Acabou assim a estreia de Tommi Makkinen no WRC nos 1000 Lagos de 1987
(foto de Reijo Keskikonen)
Rally de Catalunha (1988) no ano da confirmação do título de 1997
(Martin Holmes, in Worl Rallyng 1998-1999
Rally de San Remo (2000) com o Lancer Evolution
(Fotomecánica)
O fim da carreira sem sucesso com o Imprenza WRX (foto de Martin Holmes)
Tommi Makkinen quando termina a sua carreira no final da temporada de 2003, o promissor Sebastien Loeb por muito pouco, não ganhava o seu primeiro título mundial. Mas, para a maioria dos comentadores e seguidores do WRC, chegava ao fim a carreira de um piloto excepcional, que alcançara o feito único, de coleccionar quatro títulos mundiais, para outros um recorde muito difícil de atingir. Numa temporada em que o novo recruta da Citroen, batia regularmente, Carlos Sainz outro piloto de série em fim da carreira, mas longe muito longe do pensamento dos seguidores do WRC que tal recorde não era afinal tão difícil de se bater. Tommi Makkinen, estreia-se nos rallys no seu campeonato nacional em 1985 com um Ford Escort RS 2000, no Mundial de Rallys estreia-se no 1000 Lagos com um Lancia Delta HF 4WD, terminando com um despiste nos anos seguintes participa sem resultados nas provas nórdicas do WRC, a Suécia e nos 1000 Lagos e uma passagem pelo RAC em 1988. Em 1990, o primeiro programa internacional, com um Mistsubhish Galant VR4 na categoria da Produção, três vitórias na Nova Zelândia (6º à geral), 11º (1000 Lagos) e 1ªna Austrália. O primeiro resultado, significativo à geral obtém no seu 1000 Lagos é 5º , mas as desistências marcam o seu programa de cinco provas. Para 1992 conta com um Nissan Pulsar GT-R, mas o mesmo não é minimamente competitivo. Em 1993, com um programa de três provas, com um Lancia HF Integral a sua melhor época, 4º na Suécia, 6º na Ac rópele e 4º nos 1000 Lagos e é 10ºno WRC. A primeira vitória absoluta surge nos 1000 Lagos com um Ford Escort RS COsworth, fez mais quatro provas sem resultados com o novo Nissan Sunny GTI. Mas a oportunidade chega definitivamente aos 31 anos, como piloto de fábrica da Mitsubhish, em 1995 obtém a sua segunda vitória absoluta novamente ganhando o rally natal, os 1000 Lagos é 2º na Suécia, no Monte Carlo e na Catalunha é 4º, em provas de asfalto em que o Lancer Evo III não estava tão à vontade como na terra. Tommi continua a evoluir o Lancer Evo III, que corre a sua segunda temporada (1996) e termina sete provas, faz seis pódios, vence na neve nórdica na Suécia e por pouco não vence todas as provas clássicas de terra do WRC, uma vez que foi 2º na Acrópele e é campeão do mundo. Na Mitsubhish Motors, a expectativa é grande para 1997, com o novo Lancer Evo IV, faz oito pódios e vence em Portugal, na Catalunha, na Argentina e continua imbatível nos 1000 Lagos e volta a ganhar o WRC. Em 1998, a Mitsubhish mantém o Evo IV até ao Rally de Portugal, uma vitória na Suécia e atraso pontual para os pilotos top é evidente com a desistência na Argentina, após uma vitória na estreia do Lancer Evo V na prova anterior na Acrópele. Mas, a Mitsubhish Motors, prepara da melhor forma o final da temporada, quatro pódios e três vitórias (1000 Lagos, San Remo e Austrália) e mais um título. No ano seguinte, 1999, Tommy chega ao penta, um feito no WRC, no último, modelo competitivo da marca nipónica, faz sete pódios vence em todos os pisos, no asfalto de Monte Carlo, na neve sueca, na terra ganha nos 1000 Lagos pela última vez á quinta e na Austrália. Em 2000 é 5º no Mundial mas apenas soma uma vitória no Mundial no Monte Carlo. No final da temporada a 555 Subaru World Rally TT, anuncia Tommi Makkinen como piloto oficial da marca, a estreia em Monte Carlo é coroada de êxito, com a sua 24º vitória e última da sua carreira no WRC, fez mais dois pódios (3ºChipre e 3ºna Austrália) numa época em que os problemas mecânicas condicionaram os seus resultados, termina em 8º mas Petter Solberg faz a sua melhor época de sempre ganha pela primeira vez no RAC e é vice-campeão do Mundo. Aos 39 anos, com Petter Solberg é ascensão na equipa e campeão do mundo no final da temporada de 2003, Tommy Makkinen abandona definitivamente a competição automóvel, repetindo o 8º no final da temporada, em que faz dois pódios (2º na Suécia e 3º no RAC), mas termina sete provas acima do top 5, era o fim da sua era … quando Petter Solberg, o desaparecido Richard Burns, Sbastian Loeb e Marko Martin eram os novos nomes no final de cada SS, mas sobretudo de cada prova. Tommy Makkinen, participou em 139 provas do WRC, 24 vitórias, 45 pódios e quatro títulos em 1996,1997,1998 e 1999 e para todos os efeitos foi o último dos grandes pilotos finlandeses da segunda geração dos "finlandeses voadores".
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