domingo, novembro 27, 2011

Mark Webber venceu mas não convenceu ....???



Mark Webber terminou da melhor maneira um época modesta para as suas pretensões, num circuito onde mais uma vez os RB7 dominaram a concorrência. Porém, Sebastien Vettel, foi o primeiro líder do Grand Prix e tinha ganho já cerca de 3s para o seu colega da equipa, quando por via rádio foi avisado que a electrónica identificava um problema de caixa. A partir daí, Mark Webber dominou totalmente os acontecimentos, assegurando a terceira dobradinha da Red Bull e o 3ºlugar no campeonato, o melhor que foi possível fazer. Já que Jenson Button, voltou a estar no seu melhor, num despique com Fernando Alonso que cedeu ao piloto da Mclaren no último terço da prova e jamais foi capaz de acompanhar o andamento do piloto britânico. Não menos interessante foi a prova de Adrian Sutil, a melhor da temporada, batendo-se com Nico Rosberg de forma brilhante de tal modo que o seu compatriota teve que se resignar ao excelente desempenho do piloto da Force Índia. De resto um Grand Prix com pouca história não campeonato que chegou a São Paulo já decidido, com o segundo lugar a ser o cartaz de uma corrida onde os Red Bull eram apontados como favoritos, que de resto demonstraram ao longo do fim de semana desde os treinos livres. E Sebastien Vettel voltou a fazer mais uma pole, a décima quinta ou seja mais um record a bater ….

The Brazilian Grand Prix
Interlagos, São Paulo, Brazil;
71 laps; 305.909km;
Classificação Geral


1. Webber Red Bull-Renault 1h32:17.434
2. Vettel Red Bull-Renault + 16.983
3. Button McLaren-Mercedes + 27.638
4. Alonso Ferrari + 35.048
5. Massa Ferrari + 1:06.733
6. Sutil Force India-Mercedes + 1 lap
7. Rosberg Mercedes + 1 lap
8. Di Resta Force India-Mercedes + 1 lap
9. Kobayashi Sauber-Ferrari + 1 lap
10. Petrov Renault + 1 lap
11. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1 lap
12. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1 lap
13. Perez Sauber-Ferrari + 1 lap
14. Barrichello Williams-Cosworth + 1 lap
15. Schumacher Mercedes + 1 lap
16. Kovalainen Lotus-Renault + 2 laps
17. Senna Renault + 2 laps
18. Trulli Lotus-Renault + 2 laps
19. D'Ambrosio Virgin-Cosworth + 3 laps
20. Ricciardo HRT-Cosworth + 3 laps

Volta mais rápida: Webber, 1:15.324
Tempos da Qualificação

1. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m11.918s
2. Mark Webber Red Bull-Renault 1m12.099s + 0.181
3. Jenson Button McLaren-Mercedes 1m12.283s + 0.365
4. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1m12.480s + 0.562
5. Fernando Alonso Ferrari 1m12.591s + 0.673
6. Nico Rosberg Mercedes 1m13.050s + 1.132
7. Felipe Massa Ferrari 1m13.068s + 1.150
8. Adrian Sutil Force India-Mercedes 1m13.298s + 1.380
9. Bruno Senna Renault 1m13.761s + 1.843
10. Michael Schumacher Mercedes
Q2 cut-off time: 1m13.571s Gap **
11. Paul di Resta Force India-Mercedes 1m13.584s + 1.138
12. Rubens Barrichello Williams-Cosworth 1m13.801s + 1.355
13. Jaime Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1m13.804s + 1.358
14. Sebastien Buemi Toro Rosso-Ferrari 1m13.919s + 1.473
15. Vitaly Petrov Renault 1m14.053s + 1.607
16. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1m14.129s + 1.683
17. Sergio Perez Sauber-Ferrari 1m14.182s + 1.736
Q1 cut-off time: 1m14.571s Gap *
18. Pastor Maldonado Williams-Cosworth 1m14.625s + 1.344
19. Heikki Kovalainen Lotus-Renault 1m15.068s + 1.787
20. Jarno Trulli Lotus-Renault 1m15.358s + 2.077
21. Tonio Liuzzi HRT-Cosworth 1m16.631s + 3.350
22. Daniel Ricciardo HRT-Cosworth 1m16.890s + 3.609
23. Jerome D'Ambrosio Virgin-Cosworth 1m17.019s + 3.738
24. Timo Glock Virgin-Cosworth 1m17.060s + 3.779
107% time: 1m18.410s
* Gap to quickest in Q1
** Gap to quickest in Q2

A Red Bull dominou a F1 em 2011 (in ESPN)

Classificação do Mundial de F1 : 1º Vettel 392; 2º Button 270 3º Webber 258 4º Alonso 257;5º Hamilton 227; 6º Massa 118;7º Rosberg 89; 8º Schumacher 76; 9º Sutil 42; 10º Petrov 37 ;11º Heidfeld 34; 12º Kobayashi 30;13º Di Resta 2; 14º Alguersuari 26; 15º Buemi 15; 16º Perez 14 17º Barrichello 4; 18º Senna 2 e 19. Maldonado 1. 

Construtores: 1ºRed Bull 650; 2ºMclarem Mercedes 497; 3ºFerrari 375 4ºMercedes 165 ; 5ºRenaulr 736 ; 6º Force índia-Mercedes 69 7º Sauber Ferrari 44: 8ºToro Rosso –Ferrari 41 e 9.Wiliams Cosworth 5

Os pneus Pirelli comprovaram a sua eficiência em seco e molhado.(in ESPN)

Os pit stop continuam um desafio na estratégia das equipas de F1.
(in Force Índia/Sutton)

O médio Oriente entrou em força com novos circuitos e capital . (in ESPN)

