segunda-feira, dezembro 20, 2010

Michéle Mouton - uma das vedetas do Grupo B


Michéle Mouton no ínicio da sua carreira internacional



Com o Alpine Renault 1600S - Os títulos no Campeonato francês de Rallys

Nos tempos do Fiat 131 Abarth entre o campeonato de França e o Mundial de Rallys.
Michéle Mouton no Monte Carlo de 1981 desistiria com problemas no carburador 

   Uma das suas grandes vitórias seria na edição de 1982 no Rally de Portugal - Vino do Porto.
A última gande vitória na famosa e única  - Rampa de Pike Peak -1985
Michéle Mouton, foi sem margens para dúvidas a mulher com maior palmarés na História do Mundial de Rallys e a única figura feminina que atingiu até hoje  o topo do automobilismo mundial. Inicialmente o desporto motorizado, não estava na rota da menina de Grasse que chegou a cursar Direito antes de ocupar o lugar de enfermeira de um lar para deficientes. Todavia o seu trajecto profissional acabaria longe das camas de enfermaria por culpa do seu pai que a incentivou a participar na competição motorizada. A sua passagem pelo banco do lado direito marcou a sua estreia nos rallys mas seria ao volante que iria adquirir a sua notoriedade como piloto de rallys. A sua entrada ao mais alto nível ocorre aos 23 anos e já bi campeã de França de Rallys  (1974 e 1975), na Volta Córsega e que seria a sua última prova doze anos mais tarde, após o impressionante e violento, acidente mortal  de Henri Toivonen. Aliás a perda do finlandês e do seu navegador Sérgio Cresto, jamais seria esquecida por Michéle Mouton que em sua homenagem organizaria a primeira Corrida de Campeões, que marca ainda hoje o encerramento da temporada de automobilismo mundial, onde os melhores pilotos de rallys e velocidade “medem” forças. Do seu palmarés contam quatro vitórias em provas do Mundial de Rallys e a vitória da única mulher na famosa rampa norte americana de Pikes Peak em 1985, então feudo dos homens de “barba rija” . Na sua carreira no Mundial de Rallys, estreia-se na Córsega em 1975 com um Alpine Renault A-110 1600, sendo 7º à Geral e vence o Grupo 3. Em 1976 , na prova corsa é 8º (Fiat 131 Abarth). Em 1978, 7ºMonte Carlo( Lancia Stratos HF) e 5º na Córsega (Fiat 131 Abarth) . Em 1979 e 1980, volta a marcar presença nas duas provas de língua francesa e obtém os mesmos resultados com o 131 Abarth, obtidos em 1978. Em 1981, faz a sua primeira época pela Audi Sport em Portugal obtém o seu melhor resultado da sua carreira é 4º, desiste nos 1000 Lagos e vence o Rally de San Remo, classificando-se no “top tem” do Mundial de pilotos foi (8º). Em 1982, é vice-campeão Mundial, o Audi Quattro,  vence a prova inaugural o Monte Carlo, segue-se um 5º na Suécia e nova vitória em Portugal, 7º na Córsega mas o primeiro carro de fábrica já que as melhores equipas privadas francesas dominaram a prova, o segundo seria Lancia Abarth 037 de Markku Allen. Na Acrópele, a sua última vitória e aproximava-se da liderança do Mundial de Rallys,  a vitória no Brasil , lança decididamente francesa na luta pelo título. Mas, em San Remo, Walter Rörld  foi (2º) mostra-se mais forte, Mouton é 4º e o título vai decidir-se entre os dois. Na Costa do Marfim, o motor do Audi quebrou-se e Walter Rörld vence a prova e é campeão do Mundo. Mas a francesa volta  brilhar no RAC foi  2º , mas seria um resultado decisivo para o primeiro título de Marcas da Aud Sport. Em 1983, Hannu Mikkola é campeão do Mundo com a Audi que vence em cinco rallys, quatro para Hannu Mikkola e uma para Stig Blomqvist, mas Lancia Martini ganha por marcas. Em 1984 a Audi Sport concentra definitivamente a sua atenção em Stig Blomqvist que será Campeão do Mundo vencendo cinco rallys e Hannu Mikkola vence em Portugal e é vice-campeão e a Audi soma mais um título de marcas. Na Audi Sport, existe cada vez  menos espaço para a francesa que em 1985  limitou-se a participar no Rally da Costa do  Marfim mas obtém uma memorável vitória nas Pike Peak a sua última grande vitória antes da sua retirada oficialmente em 1976.        

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