Em 1971 nascia uma estrela "Ronnie Peterson" no GP da Alemanha
O título de Marcas em Sport, com Tim Schecken e a Ferrari -1972
1973 - GP da Aústria - a dupla Peterson /Fitipaldi tornava-se explosiva e impossível de se manter
1973 - uma equipa de luxo - Peterson-Emerson Fitipaldi -Colin Chapaman - O título de Marcas
Em Dijon 1977 - O Tyrrel P34 com as suas quatro rodas não beneficiou a carreira de Peterson
GP . Alemanha - Na 1º Linha - Mario Andretti e Ronnie Peterson um dupla imbatível em 1978
O sueco Ronnie Petersson nascido em Orebro em 14 de Fevereiro de 1941, foi outra das grandes estrelas que passou pelos circuitos dos Grandes Prémios, que não deixou indiferente a multidão de apaixonados pela F1, a sua rapidez , o risco e as manobras invulgares, como os “slides” à saída das curvas eram algo que o enorme sueco fazia com a mesma precisão que os seus contemporâneos nórdicos nas florestais do mundial de rallys nos anos loucos da década de 1970. A sua carreira no mundo motorizado, iniciou-se no Karting quando essa escola estava longe da realidade actual como condição para o início nas corridas de monolugares, obteve três títulos nacionais e um europeu. A passagem para a F3 foi a opção seguinte utilizando no campeonato sueco da especialidade um chassis construído pelo seu pai e que teve depois continuidade com a Brabham (1967) e com a Tecno (1968), mas o seu primeiro título de referência internacionalfoi de Fórmula 2 em 1971 numa época que já corria com a March na F1. Na Fórmula Um, correu ininterruptamente durante oito anos entre 1970 e 1978. A sua estreia ocorreu no GP do Mónaco de 1970, com um March 701C/Ford , da equipa Crabbe classificando-se em 7º, num ano em que não pontuou para o Mundial de F1, face a pouca competitividade do chassis da equipa privada da March. Os melhores resultados seriam obtidos nos GPs da Bélgica (9º) e França(9º). Em 1971, já integrado na equipa de oficial da March e dispondo d versão 711C/Ford, Peterson somou 33 pontos ao a longo do campeonato, mas logo no inicio da temporada mostrava o seu talento fazendo a volta mais rápida em Espanha com um chassis que estava longe de ser considerado como dos mais competitivos do época de 1971. No Mónaco na terceira prova do 711C era 2º na Inglaterra, Itália e Canadá, o sueco repetia a posição e por várias vezes a vitória esteve quase ao seu alcance. Obteria ainda mais um pódio 3º nos Estados Unidos. Em 1972, mantinha-se na marca que o levou à F1, mas o ano seria pouco representativo em termos de resultados um pódio na Alemanha seria o único resultado notável e mesmo as duas voltas mais rápidas efectuadas em Espanha e no Canadá, era muito pouco para quem aspirava a vitória em GP. Entre 1971 e 1972, correu nas principais provas de Sport e obteve vários pódios em clássicas com 6 Horas de Watkins Glen, 1000 Km de Buenos Aires e 1000 Km de Nurburgring e fazendo equipa com Tim Schenken contribui para que a Ferrari obtivesse o título Mundial da categoria em 1972. Em 1973, Ronnie Peterson chegava finalmente a uma equipa de ponta, Colin Chapman apostava no jovem sueco para acompanhar, Emerson Fitipaldi então recentemente consagrado Campeão do Mundo. E Peterson mostrava toda a fibra de um campeão que o infortúnio iria impedir de chegar ao título, faz quatro poles em cinco possíveis, mas não pontua em nenhum GP (…) a sua rapidez só se materializa durante a a segunda parte do Mundial de 1973, o Lotus 72D voava “baixinho”, em França a primeira vitória em GPs e as vitórias sucederam-se na Áustria,, Itália e Estados Unidos, no final da época o ambiente na equipa era explosivo, Fitipaldi e Peterson, podiam ter ganho, mas dois galos para um poleiro era impossível e Emerson Fitipaldi trocava a Lotus pela McLaren. Em 1974, o Lotus 72D com algumas actualizações continuava competitivo longe de ser o chassis carismático e inovador que Jochen Rindt testou e que Fitipaldi consagrou. Mas, Ronnie Peterson estava pronto para o “desafio”, o 72D, triunfava no circuito em que o talento é decisivo, a consagração no Mónaco era o testemunho de um piloto de série que se imponha igualmente no GP de França e em Monza aos Ferrari, numa época em que os novos chassis 312T já davam mostram que o domínio da F1 passariam pelos carros vermelhos do cavalinho rompante. Na temporada de 1975, O sueco marcava passo o velho 72D agora baptizado de 72E marcava pontos mas era sobretudo um carro histórico que não sendo ainda o pior chassis da época, estaria melhor num Museu do que nas pistas de Grand Prix. A temporada de 1976, inicia com o Lotus 77, que mostra desde logo os problemas de competitividade do chassis, o sueco voltava à March com o chassis 761, os resultados são parcos, mas nova vitória em Monza mostra o que todos sabem Ronnie Peterson continua a ser um dos pilotos de eleição mas falta o chassis. No ano seguinte inicia com Ken Tyrrel a aventura de correr um F1 de quatro rodas no Munidal de F1, sete pontos no Mundial e 3º na Bélgica, era muito pouco e a travessia do deserto estava prestes a chegar ao fim. Ronnie Peterson voltava à Lotus que renascia com o modelo 78, cinco pódios e duas vitórias em GP, Africa do Sul e Aústria, demonstravam que ao fim de oito temporadas era tempo de lutar pelo título, mas o violento acidente no circuito de Monza em que o sueco exprimia com garra e de forma brutal, a velocidade de ponta dos chassis que utilizava o atirava para as portas da morte um erro médico, privava o mundo da F1, do gigante Ronnie Peterson por mais algumas temporadas. RONNIE PETERSON (S), participou em 123 Grandes Prémios, obteve 10 vitórias, 8 melhores voltas e 14 pole positions (9 foram obtidas em 1973), tendo totalizado 207 pontos ao longo da sua carreira e obteve as seguintes posições no final das seguintes temporadas: 1972 (9º); 1973 (3º); 1974 (5º); 1975 (12º); 1976 (11º); 1977 (14º) e 1978 (2º) . No seu currículo contam dados extraordinários como cerc de 3. 309 Km na liderança de Grandes Prémios que foram muito mais dos que terminaram com um lugar no pódio.
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