Eis a nossa classificação independentemente dos pontos e das classificações finais. O mundial de F1 de 2011, muito prometia, o sistema KERS, novos pneus e novos circuitos, era desde logo razões mais que suficientes para uma época que se previa muito competitiva. Todavia, os Red Bull, mantiveram-se ao longo da época a um nível competitivo muito elevado, surpreendendo mesmo Christian Horner, que não esperava que o RB7 fosse tão forte no regresso da F1 à Europa. Na Mclaren o MP4-27, muito prometeu durante a pré-temporada, mas os chassis britânicos, só se revelaram regularmente competitivos após a clássica prova de F1 de Spa-Francorchamps e os F150 Itália foram um “desastre” considerando a história recente da equipa de tal forma que Fernando Alonso e Stefan Domenicalli há muito que esperam que o chassis de 2012, seja mais eficiente. O R31 foi a grande esperança Renault, mas o afastamento prematuro de Roberto Kubica, não permitiu que o chassis de 2011 não fosse mais longe em termos de evolução e competitividade e ao contrário do que afirmou Eric Bouiller recente não foi um fracasso. Na Mercedes, Ross Brawn e o forte investimento da Petronas ainda não permitiu que a equipa germânica, estivesse na frente. A Force Índia, a Sauber e a Toro Rosso, mantêm-se na 2ª divisão, a Wiliams necessitam urgentemente de “petrodólares” atendendo a sua fraca competitividade que a distingue das restantes que apenas fazem número na actual F1. Quanto aos pilotos, sem dúvida que os melhores estiveram sempre no grupo da frente, o sistema KERS tão criticado inicialmente acabou por ser aceite por todos, reconhecendo que é mais uma valia técnica para a competitividade da F1 e os pneus e o seu eventualmente desgaste rápido e as sucessivas paragens em boxe, também não foi a tragédia que se esperava e numa cooperação louvável entre pilotos e os técnicos da Pirrelli, a normalidade foi a tónica dominante em cada Grande Prémio ao longo da temporada. Quanto aos melhores poucas dúvidas ou nenhumas:

SEBASTIEN VETTEL, doze vitórias em grandes prémios e o recorde de poles numa temporada, não deixa margens de dúvida de que se trata de um piloto de fora de série mesmo que o RB7 seja o melhor chassis de 2011. Porém, rapidez, correcção táctica e uma maturidade invulgar na forma como gere a liderança onde não comete qualquer erro. (foto Red Bull Racing F1).


FERNANDO ALONSO, apenas uma vitória em Silvestorne, porém trata-se do piloto mais completo da actual Fórmula 1, conseguindo alguns “milagres” na luta desigual com os RB7 e com os MP4/27.




JENSON BUTTON, o campeão mundial de F1 de 2009, foi sempre visto, pela equipa Vodafone Mclaren Mercedes, como um excelente piloto, mas sem a rapidez de Lewis Hamilton. Porém não só foi capaz de superiorizar a Sebastien Vettel em luta directa nos grandes prémios do Canadá e na Hungria, como na segunda parte do campeonato bateu sistematicamente Lewis Hamilton. (foto de Steve Ng)

 

LEWIS HAMILTON, para muitos especialistas o piloto mais rápido da actual F1, mas fez a sua pior época de sempre e as suas três vitórias, não chegam para compensar uma época cheia de erros em pista de um piloto considerado um favorito ao título. (Steve Ng)



NICO ROSBERG, um bom piloto que se limita a ser mais rápido que o campeoníssimo Michael Schumacher, mas o MGP W02, esteve longe de ser competitivo. E a Mercedes começa a ser um obstáculo há progressão do germânico em termos de carreira. (foto Steve Mg).
 



MARK WEBBER, um bom segundo piloto da Red Bull, mas uma época quase a zero a nível de vitórias e se não fosse os problemas de Sebastien Vettel o australiano ficaria a zero, muito pouco para quem dispunha um chassis muito competitivo e nove pódios quase metade do seu companheiro de equipa. (in Red Bull/Get images)


NICK HEIDIFIELD, mal amado no seio da Renault ficou de fora a meio do campeonato, mas o seu sucessor Brunno Senna, apenas pontuou uma vez e acabou por ser o germânico a oferecer o único pódio à Renault.


 

FILIPE MASSA, fez a sua pior época e em 2011 esteve mais longe de Fernando Alonso e não fez nenhum pódio. (MadeinMotorsport).



 

VITALY PETROV, não fez esquecer Roberto Kubica, mas foi um mais valia para a 5ª posição da Renault nos construtores. (in Lotus Renault).



MICHEL SCHUMACHER, fez o melhor resultado da Mercedes à geral, mas não foi tão eficiente como o seu compatriota, mas sem dúvida que merece um lugar no nosso TOP10, numa época em que os estreantes SERGIO PEREZ e PASTOR MOLDONATO, muito prometiam mas acabaram por fazer uma época demasiado modesta. (in Madein Motorsport).  

Mário Andrade vence as 24 horas pela quarta vez...




Carlos Sousa foi brilhante na noite e madrugada das 24 horas de TT ( site da Organização)


José Amaro surpreendentemente no pódio com a sua Nissan Navarra (2º)



A família Manfrinato perdeu a 2ª posição  quase no final das 24 horas ....

A equipa luso-francesa brilhou com o QT Wilcat.... 

André Beheity um prova discreta com o pequeno Beheity  


A equipa, do Moncé Clio V6, dominou integralmente a madrugada das 24 horas de Fronteira, chegando a estar com uma vantagem de cerca de quatro voltas sobre Antonio Manfrinato, que por volta da 15º hora era então o melhor francês em prova. O êxito da equipa do Clio V6 deve-se ao andamento imposto por Carlos Sousa, que se isolou na liderança ao longo dos dois períodos em que pilotou o protótipo de Mário Andrade. Mas, o piloto do Megane Proto, foi ganhando tempo e estabilizou definitivamente a sua posição e ganhando tempo a duas horas do final da prova estava já apenas uma volta, mas ainda seria surpreendido por problemas mecânicas, o pódio (3º) foi o melhor resultado possível . A Nissan, de José Amado, surpreendentemente chegava ao pódio por volta da 15º hora, numa altura em que o BMW Oryx de Miguel Barbosa, atrasava-se irremediavelmente lutando pela manutenção no top 10, por volta da 15ª hora, mas ao final da manhã de hoje encontrava-se à beira da entrar no top 30. De realçar que o atraso de duas horas que a equipa vencedora da edição apresentava ao início da manhã de hoje tinha haver com o despiste sofrido durante o período de pilotagem de José Pedro Fontes. Por sua vez, algum tempo perdido nas boxes no final da prova, atrasava novamente Laurent Dorne, com problemas num cubo das rodas, quando rodava na 4º posição atrás do Nissan Navarra da equipa nacional. Ao contrário, da equipa Vodafone, o Bowler Wildcat de equipa luso-francesa, liderada por José Ferreira continuava na luta pelo Top five, situação essa que se manteve ao longo de quase dez horas de prova. Classificação geral absoluta:

