A Lotus regressa à Fórmula Um em 2010, mas o seu passado património histórico não pertence aos actuais fundadores que contudo pretendem fazer regressar esse prestigiado nome à galeria dos vencedores da F1. A equipa da F1 que marcou a Fórmula Um nas décadas de 1960 e 1970, encontra a sua origem na Lotus Cars mas a marca encontra-se ligada a história das Fórmulas: Júnior, Ford e Indycar. O sucesso da Lotus da F1, confunde-se com a figura de Colin Chapman fundador e o designer da maioria dos modelos e responsável pela maioria das inovações a nível da estrutura monocoque e da embriagem electrónica na célebre época dos JPS Lotus. Entre os modelos que fizeram história destacam-se o Mark 18 que deu à marca a 1ºvitória no GP do Mónaco de 1960. O MK23 que permitiu a ascensão de Jim Clark à galeria de um dos maiores pilotos de F1 de sempre e que deu a Lotus o primeiro título numa época em que o motor Conventry-Climax equipava o F1 britânico. Em 1965, o motor Cosworth permitiu o domínio absoluto do MK49 V8 , uma nova época na motorização da F1 estava em curso. Na década de 1970, monolugares como 72D, 78 e 79, marcaram o fim da época de ouro dos F1 britânicos e o último título de construtores era comemorado em 1978, problemas económicos, escândalos financeiros e a venda da equipa a David Hunt em 1994, irmão de James Hunt era o princípio do fim e o Lotus 112 embora já projectada jamais rodou em pista e a famosa equipa inglesa associava-se à Pacific que acabou por ser um projecto fracassado desaparecendo em 1996. Ao longo de 16 anos, passaram pela equipa um notável número de figuras que fazem parte da galeria dos campeões Mundiais: Jim Cltak, Granham Hill, Emerson Fitipaldi, Jochen Rindt, Mario Andretti, Nigel Mansell, Ayrton Senna, Nelson Piquet e Mika Hakkinen. A última vitória da equipa Lotus foi obtida por Ayrton Senn a no GP de San Marino de 1987. No palmarés da marca constam sete títulos de construtores (1963, 1965, 1968, 1970, 1972, 1973 e 1978) e 78 vitórias em GP. De recordar também que o Lotus 107B foi utilizado por Pedro Lamy na sua estreia na F1, tendo concluído o GP de Portugal (13º) e desistido, duas vezes por acidente nas quatro corridas que fez pela Lotus.
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