sexta-feira, abril 30, 2010

A Skoda domina a belo prazer nas Canárias,



A etapa de hoje do Rally das Ilhas Canárias, a primeira da prova espanhola foi marcada pelo duelo dos protagonistas habituais do IRC. Kris Meeke, esteve muito agressivo liderando a prova com alguma facilidade, vencendo cinco classificativas, porém um furo durante a SS de Ingénio o mais longa do Rally, afastou-o da liderança e da luta pela vitória, uma vez que se encontra a mais de um minuto de Jan Kopecky que embora acompanhando o ritmo do britânico estava já a cerca de duas dezenas de segundos. Os Skoda S2000, dominam assim o pódio do rally,se Juho Hanninen deverá atacar o seu companheiro, Guy Wilks voltará amanhã a procurar um melhor acerto para o Fabia S2000 que durante o dia de hoje lutou com problemas de estabilidade e nesse contexto o britânico da Skoda Motorsport deverá utilizar molas mais duras.

    Jan Kopeck lidera à vontade a prova espanhola do IRC


   Kris Meeke está fora da luta pela vitória mas hoje voltou a demonstrar que sem problemas é o mais rápido no IRC

Bruno Magalhães é agora o melhor não Skoda na geral e apenas alguns problemas de motor que condicionou o desempenho do seu S2000 o impediu de lutar pelo pódio, numa prova em que o piloto português se sentiu à vontade já que as semelhanças de algumas SS com as que encontra no Rally da Madeira são evidentes. Alberto Hevia é o melhor entre os pilotos da pátria de Cervantes, enquanto na Produção dominam os pilotos Canários sempre rápidos no seu rally.Sérgio Vallejo, vencer da edição do ano passado, encontra-se nos lugares pontuáveis mas se inicialmente foram os pneus a explicar a perda constante de tempo mais tarde seria a transmissão. Classificação 1ª etapa:

1º Jan Kopecký/Petr Starý - Skoda Fabia S2000 1h20m25,0s
2º Juho Hänninen/ Mikko Markkula - Skoda Fabia S2000 +13,4s
3º Guy Wilks/Philip Pugh - Skoda Fabia S2000 +31,4s
4º Bruno Magalhães/Carlos Magalhães - Peugeot 207 S2000 +49,3s
5º Alberto Hevia / Alberto Iglesias - Skoda Fabia S2000 +1m17,4s
6º Kris Meeke/Paul Nagle - Peugeot 207 S2000 +1m28,0s
7º Sérgio Vallejo / Diego Vallejo - Ford Fiesta S2000 +3m35,6s
8º Thierry Neuville / Nicolas Klinger - Peugeot 207 S2000 +3m40,9s
9º Ruben Garcia / Diego Sanjuan - Mitsubishi Lancer Evo X +5m51,5s
10º José A. Suarez / Candido Cabrera - Mitsubishi Lancer Evo X +5m55,8s

sexta-feira, abril 23, 2010

A bomba germânica - o 911


Bjorn Waldeggard um especialista dos 911S



A Porsche Martini brilhou no doloroso Safari


Jean Luc Therier, 3º em Monte Carlo 1983  

Américo Nunes em Monte Carlo o sr. Porsche em Portugal



O Porsche 901 seria a primeira designação utilizada no Salão de Automóvel de Frankfurt de 1963 no entanto, a Peugeot levantou objecções a esse número, já que a marca francesa utilizava frequentemente a nomenclatura de 205, 403, 404, etc. De modo que Ferry Porsche não hesitou em utilizar a numeração “911”. No Verão de 1964, um novo modelo era apresentado ao público o 911 série A. As características técnicas do 911S, tinham por base um chassis com um comprimento de 4.430 metros e uma largura de 1.765 metros, para um motor de 3600 cc , 360 hp e um peso de 1370Kg.No ano seguinte surgia no mercado uma nova versão, o 911 Targa, em homenagem a famosa prova integrada na famosa corrida italiana, Targa Florio. Mas a versão mais famosa do carro alemão surgia em 1966 com o 911S. Em 1973, a Porsche participava nas primeiras competições automóveis e o modelo 911S surgia inscrito no agrupamento de turismos (GT), tanto em Rallys como velocidade. Nos circuitos americanos, Greg e Haywood, obtiveram o seu primeiro grande êxito internacional nas 24 Horas de Daytona (1973) e nas 12 Horas de Sebring (1973).O Porsche na versão Carrera RS, com a mesma equipa venceria em 1975 novamente em Daytona e em 1976, seria a vez de Holbert e Keyser, venceream em Sebring. Nos anos seguintes, a Porsche dominava totalmente as duas clássicas norte-americanas até 1987, um verdadeiro recorde. Mas seria no Mundial de Rallys, sem disputar qualquer campeonato na integra ou parcial, que a Porsche tornou-se conhecida e desejada nas florestais internacionais, o primeiro grande resultado ocorreu nos 1000 Lagos de 1973, quando o local Leo Kinnunen terminaria no pódio (3º). No mesmo ano, alguns privados terminaram no top tem, Américo Nunes (5º em Portugal), Klaus Russiling (7º nos Alpes e 1º privado) e “Gedehem" (8º na Córsega). Em 1974, Bjorn Waldegaard por pouco não ganha o Safari é 2º e 1ºGrupo 4), de recordar que antes do Mundial de rallys o campeão sueco com um 911s da primeira geração ganhou os Rallys de Monte Carlo e da Suécia, consecutivamente em 1971 e 1972. E o privado, e desconhecido “Iccudracc”( 5º San Remo); Em 1975, o Carrera RS obtém dois resultados através de privados (7ºRouget em Monte Carlo) e Bianchi (5ºSan Remo). Os Carrera RS, continuam a alimentar as esperanças dos privados nas temporadas nos anos 70, em 1976 (Guy Freguelin, então um desconhecido é 7º em Monte Carlo e Nicolas Koob o 9º e no ano ano seguinte 7º). Mas o Gerard Swaton um desconhecido é o melhor não oficial no clássico rally do Mónaco é 5º e vence o Grupo 3 no Tour de France e 9º à geral. Gardvot um veterano é 9º em San Remo. Os irmãos Almeras obtém o seu melhor resultado internacional foram 6º no Tour francês. E na temporada de 1978 o primeiro grande resultado do Carrera 3l, Jean Pierre Nicolas sem carro oficial aluga um Porsche aos Almeras e vence o Monte Carlo. No Safari e com as cores da Martini Racing, a Porsche apresenta o novo 911SC, o local Vic Preston JR é 2º atrás do vencedor de Monte Carlo que correu com um Peugeot 504V6 Coupe. Bjorn Waldegaard foi 4º no regresso ao Porsche na aventura africana. Nos 1000 Lagos, Per Eklund num SC é 4º e o melhor não finlandês e em San Remo, velhos Carrera RS brilham e três Porsches nos sete primeiros, Francis Vicent (3º), Bip - Bip (7º) e Cristian Gardvot é 7º. No Tour de France, Jackes Almeras é 7º no primeiro grande resultado do RSR em rallys e Jean Ragnotti na única prova que esteve ao volante do carro alemão foi 8º. Em 1979 os 911SC mantiveram-se fora do mundial e os privados continuavam a aproveitar o interno Carrera RS , Jackes Almeras era 9º em Monte Carlo e na Córsega, o corso, F.Moreau era 3º num 911SC privado e o ainda desconhecido Alan Coppier era 4º com um Carrera RS e em 1980 ao volante de um 911SC chegava ao 3º no asfalto da Córsega. No final do ano o espanhol, António Zainin ganhava o Europeu de Rallys , o 911SC ganhara na Costa Brava, no Halkidikis, Zlanti Piassatzi, na Polónia, em Montseny/Guillerias e na Catalkunha. 1981 era o ano da popularidade no Mundial dos 911SC e os resultados sucediam-se em mãos privadas: 9ºMonte Carlo (Jackes Ameras); 9ºSuécia (Per Eklund) e 8ºGerard Swaton (Córsega). Em 1982, os melhores pilotos do campeonato francês, utilizavam o 911SC e os resultados sucediam-se nas suas participações no Mundial (3º Jen Luc Therier e 4º Guy Frequelin em Monte Carlo) e Bernard Beguin era 3º na Córsega. Na época dos Grupo B os 911SC surgiam com as cores da Rothmans em 1985, na Córsega, Beguin era 3º e o britânico, Bill Coleman o 4º. E o último resultado de relevo no Mundial de Rallys seria obtido pelo veterano Cristian Gardavot que com um Carrera RS de 1973 era 9º na geral, na Córsega de 1986,  um feito na época dos super carros. Em Portugal o senhor Porsche chamava-se Américo Nunes, venceu dois títulos nacionais e venceu 18 rallys, mas no notável foi também as perfomances de António Borges, campeão nacional de Rallys em 1972 e 5º no Europeu de 1974 quando o mesmo ainda era uma competição prestigiada. Por último, uma pequena referência a marca Porsche, que herdou o nome de Ferdinand Porsche que desenhou o primeiro Wolswagen , o Carocha, por ordem de Hilter, tendo falecido em 1951. Todavia, a marca Porsche seria registada pelo seu filho dois anos antes da sua morte, que preferiu um modelo super desportivo ao êxito comercial do carro do povo, projectado pelo seu pai.

domingo, abril 18, 2010

Loeb e o C4 voltaram, a ganhar.