1º Moncé Clio V6 Mário Andrade Cédric Duplé Carlos Sousa F. Pita 110 voltas em 24h03m07.58s

2º Nissan Navara José Amado Américo Santos Igor Marques 2 Voltas
3º Renault Megane Proto Antonio Manfrinato Michele Manfrinato Giovanni Manfrinato 2 Voltas
4º Schmit 206 Marc Vanier Bastien Fabre Sylvain Knoll 4 Voltas
5º Beheity André Beheity Jean Despujols Michel Capin Jean Letu 5 Voltas
6º QT Wildcat Filipe Correia Thierry Charbonnier Arnaud Dubrisay Yves Fromont 5 Voltas
7º Caze Buggy Laurent Dornel Hughes Lacam Anciet Garicoix José Castan 6 Voltas
8º ORC Megane III Anne Perillous Mariane Juin Olivier Perillous Charly Torane 7 Voltas
9º Toyota KDJ 95 A. Passemard Franck Cuisinier Alexandre Combier Thierry Coste 9 Voltas
10º Bowler Wildcat V8 Nicolas Gibon Patrick Martin André Bastet Richard Bastet 9 Voltas
11º Mazda BT-50 Rui Lopes Helder Oliveira João Pais Durval Costa 11 Voltas
12º Isuzu D-Max Romulo Branco Jorge Silva Rui Farinha Pedro Silva 11 Voltas
13º Asmo Porsche Laurent Poletti Samuel Annee Jerome Desgranges 11 Voltas
14º BMC JMS/BMW S. Barbry Nicolas Clerget Alexandre Andrade George Lansac 12 Voltas
15º Nissan Navara António Silva Helder Novo Armando Rodrigues Roberto Ferreira 15 Voltas
16º MG Racing Twingo Max Patrick R. Yorrick Vergeau Dominique Galland Pierre Gouby 16 Voltas
17º Toyota Hilux Jorge Silva C. Rolla Manuel Inácio João Ramos/José cunha 16 Voltas
18º UMM Protummble Paulo Lima Pedro Silva Paulo Monteiro António Barbosa 18 Voltas
19º Mazda BT-50 Paulo Pinto Pedro Marcelo Ricardo Porém João Rato 18 Voltas
20º Monce Clio 2L 2RM F. Hirigoyen François Florantin A. Favarel Philippe Meyers 19 Voltas
21º Mitsubishi Pajero José Lopes Luis Mota Paulo Faria José Mendes 19 Voltas
22º Sadev Buggy Bernard Boullet Stephane Duplé Gérard Dubois Pascale Jaffrennou 20 Voltas
23º Fouquet Buggy Hervé Durand Christian Duplé Christophe Masson Hervé Quinet 20 Voltas
24º Nissan Navara Alexandrino Dinis Cesário Santos Ezequiel Reis 20 Voltas
25º Bowler Wildcat Lhoste Hervé Philippe Boutron Gilles Billant Pierre Lachaume 21 Voltas
26º Nissan Patrol GR António Pereira Mário Homens Helder Dias 21 Voltas
27º BMC Jean Branger Alain Thibault Yves Tartarin Olivier Real 22 Voltas
28º Isuzu D-Max Nuno Silva Rui Sousa Nuno Tordo Alexandre Franco 22 Voltas
29º Toyota KDJ 120 Nicolas Falloux Frédéric Bécart Jean Bourgeois 24 Voltas
30º Mazda BT-50 Bruno Oliveira Ligia Albuquerque Rui Neves José Ferraz 24 Voltas
31º Suzuki Jimny José Santos Pedro Ferreira José Janela 25 Voltas
32º Nissan Patrol Miguel Santos Paulo Cardoso Bruno Cardoso Paulo Matos 26 Voltas
33º Mitsubishi Pajero Luís Inácio Nuno Coelho Pedro Ramos Carlos Manix 27 Voltas
34º Nissan Terrano II Rui Gonçalves Pedro Valério Luis Bento 28 Voltas
35º Nissan Terrano II Nelson Beiró Rui Almeida Mário Alfaia Paulo Almeida 28 Voltas
36º Nissan Terrano Henrique Menezes Paulo Gomes João Oliveira Nuno Marques 28 Voltas
37º Nissan Terrano II Pedro Loureiro Rui Costa Bernardo Marques Nuno Gonçalves 29 Voltas
38º Mitsubishi Pajero EE Igors Skoks Rudolfs Skoks Arvis Pikis 29 Voltas
39º Nissan Navara Paulo Marques MJ. Barbosa Pedro Amado Nuno Branco 30 Voltas
40º Opel Tigra Santinho Mendes José Mendes Vitor Mendes Carlos Bexiga 31 Voltas
41º Isuzu Rodeo Manuel Pires Vitor Belejo Pedro Morgado João Margalho 31 Voltas
42º Bowler Wildcat Denis Ruiz Christophe Labadie Frederic Favre Patrice Marc 34 Voltas
43º Nissan Terrano II Ricardo Dinis João Santos Paulo Antunes Fernando Chaves 34 Voltas
44º UMM Alter Turbo Marco Roque Sérgio Cruz Nuno Rodrigues 34 Voltas
