sábado, fevereiro 25, 2012

Andreas Mikkelsen cumpriu - dominando desde o ínicio do Rally ...



Andreas Mikkelsen venceu de forma incontestável ( foto in Inernacional Rally Challenge)


Brian Bouffier um piloto de asfalto que cumpriu na dureza dos pisos escorregadios e de terra da prova micaelense ( foto in Internacinal Rally Challenge)

Ricardo Moura imbatível na Produção e uma 1ª etapa ao mais alto nível... 
(foto Internacional Rally Challenge)


Andreas Mikkelsen, obteve no Sata Rally de 2012, a sua terceira vitória consecutiva no IRC e inicia da melhor forma a defesa do título do Intercontinental Rally Challenge, o dinamarquês assegurou definitivamente a vitória na prova no decorrer da SS5 quando Juho Häninen foi vítima de um pião a uma velocidade considerável perdendo cerca de 10s, um tempo precioso e difícil de recuperar numa prova com troços curtos e rápidos como os que caracterizam a prova da Ilha Verde. Na manhã de hoje, esperava-se o ataque de Juho Häninen, mas logo depois da primeira passagem em Gramiais num dia de sol e sem os obstáculos, da lama, chuva e nevoeiro, dos dias anteriores … o rally estava decidido, pois o andamento muito semelhante entre os dois Skodas não permitiria ao piloto da Skoda Motorsport ir mais longe. De resto, ao princípio da manhã, nas conversas nas Portas do Mar entre os especialista da imprensa motorizada é que este Andreas Mikkelsen estava muito forte, rápido, e tacticamente muito seguro, acelerando ou reduzindo, a seu andamento pelas informações que ia recebendo, dos tempos dos seus adversários nos pontos intermédios. Bryan Bouffier acabou por fazer uma excelente prova, evidenciando uma evolução notável relativamente a edição do ano passado, na fase inicial da prova, andando a um ritmo elevado enquanto Bruno Magalhães andou em prova, de resto quer o francês quer o português, não tinham andamento para os Fabia S2000 dos pilotos top da Skoda. De realçar, ainda que Bruno Magalhães ficou fora de prova, quando estava ainda em plena adaptação do seu 207 S2000 e muito se esperava do piloto nacional quando seria vítima de um despiste. A partir daí, o campeão nacional e da Produção, o micaelense Ricardo Moura, assumiu a liderança entre os pilotos, andando na primeira etapa a bater os homens da Skoda Alemanha e da Red Bul, mas com a melhoria das condições meteorológicas, o piloto do Lancer limitou-se a completar a sua prova sem excessos, enquanto que Sepp Wiegand, era mais rápido que o seu compatriota Herman Grassner Jr que ontem tinha feito uma prova notável, mesmo tendo em consideração o furo que o vitimou no final do rally. Todavia, não podemos esquecer que o jovem germânico, Sepp Wiengand, fazia a sua primeira prova internacional e a sua aprendizagem ao longo da prova foi notável, de resto é um nome a fixar, até que é um dos pilotos de testes da W Motorsport, que deverá disputar o WRC em 2012. O micaelenses dominaram na produção e Paulo Maciel com um velho e ultrapassado, Citroen Saxo VTS terminou em 12º fazendo tempos notáveis, de tal forma que o sempre lembrado, Horácio Franco, um dos melhores pilotos de rallys dos Açores, era da opinião que este piloto merece ser apoiado já que é um “super dotado” . Outro dos grandes vencedores do rally Sata Açores, foi o imenso público, que nestes três dias, esteve nas Portas do Mar, mas também nas Sete Cidades, nos Graminhais ou na Tronqueira, numa festa, feita à chuva, no nevoeiro ou no sol radioso, que brindou a Ilha Verde.