   Palavras para quê? ..... é o campeoníssimo Sebastien Loeb ... 



   Peter Solberg espectacular como sempre mas incapaz de bater Sebatian Loeb



    J.M.Latvava passou o fim-de-semana a recuperar do despiste na 1º Etapa.

Sebastien Loeb venceu naturalmente o Rally da Turquia que dominou com toda a tranquilidade, triplicando no dia de hoje a vantagem adquirida durante o dia de ontem sobre Peter Solberg. Por sua vez o norueguês que tinha um 1 s de vantagem no inicio da etapa de hoje ampliou de forma clara a mesma e chegou ao fim do rally com um minuto. De facto, Miko Hirvonem acabou por bater numa pedra e furar e como tal ficaria, longe de qualquer luta pelos lugares cimeiros. Daniel Sordo, ficaria fora do Rally a duas SS do final permitindo a subida de Sebastian Ogier à geral numa prova que o francês jamais esteve em condições de lutar pelas classificativas do rally como tinha acontecido na 1ªEtapa. Nestas circunstâncias, o rally foi demasiado monótono e desinteressante do ponto vista competitivo, mas de assinalar a recuperação, mais de que tudo uma obrigação de J.M.Latvava de pontuar e o excelente 5º lugar de Kimi Reikkonen que termina a prova num lugar pontuável e ganhando quase um minuto a Frederico Villagra que não sendo um piloto de ponta, tem andando por vezes próximo ou à frente dos semi-oficiais, ou seja o finlandês vai progredindo na sua aprendizagem no WRC. Todavia o campeonato, continua pouco entusiasmante, face ao domínio de Sebastien Loeb e dos Citroen C4, que este ano estão mais longe dos Focus WRC ? … :Classificação oficial (8ºs): 1 Sebastien Loeb Citroen 3h01m38.7s;2. Petter Solberg Citroen + 54.5s;3. Mikko Hirvonen Ford + 1m43.4s;4. Sebastien Ogier Citroen + 3m46.0s;5. Kimi Raikkonen Citroen + 6m44.3s;6. Federico Villagra Ford + 7m56.7s;7. Matthew Wilson Ford + 8m29.8s;8. Jari-Matti Latvala Ford + 19m44.2s

O Ford GT estrea-se a ganhar no novo FIA -GT1


Surpreendente vitória do Ford GT do team Thomans Mutch no circuito de Yas Marina no Dubai, onde uma vez mais um ex-piloto de monolugares , Romain Grosejan dominou a corrida, terminando com a vantagem de mais de 20s sobre os Corvette que foram os principais adversários do piloto francês. Os Maseratis não justificaram o seu favoritismos e os habituais pilotos de GT estiveram longe do andamento dos estreantes, Romain Grosejan e Andrea Zuber, que foram os mais rápidos na prova de estreia do GT1- FIA. A equipa luso brasileira, Miguel Ramos/Enrique Bernoldi acabaram na 6ª posição numa prova em que teoricamente poderiam lutar pelo pódio.

Classificação oficial.
 
1. Grosjean / Mutsch 1h01m14.892s Ford Matech;2. Zuber / Hennerici Phoenix Corvette + 23.061s
3. Hezemans / Piccini Phoenix Corvette + 26.485s;4. Bertolini / Bartels Maserati Vitaphone + 34.075s;5. Zonta / Daniel Lamborghini Reiter + 49.496s;6. Ramos / Bernoldi Vitaphone Maserati + 53.059s;7. Bobbi / Longin Triple H + Maserati 1m00.565s;8. Haase / Kox Lamborghini Reiter + 1m12.694s;9. Margaritis / Heger Triple H + Maserati 1m24.473s:10. Müller / Maassen Corvette Mad Croc + 1m26.254s;11. Turner / Enge AMR Aston Martin + 1m26.848s;12. Campbell-Walter/Hughes Nissan Power Sumo + 1m28.174s;13. Leinders / Martin VDS + Marc Ford 1m37.634s;14. Moser / Swiss Wendlinger Nissan + 1m59.534s;15. Salo / Corvette Mad Croc Kuismanen + 2m01.150s16. Krumm / Dumbreck Sumo Nissan + 1 volta;17. Basseng / Jäger Münnich Lamborghini + 4 voltas18. Piccione / Hirschi Aston Martin AMR + 6 voltas;19. Makowiecki / Dumas AMR Aston Martin + 13 voltas;20. Pastorelli / Schwager Münnich Lamborghini + 16 voltas;21. Ara / Nilsson suíço Nissan + 27 voltas

Motores Mercedes dominam o pódio GP da China



Jenson Button, obteve hoje a segunda vitória do ano e sétima da sua carreira numa prova caótica, mas muito competitiva e interessante de seguir. Se é certo, que o inglês, fez uma prova táctica e beneficiou tal como Nico Rosberg, do número inferior de paragens na box, a verdade é que a sua prova em condições meteorológicas difíceis foi de um verdadeira campeão, demonstrando que o título de 2009 não foi apenas, mérito do chassis da Brawn. O Grand Prix, iniciou-se com a partida fantástica de Fernando Alonso, que rapidamente se descolou dos Red Bull, mais tarde verificou-se que a mesma foi uma manobra de antecipação sendo penalizado ainda durante o GP.Mas um pião de V.Liuzzi, determinou  a saída de vários F1 e a entrada do Safety Car a partir daí e até meio da prova, acertar nos pneus era uma lotaria, a chuva, provocava a alternância, de piso molhado e quase seco e nestas circustâncias Fernando Alonso, Lewis Hamilton e Sebastien Vettel, perdiam-se em lugares modestos da classificação, em função do número de idas à box. Keke Rosberg passava a liderar seguido de Button, que chega ao comando na 40ºvolta, Kubica e Petrov, brilhavam e tudo parecia decidido. Mas a 22º volta, o safety car volta à pista, um novo Grand Prix tinha início, a rapidez de Lewis Hamilton era coroada de êxito, um segundo lugar e a primeira dobradinha da Mclaren devia-se a sua notável recuperação e só não atacou Button porque o desgaste dos pneus impedia tal atitude. Fernando Alonso, chegaria ao 4º e esteve na mira de Nico Rosberg que fez a melhor prova da temporada ao contrário de Michael Schumacher, que mesmo à chuva voltou a perder para a nova geração, inclusivamente para V.Petrov, a revelação da prova e os  primeiros pontos para o Mundial de F1 de um piloto do Leste. A Red Bull, não revelou a rapidez e a segurança que o RB R6, tinha demonstrado na qualificação. De referir também que a ultrapassagem de Lewis Hamilton e Sebastien Vettel, está a ser analisada pelos comissários de pista em função da ultrapassagem efectuado pelo inglês ao alemão, mas nada impedirá para que Jenson Button mantenha a liderança a nível de pilotos e a Mclaren a nível de construtores.

Resultados provisórios;

Grande Prêmio da China
Circuito Internacional de Xangai, China;
56 voltas, 305,066 km;
clima: condições mistas.