45º BMW Oryx António Coimbra Miguel Barbosa José Fontes Francis Lauilhe 35 Voltas
46º Mazda BT-50 José Motaco Francisco Jacinto Carlos Pinto João Rato 35 Voltas
47º Nissan Terrano II Sérgio Mourato Arlindo Mourato José Pereira Bruno Mourato 35 Voltas
48º Renault Scenic Patrick Maziere Alain Brousse Christian Bedeau Olivier Ducrocq 38 Voltas
49º Mitsubishi Pajero Alain Bertet Pascal Niot Aline Esteves 38 Voltas
50º Nissan Patrol GR Rui Cardoso Armando Coelho Márcio Rosado 39 Voltas
51º Bowler Richard Gonzalez Benjamin Porcheron Vanessa Procheron Olivia Jaumard 39 Voltas
52º Nissan Terrano II E. Rodrigues António Nunes M. Figueiras Henrique Lourenço 42 Voltas
53º Nissan Caze Jean Brochard Reynald Privé Stephane Santucci Marc Mazot 43 Voltas
54º Renault 4L Ismael Margarido Paulo Espadinha Martinho Jorge Filipe Marques 43 Voltas
55º Mitsubishi Pajero Jorge Coutinho Diogo Rodrigues Luis Almeida 43 Voltas
56º Nissan Navara Nuno Lazarim Paulo Silva Sérgio Alvas Tiago Cardoso 45 Voltas
57º Citroën AX Bruno Coutinho Luis Coutinho João Lino Manuel Barreto 45 Voltas
58º Mazda BT 50 Miguel Costa Pedro Matias Nuno Pombo Manuel Coutinho 48 Voltas
59º UMM Alter II Francisco Lourenço Paulo Martins David Martins 48 Voltas
60º Nissan Navara D22 Sérgio Marques Marco Nery José Loureiro Gustavo Morais 49 Voltas
61º Mazda BT-50 Pedro Barroco José Pereira Nuno Barroco João Elias 50 Voltas
62º Toyota KZJ 73 Jerome Hugel Olivier Ravoire Alain Lerigoleur 50 Voltas
63º Nissan Navara Rui Marques Tiago Alexandre Miguel Miguel Miguel Silva 50 Voltas
64º Arnoux Buggy Frederic Counard Jean Duval Laurent Counard Fabrice Sellem 50 Voltas
65º Mini Off-Road Mário Raposo Luis Carvalho Carlos Vieira 51 Voltas
66º Nissan Terrano André Gaspar Carlos Agostinho Gonçalo Gameiro 51 Voltas
67º Toyota Land Cruiser Abel Marques José Dias Arnaud Ruffin Raphaël Gilardoni 56 Voltas
68º Nissan Terrano I B. Dubourdieu C. Lardeau Mathieu Darsouze Frederic Bellot 58 Voltas
69º Toyota Land Cruiser Adélio Machado Céu Lima Jean Clement Jean Deverly 59 Voltas
70º Nissan Navara Avelino Reis Edgar Reis Tiago Reis 60 Voltas
71º Nissan Terrano II Sérgio Brites Mário Duarte Filipe Nascimento Carlos Fonseca 65 Voltas
72º Nissan D21 Artur Fidalgo Alexandre Ferreira Paulo Simões Helder Costa 66 Voltas
73º VW 1300 Mário Cardoso Luís Caeiro Ludgero Gameiro Rui Silva 71 Voltas
74º Mitsubishi Pajero Francisco Inocêncio N. Inocêncio Pedro Velosa Carlos Gonçalves 74 Voltas
75º Opel Kadett Humberto Costa Luis Gonçalves Paulo Rebelo 75 Voltas
76º Opel Manta José Porto Mário Dias Rui Lagarto 78 Voltas
77º Peugeot 504 Joaquim Serrão Luis Silva António Serrão Victor Costa 85 Voltas
78º Nissan Pick-up Miguel Abrantes Bruno Marques Ludgero Santos José Pimenta 90 Voltas
79º Nissan Terrano Miguel Santo Fernando Rodrigues António Esteves William Mateus 90 Voltas
80º Renault Nissan Philippe Porcheron Cedric Rivet Hervé Toscano 94 Voltas
81º Moncé Buggy Hervé Rouet Mario Guglielmineti Patrick Brunet Pierre Wavrant 94 Voltas
82º Adrenaline PRV Solene Santos Francisco Santos Jean Santos Paulo Rocha 94 Voltas
83º Fouquet Jean Lognone Dominique Thorin Julien Lognone Corine Lognone 96 Voltas
84º Nissan Pick-up Claudio Marques R Nascimento Miguel Marques João Malhado 101 Voltas
85º Nissan DRV 2 Marco Demota Marion Andrieu Philippe D'Encausse Alain Meyleu 102 Voltas
86º Bowler Wildcat Pascal Jalais Bruce Cassotti Marc Louail Anthony Jeorget 104 Voltas
87º Toyota Land Cruiser Michele Nora Johan Heloise Paolo Bacchella Inessa Tushkanova 110 Voltas

