na Ásia e Carlos Sainz (Ford Escort RS Cosworth ) era o vencedor a Saburu assumia a liderança do mundial numa prova em que as condições climáticas foram um adversário de respeito para a maioria dos carros e piloto.Pierre Liatti ( Saburu Imprenza 555) /(2º) foi a vedeta da prova pressionando o piloto espanhol nas dez últimas classificativas onde foi de resto mais regular e rápido que o piloto da Ford. O potencia e a rapidez da Subaru confirma-se no poeirento e quente rally da Acrópele com Colin Mcrae (Sanuru Imprenza 555) a dominar integralmente a prova, apesar de problemas de pneus e depois de suspensão, McRae diria: “Tive de escolher um ritmo que pudesse manter ao longo de cada grupo de classificativas e ao mesmo tempo de abrandar em locais mais perigosos ou duros que o habitual”. Makkinen também com problemas de suspensão devido ao duro piso das classificativas gregas preferiu manter o segundo posto e Carlos Sainz seria (3º) , numa prova especialmente dura mas que não impediu a chegada ao final da prova da maioria das equipas de fábrica. A Argentina, era a prova que se seguia e Makkinen, obtém a terceira vitória numa prova dominada pelo piloto oficial da Mitsubishi na qual o rápido McRae acabou fora de prova por despiste logo na etapa oficial. Um a prova sem grande história marcada pela participação de Rui Madeira que colocou o seu Toyota (8º) na primeira posição entre os privados. O mundial continua agora disputado no Pacífico e Richard Burns que por várias vezes esteve à beira da vitória obtém o seu primeiro sucesso no Mundial afrente do seu colega de team Keneth Eiksson que liderava o campeonato Ásia-Pacífico. Todaviaa primeira etapa foi marcada pelo duelo Timo Makkinen e pelo local Possuem Bourne que abandonariam com problemas mecânicos. De regresso à Europa, Makkinen soma a 4º vitória e terceira na prova natal os 1000 Lagos, dominada pelos finlandeses como é tradição da prova dos “1000 saltos”, Linholm em Ford (8º) é o melhor privado mas Rui Madeira fez uma prova brilhante entre os privados(9º) e foi o melhor não nórdico. De realçar a prova de Jukka Kankkunen (2º) que fez uma das melhoras provas do Toyota GT4 que revelou-se muito rápido nos pisos escorregadios e que de certa maneira justificou pela passagem pela liderança. Na Austrália, Makkinen comemora a vitória na prova e no Mundial e Keneth Eriksson que assegurou a dobradinha da Mitsubishi venceu pela segunda vez o campeonato de Ásia-Pacífica. O novo campeão do Mundo diria nessa tarde vitoriosa: “Suponho que este título é o culminar de seis anos de esforços, embora só quando ganhámos os 1000 Lagos é que começámos a compreender que poderíamos sair bem” . Em San Remo, a segunda vitória de Colin McRae na temporada de resto fundamental para a conquista da liderança do mundial de marcas e a Ford com dois lugares no pódio ainda podia sonhar com o título: Sainz (2º) e Thyri (3º) . O Mundial desportivamente chegava ao fim na Catalunha com a terceira vitória do campeão de 1995, Colin McRae e com o título de Marcas para a Subaru que obteve uma dobradinha com Liatti (2º), numa prova em que os Mitsubishi revelaram-se pouco competitivos. Mas a época terminava no RAC mas apenas pontuável para a F2 sendo a segunda vitória da Toyota agora com Armin Schwarz ao volante do GT-Four. A temporada de 1996 seria a última dos modelos de Grupo A.
PosManufacturerPoints123456789
1Subaru 401 435029563818505364
2Mitsubishi 322 4750- 415646531118
3Ford 299 40133540475405425
1996 FIA World Rally Championship for Drivers Final classification
PosDriverNationPoints123456789
1Tommi Mäkinen Fin123 2020- 15202020- 8
2Colin McRae Gbr92 1210- 20- - 102020
3Carlos Sainz Esp89 15- 201215- 1215-
4Kenneth Eriksson Swe78 815- 81281584
5Piero Liatti Ita56 - 815104- 4- 15
6Bruno Thiry Bel44 - - - 68- 61212
7Juha Kankkunen Fin37 10- 12- - 15- - -
8Freddy Loix Bel24 - - - 4- - - 1010
9Richard Burns Gbr18 - - - - 10- 8- -
10Marcus Grönholm Fin14 4- - - - 10- - -
11Gilberto Pianezzola Ita13 - - - 36- - 4-
12Ian Duncan Ken12 - 12- - - - - - -
=Jarmo Kytölehto Fin12 - - - - - 12- - -
14Yoshio Fujimoto Jpn12 - - 10- - - 2- -
15Thomas Rådström Swe12 6- - - - 6- - -
16Patrick Bernardini Fra11 - - - 22- - 16
17Reza Pribadi Ina8 - - 8- - - - - -
18Stig Blomqvist Swe7 34- - - - - - -
19Rui Madeira Por7 - - - - 32- - 2
20Kenjiro Shinozuka Jpn6 - 6- - - - - - -
=Michael Lieu Hkg6 - - 6- - - - - -
=Franco Cunico Ita6 - - - - - - - 6-
23Shigeyuki Konishi Jpn4 - - 4- - - - - -
=Sebastian Lindholm Fin4 - - - - - 4- - -
25Didier Auriol Fra4 1- - - - - - 3-
26Angelo Medeghini Ita4 - - - - - 1- 21
27Hideaki Miyoshi Jpn3 - 3- - - - - - -
=Irvan Gading Ina3 - - 3- - - - - -
=Lasse Lampi Fin3 - - - - - 3- - -
='Possum' Bourne Nzl3 - - - - - - 3- -
=Oriol Gómez Esp3 - - - - - - - - 3
32Tomas Jansson Swe2 2- - - - - - - -
=Patrick Njiru Ken2 - 2- - - - - - -
=Chandra Alim Ina2 - - 2- - - - - -
35Jonathan Toroitich Ken1 - 1- - - - - - -
=Bambang Hartono Ina1 - - 1- - - - - -
=Jean-Pierre Richelmi Mon1 - - - 1- - - - -
=Uwe Nittel Ger1 - - - - 1- - - -
=Ed Ordynski Aus1 - - - - - - 1- -