Classificação provisória:

1. Button McLaren-Mercedes:1h44 42,163;2. Hamilton McLaren-Mercedes + 1,530;3. Rosberg Mercedes + 9,484;4. Alonso Ferrari + 11,869;5. Renault Kubica + 22,213;6. Vettel Red Bull-Renault + 33,310;7. Renault Petrov + 47,600;8. Webber Red Bull-Renault + 52,172;9. Massa Ferrari + 57,796;10. Schumacher Mercedes 1:01.749 +;11. Sutil Force India-Mercedes 1:02.874 +;12. Barrichello Williams-Cosworth 1:03.665 +;13. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1:11.416 +;14. Kovalainen volta Lotus-Cosworth + 1;15. Hulkenberg Williams-Cosworth volta + 1;16. Senna HRT-Cosworth + 2 voltas;17. Chandhok HRT-Cosworth + 4 voltas

Volta mais rápida: Hamilton, 1:42.061


                                                   O pódio da qualificação


Sebastien Vettel, obteve a sua terceira pole da temporada e sétima da sua carreira, numa qualificação em que os Red Bull , impuseram-se sem dificuldade à concorrência. Perante uma Ferrari irregular tal como a Mercedes e uma Mclaren longe dos tempos em que discutiam as poles, na corrida seria diferente, mas uma vez mais os carros ingleses mostraram-se inferiores em qualificação, apesar de possuirem provavelmente o piloto mais rápido da actualidade, Lewis Hamilton.  

Tempos das qualificações - Q1 Q2 Q3

1. Vettel Red Bull-Renault 1:36.317 1:35.280 1:34.558;2. Webber Red Bull-Renault 1:35.978 1:35.100 1:34.806;3. Alonso Ferrari 1:35.987 1:35.235 1:34.913;4. Rosberg Mercedes 1:35.952 1:35.134 1:34.923;5. Button McLaren-Mercedes 1:36.122 1:35.443 1:34.979:6. Hamilton McLaren-Mercedes 1:35.641 1:34.928 1:35.034;7. Massa Ferrari 1:36.076 1:35.290 1:35.180;8. Kubica Renault 1:36.348 1:35.550 1:35.364;9. Schumacher Mercedes 1:36.484 1:35.715 1:35.646;10. Sutil Force India-Mercedes 1:36.671 1:35.665 1:35.963;11. Barrichello Williams-Cosworth 1:36.664 1:35.748;12. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1:36.618 1:36.047;13. Buemi Toro Rosso-Ferrari 1:36.793 1:36.149;14. Petrov Renault 1:37.031 1:36.311;15. Kobayashi 1:37.044 Sauber-Ferrari 1:36.422;16. Hulkenberg Williams-Cosworth 1:37.049 1:36.647;17. De la Rosa Sauber-Ferrari 1:37.050 1:37.020;18. Liuzzi Force India-Mercedes 1:37.161;19. Glock Virgin-Cosworth 1:39.278;20. Trulli Lotus-Cosworth 1:39.399;21. Kovalainen Lotus-Cosworth 1:39.520

sexta-feira, abril 16, 2010

Zuber o mais rápido na qualificação do GT1-FIA


Andrea Zuber que se destacou na GP2, fez a primeira pole, da história do novo FIA GT1 que decorre em Abu Dhabi, o jovem piloto rodou em 2m06.780. Um tempo supersónico , quase um segundo mais rápido que os seus principais adversários em pista. Se Frederic Makowieck é um desconhecido. Enrique Bernoldi, é um ex-piloto da F1 que faz equipa com Miguel Ramos, ficou pelo terceiro tempo, porém a equipa luso-brasileira do Maserati e que se expressa na língua de Camões é considerada por alguns especialista como uma das grandes favoritas à vitória do campeonato. Entre as marcas de assinalar a luta entre os Corvette e os Maseratis, enquanto que Peter Kox (7º), seria o melhor entre as “máquinas construídas de raiz de acordo com a regulamentação do GT1-FIA, mais modestas foram as prestações dos Ford GT e dos Nissan, mas a prova é sempre outra questão. Finalmente de assinalar que a prova de qualificações foi interrompida pelo acidente dramático do Ford GT de Natacha Gachnang, que apesar de tudo apenas sofreu uma fractura simples numa das pedras e abandonou à momentos o hospital.



Pos Drivers Team / Time Gap Car

1. Zuber / Hennerici Phoenix Corvette 2m06.780s;2. Makowiecki / Délétraz Hexis Aston Martin 2m07.705s + 0.925s; 3. Bernoldi / Ramos Maserati Vitaphone 2m07.049s + 0.983s;4. Maassen / Muller MadCroc Corvette 2m08.049s + 1.269s;5. Bertolini / Bartels Maserati Vitaphone 2m08.070s + 1.290s;6. Salo / Kuismanen MadCroc Corvette 2m08.078s + 1.298s;7. Kox / 2m08.090s Reiter Haase Lamborghini + 1.310s;8. Turner / Enge Young Driver Aston 2m08.143s + 1.363s;9. Krumm / Nissan SumoPower Dumbreck 2m08.287s + 1.507s;10. Leinders / Martin VDS Marc Ford 2m08.322s + 1.542s;11. Mutsch / Grosjean Matech 2m08.463s Ford + 1.683s:12. Margaritis / Heger Triple H Maserati 2m08.494s + 1.714s:13. Ara / Nissan SRT Nilsson 2m08.610s + 1.830s;14. Wendlinger / Mosler SRT 2m08.652s Nissan + 1.872s:15. Palttala / Kuppens VDS Marc Ford 2m08.737s + 1.957s:16. Bobbi / Longin Maserati 2m08.787s Triple H + 2.007s:17. Jager / Basseng 2m08.798s Lamborghini Todos inkl, + 2.018s:18. Piccione / Hirschi Hexis Aston Martin 2m09.046s + 2.266s:19. Hughes / Nissan SumoPower Campbell-Walter 2m09.446s + 2.666s:20. Nygaard / Mucke /Aston2m09.629s + 2.849s21. Gachnang / Allemann Matech 2m09.964s Ford + 3.184s22. Zonta / Lamborghini Reiter Daniel 2m10.261s + 3.481s23. Pastorelli / Schwager 2m10.628s Lamborghini, + 3.848s24. Hezemans / Piccini Phoenix Corvette 2m16.352s + 9.572s

A Citroen já domina o WRC naTurquia.


O domínio dos C4 mantém-se nas estradas da Turquia, ainda que não seja Sebastien Loeb, o líder da prova, que se encontra atrás dos Focus RS. De facto, a grande esperança dos rallys franceses da actualidade o francês, Sebastian Ogier é o líder da prova com apenas do 2s de Daniel Sordo, que está a fazer a melhor exibição da presente temporada e cada vez mais se sente ameaçado por Ogier. Miko Hirvonen, numa toada táctica é o melhor da Ford, mas longe não parece tão vontade como os homens da Citroen. Kimi Reikkonen, roda nos pontos mas em tempos muito inferiores aos pilotos oficiais e semi-privados. A caminho da Super Especial, a classificação provisória (resultados pontuáveis) :1º S.Ogier (Citroen C4) 53.36; 2ºD.Sordo (Citroen C4) a 2.8; 3ºM.Hirvonen (Ford Foucus RS) a 9.2s;4ºP.Solberg(Citroen C4) a 18.3s; 5ºS.Loeb (Citroen C4) a 25.3s; 6ºJ.M.Latvava (Ford Focus RS) a 26.1; 7ºFrederico Villagra (Ford Focus RS) a1m 22.8 e 8ºK.Reikkonen (Citroen C4) 1.48.0.

Os mclarens dominam os treinos livres


Os F1 já rodaram hoje em Shangai, dando desde já as primeiras indicações do que eventualmente poderá ocorrer no próximo fim-de-semana sem que as mesmas sejam decisivas para a qualificação ou para a prova, considerando que até ao momento, os treinos livres em nada contribuíram para a ordenação dos mais rápidos em corrida. Porém e uma primeira impressão é que a Mclaren estão mais rápidos do que a concorrência, mas também é verdade que Lewis Hamilton já mostrou que em velocidade de tempo é o mais rápido entre os pilotos top de 2010. Por outro lado, Jenson Button, têm demonstrado que não está longe da concorrência e o título de 2009, não foi um acaso. Os Ferraris voltaram uma vez mais a rodaram sem preocupações de tempo e os Mercedes, sempre com Nico Rosberg à frente voltaram a se colocar entre os mais rápidos nos treinos livres, mas os flechas de prata, não têm mostrado o mesmo à vontade em qualificação e em Grande Prémio. Melhores tempos segundo, o resultado da segunda sessão na qual apenas Sebastien Buemi que acabou fora de pista não melhorou o seu tempo.


