Giuseppe Farina piloto oficial da Alfa Romeo e Campeão Mundial de F1 -1950
Nino Farina (Alfa Romeo 158) a caminho da 1ª vitória no primeiro Grand Prix de F1
(GP da Europa -Silvestorne - foto de Lat Photografic)
Nino Farina a caminho do título após a vitória no GP da França ( foto de Dominique Pascal)
4ºGP do Mónaco 1955 -Ferrari 625 (arquivo Cahier)
Giuseppe Farina o mais velho campeão do mundo e aos 49 anos ainda estava nos Grand Prix
(Arquivo Cahier)
Giusseppe Farina foi o primeiro
campeão do mundo na história da F1, nascido em Turim, a sua primeira
participação em provas de automobilismo ocorreu em 1931 no G.P. da Côte de Aoste, tinha então “Nino”
como era conhecido entre os seus amigos e familiares (24 anos) no. Mas a sua fama como piloto de velocidade
cresceu nessa década, através de várias vitórias que lhe permitiram o título de
campeão de Itália da classe “Voiturre”, em três temporadas sucessivas, 1937,
1938 e 1939. A sua consagração como piloto chegava aos 30 anos com a vitória no
GP da Líbia (1940,) onde marcaram presença os pilotos mais rápidos da época. A
Segunda Guerra Mundial (1939-1945), interrompeu a sua carreira de sucesso e o
regresso vitorioso ainda com o mundo em conflito, ocorre no GP do Mónaco (1948)
com um Maserati privado. Em 1950 a Federação Internacional de Automobilismo anuncia
a realização de um novo campeonato de monolugares e o italiano ao volante de um
Alfetta 158 vence o primeiro Grande Prémio da história em Silvestorne,
seguem-se mais duas vitórias em Berne (Suiça) e Monza (Itália) e no final da
temporada o título de campeão do Mundo. Em 1951 começa a temporada com um pódio
no GP da Suiça (3º), ganha em Spa e quando tudo fazia crer que estava no
caminho do título duas desistências consecutivas, o seu companheiro da equipa,
Juan Manuel Fangio chega ao título e o 4º no Mundial de pilotos é pouco para
quem procurava o bi. A Ferrari é esperança, para “Nino” voltar ao título, mas o
seu novo companheiro de equipa Alberto Ascari domina o campeonato e quatro
pódios ( todos correspondentes a um 2º lugar) caracterizam o palmarés de Farina
que é Vice-Campeão de F1 em 1952. Em 1953,
o domínio de Alberto Ascari é impressionante entre Spa (1952 e 1953), vence consecutivamente
nove grandes Prémios, Nino Farina chega novamente às vitórias, no velho,
difícil e perigoso, traçado do Nürburgring é é 3º no Mundial. Em 1954, aos 48
anos, um record que se manteve até aos dias de hoje continua na F1, faz dois
grandes prémios, foi 2º no GP de Argentina e vítima de um acidente em Spa onde
também venceu com Mike Hawthorn as 24
horas da prova de resistência belga, mas em Monza no regresso às corridas já no
final do campeonato sofreu novo acidente numa corrida de Sport, saindo muito mal tratado, no final da
temporada foi 8º no Mundial de F1. Em 1955 sob dependente da administração de
analgésicos, volta às grelhas da F1, mais dois pódios 3º na Argentina e 5º em
Spa, termina a temporada em 5º mas a sua retirada da competição antes do final
do campeonato. Ainda corre nas 500 Milhas de Indianápolis em 1956 mas o seu
companheiro da equipa durante o seu turno de condução, acabou por ter um
acidente fatal e o italiano anuncia a sua retirada, vindo a falecer dez anos
mais tarde vítima de um acidente banal próximo de Chambéry a caminho do GP de
França onde estaria presente como espectador. Dados estatísticos: Número de
participações: 37; Vitórias em GP : 5 ; Pódios :20; Poles:5 e
Voltas mais rápidas: 5
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