Classificação Geral

1. Andreas Mikkelsen Skoda UK 2h12m43.2s
2. Juho Hanninen Skoda + 25.1s
3. Bryan Bouffier Peugeot + 2m04.8s
4. Sepp Wiegand Skoda Deutschland + 5m20.3s
5. Hermann Gassner Jr Red Bull Skoda + 6m23.9s
6. Ricardo Moura Mitsubishi + 8m43.5s
7. Oleksandr Salyuk Iurii Chemezov Ford + 10m28.1s
8. Sergio Silva Subaru + 16m00.1s
9. Ruben Rodrigues Mitsubishi + 17m15.0s
10. Miguel Barbosa Mitsubishi + 18m01.6

Andrea Mikkelsen vence a sua 9ºespecial na mini classificativa espectáculo de Marques


Andreas Mikkelsen não deixe de acelarar na mini SS de Marques ( foto Internacional Rally Challenge)

Bryan Bouffier o objectivo de momento é um lugar num pódio (foto Internacional Rally Challenge)

Os 2.2 Km da SS de Marques, vale pelo espectáculo mas não acrescenta nada de novo do ponto vista da competição, mas é sempre um momento único para a multidão de micaelenses que estão na estrada neste dia magnífico na ilha Verde … Andreas Mikkelsen e Seep Wiegand, a confirmar a vontade de vencer …o actual comandante do IRC, aumenta a sua vantagem para 24s e deverá apenas esperar pela chegada às Portas do Mar, para comemorar a primeira vitória em S.Miguel onde tão perto esteve na edição de 2011. Não é previsível que o piloto da Skoda corra riscos na segunda ronde ... provavelmente as ordens no seio do Grupo da Skoda são para abrandar e nesse contexto só uma avaria ou um despiste marcará o volte face no top 5 ... de resto Juho Häninen admitiu há momentos que só uma situação anormal lhe permitiria chegar à vitória …onde o único estranho à equipa checa …é mesmo Bryan Bouffier . No final da ronde matinal, Herman Grassner Jr era mesmo o piloto da Skoda, que se encontrava pouco satisfeito que a sua prova, admitindo que tinha perdido muito tempo para o seu compatriota, mas não justificava essa situação. Por sua vez, Sepp Wiegand, à entrada do Parque Fechado, afirmava que estava bastante feliz, impressionado não só com as especiais micaelenses mas com a beleza da ilha.... Bryan Bouffier  era outro piloto sorridente no final da 5ª sessão, dizendo que estava a divertir-se imenso e que o 207 S2000, estava bastante solto, face  um toque que piloto francês dará dado na classificativa da Tronqueira ... De um modo geral a maioria dos concorrentes encontrava-se satisfeitos com o excelente estado dos pisos ( alguns retocados durante a madrugada face à chuva de ontem ...) e pelo facto da maioria se encontrarem secos ....enfim hoje o Sata parece outro rally .....      



Sepp Wiegad  volta a ganhar tempo ao Skoda da Red Bull ( foto de Pedro Silva)  

Sepp Wiegad a confirmar na Tronqueira, a sua excelente prova, de facto este jovem piloto de testes da Wolswagen Motorsport, está impor-se com grande facilidade a Herman Grassner, piloto oficial da filial da Skoda alemã, de resto o registo da jovem promessa germânica tem maior significado na medida em que o Skoda da Red Bull está a abrir a estrada. Andrea Mikkelsen ganha a sua oitava especial com 5s de vantagem consolidando a sua posição. Com duas classificativas já disputadas e a um ritmo bastante aceitável o top Five está cada vez a se consolidar já com 23s de vantagem. Ou seja, o rally está praticamente decidido, uma vez que o ritmo dos pilotos da Skoda UK e da Skoda Motorsport , não evidenciou nos 22km na passagem da Tronqueira uma disputa clara e Ricardo Moura, mantêm-se na 6ºposição com uma confortável vantagem sobre o belo e competitivo, Fiesta S2000 de Olenksandr Salyuh.