sábado, novembro 26, 2011

Equipa de Mário Andrade e a Vodafone em luta com a armada francesa.


A reparação das máquinas uma prioridade na madrugada que há pouco se iniciou
( in site da organização da prova)

Mário Andrade ao final da noite liderava as 24 Horas de Fronteira

Laurent Dorne e o Cazy Buggy estiveram na frente durante várias horas

Oryx da Vodafone foram a 1ª equipa nacional a liderar a prova

Laurent Poletti tem andado sempre nos lugares do pódio... mas atrasou-se ao final da noite.

Antonio Manfrinatto outro piloto rápido e espectacular

Isamael Margarido uma proposta económica e graciosa de estar no TT 

O Mni Made in Portugal de Mário Raposo

A noite e a festa continua na vila de fronteira com um multidão de resistentes, que acompanham o desenrolar da prova, numa prova que tem sido muito movimentada em que Laurent Dome, continua a ser a “dor de cabeça”, para a concorrência nacional. De facto, o piloto francês que tinha feito a pole já hoje andou na liderança nas duas horas iniciais, perdendo a primeira posição para equipa portuguesa da Vodafone, mas voltaria a dominar durante mais duas horas ( 5ª e 7ª hora). No presente momento, Mário Andrade que perdeu algum tempo durante a 4ª hora, chegando a rodar fora do top 10, lidera a prova com 20 minutos de vantagem sobre a equipa da Speed Up. A equipa da Vodafone, está também em plena recuperação encontrando-se pódio, tendo recuperado mais dois lugares. Todavia, a madrugada que se aproxima a passos largos deverá manter esta luta muito animada atendendo o forte ataque das equipas francesas em prova do melhor que temos visto em Fronteira. Classificação Geral Provisória (top 10).

1ºMoncé Clio V6 -Mário Andrade Cédric Duplé Carlos Sousa Francisco Pita 48 9h58:47.614 76
2ºVodafone Team BMW Oryx E  -António Coimbra Miguel Barbosa José Fontes Francis Lauilhe Sébastien Vincendeau 47 9h54:51.187 +1 Lap +1 Lap 75
3º Renault Megane Proto [1] T1 [1] 13 Antonio Manfrinato Michele Manfrinato Giovanni Manfrinato 46 9h50:18.634 +2 Laps +1 Lap 74
4ºJosé Amado Nissan Navara [1] T2 [1] 26 José Amado Américo Santos Igor Marques 45 9h52:34.623 +3 Laps +1 Lap 72
5ºSadev Buggy Bernard Boullet Stephane Duplé Gérard Dubois Pascale Jaffrennou 45 9h54:56.918 +3 Laps +2:22.295 72
6 º QT Wildcat [2] T1 [1] 14 Filipe Correia Thierry Charbonnier Arnaud Dubrisay Yves Fromont 45 9h57:19.423 +3 Laps +2:22.505 71
7 º Marc Vanier Schmit 206 [4] E Marc Vanier Bastien Fabre Sylvain Knoll 45 9h59:04.569 +3 Laps +1:45.146 71
8 ºAsmo Porsche/ Laurent Poletti Samuel Annee Jerome Desgranges 44 9h33:20.301 +4 Laps +1 Lap 73
9º Caze Buggy / Laurent Dornel Hughes Lacam Anciet Garicoix José Castan 44 9h42:22.882 +4 Laps +9:02.581 72
10 ºFouquet Buggy [7] E Hervé Durand Christian Duplé Christophe Masson Hervé Quinet 44 9h48:01.156 +4 Laps +5:38.274 71


segunda-feira, novembro 21, 2011

Carlos Sousa na apresentação da Great Wall Motors ...operação Dakar 2012.

Carlos Sousa testando em Marrocos (foto de Carlos Sousa)

A apresentação da Great Wall Motors  hoje em Guangzhou (foto de Carlos Sousa)

Foi apresentado hoje na China a equipa oficial da Great Wall Motors  para a maratona Argentina, Chile, Peru – Dakar 2012, que contará com dois carros, entregues às equipas, Carlos Sousa/ Jean Pierre Garcin e Young Zhou/Pascal Mainon, a equipa na estrada estará sob direcção de Fhilipe Gauche, conhecido piloto francês de todo o terreno, contando com  cinco viaturas de apoio rápido e de três camiões de assistência. Para Carlos Sousa, é o regresso a uma equipa oficial depois das experiências com a Wolswagen e com a Mitsubhish, mas com a responsabilidade de ser o líder da equipa, para já o piloto nacional, mostrou-se impressionado com o dispositivo e com a profissionalização da estrutura do team chinês, mas o objectivo é o melhor resultado possível, um lugar no top 10.  

Tommi Makkinen o último "finlandês voador" ...???

 Acabou assim a estreia de Tommi Makkinen no WRC nos 1000 Lagos de 1987
(foto de Reijo Keskikonen)

Rally de Catalunha (1988)  no ano da confirmação do título de 1997
(Martin Holmes, in Worl Rallyng 1998-1999

Rally de San Remo (2000) com o Lancer Evolution
(Fotomecánica)

O fim da carreira sem sucesso com o Imprenza WRX (foto de Martin Holmes)

