sexta-feira, novembro 27, 2009

1997- O bi de Tommy Makkinen e da Subaru


O Mundial de 1997 como sempre abria tradicionalmente em Monte Carlo, com o domínio inicial do surpreendente Freddy Loix mas seria o novo Subaru Imprensa WRC que triunfava a prova vencendo metade das classificativas do Rally. Na Suécia, Keneth Eriksson obtinha a segunda vitória do Subaru e repetia o êxito de 1995. O seu domínio só seria posto em cauda pelo Ford Escort WRC de Carlos Sainz que coleccionava o seu segundo lugar. E Makkinen (3º) era o piloto que mais vitórias obteve nas florestais suecas o Celica GT-Four da Toyota realizava uma prova modesta e Thomas Radstrom vencedor em 1994, ficava pela 5ºPosição. No Safari a terceira vitória da Saburu com Colin McRae que obtinha o primeiro pódio do ano. Pela primeira vez no mundial eram introduzidos nos rallys os Park Service e o melhor local e Toyota era Ian Ducan. A Mitsubishi, com o modelo de 1996, obtinha a primeira vitória e o campeão Mundial, Tommy Makkinen interrompia o domínio habitual da Saburu, depois de uma fase inicial em que Eriksson era o mais rápido e o piloto nacional Rui Madeira brilhava (5º) batendo regularmente os pilotos oficias mas seria , o 2 Litros de Adrulizio Lopes (Peugeot 306 Maxi) o melhor nacional na (10º). Na Catalunha, Tommy Makkinen obtinha nova vitória, a primeira em asfalto depois de um domínio inicial a prova da Ford seria um desastre, o herói nacional Carlos Sainz limitava-se a garantir o último lugar dos dez primeiros à Geral. Rui Madeira, voltava a brilhar com o Subaru privado da Al Stars era 5º o melhor ibérico face a uma excelente prova de Jaime Azcona (7º) num Peugeot 306 Maxi, bólides que se afirmavam então verdadeiramente nos campeonatos nacionais de Portugal e Espanha. Na Córsega, como habitualmente iniciavam a prova ao “maximun attack”, Gilles Panizzi dominava a primeira a etapa mas no final da prova ocupava o último lugar do pódio, seguido de François Delecour (4º) que dominaria a segunda etapa mas os dois pilotos da Peugeot foram incapazes de dominar a rapidez quase suicida que envolveu Carlos Sainz e Colin Mcrae que obtinha a segunda vitória do ano. Na Argentina, a terceira de Tommy Makkinen numa prova em que o seu domínio foi evidente perante a pressão das equipas oficiais da Subaru e da Toyota que ficavam por dupla nos lugares seguintes e interrompidos pelo 7º de Gustavo Trelles também em Mitsubishi e que seria o melhor local. Na Acrópele uma prova dura e com a Ford a dominar a prova contra todas as previsões, Jukka Kankkunen que se estreara pela marca na Argentina, surgia na liderança nos finais da 1º e 2ºEtapa, no final seria segunda na terceira vitória de Carlos Sainz nas florestais gregas. A Subaru que corria para a renovação do título, obtinha apenas os títulos de melhor privado e local, através do desconhecido Yuhiko Sakurai (8º) e do melghor grego Aris Vovos (9º). Na Nova Zelândia, Tommy Makkinen destruía o Lancer Evolución, mas as marcas japonesas continuavam em evidência, Eriksson vencia pela 2º vez em 1997 e o local Possum Bourne (5º) voltava a ser o melhor local. A Ford contentava-se com os lugares seguintes, fruto de uma maior competitividade dos carros japoneses. Nos 1000 Lagos, nada a fazer, com os finlandeses a dominar, com a quarta vitória de Makkinen seguido dos Fords de Kankkunen e dos privados Jarmo Kytoletho e Sebastian Linholm. Na Indonésia, nova dupla da Ford e a segunda vitória de Carlos Sainz depois de uma breve passagem pelo comando antes de mais um despiste e Keneth Eiksson (3º) completava o pódio. Didier Auriol, estreava o novo Toyota Corolha WRC com quatro resultados entre os seis primeiros nas classificativas da prova do Pacífico, mas abandonaria com problemas eléctricos. Na parte final do campeonato, Colin McRae estaria imparável o WRC da Sabaru vence em San Remo, Austrália e no Rac e um ponto, separa o inglês de Tommy Makkinen que com o 6º na última prova do mundial renovava o título.Mas as vitórias do inglês seriam conquistadas ao segundo, na prova italiana, Pierro Liatti, ficaria a 6s do chefe de fila e Makkinen a 13s numa prova em que os seis primeiros ficaria a menos de um minuto do vencedor. Na Austrália, 6s impediram a festa a Timo Makkinen e no RAC a Ford apesar de voltar a conquistar os lugares seguintes do pódio, voltavam a não ganhar o rally que tanta tinha consagrado a marca inglesa na década de 1970.


Pilotos: 1ºT.Makkinen (SF) 123; 2ºColin McRae (SF) 92; 3º Carlos SAinz (E) 89; 4ºKeneth Eriksson (S) 78; 5ºPiero Liatti (I) 56; 6ºB.Thiry (BL) 56; 7ºJ.Kankkunen (SF) 37; 8ºF.Lox (24) 9º R.Burns (18) e 10ºM.Gronholm (SF) 14 : Classificaram-se mais 39 pilotos. Marcas: 1ºSubaru (404); 2ºMitsubhishi (322) e 3º Ford (299).

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