Andreas Mikkelsen inícia a 5ª sessão a ganhar ... ( foto Interncional Rally Challenge)

O Sata Rally já voltou à estrada num dia de sol em perfeito contraste com a chuva e o nevoeiro, que ontem converteu alguns troços em valas de lama e terra. Com a disputa da SS10 dos Graminhais, abria de novo as hostilidades entre os Skodas numa sessão onde a famosa Tronqueira poderá trazer mais alguma competitividade ao rally. Mas sem dúvida, que a sessão disputada no planalto dos Graminhais seria o primeiro desafio a Andreas Mikkelsen, numa classificativa que implicava muito condução, com o piso irregular, que se encontrava molhado em algumas zonas da especial e com zonas muito rápidas alternadas com outras muito lentas ….  Todavia, nada de novo com Andreas Mikkelsen a ser o mais rápido com cerca de 1.07s de vantagem sobre Juho Häninen, numa especial dominada totalmente pelos Fabia S2000. Nesta perspectiva, destaque para Sepp Wiegand (4º)  que foi mais rápido que Herman Grassner numa luta que se tornará um ponto de interesse na 5ºsessão. Geral provisória após a passagem do top10 : 1º .Mikkelsen (Skoda)  1.19.39.7s.; 2ºJ.Hâninen (Skoda) a 17.s ; 3ºB.Bouffier (Peugeot) a 1.36.1; 4º Sepp Wiegad (Skoda ) a 4.04..6s e 5º Herman Gassner JR ( 4.06s). Melhor Português: Ricardo Moura (6º) a 5.39.2. Neste momento os primeiros concorrentes vão a caminho da Fronteira, onde se encontra uma multidão de pessoas, o tempo está bom e prevê-se dentro de alguns momentos o ínicio de mais uma SS.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Andreas Mikkelsen parte para o 3º dia controlando o rally numa etapa em que as condições atmosféricas serão um desafio...


Andreas Mikkelsen num salto clássico do rally micaelense (foto Skoda Motorsport)

Herman Grassner JR esteve hoje ao seu melhor nível (foto de Pedro Silva)

Ricardo Moura uma prova táctica liderando entre os nacionais e na Produção
(foto de Pedro Silva)
Bruno Magalhães após o capotanço num momento em que lutava pelo pódio.... (foto de Luís Sousa)

Andreas Mikkelsen manteve-se na liderança do Sata Açores e ampliou a sua vantagem sobre Juho Häninen, após a primeira passagem das Sete Cidades precisamente onde o norueguês perdeu a possibilidade de chegar a vitória na edição de 2011. A chuva e o nevoeiro, foram outro protagonista da 2ª Etapa e segundo as previsões locais deverá se manter durante toda a etapa de amanhã, de realçar ainda a anulação da especial da Coroa da Mata e da redução de 16Km para 6 Km na especial de São Brás. Mas ao contrário do que se esperava no final da sessão de ontem, a luta no entre Mikkelsen e Häninen, após a SS5 , nos 23.97 Km da primeira passagem nas Sete Cidades, Andrea Mikkelsen passou a controlar o rally ao ganhar nada menos de 10.4s a Juho Häninen, vítima de um pião a alta velocidade numa altura em que o Skoda UK estava a ser mais rápido, mas discutia-se a liderança ao segundo . A partir de então, apenas na segunda passagem nas Sete Cidades, o piloto da Skoda Motorsport foi o mais rápido, com uma vantagem sem significado cerca de 1 centésimo. A luta pelo lugar mais baixo do pódio, terminava na segunda passagem pelas Feiteiras quando Bruno Magalhães, despistou-se capotando de seguida, quando discutia essa posição com Brian Bouffier que a partir de então tomou conta das operações. No top 10, assistiu-se a uma recuperação desde logo de Herman Grassner que assegurou a 4ºposição no final da etapa após uma intensa luta com o Sepp Wiegand, que continua a fazer uma excelente prova nesta estreia no IRC. Ricardo Moura é agora o melhor nacional e o primeiro da Produção continuando a rodar ao nível dos S2000 e em especial nas passagens das Sete Cidades, numa altura em que os pilotos locais dominam já este agrupamento.

