O Ford Sierra Cosworth RS abriu as portas do WRC ao vencer na Córsega em 1988...
(foto de Martin Holmes)
Didier Auriol dominou o Mundial de 1992 mas perdeu nas últimas provas ..
(foto de Martin Holmes)
Integrado no Toyota Team Europe tornou-se igualmente rápido e terra e ganhou o WRC em 1994
(foto de Martin Holmes)
A Skoda e a Seat eram chassis robustos mas pouco competitivos para quem procurava a vitória !!!
(foto de Reynard Klein )
Didier Auriol foi um dos melhores
pilotos franceses de rally de sempre e o primeiro a ganhar um campeonato
mundial de WRC em 1994. Campeão de Francês de Rallys em 1986 e 1988 e quase
imbatível em asfalto nos rallys locais, iniciou a sua relação com a velocidade
enquanto condutor de ambulâncias e a sua primeira prova no WRC foi na Volta a Córsega de 1984, com um Renault
5 Turbo, cujo motor explodiu. Em 1985, com o Maxi Turbo, desiste com problemas
eléctricos no seu rally e em 1986 numa altura em que dominava o nacional de
rallys francês com um MG Metro 6R4 volta a abandonar na Cósega com perda de
óleo do motor. Na época dos grupo A, com um Ford Sierra Cosworth RS termina
finalmente a sua prova é 8º na Córsega e faz a sua primeira prova internacional
em San Remo surpreende a concorrência é 4º. Em 1988 volta a dominar o Campeonato francês de rallys e ganha
finalmente na Córsega a sua primeira prova no WRC mas faz três provas no WRC ,
desiste no Vinho do Porto e nos 1000 Lagos é 3º numa prova em que os nórdicos
geralmente dominam os lugares do pódio. Finalmente a oportunidade em 1989 de
representar uma equipa fábrica, quando já tinha a fama de ser um especialista
em asfalto, tratava-se da Martini Racing e com o Delta Integrale estreia em Monte
Carlo com um 2º , ganha na Córsega e faz mais um pódio na Grécia dois acidentes
um nos 1000 Lagos e outro em San Remo, condiciona a sua posição no mundial, mesmo
assim é 4º. Em 1990 confirma todos os que consideravam que era então o piloto mais
completo no asfalto, vence em Monte Carlo, na Córsega e em San Remo, faz mais
dois pódios e é vice-campeão do mundo. Em 1991 apenas vence em San Remo, mas
faz cinco pódios e é 3º no Mundial, mas uma nova bomba o HF Integrale permite
Didier Auriol dominar a temporada até a Austrália, em oito rallys termina seis
e vence em Monte Carlo, Córsega, Acrópele, Argentina, 1000 Lagos e Austrália,
mas o Deltona não termina as últimas três provas e é 3º no Mundial de 1992. A
Toyota contrata o francês para a época de 1993, ganha na estreia em Monte
Carlo, faz seis pódios e mais um 3º no mundial. Mas a sua consagração ocorre em
1994, volta a ganhar na Córsega mais uma vez em San Remo e bisa na Argentina, faz
mais três pódios e é campeão do mundo, finalmente um francês ganhava o WRC. A
temporada de 1995 é um desastre para a Toyota, Didier Auriol , termina quatro
provas e faz três dois pódio, 1º na Nova Zelândia e 2º na Austrália, mas no
Rally da Catalunha a FIA descobre que a Toyota utiliza um componente ilegal no turbo
do GT-4, a marca é desclassificada do WRC.
Sem máquina para a temporada de 1996, faz um 10º na Suécia com um Subaru
Imprenza 555 e é 8º em San Remo, com um Mitsubishi Lancer EV0 III. Em 1997 e
1998, Didier Auriol está de volta ao volante de um Toyota Corolha WRC um pódio
na Austrália (3º) em 1997 e é 6º no Mundial de Rallys de 1998 com mais três pódios e uma vitória na Catalunha. Sete
pódios e uma vitória caracterizam a época desportiva de 1999, mostram que aos
40 anos o francês ainda é um piloto de ponta e a sua performance foi decisiva
para o terceiro título de marcas da Toyota. Em 2000 a Seat Sport, procurando
maior competitividade para o seu Cordoba WRC aposta em Didier Aurio que faz um
pódio na terceira prova do Seat WRC no Safari mas é chassis pouco competitivo e
terminar no top 10 torna-se o objectivo do construtor espanhol e como tal, o
francês procura uma nova montada, surgindo o Peugeot 206 WRC como solução para
a temporada de 2001 ganha na Catalunha a sua última vitória no WRC e faz três
pódios em San Remo, na Córsega e na Austrália é 7º no mundial. A sua última
época a sério no Mundial de Rallys ocorre em 2003, estava ao serviço da Skoda,
com o Octavika e com o Fabia WRC, mas
ambos os modelos apenas garantem um lugar no Top 10. Nos anos seguintes
torna-se durante algum tempo piloto de testes da Peugeot Grifone sendo
responsável pelo desenvolvimento do 207 S2000 o regresso aos rallys no
Intercontinental Rally Challenge chegou a ser equacionado, mas não passou de
uma presença sem continuidade no rally Monte Carlo de 2009. Participou em 152
provas do WRC e somou 20 vitórias sendo seis na Córsega onde era praticamente
imbatível.
Sem comentários:
Enviar um comentário