Vitória em Le Mans com Lucien Bianchi o seu primeiro grande resultado no Mundial de Marcas
A caminho da sua primeira vitória em GP em Spa (Bélgica -1970)
Pedro Rodriguez, nasceu na Cidade do México em 18 de Janeiro de 1940 e para o automobilismo internacional em Dezembro de 1957, com menos de 18 anos quando participou na Semana Internacional de Bahamas com um Ferrari 500 TR. Mas, o melhor piloto mexicano de sempre na F1, surge já na Europa no ano seguinte onde corre as 24 Horas de Le Mans sendo obrigado a desistir. Em 1959, volta a Le Mans com um Oscar 750 TN, sem resultados tal como em Sebring onde pilotou um Ferrari 250 TR ou em Nurburgring com um Porsche 356 B. Em 1960 corre com o seu irmão Ricardo e obtém o seu primeiro resultado de referência na Europa é 7º no Targa Florio. Em 1961, continua a fazer a equipa com o seu irmão em provas do Mundial de Marcas e obtém três pódios 3º em Sebring, 2º nos 1000 Km de Nurburgring e vence os 1000 Km de Paris (prova extra-campeonato). Em 1962 é um ano mau para os irmãos Rodriguez, apenas um resultado de registo a vitória nos 1000 Km de Paris, a última corrida do seu irmão Ricardo Rodriguez, que então já estava na F1 e pontuara nas sua época primeira época na F1, seria 4º em Spa e 6ºNurburgring num Ferrari mas perdia a vida ao volante de um Lotus nos treinos para o GP do México. Em 1963, com o Ferrari 250 GTO, vence as 3 Horas de Daytona e em Mosport Park e faz um pódio (3º) em Daytona e estreia-se no GP dos Estados Unidos com um Lotus 25. Em 1964 volta a fazer um GP, o do México com um Ferrari 156 e pontua pela primeira vez foi 6º, como recompensa da vitória nos 2000 Km de Daytona com o 25º GTO. Com a versão do 330P da Ferrari, vence em Mont Tremblat e Mospork Park. Em 1965 com o novo 365 P2, vence em Reims faz três GPs pela Ferrari (158) e pontua nos Eua (5º). Em 1966 corre com o Lotus 33 em 4GPs sem resultados e o melhor resultado nos Sport/Protótipos obteve como melhor resultado o 3º nos 1000 Km de Nurburgring. Para 1967, a sua primeira temporada a sério na F1, ao serviço da Cooper Maserati com T-81, na qualidade de 2ºpiloto, estreia-se em Kyalami com uma vitória estrondosa pontua mais quatro vezes e termina em 6º no Mundial de F1. A BRM abre-lhe as portas em 1968, faz três pódios e pontua quatro vezes e é 6º no Mundial de F1 e vence com Lucien Bianchi, as 24 Horas de Le Mans com um Ford GT40. Em 1969, inicia a temporada na BRM mas acaba na Ferrari, pontua duas vezes e o melhor resultado é o 5º nos Estados Unidos. Em 1970 volta ao Mundial de Marcas e à BRM na F1, nos Sport Protótipos estreia-se na Porsche e divide o 917 K com Leo Kinnunen e vence quatro provas na F1 vence em Spa e 7º no Mundial. A época de 1971, Pedro Rodriguez termina a sua temporada com um acidente trágico em Norisring quando o Ferrari 512 M saiu da pista explodindo e vitimando o piloto da BRM de F1, que subira ao pódio duas vezes, 2º nos Estados Unidos e 2º na Holanda, o seu último resultado antes do acidente mortal na corrida de Intersérie. O mexicano, continuava a ganhar no Mundial de Marcas e somaria quatro vitórias até ao Verão de 1971 fazendo equipa com Jackie Oliver e Richard Attwood. Na F1, Pedro Rodriguez fez 52 GPs, pontuou 20 vezes e venceu 2 grandes Prémios e fez uma volta rápida. Com exclusão da temporada de 1969 que esteve ao serviço da Ferrari, nunca possuía um chassis competitivo, mesmo quando correu pela equipa de Maranello, todavia o seu talento era indiscutível e a foi sem dúvida um dos pilotos mais rápidos e ganhadores no Mundial de Marcas.
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