Classificação Geral (após a SS9)

1. Andreas Mikkelsen Skoda UK 1h05m34.0s
2. Juho Hanninen Skoda + 16.2s
3. Bryan Bouffier Peugeot + 1m01.6s
4. Hermann Gassner Jr Red Bull Skoda + 3m26.3s
5. Sepp Wiegand Skoda Deutschland + 3m36.2s
6. Ricardo Moura Mitsubishi + 4m55.8s
7. Oleksandr Salyuk Iurii Chemezov Ford + 6m43.9s
8. Sergio Silva Subaru + 8m33.2s
9. Ruben Rodrigues Mitsubishi + 10m10.1s
10. Rui Lousado Subaru + 10m14.4s

Top 5 - Classificativas:
Andreas Mikkelsen - 6 (1º)  e 2 (2 º);  Juho Häninen - 2 (1º) e 6 (2º); Bryan Bouffier - 7 (3º)  e 1 (4º); Bruno Magalhães - 3 (2º) e 3 (4º); Sepp Wiegard (2 (4º) e 2º (5º); Herman Grassner JR - 1 (4º) e 4 (5º); Ricardo Moura -2 (5º) 







quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Andreas Mikkelsen e Juho Häninen - um duelo para continuar....




Andreas Mikkelsen à procura da vitória perdida em 2012...  (in Skoda Motorsport)

Brian Bouffier ... muito à vontade nos pisos micaelenses ( foto de Brian Bouffier)

Ricardo Moura à frente de muitos S2000 um excelente ínicio de prova ( foto de Adalberto Torquato) 


O primeiro dia do Rally Sata Açores de 2012 foi marcado tal como se esperava pelo domínio dos homens da Skoda Motorsport, com Andreas Mikkelsen a se impor logo na primeira passagem pela SS de Coroa da Mata 1, mesmo com um furo na última curva da especial. O piloto da UK admitiu também que não foi mais rápido face ao piso escorregadio que marca esta primeira especial do rally micaelense. Juho Häninen, acabaria ser o mais rápido na passagens em São Brás, mas o dinamarquês voltava a ser o mais rápido em 0.2 décimos de segundo na mini especial do Grupo da Marques, mantendo a liderança da prova da Ilha Azul. No entanto a luta pela liderança está completamento aberta, para Andreas Mikkelsen “ admitiu que foi um bom começo e o dia de amanhã é para continuar em bom ritmo “ … para Juho Häninen “ o piso escorregadio em alguns sectores e o algum nevoeiro, foram pequenos percalços …mas está tudo bem” . Os 207 S2000, iniciaram a temporada de 2012 como os principais adversários dos Fabia S2000 e apesar das evoluções das máquinas franceses, perderam já algum tempo muito significativo com cerca de 17 Km de troços cronometrados, aliás à passagem na especial de São Brás/Vila Franca, os 207 S2000 já tinham perdido cerca de duas dezenas de segundo , Bryan Bouffier, mostrou uma notável evolução e adaptação, aos troços micaelenses na medida que se trata de um piloto de asfalto. Bruno Magalhães seria vítima de um problema com o travão de mão, mas já na passagem na Coroa da Mata, revelava-se mais lento que o piloto francês do S2000 ... falta de ritmo ?.... Na luta pelo do Top 5, destacava-se Sepp Wiegand, da Skoda Deutschland, na sua estreia no IRC e de Ricardo Moura, com seu Lancer Evo IX , à frente de muitos S2000 e de pilotos com experiência no IRC como era o caso de Hermann Grassner Jr. Sem dúvida … um bom início para o piloto micaelense que desde há muito que é um dos pilotos portugueses de Produção que merece uma oportunidade de uma carreira internacional.

 

Top 5 – Por classificativa:

Andreas Mikkelsen: - 2 (1º) e 1 (2º) ; Juho Häninen: - 1 (1ª) 2 (2º) ; Bryan Bouffier: - 3 (3ºs) ; Bruno Magalhães:- 1 (3º) 2 (4º); Ricardo Moura -: 1 (5º); Sepp Wiegand: 1 (5º) e Herman Grassner: 1 (5)

Classificação Geral (Top 10)

