segunda-feira, maio 28, 2012

O TR7 ...um coupé nos Rallys ...uma experiência prematura...




Per Eklund no Rally de Portugal 1980 ... obteve o único pódio do modelo nos 1000 Lagos.

Per Eklund no RAC de 1978 ... numa época em que o TR7V8 revelava-se competitivo no asfalto.

A versão descapotável  a aposta da marca para conquistar o mercado. 




Nos fins da década de 1970, a Bristh Leyland era um aglomerado de empresas públicas que agrupava várias marcas de automóveis do Reino Unido (Jaguar, Rover, MG, Austine a própria Triumph). Após alguns anos (muitos !!!...) de ausência do desporto automóvel. A Bristh Leyland, regressa aos rallys o modelo é o Triumph TR7 V8, tratava-se de um coupé fechado de duas portas com carroçaria em aço , só depois surgiu a versão descapotável. Dispunha de um motor dianteiro longitudinal de oito cilindros em V com 295 CV para um peso de 1.070 Kg. Transmissão de tracção dianteira com caixa manual de cinco velocidades. Suspensão McPherson e travões de disco às quatro rodas sendo os traseiros ventilados. A estreia oficial do TR7 ocorreu no Rally do RAC  de 1976, pilotado por Brian Culchet o piloto oficial da marca, da primeira prova as primeiras anotações para o staff técnico, era necessário melhorar a suspensão porém os problemas de motor e a posição inclinada da posição do piloto era outra realidade sem solução aparente uma vez que acompanhou a história do TR7 em competição. Tony Pond passava a piloto oficial em 1977 e faria os primeiros testes com o motor V8 que equipava a versão cliente que era exportada para o mercado norte-americano. Em 1978 o motor do Dolomite que desenvolvia cerca de 220 CV era definitivamente rendido pelo V8 que passava a equipar também a versão de rallys e cuja estreia ocorreu nas 24 horas de Ypres, pontuável pelo Europeu de Rallys que Tony Pond dominou conseguindo a primeira vitória internacional do TR7 V 8. Mas a sua grande vitória em 1978, foi sem dúvida no Manx Internacional de Rally, já que Tony  Pond natural da ilha, num ano muito especial, em que Open Britânico estava ao rubro e a concorrência era grande, Hannu Mikkola liderava o campeonato com um Escort RS1800 onde estavam também Jonh Taylor e Roger Clark … Penti AriKkala no Vauchall Chevette HS2300 era outras das estrelas . No mesmo ano, os TR7 V8, estrearam-se no WRC na Córsega, com Tony Pond e Jean Luc Therier porém os dois Triumph foram alvo de sabotagem e os carros britânicos nem sequer iniciaram a prova corsa. Em 1979, Tony Pond está na Talbot regressando à equipa em 1980 fazendo equipa com Per Eklund que obteve o melhor resultado de um TR7 no WRC nos 1000 Lagos (3º) … numa prova em terra quando era sabido que o modelo britânico só era eficaz, os resultados de imensos testes davam fruto …   mas boa notícia juntava-se a má …a Brsith Leyland estabelecia um acordo tecnológico com a Honda e o departamento de competição era encerrado e o fabrico do modelo chegava ao fim (1981). Resultado do modelo no WRC: - 1976 -9º RAC (Brian Culchet); 1977- 4ºCritério Quebec (Jonh Buffum) e 8ºRAC (Tony Pond); 1978 – 5º Perusse (Critério Quebec) 4ºRAC (Tony Pond); 1979-8º 1000 Lagos (Per Eklund) e 1980- 3º1000 Lagos (per Eklund)

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