Muita neve marcou a 66ª do Rally de Monte Carlo e o finlandês Tommy Makkinen acabou a prova alguns metros abaixo da estrada depois de dominar a primeira etapa do Rally, mas seria Carlos Sainz com o novo Corolha WRC que garantia a primeira prova do modelo no WRC. Na Suécia, novamente Makkinen e Sainz seriam os animadores da prova, mas desta vez o finlandês da Mitsubhish era mais feliz depois de uma prova extraordinária do piloto local da Toyota,Thomas Radstrom que vencera a prova em 1994.O melhor local seria Kenneth Eriksson agora com Subaru Imprenza WRC. Em África, corria-se o tradicional rally da Quénia e Richard Burns, obtinha o seu primeiro triunfo numa prova totalmente dominada pela Mitsubhishi que utilizava a versão Carisma GT. A Ford com o Escort WRC ocupava os lugares seguintes do pódio com dois ex-campeões do mundo, Juka Kankkunen (2º) e Ary Vatanen (3º) e Harry Rovompera num Seat Ibiza Kit Car, obtinha um excelente 5º posto no final. Em Portugal, a primeira vitória absoluta de Colin MRae que dominou totalmente a prova, apesar da oposição de Loix e Rui Madeira num pouco competitivo Toyota Celica GT Four, era o melhor nacional (9º) com uma vitória numa classificativa e com quatro passagens pelo pódio no conjunto dos tempos das florestais portuguesas. Na Catalunha, domínio absoluto de Didier Auriol e do Corolha WRC, com um segundo posto inesperado de Loix o terceiro piloto de fábrica, a Mitsubhishi ainda chegava ao pódio com Makkinen e os Subaru era a decepção da prova, sem carro à chegada. Carlos Sainz (7º) era a desilusão para a multidão de espanhóis que cobriam o asfalto das especiais espanhóis e o Citroen Xsasa KIT Car batia-se com os WRC, Fhilippe Bulgaski era 5º no final e Jesus Puras foi herói nacional até o motor partir. Na Córsega um ano depois voltava a vencer e a repetir o que já tinha feito nas florestais portuguesas, domínio do princípio ao fim numa prova em que um F2 lutou de igual para igual com os WRC, de facto François Delecour (Peugeot 306 Maxi) no traçado apertado dos troços corsos e o seu companheiro da equipa Gilles Panizzi seria (4º). O Citroen de F2 mostrou novamente a sua rapidez mas os Maxi da marca do Leão foram simplesmente imperiais. O mundial seguia para o continente sul americano e Tommy Makkinen, à vontade nas pampas argentinas vencia à e pela terceira vez consecutiva, mas com Carlos Sainz a 27 s e o espanhol e o finlandês lutavam já abertamente pelo título e os Renault 18 GTX animavam a participação argentina mas com resultados muito modestos, o melhor nacional, Ricardo Bissio era 20º. Acrópele, abrasador como sempre e difícil para as máquinas marcava a oitava prova do WRC, três líderes por etapa, primeiro Burns, depois Auiol e finalmente McRae que obtinha a terceira vitória da época numa prova dominada unicamente pelos WRCs com oito modelos consecutivamente no top tem. Rui Madeira, voltava ao Mundial com um Corolha WRC da Grifone e era 7º e melhor privado à frente do melhor nacional Lonidas Kirkos em Escort WRC. Na Nova Zelândia uma prova sem história com o domínio incontestável dos Toyota Corolha WRC com vitória de Carlos Sainz seguido de Didier Auriol. Tommi Makkinen ocupava o lugar mais baixo do pódio e contibuava a marcha para o título. Mas na terra natal, Makkinen obtinha a sua 5º vitória consecutiva mas Marcus Gronholm num Toyota WRC (7º) seria o recordista de vitórias em troços cronometrados. Rui Madeira terminava num modesto (19º) e um desconhecido Marko Martin num velho Celica GT terminava na (12º) logo atrás do piloto oficial da Ford . Em San Remo , Tommy Makkinen ganhava por 16s a Piero Liatti que pela segunda vez na sua carreira esteve em condições de repetir a vitória de 1995, quando aquela prova apenas pontuava para o Mundial de F2. No Pacífico Tommy Makkinen obtinha a quarta vitória no WRC de 1998 mas Carlos Sainz era 2º e em função da regularidade nas provas do mundial adiava o título de pilotos e marcas para o RAC. Possuem Bourne(8º) continuava a mostrar que era o melhor piloto de rallys do Pacífico sendo o único capaz de lutar com os pilotos de fábrica. A prova britânica voltava a ser dominada pelos dois pilotos rallyman ingleses, Richard Burns e Colin Mcrae, mas seria o piloto britânico a fazer a festa do champanhe à chegada. Mas o rally terminava de forma inglória para Carlos Sainz que se preparava para a consagração do título de 1998 após a desistência por acidente de Tommy Makkinen, porém o motor do Toyota do espanhol parou definitivamente no último troço e Tommy Makkinen era campeão Mundial pela terceira vez consecutiva e a Mitsubhishi Ralliart obtinha o seu primeiro título Mundial. Classificações (Marcas): 1ºMitsubhishi (91); 2º Toyota (85); 3º Subaru (65); 4ºFord (53) e 5ºSeat (1). Pilotos: 1º T.Makkinen (SF) 58; 2º C.Sainz (E) 56; 3ºC.McRae (GB) 45; 4º J.Kankkunen (SF) 39; 5º D.Auriol (F) 34; 6º R.Burns (SF) 33; 7ºP.Liatti (I) 17; 8ºF.Loix (BL) 13; 9ºB.Thiry (BL) 8; 10ºF.Delecour (F) 6; 11ºA.Vatanen (SF) 6; 12ºG.Panizzi (F) 6; 13ºG.Mevius (BL) 3;14ºK.Eriksson (S) 3; 15ªH.Rovompera (SF) 3;16ºM.Gronholm (SF) 2; 17ºP.Bulgaski (F) 2; 18ºS.Lindholm (SF)2; 19ºR.Baumschalger (AUS) 2; 20ºT.Radstrom (S) 1.
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