1. Andreas Mikkelsen Skoda UK 13m53.7s
2. Juho Hanninen Skoda + 1.4s
3. Bryan Bouffier Peugeot + 23.0s
4. Bruno Magalhaes Peugeot + 29.9s
5. Sepp Wiegand Skoda Deutschland + 52.0s
6. Ricardo Moura Mitsubishi + 53.7s
7. Hermann Gassner Jr Red Bull Skoda + 56.1s
8. Oleksandr Salyuk Iurii Chemezov Ford + 1m17.5s
9. Rashid Al Ketbi Skydive Dubai Skoda + 1m37.2s
10. Oleksii Tamrazov Iurii Chemezov Ford + 1m42.9s

sábado, fevereiro 18, 2012

René Arnoux - em 1983 esteve muito perto de vencer o Mundial de f1




GP da França  - 1979 ... um duelo memorável com Gilles Villenueve

Despiste em Zandvoort (1982) - a pressão de Prost levou-o aos exageros ... 
(foto de Rainer Schlegelmilch)

Mónaco de 1983 com o 126 C2 B  que permitiu lutar até final pelo título....
(foto de Rainer Schlegelmilch)

GP de S.Marino 1988 - Alan Prost na rota do Ligier JS31 de René Arnoux durante os treinos.
(foto de Nigel Snowdon)  

René Arnoux chega à Fórmula 1 com uma promessa do automobilismo francês depois de dominar as épocas de 1976 e 1977 de Fórmula 2, tendo sido respectivamente vice e campeão, daquela competição que era então o trampolim para chegar a F1. O francês de Grenoble, já se tinha destacado na Fórmula Renault onde campeão Europeu em 1975 com oito vitórias absolutas. Estreando-se no GP da Holanda de 1978, com um Martini e termina a temporada com um Surtees, em substituição do acidentado Vitorino Brambilha nas duas últimas corridas da temporada, porém trata-se de duas chassis pouco competitivos, o primeiro pela sua juventude e o segundo, pela falta de investimento que levava mais tarde ao abandono do projecto do campeão Mundial de F1 de 1964, John Surtees. A chegada da Renault à F1 abriu-lhe as portas para um projecto de quatro temporadas, no GP da França de 1979, fez o seu primeiro pódio, mas a prova no circuito de Dijon-Prenois, entrou para os anuais da história, em função da luta pelo 3º lugar com Gilles Villenueve, em que o Renault e o Ferrari do canadiano, lutaram arduamente pelos lugares do pódio, com os pneus lado a lado, a alta velocidade num espectáculo único. Até final do ano, obteve dois mais dois pódios, somando duas poles e duas voltas mais rápidas. Em 1980, abandona na prova inaugural, mas domina em Interlagos e em Kyalami, mas até final apenas mais um pódio na Austria (2º). Mas, a sua rapidez era inquestionável tendo feito mais duas poles e quatro voltas mais rápidas. Porém o RE20 estava longe de ser um chassis competitivo e apenas por cinco vezes, Arnoux pontuou no Mundial, mesmo assim seria 6º no Mundial de F1. Em 1981, apenas um pódio na Austria (2º) enquanto que o novo recruta da Renault coleccionava três vitórias na temporada e a Renault terminava o campeonato pela primeira vez n pódio (3º). Para 1982, Alan Prost assume a posição de primeiro piloto da equipa e o RE30B permite o regresso às vitórias de René que ganha no Castellet e em Monza, mas a vitória no GP da França, acabou por criar uma situação de conflito na equipa, Arnoux faz a pole position mas não cede a sua posição em corrida e vence a prova. Vários acidentes e abandonos, marcam a temporada mas volta a ser 6º mas abandona a equipa ingressando na Ferrari fazendo a sua melhor época na F1 é 3º em 1983 e vence os grandes prémios do Canadá, Holanda e Alemanha, fez sete poles e quatro voltas mais rápidas e chegou a Kylami com a possibilidade de ganhar o Mundial mas o motor do Ferrari partiu ao fim de nove voltas. O chassis de 1984, revelou-se pouco competitivo, pontua nove mas faz apenas três pódios e volta a ser 6ºno mundial de F1. Pontua na prova inicial, da temporada de 1985, mas no final da prova é dispensado da equipa de Maranello e substituído por Stefan Jonhasson. Sem monolugar para o resto da temporada, aos 37 anos está de regresso a uma equipa francesa, Guy Ligier continua a apostar no seu talento, o JS27 permite que René Arnoux seja o mais rápido da equipa, pontua cinco vezes mas não faz nenhum pódio. O JS29B permitiu apenas um ponto na Bélgica (6º), o problema começa antes da temporada quando René Arnoux denuncia que o motor Alfa Romeo que equiparia o novo Ligier não era minimamente competitivo e a solução foi recorrer a Megatron preparadora dos BMW Turbo. Para 1988 a Ligier para equipar o JS33 optou pelo motor Judd que apenas terminou cinco provas mas não somou qualquer ponto. Para 1989, a nova regulamentação determinava o regresso aos motores da Ford, o Cosworth V8, o JS35 voltava a se revelar um mau chassis e a luta na qualificação para a corrida passava a ser um objectivo dos chassis de Guy Ligier, em decadência progressiva, mesmo assim um 5º no GP do Canadá num tarde chuvosa …. Aos 41 anos abandonava a F1. René ArnouX : disputou: - 163; Grandes Prémios; vitórias : -7 ; Pole Position : 18; Pódios : 22 e fez 12 voltas mais rápidas.