domingo, novembro 01, 2009

1995 - O Bi de Schumacher



Com várias em GPs (Brasil, Espanha, Mónaco, França, Alemanha, Bélgica, Europa e Japão), Michael Schumacher chegava ao título em 1995, numa época em que o Chassis B195 permitiu ao piloto alemão correr competitivamente contra a Wiliams que com o chassis FW17 continuou a ser competitivo. A época de 1995, demonstrou que Schumacher era agora provavelmente o mais rápido do pelotão e a sua superioridade sobre os demais foi simplesmente esmagadora. Todavia o B19 era um excelente chassis e que o diga Jonnhy Herbert que venceu dois históricos, GPS (Inglaterra e Itália) . Na Wiliams, Danon Hill que triunfou ( na Argentina, San Marino, Hungria e Adelaide) toadavia foi vítima em parte da estratégia da sua equipa na luta pelo título, mas o britânico não foi capaz de revelar o excelente piloto de testes e em qualificação que então continuava a demonstrar, mas não em corrida. Em ascensão na época de 1995, foi sem dúvida David Coultard, o ex-campeão da F3000, triunfou em Portugal e Frank Wiliams ficaria na dúvida se a sua dispensa em favor da contratação de Jackes Villenueve seria uma boa aposta. Jean Alesi (Ferrari 412T2) conseguiu a única vitória do cavalinho rompante no GP Canadá, numa época em que a sua condução espectacular e a emoção, foi acompanhada de uma divórcio absoluto com Jean Todt que entrara em negociações com Schumacher. Numa época morna, as frases que marcaram a temporada: No Brasil, Schumacher confessava que “Correr no Brasil sem Senna é estranho, muito triste”; Em Imola a figura do campeão brasileiro continuava no Padock : “Fizemos uma grande corrida.Acho que Senna teria aprovado” declarava Hill .No Mónaco, Gerard Berger subia ao pódio pouco satisfeito com o seu 3º lugar e diria “Quem decide a minha estratégia de corrida ? Minha temporada…” No Canadá festa na Jordan com o modelo 195, Ruben Barrichello foi 2º mas seguro da realidade afirmou: “Prescisamos de ser realistas: este aconteceu porque tivemos sorte”. Na França mais uma vitória e de Schumacher, em pleno circuito de Mangy Cours diria “ O meu carro é sempre melhor ao domingo …” e ganhando em casa, o alemão afirmou “Foi inacreditável mais que um sonho ganhar aqui”…Na Bélgica é anunciada a entrada de Schumacher na Ferrari, Todt declarava “Queríamos o melhor piloto do mundo, e Schumacher é o melhor” Curiosa era a faixa dos tifosi antes da vitória de Alesi em Monza “Melhor um Alsei hoje que 100 Schumacher amanhã”. Mika Salo (Tyrrel 023) e uma das novas esperanças da F1 estava maravilhado com o circuito de Aida e confessava que “Pilotar o meu avião de controle remoto no meu quarto é mais perigoso que pilotar um F1 aqui”. Na hora da consagração da Benetton como campeão de construtores, Bernard Dudot (Wiliams) revelava um notável desportivismo “A Benetton tem esta capacidade de mudar a estratégia de corrida conforme o que acontece em cada prova” e o ano terminava com um 6º de Pedro Lamy o seu melhor resultado na F1 após um slide uma série de derrapagens em plena recta “Fiz aquelas rodadas, mas já estava tudo combinado com o realizador, para mostrar os meus patrocinadores ao mundo”. O ano de 1995, ficaria ainda marcado pelos primeiros testes em F1 de Jackes Villenueve, campeão da Cart vencedor da Indianapolis num teste com a Wiliams durante o mês de Agosto e no nos 1000 Km de Suzuka, Karl Windlinger após o trágico acidente no Mónaco, voltava à competição ao mais alto nível com um Mclarem F1GTR e pelo grave acidente deMika Hakkinen a nova esperança da F1 após um voo espectacular em que o seu Mclarem bateu no muro de betão a 180 Km/h. Pilotos: 1ºM.Schumacher (D) 102; 2ºD.Hill (GB) 69; 3ºD.Coulthard (GB) 49; 4ºJ.Herbert (GB) 45; 5ºJ.Alesi (F) 42;6ºG.Berger (AUS) 31; 7ºM.Hakkinen (SF) 17; 8ºO.Panis (F) 16; 9ºH.Fretzen (D) 15; 10ºM.Blundell (GB) 11ºR.Barrichello (BR) 11; 12ºE.Irvine (GB)10: 13ºM.Brundle (GB) 7; 14ºG.Morbedelli (I) 5; 15ºM.Salo (SF) 5; 16ºJ.C.Bouillon (F) 3; 17ºA.Suzuki (J) 1; 18ºP.Lamy (P)1. Construtores: 1ºBenetton ( 147) 2ºWiliams (118 ) 3ºFerrari ( 53 ) 4º Mclarem ( 24) 5ºLigier (24 ) 6ºJordan ( 21) 7ºSauber (16) 8ºTyrrel ( 5) 9ºArrows e 10ºMinardi (1)