Tommi Makkinen quando termina a sua carreira no final da temporada de 2003, o promissor Sebastien Loeb por muito pouco, não ganhava o seu primeiro título mundial. Mas, para a maioria dos comentadores e seguidores do WRC, chegava ao fim a carreira de um piloto excepcional, que alcançara o feito único, de coleccionar quatro títulos mundiais, para outros um recorde muito difícil de atingir. Numa temporada em que o novo recruta da Citroen, batia regularmente, Carlos Sainz outro piloto de série em fim da carreira, mas longe muito longe do pensamento dos seguidores do WRC que tal recorde não era afinal tão difícil de se bater. Tommi Makkinen, estreia-se nos rallys no seu campeonato nacional em 1985 com um Ford Escort RS 2000, no Mundial de Rallys estreia-se no 1000 Lagos com um Lancia Delta HF 4WD, terminando com um despiste nos anos seguintes participa sem resultados nas provas nórdicas do WRC, a Suécia e nos 1000 Lagos e uma passagem pelo RAC em 1988.  Em 1990, o primeiro programa internacional, com um Mistsubhish Galant VR4 na categoria da Produção, três vitórias na Nova Zelândia (6º à geral), 11º (1000 Lagos) e 1ªna Austrália.  O primeiro resultado, significativo à geral obtém no seu 1000 Lagos é 5º , mas as desistências marcam o seu programa de cinco provas. Para 1992 conta com um Nissan Pulsar GT-R, mas o mesmo não é minimamente competitivo. Em 1993, com um programa de três provas, com um Lancia HF Integral a sua melhor época, 4º na Suécia, 6º na Ac rópele e 4º nos 1000 Lagos e é 10ºno WRC. A primeira vitória absoluta surge nos 1000 Lagos com um Ford Escort RS COsworth,  fez mais quatro provas sem resultados com o novo Nissan Sunny GTI. Mas a oportunidade chega definitivamente aos 31 anos, como piloto de fábrica da Mitsubhish, em 1995 obtém a sua segunda vitória absoluta novamente ganhando o rally natal, os 1000 Lagos é 2º na Suécia, no Monte Carlo e na Catalunha é 4º, em provas de asfalto em que o Lancer Evo III não estava tão à vontade como na terra. Tommi continua a evoluir o Lancer Evo III, que corre a sua segunda temporada (1996) e termina sete provas, faz seis pódios, vence na neve nórdica na Suécia e por pouco não vence todas as provas clássicas de terra do WRC,  uma vez que foi 2º na Acrópele e é campeão do mundo. Na Mitsubhish Motors, a expectativa é grande para 1997, com o novo Lancer Evo IV, faz oito pódios e vence em Portugal, na Catalunha, na Argentina e continua imbatível nos 1000 Lagos e volta a ganhar o WRC. Em 1998, a Mitsubhish mantém o Evo IV até ao Rally de Portugal, uma vitória na Suécia e atraso pontual para os pilotos top é evidente com a desistência na Argentina, após uma vitória na estreia do Lancer Evo V na prova anterior na Acrópele. Mas, a Mitsubhish Motors, prepara da melhor forma o final da temporada, quatro pódios e três vitórias (1000 Lagos, San Remo e Austrália) e mais um título. No ano seguinte, 1999, Tommy chega ao penta, um feito no WRC, no último, modelo competitivo da marca nipónica, faz sete pódios vence em todos os pisos, no asfalto de Monte Carlo, na neve sueca, na terra ganha nos 1000 Lagos pela última vez á quinta e na Austrália. Em 2000 é 5º no Mundial mas apenas soma uma vitória no Mundial no Monte Carlo. No final da temporada a  555 Subaru World Rally TT, anuncia Tommi Makkinen como piloto oficial da marca, a estreia em Monte Carlo é coroada de êxito, com a sua 24º vitória e última da sua carreira no WRC, fez mais dois pódios (3ºChipre e 3ºna Austrália) numa época em que os problemas mecânicas condicionaram os seus resultados, termina em 8º mas Petter Solberg faz a sua melhor época de sempre ganha pela primeira vez no RAC e é vice-campeão do Mundo. Aos 39 anos, com Petter Solberg é ascensão na equipa e campeão do mundo no final da temporada de 2003, Tommy Makkinen abandona definitivamente a competição automóvel, repetindo o 8º no final da temporada, em que faz dois pódios (2º na Suécia e 3º no RAC), mas termina sete provas acima do top 5, era o fim da sua era …  quando Petter Solberg, o desaparecido Richard Burns, Sbastian Loeb e Marko Martin eram os novos nomes no final de cada SS, mas sobretudo de cada prova. Tommy Makkinen, participou em 139 provas do WRC, 24 vitórias, 45 pódios e quatro títulos em 1996,1997,1998 e 1999 e para todos os efeitos foi o último dos grandes pilotos finlandeses da segunda geração dos "finlandeses voadores".         

domingo, novembro 20, 2011

Yvan Muller vence no WTCC 2011


Daniel Juncadella venceu a corrida rainha de F3 do GP de Macau ( foto de Tonyyu) 

O pelotão do WTCC 2011 ( in Sport Auto Live)
O bi campeão do WTCC (2008/2011) .... numa época demasiado monótoma.... (site WTCC)

A 58º Edição do GP de Macau, marcava o final do campeonato FIA-WTCC, que até a duas temporadas atrás era simplesmente o melhor campeonato de turismos universal e o melhor campeonato da FIA para muitos dos comentadores do automobilismo internacional. Mas, a retirada da BMW e a entrega dos Seat à SUNRED que jamais foi capaz de fazer evolui o Seat, tornou este campeonato demasiado monótono de tal forma que a partir de Monza perdeu todo o seu interesse face ao domínio dos Chevrolet. De resto em apenas duas corridas os Chevrolet não ganharam os heróis foram Gabriele Tarquini (Seat) na Bélgica e Tom Coronel (BMW) no Japão. Assim a expectativa em termos de competitividade ficou limitada em saber qual dos pilotos do Lacetti chegaria ao título. E se o britânico Robert Huff a meio do campeonato tornava-se claramente o grande favorito para o título, curiosamente em Domington Park e em casa, foi batido mas duas corridas por Yvan Muller cuja experiência, rapidez e talento, foi decisivo para alcançar o seu segundo título no WTCC (2008, 2011). O piloto francês, que iniciou a sua carreira nos monolugares em 1988, tendo inclusivamente vencido o campeonato britânico de F2 (1992), especializou-se um pouco mais tarde nos Turismos, no campeonato de França onde se estreia em 1994 e chega ao título em 1995. Passa pelos campeonatos italiano e germânico, com bons resultados, mas é no BTCC então o melhor campeonato europeu de Turismos que se destaca, vencendo a edição de 2003 e somando nada mais quatro vice – campeonatos. Ao WTCC chega em 2006 e para além dos títulos já conquistados, soma treze vitórias absolutos. Para Tiago Monteiro apenas uma referência, um campeonato regular com um carro pouco competitivo, incapaz de chegar à vitória e uma boa prova para o piloto português significava bater o seu companheiro da equipa, em qualificação e em corrida, o que se verificou em algumas provas, Gabriele Tarquini outro nome de referência do WTCC. Classificação Geral (Top 10) / WTCC 2011: Pilotos -1ºY.Muller (433); 2º R.Huff (430); 3º A.Menu (323); 4º T.Coronel (233); 5º G.Tarquini (204); 6º T.Monteiro (117); 7ºK.Poulsen (112); 8º F.Engstler (88); 9ºN.Micheliz (88) 10ºM.Nykjaer (86) – Construtores: 1ºChevrolet (973);2ºBMW Customer Racing Team (583); 3º Volvo Polestar Evoluation Team ( 154).


sexta-feira, novembro 18, 2011

A Honda o primeiro construtor nipónico na F1.