1 Hamilton McLaren-Mercedes 1.35,217 ;2 Rosberg Mercedes 1.35,465 ;3 Button McLaren-Mercedes 1.35,593 ;4 Schumacher Mercedes 1.35,602 ;5 Vettel Red Bull-Renault 1.35,791 ;6 Webber Red Bull-Renault 1.35,995 ;7 Sutil Force India-Mercedes 1.36,254 ;8 Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1.36,377 ;9 Kubica Renault 1.36,389 ;10 Alonso Ferrari 1.36,604;11 Massa Ferrari 1.36,944;12 Petrov Renault 1.36,986;13 de la Rosa Sauber-Ferrari 1.37,421 ;14 Kobayashi Sauber-Ferrari 1.37,431 ;15 Barrichello Williams-Cosworth 1.37,657 ;16 Liuzzi Force India-Mercedes 1.37,804 ;17 Hulkenberg Williams-Cosworth 1.37,867 ;18 Trulli Lotus-Cosworth 1.39,624 ;19 Kovalainen Lotus-Cosworth 1.39,947 ;20 Glock Virgin-Cosworth 1.40,233 ;21 Chandhok HRT-Cosworth 1.41,008 ;22 di Grassi Virgin-Cosworth 1.41,107 ;23 Senna HRT-Cosworth 1.41,345 ;24 Buemi Toro Rosso-Ferrari Sem tempo

domingo, abril 11, 2010

Castro Neves vitória táctica ou o arrojo do homem aranha?

Castro Neves acaba de vencer a 3º prova da IRL disputada em Alabama, numa prova onde três pilotos passaram pela liderança, Wil Power, Mario Andretti e Castro Neves. Num entanto com um terço de prova realizada, já a luta se centrava entre Marco Andretti e Castro Neves, ainda com um Scott Dixon à espreita. Já então Wil Power perdia muito tempo para o trio dominador e à 54ª volta, passava a rodar no Top Five por troca com Simone Silvestre que fazia uma prova impressionante, todavia a piloto suíça acabaria fora dos pontos a cinco voltas do fim, pois um toque que a levou a fazer um peão. A meio da prova a discussão em torno da liderança, centrava-se em Castro Neves e Marco Andretti, com a liderança favorável ao brasileiro em função de uma prova estrategicamente bem concebida, mas que não impediu que o norte-americano se colocasse na liderança uma vez que o seu pit stop (á 58ª volta), três antes de Castro Neves o colocava definitivamente na liderança. Mas os “deuses” , não estavam com Andretti, que poupava combustível a 12 voltas do fim para não fazer nenhum “pit stop”. Porém a 8 voltas, entrava forçosamente na box e Castro Neves, decidia a prova a seu favor e com o benefício do despiste de Simone Silvestre, que tornou mais dura a derrota de Andretti e evitou o ataque de Scott Dixon, que costuma ser fatal nas últimas voltas. Mas, Castro Neves fez uma prova irrepreensível, a 17º vitória na Indycar Séries e que interrompe um jejum de 14 provas sem ganhar, o que para todos adeptos da Indycar series é sempre desejada, pois todos nós gostamos de ver o homem aranha, comemorar as suas vitórias no top das redes dos rails.

Classificação oficial
1. Helio Castroneves Penske
2. Scott Dixon Ganassi + 0.5703s
3. Dario Franchitti Ganassi + 8.1590s
4. Will Power Penske + 8.6639s
5. Marco Andretti Andretti + 9.7410s
6. Ryan Briscoe Penske + 10.9611s
7. Justin Wilson Dreyer & Reinbold + 11.5478s
8. Tony Kanaan Andretti + 12.8533s
9. Mike Conway Dreyer & Reinbold + 13.3162s
10. Alex Tagliani Fazzt + 14.8450s
11. Dan Wheldon Panther + 15.2007s
12. Ryan Hunter-Reay Andretti + 15.6727s
13. Mario Moraes KV + 16.7242s
14. Raphael Matos Luczo Dragon de Ferran + 1 lap
15. Hideki Mutoh Newman/Haas/Lanigan + 1 lap
16. EJ Viso KV + 1 lap
17. Graham Rahal Sarah Fisher + 1 lap
18. Vitor Meira Foyt + 1 lap
19. Danica Patrick Andretti + 1 lap
20. Bertrand Baguette Conquest + 1 lap
21. Simona de Silvestro HVM + 1 lap
22. Mario Romancini Conquest + 1 lap
23. Alex Lloyd Dale Coyne + 1 lap
24. Milka Duno Dale Coyne + 4 laps
25. Takuma Sato KV + 22 laps




A audi Sport vence e convence em Paul Richard


O Peugeot 9058 HDI da Oreca impôs-se contra todas as expectativas no dia de ontem em Paul Richard, considerando que se trata de um chassis privado, todavia e com um pouco mais de uma hora já o Audi R15 de Alan Mcnish se afastava de Stefan Sarrazin que por sua vez rodava com alguma vontade sobre a concorrência que após à ida de Stefan Muche à box. Resta acrescentar que o Director da Audi Sport, ainda antes da primeira hora, encontrava-se preocupado com o acerto do R15 que embora tenha melhorado de ontem para hoje, está longe do “setup”, ideal. A menos de uma hora da primeira metade da prova, Rinaldo Capello continuava a dominar a prova seguido do Astin Martin do mexicano Adriano Fernandez, que faz a sua estreia na disciplina de protótipos depois de várias temporadas na I.R.L., mas já a duas voltas do líder. Nigel Mansell na Box, mostrava-se encantado com o comportamento do seu protótipo navegado pela família, que então rodava na 6ª mas no final da prova um modesto 11º. Na box  da Peugeot Oreca o sentimento era de desalento face à paragem forçada de 18 minutos  , apesar do esforço de Nicolas Lapierre que procurava subir na classificação, o que viria a conseguir, classificando-se em 4º mas a 9 voltas, mas mesmo assim considerado um grande resultado pela equipa atendendo que se tratava  de um carro novo.  Do ponto de vista competitivo, a prova ficou decidida muito cedo, já que  o protótipo da Peugeot era o único capaz de aguentar o ritmo da  R15 da Audi. No GT2 o domínio da Porsche foi integral desde o ínicio da corrida e a vitória de Richard Lietz e Marc Lieb, acaba por ser natural e Jean Alesi (3º) acabou por subir ao pódio numa prova em que os Ferraris mostraram-se incapazes de se aproximar dos carros alemãs.     


A Peugeot da Oreca surpreedeu nos treinos

Tempos da Qualificação

Pos Driver Class Team / Time / Car

1. Panis / Lapierre / Sarrazin P1 1m41.195s Peugeot Oreca
2. Capello / McNish P1 1m41.632s Audi
3. Fernandez Primat / Mucke P1 1m42.354s Aston Martin
4. Ayari / Andre / Duval 1m42.685s P1 Oreca
5. Belicchi Boullion / Smith P1 Rebelião 1m43.435s Lola
6. Prost / Jani P1 Lola 1m44.032s Rebelião
7. Mansell / Mansell / Mansell P1 1m44.475s Ginetta Beechdean
8. Ragues Mailleux / Ickx P1 1m44.914s Aston assinatura
9. Leventis / Watts / Kane P2 Strakka HPD 1m44.989s
10. Amaral Pla / Hughes P2 1m47.112s ASM Ginetta
11. Lahaye Nicolet / P2 Oak 1m47.474s Pescarolo
12. Erdos Newton / Wallace P2 1m47.491s Lola RML
13. Ojjeh / Greaves / Ebbesvik P2 Bruich. 1m48.439s Ginetta
14. Geri Piccini / Piccini P2 1m48.635s Lola Racing Box
15. Salini / Salini / Gommendy P2 1m49.567s WR-Zytek
16. Cioci Perazzini / Pirri P2 1m49.931s Lola Racing Box
17. Pourtalès Noda / Kennard P2 Lola 1m50.913s KSM
18. Frey Meichtry / Dueck P2 Perf Race. 1m52.612s Radical
19. Stirling / Hines / LC Piscopo Fórmula Le Mans 1m52.936s
20. Beche Pillon / LC Capillaire Fórmula Le Mans 1m53.090s
21. Schell Metz / Rocha P2 1m53.418s Pegasus Coragem
22. Toulemonde Zollinger / LC Zampatti Fórmula Le Mans 1m53.447s
23. Kraihamer / Crem de / LC Delhez Fórmula Le Mans 1m53.850s
24. Barlesi / Cicognani Fórmula Chalandon / LC Le Mans 1m54.187s
25. Zacchia / Moro / LC Kaufmann Fórmula Le Mans 1m54.305s
26. Gardel Goueslard / Canal 1m57.085s Saleen GT1 Larbre
27. Bruni / Melo GT2 AF Cornse Ferrari 1m57.850s
28. Lieb Lietz / Felbermayr 1m58.216s Porsche GT2
29. Kirkaldy Mullen / CRS 1m58.475s Ferrari GT2
30. Fisichella Vilander / Alesi GT2 AF Corse Ferrari 1m58.545s
31. Bell Turner / GT2 JMW Aston Martin 1m58.549s
32. Companc Russo / 1m58.707s GT2 AF Corse Ferrari
33. Ehret Quaife / Kaffer / CRS 1m59.021s Ferrari GT2
34. NARAC Pilet / Porsche GT2 da IMSA 1m59.035s
35. Coronel Dumbreck / Bleekemolen / 1m59.177s GT2 Spyker
36. Ragginger / Ried / Long Porsche GT2 Felbermayr 1m59.447s
37. Farnbacher / Simonsen GT2 Farnbacher Ferrari 1m59.480s
38. Holzer Westbrook / Porsche GT2 Prospeed 1m59.539s
39. Muller / Werner 1m59.593s GT2 BMW
40. Kutemann Basso / LC Hartshorne Fórmula Le Mans 2m00.775s
41. Hein / Moreau P2 Oak Pescarolo sem tempo
Classificação oficial /piloto-carro/ voltas




