domingo, janeiro 29, 2012

A mítica Ferrari ....



O 212 F1 no ínicio da aventura de Enzo Ferrari na F1.


        0 376 pilotado por Juan Manuel Fangio em Maranello (foto de Jean Bernard)


GP da Holanda (1961) - Enzo Ferrari e o Príncipe Bira

312B V-12 nas boxes do GP do Mónaco de 1971

Niki Lauda com 312 T a caminho da vitória em Watkins glen (foto de Fred Bertrom)



O mito Gilles Villenueve um mito Ferrari que não foi campeão .... (Foto Fred Bertrom)

Michael Schumacher e a Ferrari uma dupla imbatível entre  2000 e 2004 (archivo Cahier)

Fundada 1929 na cidade italiana de Modena por Enzo Ferrari como departamento da competição da Alfa Romeo, a Scuderia Ferrari é sem dúvida a equipa mais carismática e vitoriosa na F1. Participou em 833 Grandes Prémios, obteve 16 títulos a nível de construtores, 15 a nível de pilotos, 217 vitórias em Grandes Prémios, fez 481 pódios, fez 205 poles e 229 voltas mais rápidas. A Sucederia Ferrari nasceu no berço da Alfa Romeo e adoptou como símbolo o “Cavalinho Rompante” oferecido pela família de Francesco Baracca, um às da aviação italiana durante a 1ºGuerra Mundial para dar sorte aos fórmulas da “rossa”. O rompimento de Enzo Ferrari com Alfa Romeo ocorreu em 1940, após 20 anos de ligação entre Enzo e a Alfa, as profundas divergências com Ugo Gobbato, director da Alfa, e com o projectista espanhol, Wilfredo Ricart, estiveram na origem desta separação. Com a entrada da Itália na 2ºGuerra Mundial, Enzo Ferrari especializou-se no fabrico de ferramentas e passou a fornecer peças de alta precisão. Tornando-se um empresário de sucesso, transferindo a sua pequena oficina de Modena para Maranello. Em 1948, surge o primeiro projecto de chassis Ferrari desenhado por Aurelio Lampedri antigo projectista da Alfa Romeo.  A sua estreia na F1 ocorreu no GP do Mónaco de 1950, equipado com um motor de 4.5 litros V12 e a primeira vitória ocorreu no GP da Inglaterra de 1951 com o modelo 375. Em 1952, o primeiro título que revalidou na época seguinte e mais dois no decorrer da década, com Juan Manuel Fangio com D50 em 1956, quando era já uma lenda na F1 e com Mike Hawthorn em 1958 que deu à Ferrari o último título com um chassis de tracção dianteira. A década de 1960, foi marcada por altos e baixos, mas o 156 desenhado por Carlo Chiti dominou o Mundial de F1 permitindo a Phill Hill a primeira vitória de um norte-americano no “grande circo”. E em 1964, surge o primeiro chassis em monocoque desenhado por Mauro Forghieri que permitiu a vitória do ex-campeão mundial de F1 por John Surtees e que introduziu os primeiros aerófilos traseiros num F1 tratava-se do 312 . O início da década de 1970, a Secuderia debate-se com problemas financeiros, a Shell e a Firestone, não permitia cobrir o programa da Ferrari que incluía a F1, F2 , Endurance e Can-Am, o  acordo  com a Fiat resolvia os problemas de Enzo Ferrari, enquanto Mauro Forghieri preparava um motor de 12 cilindros a Ferrari estreava a sua pista de testes de F1 em Fiorano. Em 1973, o Commendadore passava a direcção desportiva a Luca de Montezemolo e o jovem piloto da BRM era contratado para competir com os carros de Maranello. O piloto austríaco, voltava a dar novas vitórias à Ferrari com o modelo 312, T designação que acompanhou as diversas versões até 1980. Niki Lauda venceria os Mundiais de 1975 e 1976, depois de um acidente quase fatal no longo, sinuoso e perigoso, circuito de Nurburgring. A década de 1980,  inaugurava a era turbo, mas a marca estava longe das grandes conquistas, o desaparecimento trágico em pista  do mítico Gilles Villeneuve e o acidente quase fatal de Didier Pironi, não permitiu uma década de sucesso, porém somou mais dos títulos (1982 e 1983). Os anos de 1990 já sem a presença física do seu fundador, foram difíceis para equipa transalpina, mas a chegada de Michael Schumacher no final da década, acabou por contribuir para o período de ouro da Ferrari que obteve em 1999 o seu único título da década. E na primeira década do século a marca somou mais dez títulos, cinco de pilotos e cinco de marcas no período de 2000 a 2004. No início da década da segunda década do séc. XXI, contando com Fernando Alonso um dos pilotos mais completos da F1 a Ferrari apresentar-se-à em 2012 à procura dos momentos de glória que marcam a história da marca do Cavalino Rompante”         

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