Richie Ginter a 1ª vitória da Honda com o RA 272 no GP do México (in archive Carhier)

A Wiliams foi um dos construtores que mais vitórias obteve com a motorização da Honda
( in archive Cahier)

Pole position de Jenson Button na estreia do RA 106 no GP da Austrália 2006
( Francisco Santos in F1/2006/2007).


O desastroso RA108 na última temporada da Honda como construtor
( foto deJulien Chang)

A Honda foi o primeiro construtor nipónico a apostar na Fórmula Um, estreando o seu primeiro chassis no GP de Alemanha de 1964, o RA 271, após a apresentação do seu primeiro automóvel comercial em 1962. Com o desafio de apresentar não só um chassis mas também um motor próprio, numa época em que apenas a Ferrari e a BRM, construíam os seus fórmulas na sua totalidade. No ano seguinte o primeiro sucesso, como RA 272 pilotado por Richie Ghinter a chegar à vitória no GP do México. Em 1966, V12 da Honda, o RA 273, revelou-se um desastre em termos de competitividade e a equipa só marcaria 3 pontos, mas no ando seguinte o RA300 revelava-se um chassis bastante competitivo e interessante e a Honda vence Jonh Surtees o GP da Itália e termina o Mundial Construtores em 4º, o melhor resultado da marca nipónica nesta sua primeira incursão pela F1. Uma vez que em 1968, a marca retirava-se da F1 após o acidente mortal do seu piloto, o francês Jo Schsseler. No inicio da década de oitenta em 1983, a Honda está de regresso à F1 como fornecedor de motores à Lotus, Mclaren e Wiliams, por um período de onze temporadas consecutivas e os sucessos são quase imediatos de tal forma que a marca obteve nessa qualidade nada menos de setenta e uma vitórias em Grandes Prémios. Em 2004, a Honda voltava a se interessar pela Fórmula 1 quando adquiriu cerca de 45% do Grupo BAT que fazia correr a Bristh American Racing (BAR), numa altura que já era fornecedora da motorização à equipa norte-americana, o regresso aconteceu em 2006 com o RA 106 a terminar na 4º posição e Jenson Button obteve no GP da Hungria a 3ª vitória absoluta da marca nipónica na F1. Mas o RA 107 revelou-se logo no inicio da temporada 2007 um desastre total e após os primeiros grandes Prémios, a confirmar algumas dúvidas que se verificaram ainda quando o chassis estava em testes no túnel de vento, o técnicos da Honda, ainda procuraram colocar em pista a versão B mas o chassis limitava-se a andar ao nível dos Super Aguri e dos Spyker Ferrari que não tinha as mesmas condições económicas e técnicas. No final da época todo o staff técnico se concentrava no modelo de 2008, mas o RA 108 voltava a não se mostrar um chassis competitivo, nem mesmo a experiência de Ruben Barrichello e o talento de Jenson Button, impediu que este chassis inguiável terminasse a temporada na última posição do campeonato de construtores (9º). E a Honda decidia após duas épocas de maus resultados abandonar o projecto Fórmula 1, vendendo a equipa ao consagrado engenheiro britnico e ex-director desportivo da Ferrari, Ross Brawn, que criaria a Brawn GP Fórmula One Team, a única na história da competição que ganharia os campeonatos de pilotos e de construtores no ano da sua estreia. No palmarés da equipa, contam-se 88 participações em Grande Prémios, três vitórias e nove pódios, duas poles e duas voltas mais rápidas e cerca de 50.8 pontos em oito temporadas.

domingo, novembro 13, 2011

Lewis Hamilton a terceira ...numa prova que dominou de ponta a ponta.

Lewis Hamilton resistiu à pressão de Alonso e ganhou na estratégia
(in Vodafone Mercedes Mclaren) 

Fernando Alonso uma prova em que mais uma vez o espanhol se superiorizou ao chassis...
(in ITV F1) 

Sebastien Vettel ainda liderou o GP até à 3ª curva ( in ESPN F1)

Lewis Hamilton obteve a sua 3ª vitória da temporada a 17ª vitória da sua carreira, numa prova em que o domínio do britânico foi evidente apesar da excelente prova de Fernando Alonso, que o circuito de Yas Marina, foi a grande surpresa pelo excelente desempenho do F150 Itália, que fez desde logo uma excelente partida. Esta, foi marcada pelo pião de Sebastien Vettel, que depois de uma partida rápida que o colocava na liderava acabou por entrar em pião numa das curvas mais técnicas do circuito (a 3ª), furando e acabando fora da prova. A partir de então, Lewis Hamilton liderou todo o Grande Prémio e apenas perdendo temporariamente a liderança durante as paragens de boxe. De resto, o grande prémio ficaria decidido durante a segunda paragem, quando Fernando Alonso, parando mais tarde procurou ganhar tempo na boxe, mas o piloto do MP 27 seria mais rápido e venceu e convenceu neste fim-de-semana em Nova Deli. A luta pelo 3º lugar foi outro dos momentos interessantes da prova, com Nico Rosberg na luta com Jenson Button, Mark Webber e Filipe Massa. Porém o germânico não tinha um chassis para lutar pelo pódio e 6º no final não demonstra mais uma bela prova de Nico Rosberg. Jenson Button, bastante rápido no início do Grande Prémio acabou por beneficiar da regularidade para chegar ao pódio, já que Mark Webber fez tudo certinho para chegar ao pódio, na segunda metade do GP. De facto seria após a sua paragem com metade da prova já decorrida que o australiano se revelou o mais rápido em pista, fazendo sucessivas voltas mais rápidas e só a entrada, na última volta em boxe o atirou para fora do pódio (4º) , todavia Mark Webber perdeu muito tempo na primeira parte da prova, para ultrapassar Jenson Button mas utilizando o sistema KERS. Filipe Massa, tal como o seu chefe de fila estava a fazer uma boa prova e estava na luta pelo pódio, mas mais um erro, tirou-lhe todas as hipóteses quando o seu “bólide” entrou em pião. Nos pontos o regresso de Kamui Kobayaski aos pontos que já não se verificava desde o GP de Alemanha, a confirmação dos Mercedes e dos Force Índia como os primeitos chassis do segundo pelotão.