A Audi Sport bateu de forma absoluta a concorrência

1. Capello / McNish P1 Audi 266
2. Fernandez Primat / Mucke P1 Aston Martin 261
3. Belicchi Boullion / Lola P1 Rebelião Smith 261
4. Panis / Lapierre / Sarrazin P1 Oreca Peugeot 258
5. Ayari / Andre / P1 Oreca Duval 258
6. Ragues Mailleux / Ickx P1 Aston Signature 256
7. Leventis / Watts / Kane P2 Strakka HPD 250
8. Hein / Pescarolo P2 Oak Moreau 250
9. Erdos Newton / Wallace P2 Lola RML 249
10. Lahaye Nicolet / Pescarolo P2 Oak 249
11. Prost / Jani Lola Rebelião P1 248
12. Ojjeh / Greaves / Ebbesvik P2 Bruich. Ginetta 248
13. Geri Piccini / Piccini P2 Lola Racing Box 246
14. Mansell / Mansell / Mansell P1 Ginetta Beechdean 243
15. Toulemonde Zollinger / Fórmula Le Mans Zampatti LC 237
16. Beche Pillon / Fórmula Le Mans Capillaire LC 237
17. Barlesi / Cicognani Fórmula Chalandon / LC 235 Le Mans
18. Lieb Lietz / Porsche GT2 Felbermayr 233
19. Zacchia / Moro / Fórmula Le Mans Kaufmann LC 231
20. Ragginger / Ried / Porsche GT2 Felbermayr Long 231
21. Fisichella Vilander / AF Corse Ferrari 231 GT2 Alesi
22. Ehret Quaife / Kaffer / Ferrari 231 GT2 CRS
23. Companc Russo / AF Corse Ferrari GT2 231
24. Gardel Goueslard / Canal Saleen GT1 Larbre 229
25. Muller / Werner GT2 BMW 225
26. Schell Metz / Rocha P2 Pegasus Courage 219
27. NARAC Pilet / Porsche GT2 da IMSA 219
28. Coronel Dumbreck / Bleekemolen 215 GT2 Spyker
29. Pourtalès Noda / Kennard Lola KSM P2 188

sábado, abril 10, 2010

Lucien Bianchi (BL) um piloto versátil e ganhador


Lucien Bianchi, nasceu a 10 de Novembro de 1934 em Milão e foi um dos pilotos mais completos do seu tempo, embora não tendo conquistado qualquer título Mundial na F1, nos Sport Protótipos,  ou até nos rallys, a verdade é que foi sempre competitivo nas especialidades onde participou. Com 15 anos, o jovem Lucien, graças ao trabalho do pai, entrou nos bastidores da alta competição, antes mesmo de fazer 18 anos, embora não ao volante. O piloto de rallys Jaches Herzet, com cuja filha Bianchi veio depois a casar, convidou-o para ser co-piloto do seu Jaguar em algumas provas, como a Taça dos Alpes e o Tour de France disputadas em 1952.No ano seguinte, já dotado de carta de condução ao volante de um Ferrari, Bianchi participou em cinco rallys, vencendo dois deles na sua categoria e ficando em segundo no Campeonato da Europa de Rallys. O primeiro resultado de referencia, foi a sétima posição e primeiro na categoria obtida no Tour de France, em 1953, ao volante de uma Ferrari 166 MM. Em 1955 obteve outro resultado notável em rallys, foi o terceiro no Rally Liège-Roma-Liège, correndo em dupla com Johnny Claes. E em 1956 participou pela primeira vez nas clássicas 24 Horas de Le Mans com uma Ferrari 500 TR da Equipe Nationale Belge, abandonando com problemas mecânicos. No ano seguinte, com o mesmo carro, foi o sétimo colocado em Le Mans. Em 1957, venceu pela primeira vez o Tour de France, fazendo equipa com Olivier Gendebien, pilotando uma Ferrari 250 GT e voltando à vitória nas edições seguintes numa época em que o Tour de França era um misto de velocidade e rallys.

    Liucien Bianhi no Rally de Monte Carlo de 1964 ano em que ganhou o seu rally da Bélgica


Em 1959 inicia a sua ligação com a Citroen que mantém com a marca francesa até ao final da sua carrreira, no ano seguinte torna-se um piloto multifacetado continua a pilotar o DS da marca em Rallys, mas especializa-se nas 24 Horas de Le Mas e está no topo da competição na F1. Embora ano de 1959 tentou a classificação no GP de Mônaco, com um Cooper T-51 da Equipe Nationale Belge, sem sucesso. Na Fórmula 2, com esse chassis, foi o terceiro colocado no GP de Pau. Correu no Mundial de Marcas com uma Ferrari 250 TR, chegando em décimo-quarto lugar nos 1000 Km de Nurburgring e abandonando nas 24 Horas de Le Mans. Pela terceira vez consecutiva, venceu o Tour de France, com Olivier Gendebien, numa Ferrari 250 GT. Mas a estreia na F1 ocorreu no GP da Bélgica de 1960, terminando num magnífico sexto lugar sexta posição, com um Cooper T-45 da Equipe National da Bélgica e venceu nos Sport Protótipos os 1000 Km de Paris, com uma Ferrari 250 GT , fazendo equipa com Olivier Gendebien . Em 1961 o seu melhor resultado foi a vitória com o DS19 no Rally Liége-Sófia-Liége. Na F1 participa com a Lotus em dois GPS sem resultados e abandona em Le Mans.Em 1962 faz equipa com o rápido Joachim Bonnier vencendo as 12 Horas de Sebring, no Mundial de Marcas, com um Ferrari 250 TR/61 e na Fórmula 1 é 9º no seu GP da Bélgica, com um Lotus 18/21 e abandonando com problemas mecânicos em Bruxelas e Pau, ao volante de um ENB-Maserati. Encerrou a temporada com uma vitória no GP de Angola, quando a antiga província portuguesa se destacava pela qualidade organizativa e desportiva as provas de velocidade. Em 1963, participa no GP da Bélgica de 1963 com uma Lola Mk 4 não conseguindo terminar a prova. Com a Ferrari 250 GTO da Ecurie Francorchamps, a nível dos GTs. foi 3º colocado em Reims e o 2º no Tour de France e no GP de Angola. Venceria ainda uma corrida da categoria Turismo, a Coupe de Spa, com uma Alfa Romeo Giulia TI. Em 1964 foi 2º nos 2000 Km de Daytona, 4º nos 1000 Km de Nurburgring e 5º nas 24 Horas de Le Mans, com uma Ferrari 250 GTO. Com o 250GT, venceria pela quarta vez o Tour de France. Pilotando uma Lotus 32 de Fórmula 2 do Team Lotus, foi o 2º em Zolder, na Bélgica. Nessa mesma pista, venceu o GP de Limbourg, com uma Ferrari 250 LM da Ecurie Francorchamps. No final do ano, chegou na segunda posição no GP de Angola, com esse mesmo carro e nos Rallys venceria o Rally da Bélgica. No ano de 1965 correu no GP da Bélgica com um BRM P-57 da Scuderia Centro-Sud, terminando na décima-segunda posição. E o seu melhor resultado foi obtido com o seu irmão Mauro, com vitória nos 500 Km de Nurburgring, pilotando uma Alpine M-65 da equipe de fábrica, no ano em que correu com um BRM P-57 na F1 e com um Ferrari 250 LM não oficial. Em 1966 disputou três etapas do Mundial de Marcas com as Alfa Romeo Giulia TZ da equipe Autodelta, conseguindo a décima posição na Targa-Florio. Com uma Ferrari 365 P-2 da Ecurie Francorchamps, correu em Daytona, Monza e Spa-Francorchamps, abandonando nas três ocasiões. No ano seguinte Bianchi venceu as 6 Horas de Nurburgring, prova válida para o Campeonato Europeu de Turismo, com uma Alfa Romeo GTA 1600 da Autodelta. Foi 3º colocado nos 1000 Km de Spa-Francorchamps com um Ferrari 330 P-3 da Maranello Concessionaires. Para se adaptar aos carros da Fórmula Indy, visando correr em Indianápolis, participou de uma prova em Trenton, nos Estados Unidos, pilotando um Vollstedt-Ford, abandonando com sobreaquecimento do motor, mas não conseguiria se classificar nas 500 Milhas de Indianápolis,. No final do ano foi o segundo colocado nos 1000 Km de Paris, em Montlhéry, com uma Ferrari 330 P-3 da Equipe Nationale Belge.

