Com o Lola T280 em Brands Hatch em 1972
Com o belo Ferrrari 380 GTB, amarelo uma anormalidade para a época.
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Na Boxes em diálogo com Granham Hill
GP do México de 1966 - Cooper Maserati (Abandono)
No velho e perigoso traçado de Nurburgring (7º) com um Porsche de F1
JO BONNIER, foi o primeiro piloto sueco a vencer um Grande Prémio de F1 e um dos melhores pilotos de Sport protótipos dos anos Sessente e setenta. A sua carreira iniciou-se em rallys passando pela pilotagem de veículos de turismo ao volante de um Alfa Romeo nos campeonatos nacionais em 1955, com o modelo 1900 Ti participa sem resultado na sua primeira prova as Mille Miglia. A chegada a F1 ocorre em 1957 , após a aquisição do Maserati 250F que estreia no GP da Itália e que contiuna a utilizar no Mundial de 1958 sem obter qualquer ponto. O seu primeiro grande resultado a nível dos protótipos ocorre no Mundial de Marcas de 1957 quando coloca o Maserati 300 no pódio (3º). Apesar da falta de resultados, o seu talento era inquestionável em 1958 está integrado na BRM e marca os seus primeiros pontos com o modelo P-25 no G.P. Marrocos e vence uma prova extra- campeonato disputada no circuito norte-americano, Waltkins Glen. E seria com este chassis que obteve a primeira vitória e única em 109 provas de F1 no GP de Holanda de 1959, disputado em Zandvoort e a sua carreira na F1 terminaria na Mclarem em 1971. Nas corridas de Sport tornou-se uma referência, em 1960 fazendo equipa com Hans Hermann num Porsche 718 RS60 vence o Farga Florio. Em 1961 vence duas corridas da temporada da Fórmula Livre que se disputou na Nova Zelândia em Cooper T-51. Ainda nos Sport corre com um Porsche 718/F4 na temporada sul-africana obtendo três terceiros lugares. Na época de 1962, é piloto da Porsche de F1 e soma 3 pontos no final do campeonato, mas nas corridas de Sport, obtém uma vitória absoluta nas 12 horas de Sebring fazendo equipa com Lucien Bianchi , num Ferrari 250 TR61 privado que se coloca à frente dos carros oficiais. Foi 3º no Targa Floria com um Porsche 918 GTR e venceu no ano seguinte pela segunda vez a clássica italiana. Em 1964 corre na Cooper e na Brabham e quase vence em Le Mans com um Ferrari 250 LM, nas 12 Horas de Reims e integrado na equipa oficial da Ferrari vence com Granham Hill no 250LM. Em 1965 faz um pódio em Brands Hacth (3º) com um Brabham BT-7 e nas corridas de Sport, volta a Porsche e o melhor resultado seria o 3º nos 1000 Km de Nurburgring. Em 1966, Bonnier adquiriu um Cooper T-81 com motor Maserati V-12, para correr na Fórmula 1, conseguindo apenas um sexto lugar durante o ano. Disputou ainda o Mundial de Marcas pela equipe Chaparral, vencendo os 1000 Km de Nurburgring, com um Chaparral 2-D, fazendo equipa com Phill Hill. Na temporada de 1968, cria a sua própria equipa de F1, a Bonnier Racing, participa em oito Grandes Prêmios em 1967, com o Cooper T-81, marcando três pontos no campeonato.Em 1968 Bonnier comprou o McLaren M-5 A que Bruce McLaren utilizara no ano anterior, disputando sete Grandes Prêmios, chegando em sexto lugar no GP da Itália. Na última corrida do ano, o GP do México, participa com um Honda RA-301 cedido pela equipe japonesa, chegando em quinto lugar. Foram os últimos pontos conquistados pela Honda na Fórmula 1 e também os últimos pontos marcados no Mundial de Pilotos. Bonnier associou-se a Eric Broadley, da Lola, para desenvolver a nova Lola T-70 Mk 3. Com esse carro venceu uma corrida de protótipos em Anderstorp, na Suécia. Disputando ainda cinco etapas da série CAN-AM, com um McLaren M-6 B particular.Jo Bonnier disputou apenas dois Grandes Prêmios em 1969, o da Inglaterra, com uma Lotus 63 de tracção nas quatro rodas cedida por Colin Chapman e o da Alemanha, com uma Lotus 49 B, não terminando ambas as corridas. Com uma Lola T-70 Mk 3 da Equipe Filipinetti faz um segundo lugar nos 1000 Km da Áustria. Com um carro semelhante, da Ecurie Bonnier, venceu o GP de Paris, em Montlhéry. Em 1970 disputou apenas um Grande Prémio o dos dos Estados Unidos, com sua McLaren M-7 C, abandonando a prova. Participou das 24 horas de Le Mans, com uma Ferrari 512 S da Equipe Filipinetti, abandonando a corrida. Sagrou-se campeão no Campeonato Europeu de Veículos Sport 2,0 Litros, com uma Lola T-210, vencendo quatro provas em : Salzburgring, Anderstorp, Hockenheim e Enna-Pergusa. No Europeu de Sport 2 litros venceu a corrida de Jarama, na Espanha, com uma Lola T-212. Com esse mesmo carro venceu os 1000 Km de Barcelona, em dupla com Ronnie Peterson. Em 1972, Jo Bonnier disputou sua última temporada, correndo no Mundial de Marcas com uma Lola T-280 e no Europeu de Sport de 2 Litros com uma Lola T-290. Sua última vitória foi em Março daquele ano, nas 24 Horas de Le Mans, com a Lola T-280. Quando disputava as 24 Horas de Le Mans, o Lola , saiu da pista após colidir com uma Ferrari GT de um piloto amador suíço, saltando por cima do guard-rail e batendo em diversas árvores no seu voo mortal, no qual o chassis se desintegrou totalmente espalhando-se de seguida na famosa recta de Hunadières. Durante os últimos anos de sua carreira Bonnier destacou-se como um dos maiores defensores da segurança nas pistas de corrida, tendo sido por muito tempo Presidente da GPDA (Grand Prix Drivers Association). Na F1, JO Bonnier, jamais teve acesso a um chassis competitivo, o que se reflectiu no seu palmarés, correu em 102 GPs, obteve uma vitória e pontuou em 21 Grandes Prémios, foi 17º (1968); 8º (1959); 15º(1960); 13º(1961); 14º(1962) ;9º(1963) ; 15º(1964); 14º(1967);21º(1968).Mas foi sem dúvida um dos melhores pilotos de Sport da década de 1960/70, um verdadeiro "gentleman" que fazia voar os seus veículos de Sport nas longas rectas os circuitos em que participava, em Le Mans de 1972... um voo sem regresso.
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