Classificação Provisória:
The Abu Dhabi Grand Prix
Yas Marina, United Arab Emirates;
55 laps; 305.355km;
Tempo: limpo.


1. Hamilton McLaren-Mercedes 1h37:11.886
2. Alonso Ferrari + 8.457
3. Button McLaren-Mercedes + 25.881
4. Webber Red Bull-Renault + 35.784
5. Massa Ferrari + 50.578
6. Rosberg Mercedes + 52.317
7. Schumacher Mercedes + 1:15.900
8. Sutil Force India-Mercedes + 1:17.100
9. Di Resta Force India-Mercedes + 1:40.000
10. Kobayashi Sauber-Ferrari + 1 lap
11. Perez Sauber-Ferrari + 1 lap
12. Barrichello Williams-Cosworth + 1 lap
13. Petrov Renault + 1 lap
14. Maldonado Williams-Cosworth + 1 lap
15. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1 lap
16. Senna Renault + 1 lap
17. Kovalainen Lotus-Renault + 1 lap
18. Trulli Lotus-Renault + 2 laps
19. Glock Virgin-Cosworth + 2 laps
20. Liuzzi HRT-Cosworth + 2 laps

Volta mais rápida:  Mark Webber, 1:42.612

World Championship standings, round 18:


Pilotos:  1º Vettel 374; 2º Button 255 ; 3º Alonso 245; 4º Webber 233; 5º Hamilton 227 ;6º Massa 108 ;7º Rosberg 83; 8º Schumacher 76 9º Petrov 36 10º Sutil 34 ; 11º Heidfeld 34; 12º Kobayashi 28 :13º Alguersuari 26 ;14º Di Resta 23 ; 15º Buemi 15 ;16º Perez 14 ;17º Barrichello 4 ;18º Senna 2 ;19º Maldonado 1

Construtores: 1º Red Bull-Renault 607 2º McLaren-Mercedes 482 3º Ferrari 353 4º Mercedes 159 5º Renault 72 6º Force India-Mercedes 57 7ºSauber-Ferrari 42 8º Toro Rosso-Ferrari 41 9ºWilliams-Cosworth 5



A qualificação no circuito de Yes Marina, com os seus 5.141 m, era uma incógnita para a maioria das equipas que “rumaram” a Nova Deli para a nova estreia do novo circuito de F1. Com zonas muito rápidas e com duas curvas (nº4 e nº16), funcionando como pontos críticos do circuito, a grande questão que se formulavaera se Sebastien Vettel voltaria a fazer a pole. De facto, nas sessões nº1 e nº2, Lewis Hamilton estava mais rápido do que a concorrência e admitia-se mesmo, que estava a ser superior a Jenson Button, uma vez que o campeão de 2009, nem sequer entraria no segundo 38, nas referidas qualificações. Porém, as três últimas voltas da sessão de qualificação foram decisivas e discutidas até aos últimos, segundos da sessão. Já que Jenson Button, na sua última volta faz o “tempo um tempo canhão”, 1m38.63.1, mostrando que aquela volta rápida poderia eventualmente corresponder à pole. Mas não, pois Lewis Hamilton acaba por ser mais rápido no último sector e garante uma posição na primeira linha, enquanto que Sebastien Vettel fazendo uma manobra que já vem sendo habitual, se superioriza a tudo e a todos e obtém a 14ºpole position da época, igualando em tal proeza outro recordista, nada menos que Nigel Mansell (campeão de F1 em 1992). Os Ferrais, os Mercedes e os Force Índia, demonstraram ao longo da sessão que pertenciam a outro pelotão, com as equipas a se qualificarem pela ordem acima referida, com os seus chefes de fila a imporem o ritmo. Entre os menos rápidos de destacar a excelente performance de Daniel Ricciardo que chegou a rodar em tempos próximos de Heike Kovalainen numa sessão que foi novamente dramática para a Wiliams com Rubens Barrichello a ficar fora da sessão da qualificação logo no inicio da sessão.



Tempos da qualificação.


1. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m38.481s
2. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1m38.622s + 0.141
3. Jenson Button McLaren-Mercedes 1m38.631s + 0.150
4. Mark Webber Red Bull-Renault 1m38.858s + 0.377
5. Fernando Alonso Ferrari 1m39.058s + 0.577
6. Felipe Massa Ferrari 1m39.695s + 1.214
7. Nico Rosberg Mercedes 1m39.773s + 1.292
8. Michael Schumacher Mercedes 1m40.662s + 2.181
9. Adrian Sutil Force India-Mercedes 1m40.768s + 2.287
10. Paul di Resta Force India-Mercedes
Q2 cut-off time: 1m40.554s Gap **
11. Sergio Perez Sauber-Ferrari 1m40.874s + 2.440
12. Vitaly Petrov Renault 1m40.919s + 2.485
13. Sebastien Buemi Toro Rosso-Ferrari 1m41.009s + 2.575
14. Bruno Senna Renault 1m41.079s + 2.645
15. Jaime Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1m41.162s + 2.728
16. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1m41.240s + 2.806
17. Pastor Maldonado Williams-Cosworth 1m41.760s + 3.326
Q1 cut-off time: 1m42.605s Gap *
18. Heikki Kovalainen Lotus-Renault 1m42.979s + 3.197
19. Jarno Trulli Lotus-Renault 1m43.884s + 4.102
20. Timo Glock Virgin-Cosworth 1m44.515s + 4.733
21. Daniel Ricciardo HRT-Cosworth 1m44.641s + 4.859
22. Jerome D'Ambrosio Virgin-Cosworth 1m44.699s + 4.917
23. Tonio Liuzzi HRT-Cosworth 1m45.159s + 5.377
24. Rubens Barrichello Williams-Cosoworth no time
107% time: 1m46.766s