1968, com o Cooper fez a época mais extensa na F1


Em 1968 ele dividiu sua participação no Mundial de Marcas pelas equipes Autodelta e John Wyer: com as novas Alfa Romeo T-33/2 da Autodelta foi 6º nas 24 Horas de Daytona e 3º no Targa-Florio; venceria as 6 Horas de Watkins Glen, correndo com Jacky Ickx, e conseguiu a maior vitória da sua carreira, nas 24 Horas de Le Mans, em dupla com Pedro Rodriguez, utilizando nessas duas provas um Ford GT-40. No Mundial de Pilotos de F1. disputou sete Grandes Prêmios pela Cooper Cars a sua época mais extensa na categoria. Pilotando o Cooper T-86-B de motor BRM, foi o 3º em Mônaco e o 6º na Bélgica. Ainda com a Alfa Romeo T-33/2 da Autodelta, triunfou em Mugello, na Itália, uma prova extra-campeonato, correndo com Nino Vacarella. No final desse ano  participou e venceu a Maratona Londres-Sidney, com um Citroen DS-19 .


A última grande vitória a consagração em Le Mans 1968

Em 1969 ele assina com a Autodelta para disputar o Mundial de Marcas, com as Alfa Romeo T-33/3. Participou de sua última corrida, as 12 Horas de Sebring, onde abandonou com sobreaquecimento do motor. No dia 30/03/1969, treinando com a Alfa Romeo T-33/3 em Le Mans, saiu da pista na recta de Mulsanne e bateu em um poste telegráfico. O carro ficaria inteiramente destruído com o choque e pegou fogo, ocasionando a sua morte.



Will Power assusta a concorrência....

Wil Power continua a dominar a IRL quando se aproxima hora da qualificação a ideia que o piloto da Penske pode dominar a época integralmente começa a ser a preocupação dos patrões das restantes equipas da Indycar. Na sessão de ontem apenas Tony Kannan fez frente ao piloto australiando durante a segunda sessaõ de treinos. Todavia de assinalar o excelente desempenho de Takuma Sato que pela primeira vez mostrou-se capaz de andar entre os mais rápidos. Ao contrário da esperança da F3, Bertrand Baguette que por pouco não fez o último tempo da sessão a mais de 1.5s do pole position, o que é muito tempo…

Pos Driver Team Time Gap

1. Will Power 1m11.1856s Penske
2. Tony Kanaan Andretti 1m11.3011s + 0.1155s
3. Helio Castroneves Penske 1m11.3697s + 0.1841s
4. Scott Dixon Ganassi 1m11.4243s 0.2386s +
5. Marco Andretti Andretti 1m11.5446s 0.3589s +
6. Takuma Sato KV 1m11.5818s + 0.3961s
7. Ryan Briscoe Penske 1m11.6080s 0.4224s +
8. Hideki Mutoh Newman / Haas 1m11.6658s / Lanigan + 0.4801s
9. Mike Conway, da Dreyer & Reinbold 1m11.7169s + 0.5313s
10. Dario Franchitti Ganassi 1m11.7740s 0.5883s +
11. 1m11.8234s Ryan Hunter-Reay Andretti + 0.6378s
12. Justin Wilson Dreyer & Reinbold 1m11.9248s + 0.7391s
13. Alex Lloyd Dale Coyne 1m12.1157s + 0.9300s
14. Alex Tagliani Fazzt 1m12.1312s 0.9456s +
15. Simona de Silvestro HVM 1m12.1516s + 0.9659s
16. Raphael Matos Luczo Dragon de Ferran 1m12.1585s 0.9728s +
17. Dan Wheldon Panther 1m12.3549s + 1.1692s
18. Sarah Fisher Graham Rahal 1m12.4356s + 1.2500s
19. Danica Patrick Andretti 1m12.4720s + 1.2864s
20. Mario Moraes 1m12.5084s KV + 1.3228s
21. EJ Viso KV 1m12.5425s + 1.3569s
22. Vitor Meira Foyt 1m12.6025s 1.4168s +
23. Mario Romancini Conquista 1m12.6651s + 1.4795s
24. Bertrand Baguette Conquista 1m12.7445s + 1.5588s
25. Milka Duno Dale Coyne 1m16.0652s 4.8796s +

A le Mans series iniciou a temporada

Na Le Mas Series o embate Audi e Peugeot, marcará o fim-de-semana, até ao momento os homens da Audi continuam a ser os mais rápidos em Paul Ricard, a Audi sem Tom Kristensen, tem sido brilhante nas mãos de Dino Capello e os Aston Martin foram surpreendidos por Nigel Mansell que neste regresso à competição, mostrou que muito próximo dos seus chassis .... quem sabe não esquece.O Ginetta do inglês revelou-se muito competitivo e é líder da P1. O português, Miguel Paes do Amaral (7º) também em Ginetta, com que regularmente tem participado na LMES, mascom menos cavalos têm sido o mais rápido da P2. Giancarlo Fisichella e Jean Alesi, continuam a fazer a sua aprendizagem nos GTS e foram 9ºs da categoria e estiveram longe dos tempos de Marc Lieb e Richard Liestz que com os seus Porsches dominaram a categoria.

Pos Driver Class Team / Time / Car

1. Capello / McNish P1 Audi 1:42.801 s
2. Panis / Lapierre / Sarrazin P1 Peugeot Oreca 1:43.152 s
3. Fernandez Primat / Mucke P1 Aston Martin 1:44.905 s
4. Mansell / Mansell / Mansell P1 Ginetta Beechdean 1:45.111 s
5. Prost / Jani Lola Rebelião P1 1:45.808 s
6. Ragues Mailleux / Ickx P1 Aston Assinatura 1:47.264 s
7. Amaral Pla / Hughes P2 Ginetta Quifel 1:47.732 s
8. Leventis / Watts / Kane P2 Strakka HPD 1:47.743 s
9. Hein / Pescarolo Oak Moreau P2 1:48.840 s
10. Ojjeh / Greaves / Ebbesvik P2 Bruich. Ginetta 1:48.998 s
11. Erdos Newton / Wallace P2 Lola RML 1:50.050 s
12. Salini / Salini / WR Zytek Gommendy P2, 1:50.678 s
13. Lahaye Nicolet / P2 Pescarolo Oak 1:51.355
14. Cioci Perazzini / Pirri P2 Lola Racing Box 1:51.365 s
15. Geri Piccini / Piccini P2 Lola Racing Box 1:51.937 s
16. Mans Toulemonde Zollinger / Formula Zampatti LC Le 1:54.027
17. Frey Meichtry / Dueck P2 Perf Race. Radical 1:54.461 s
18. Stirling / Hines / LC Piscopo Fórmula Le Mans 1:55.004 s
19. Mans Zacchia / Moro / Formula Kaufmann LC Le 1:55.190 s
20. Kraihamer Mans / Crem de / Formula Delhez LC Le 1:55.345 s
21. Schell Metz / Rocha P2 Coragem Pegasus 1:55.811 s
22. Mans Beche Pillon / Formula Capillaire LC Le 1:56.310 s
23. Gardel Goueslard / Canal Saleen GT1 1:56.935 s Larbre
24. Barlesi / Cicognani Fórmula Chalandon / LC Le Mans 1:58.076 s
25. Lieb Lietz / Porsche GT2 Felbermayr 1:58.713 s
26. Companc Russo / AF Corse GT2 1:58.925 s Ferrari
27. Mans Kutemann Basso / Formula Hartshorne LC Le 1:59.023 s
28. Bell Turner / GT2 Aston Martin JMW 1:59.024 s
29. Bruni / Melo GT2 Cornse AF Ferrari 1:59.144 s
30. NARAC Pilet / GT2 Porsche da IMSA 1:59.573 s
31. Kirkaldy Mullen / GT2 CRS Ferrari 1:59.819 s
32. Coronel Dumbreck / Bleekemolen Spyker GT2 1:59.843 s
33. Ragginger / Ried / Porsche GT2 Felbermayr Long 1:59.890 s
34. Holzer Westbrook / Porsche GT2 Prospeed 1:59.947 s
35. Fisichella Vilander / AF Corse Alesi GT2 2:00.241 s Ferrari
36. Muller / Werner GT2 BMW 2:00.285 s
37. Ehret Quaife / Kaffer / GT2 CRS Ferrari 2:00.811 s
38. Pourtalès Noda / Kennard Lola KSM P2 2:01.006 s
39. Farnbacher / Simonsen GT2 Farnbacher Ferrari 2:01.159 s
40. Belicchi / Boullion / Smith P1 Rebelião Lola nenhum momento
41. Ayari / Andre / Duval Oreca P1 nenhum momento

domingo, abril 04, 2010

Lendas das Quatro Rodas - Austin Cooper S

Um dos carros mais populares da História dos rallys internacionais foi sem dúvida o Austin Cooper S, um pequeno carro que triunfou nas provas de referência na década de 1960. A aventura começou em 1957, quando o presidente da Bristh Motor Corporacion (BMC), deignou o engenheiro Alec Issigonis para projectar um veículo de dimensões reduzidas mas capaz de transportar quatro adultos. Assim no Verão de 1957 surgia o Austin 7, com um motor de 848 cc, e com uma potência de simbólica de 24 Cv., para um comprimento de 3 m e 1.35 de altura. Pouco depois a pequena máquina seria comercializada com o nome Morris Minor e definitivamente com a designação de Morris Mini. Em 1959, Jonh Cooper que ostentava o título de Campeão de Construtores de F1 da temporada, propôs ao seu amigo e pai do Mini, Alec Issigonis, a implantação de um motor Cooper no chassis do pequeno carro britânico, estavam dados os primeiros passos para ao aparecimento do famoso Austin Cooper S. A nova máquina na versão de 1961 tinha um motor de 997cc e dois carburadores e uma potência de 55cc. Na sua última evolução apresentada em 1967, debitava cerca de 100Cv para um motor de 1275cc. A primeira vitória internacional seria obtida pelo sueco Bengt Soderstrom no Rally da Suécia de 1962, mas a equipa de fábrica surgia em algumas provas do Campeonato Europeu de Rallys de 1963, principal competição de rallys da época. No mesmo ano a irmã de Stirling Moss, Pat vencia o Rally das Tulipas e o Rally da Alemanha e Rauno Aoltonen dispondo de uma versão que debitava cerca de 70 CV., obteve os resultados mais significativos da marca como os pódios de Monte Carlo (3º 1963) e 1000 Lagos (3º1963). Mas a primeira grande vitória surge com Paddy Hopkirk no Monte Carlo de 1964, que era então uma prova ímpar do calendário Mundial, pois ganhá-la era quase tão importante como ganhar o campeonato da Europa. O efeito publicitário era de facto fantástico para os construtores e com o devido reflexo nas suas vendas. Harry Kallstron seria segundo na Suécia e 2º no RAC, numa época em que os finlandeses voadores eram de facto os grandes ganhadores e Timo Makkinen vencia o clássca holandesa o Rally das Tulipas. 1965 seria um ano de ouro para o Cooper S, Rauno Aoltonen vencia o campeonato da Europa de Rallys e triunfava no nos Rallys de Genebra, Checoslováquia, Polónia, Três Cidades e no RAC , mas a marca inglesa através de Timo Makkinen tinha vencido em Monte Carlo e nos 1000 Lagos, o 2º no RAC, correspondia à primeira dobradinha do Cooper S. Em 1966, nova vitória de Timo Makkinen que venceu consecutivamente em Monte Carlo em 1965/1966 e 1967, mas em 1966, a edição da prova foi marcada por um escândalo de facto os Cooper S, pela seguinte ordem:Timo Makkinen, Rauno Aoltonen e Paddy Hopkirk ,dominaram o Monte Carlo, mas seriam desclassificados com o argumento que as lâmpadas de halogéneo não estavam devidamente homologados em França. A desclassificação atingia também Roger Clark com um Ford Cortina Lotus, pelo mesmo motivo favorecendo o Citroen DS21 de Pauli Toivonen que permitia o triunfo de um carro nacional em Monte Carlo. Em 1967, com a última versão do Cooper S, que disponha cerca de 100 CV., Rauno Aoltonen,vence e convence no Monte Carlo, obtendo uma das mais importantes vitórias da sua carreira, Timo Makkinen continuava imbatível no seu rally dos 1000 Lagos, mas jamais iria a Monte Carlo e o britânico Paddy Hopkirk vencia na Acrópele, na Coupe dos Alpes e na Irlanda, sendo ainda 2º no San Remo e na Suécia. Em 1968, o Cooper S perdia competividade face às novas máquinas que agora começavam a vingar nos rallys nomeadamente o Ford Escort RS1600 e o Porsche 911S, mas mesmo assim Rauno Aoltonen era 3º em Monte Carlo e Paddy Hopkirk era 2º em Portugal, enquanto que Timo Makkinen era agora piloto da Ford. Era o fim de uma era. Em Portugal os Cooper S animaram os Rallys nacionais e Manuel Gião em 1966 seria o primeiro campeão Nacional de Rallys, Heitor de Morais, Luís Netto, César Torres o “pai” do Rally de Portugal e que foi navegador de José Batista Santos no Rally de Monte Carlo em 1964, quando ainda no nosso país não havia um campeonato organizado. Mas uma das vitórias mais célebres do Cooper S em Portugal foi sem dúvida a XIV Volta a Portugal em que Manuel Gião foi um dos sete sobreviventes numa prova em que o Ferrari 250GT de Horácio Macedo dominou parte da prova mas no final era batido pelo Cooper S de Gião.



Rauno Aoltonen, Campeão da Europa de Rallys de 1965 na hora da vitória no RAC 
Paddy Hopkirk (GB) - A primeira grande vitória do Cooper S em 1965 (Monte Carlo)

Tomy Makkinen à partida para a vitória no Monte Carlo de 1964
A equipa da Austin Cooper S - Da esquerda para a direita: Paul Easter (navegador); Simo Lampinem (piloto); Mike Wood (navegador); Stuart Turner (engenheiro); Rauno Aoltonem (Piloto); Tony Fall (Piloto); Paddy Hopkirk (Piloto); Henry Lindon (Navegador) e Ron Crelin (Navegador)  


Manuel Gião - 1º Campeão Nacional de Rallys de Portugal - Volta à Madeira -1963

A primeira dobradinha da Red Bul na hora de Sebastien Vettel


Sebasien Vettel dominou integralmente o G.P. da Malásia, numa prova em que os Red Bull, conseguiram a primeira dobradinha do ano e após três provas, afirmam-se como o melhor chassis do ano. Excelente resultado de Nico Rosberg, que obteve o primeiro pódio da Mercedes Grand Prix, após o seu regresso à F1. De resto, Nico Rosberg, Rupert Kubica e Adrian Still, estiveram em bom plano em todo o fim-de-semana e colocando os seus monolugares à frente das sempre favoritas Mclarem e Ferrari. Se é certo, que a posição da grelha condicionou as duas equipas, que normalmente estão no topo, há que destacar a prova de Lewis Hamilton ao longo da prova, batendo por várias vezes o record da volta mas depois incapaz de passar Adrian Sutil. O mesmo viria acontecer com Fernando Alonso, que iniciando a prova com pneus duros rodou durante largo tempo da prova na 4ª posição, mas perdendo-a, com a ida à boxe já na fase final da prova, rodando depois cerca de dezasseis voltas atrás de Jenson Button, pressionando, com várias tentativas de ultrapassagem até partir o motor. De resto, uma prova interessante de seguir e que confirma os bom chassis da Red Bull, se Sebastien Vettel obteve a 6ª vitória da sua carreira, Mark Webber contribui decisivamente para a primeira dobradinha do ano e leva de Sepang a sua segunda pole .Segue-se agora o GP da China e a questão que se formula é se os Mclarens e os Ferraris, continuam ao nível do RB06 já que as circunstâncias dos treinos em Sepang condicionaram o seu desempenho, apesar dos bons momentos de competitividade proporcionados por Lewis Hamilton e Fernado Alonso.

 Pos Driver Team Gap
1. Vettel Red Bull-Renault; 2. Webber Red Bull-Renault +4.8s;3. Rosberg Mercedes + 13.5s;4. Renault Kubica + 18.5s;5. Sutil Force India-Mercedes + 21.0s;6. Hamilton McLaren-Mercedes + 23.4s;7. Massa Ferrari + 27.0s;8. Button McLaren-Mercedes + 37.9s;9. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1m10.6s;10. Hulkenberg Williams + 1m13.3s;11. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1m18.9s;12. Barrichello Williams-Cosworth + 1 volta;13. Alonso Ferrari + 2 voltas;14. Di Grassi Virgin-Cosworth + 3 voltas;15. Chandhok Hispania-Cosworth + 3 voltas;16. Senna Hispania-Cosworth + 4 voltas;17. Trulli Lotus-Cosworth + 5 voltas


Drivers: Construtores:

1. Massa 39 1. Ferrari 76
2 Vettel 37 2. McLaren-Mercedes 66
3. Alonso 37 3. Red Bull-Renault 61
4. Button 35 4. Mercedes 44
5. Rosberg 35 5. Renault 20
6. Hamilton 31 6. Force India-Mercedes 18
7. Kubica 30 7. Williams-Cosworth 6
8. Webber 24 8. Toro Rosso-Ferrari 2
9. Sutil 10
10. Schumacher 9
11. Liuzzi 8
12. Barrichello 5
13. Alguersuari 2
14. Hulkenberg 1

sábado, abril 03, 2010

Sebastien Loeb vitória táctica na Jordânia...



A edição de 2010 do Rally da Jordânia, foi sobretudo uma prova táctica em que Sebastien Loeb, foi o mais forte pelo menos desde a tarde de ontem quando o C4 do campeão francês se aproximou de forma significativa do Focus WRC. De facto J.M.Latvava foi incapaz de segurar o vencedor do rally e só o problema eléctrico que afectou o Citroen de Sebastian Ogier evitou a dobradinha do C4. De resto J.M.Latavav a foi o primeiro a reconhecer que não tinha ritmo para os C4 assim Mathew Wilson foi um dos grandes beneficiados subindo à quinta posição, que raramente se encontra ao seu alcance quando a normalidade desportiva marca as provas do WRC. Peter Solberg soma mais um pódio na temporada de 2010, e é sem dúvida o piloto do C4 mais próximo de Sebastien Loeb. Todavia, Sebastien Ogier pela sua juventude tem merecido um acompanhamento de perto pelo staff da Total Citroen e o lugar de Daniel Sordo continua ameaçado, mesmo sendo o piloto ideal para segundo piloto. Kimi Reikkonen, pontuou pela primeira vez no WRC mas ainda está muito longe para ser considerado um piloto top de rallys. Na S2000, Xavier Pons confirmou o seu favoritismo, depois de ter sido batido pelo madeirense Bernardo Sousa enquanto que Pacrick Flodin dominou como quis o PCWR. Geral –Top teen:1º Sebastien Loeb Citroen, 3h51m35.9s; 2º Jari-Matti Latvala Ford + 35.8s; 3º Petter Solberg Citroen + 1m11.8s4.ºDani Sordo Citroen + 1m49.3s 5º. Matthew Wilson Ford + 8m24.3s 6º. Sebastien Ogier Citroen + 10m26.4s;7. Federico Villagra Ford + 11m28.0s;8. Kimi Raikkonen Citroen + 12m31.0s; 9. Henning Solberg Ford + 14m08.6s ;10. Xevi Pons Ford + 18m33.9s

Antes da qualificação, a maioria das equipas encontravam no tempo o principal obstáculo à sua progressão em pista face à violência da chuva que se abatia em Sepang poucos minutos antes de se iniciar a sessão. A maioria das equipas estava todavia interessada em rodar com pneus intermédios como forma de aproveitar qualquer aberta. Apesar das circunstâncias os pilotos vão para a pista e a primeira volta cronometrada é feita por Sebastian Buemi com 1.m48.9. Os piões marcam um autêntico bailado em pista Petrov foi o primeiro, mas outros sucedem-se e Bruno Senna voa para fora da pista decorria o minuto nove da sessão de treinos. Entre os pilotos top, James Button faz o melhor tempo com 1m52.221 com 10% da sessão já realizada. Para duas voltas depois acabar por se despistar e ficar de fora da sessão, mas a Lewis Hamilton não faz melhorar o seu melhor tempo corresponde ao 23º tempo da sessão e a Ferrari fica fora da qualificação. A Virgin Racing é a surpresa classificando-se para a segunda sessão, Petrov é incialmente quem mais arrisca, mas Adrian Sutil é o mais rápido, pouco depois  Sebastian Vettel e Kubica lutam pela volta mais rápida e ao minuto treze os tempos começam a melhorar e Markk Webber roda em 1m48.2s e é o mais rápido em pista, o tempo torna-se incerto trovoada e chuva leva toda a gente à boxe e só resta a terceira sessão para os mais rápidos. O início é marcada por uma série de voltas rápidas de Michael Scumacher durante quatro voltas mas Adrian Sutil a dois minutos do fim da sessão é o mais rápido e Nico Rosberg estava ao ataque e volta uma vez mais a ser mais rápido que Schumi, todavia os Red Bull e os Wiliams estão em nítida progressão na parte final da qualificação e Mark Webber com uma volta rápida e sem erros, faz a sua segunda pole position da sua carreira. De realçar a excelente qualificação de Adrian Sutil que andou ao longo das qualificações sempre mais rápido que outros chassis mais competitivos que o Force India. Para amanhã o cenário da chuva deve voltar a Sepang, os Red Bull e os Mercedes terão uma palavra a dizer, os Red Bull deverão dominar a prova pelo menos no íncio do Grande Prémio da Malásia,  os Mercedes deverão fazer tudo para os acompanhar, interessante será de seguir as provas de Kubica e Sutil e a Ferrari e a Mclarem, deverão fazer um Grande Prémio ao sprint com todos os riscos que tal atitude implica.  Tempos dos treinos: 1. Webber Red Bull-Renault 1:51.886 1:48.210 1:49.3272. ; 2ºRosberg Mercedes 1:52.560 1:47.417 1:50.67;3º. Vettel Red Bull-Renault 1:47.632 1:46.828 1:50.789;4º. Sutil Force India-Mercedes 1:49.479 1:47.085 1:50.91;5º. Hulkenberg Williams-Cosworth 1:49.664 1:47.346 1:51.001;6º. Kubica Renault 1:46.283 1:46.951 1:51.051;7ª. Barrichello Williams-Cosworth 1:50.301 1:48.371 1:51.5118.;8º Schumacher Mercedes 1:52.239 1:48.400 1:51.717:9. Kobayashi Sauber-Ferrari 1:48.467 1:47.792 1:51.76;10º. Liuzzi Force India-Mercedes 1:49.922 1:48.238 1:52.25411º. Petrov Renault 1:47.952 1:48.76012º de la Rosa Sauber-Ferrari 1:47.153 1:48.77;13º Buemi Toro Rosso-Ferrari 1:48.945 1:49.207;14.ºAlguersuari Toro Rosso-Ferrari 1:48.655 1:49.46;15. Kovalainen Lotus-Cosworth 1:52.875 1:52.270;16. Glock Virgin-Cosworth 1:52.398 1:52.52;17. Button McLaren-Mercedes 1:52.211;18. Trulli Lotus-Cosworth 1:52.884;19. Alonso Ferrari 1:53.044;20. Hamilton McLaren-Mercedes 1:53.050;21. Massa Ferrari 1:53.283;22. Chandhok HRT-Cosworth 1:56.299;23. Senna HRT-Cosworth 1:57.26924. di Grassi Virgin-Cosworth 1:59.977.