domingo, fevereiro 12, 2012

Vitória de J.M.Latvala num pódio exclusivo - Ford


J.M.Latvala incontestável na Suécia (in Sport Auto Live)

 Miko Hirvonen problemas de acerto afastou-o da luta pela vitória ( in Sport Auto Live)

Mads Ostberg sem dúvida um piloto top em piso de gelo e neve ...( foto de Petr Eliás) 

Sebastianm Ogier  sem dúvia um dos melhores do WRC mesmo com um S2000 (foto de Petr Sagner)

A etapa de hoje, tal como se esperava serviu para J.M. Latvala, cumprir o programa e nesse contexto, o finlandês iniciou a sessão de hoje ao ataque ganhando segundos atrás segundos a Miko Hirvonen, que lutava com problemas de acerto de suspensão do DS3 de tal forma que o finlandês percorria as diferentes SS com alguma falta de confiança e procurando não cometer qualquer erro. Porém já no final da manhã, na SS21 –Lesjoros, J.M.Latvala atrasa-se de forma notável quando perdeu cerca dos 23.6s que então possuía, devido a um furo, adiando todas as expectativas em torno da vitória para a última especial. Mas, o dia 3, do Rally da Suécia, valeu pela luta entre M.Ostberg e P.Solberg, com o piloto da Adpta, a andar no máximo e assumir a 3º posição na geral após a vitória na primeira passagem em Hagsfors 1, numa altura em que o piloto oficial da Ford era vítima de um furo. Mas, a manhã de hoje, foi também marcada por um desempenho a lembrar os velhos tempos de H.Solberg que durante algum tempo andou à frente de S.Loeb que esteve novamente irreconhecível, numa manhã em que os nórdicos dominaram totalmente os pódios das SS a excepção foi mesmo a segunda passagem em Lesjoros.2. Para Armindo Araújo, depois do problema com os colectores de escape e de perda de potência de motor, no dia de ontem, acabou por fazer um terceiro dia ainda mais modesto face aos tempos e às dificuldades de motorização do Mini e termina a prova sueca na 15º …. Notável a prova de Sebastian Ogier, 11º com um S2000 ….à frente de uma série de WRCs. Da história da segunda prova do WRC fica a pergunta formulada no final da edição do Rally da Suécia de 2011 ... em outras circunstâncias ....na terra e no asfalto ... os Fiesta WRC RS estão mais próximos dos Citroen DS3 WRC ... na Mini JC WRC muito trabalho por fazer e apenas um piloto da casa dos mais completos dos rallys nórdicos, Patrik Sandell  foi capaz de fazer andar os pequenos bólides que tiveram num fim-de-semana para esquecer....





Posições nas SS (top 5)
J.M.Latvala - 1ºs (3); 3º (1)
M.Ostberg -1ºs (2) ;2ºs (3) 5º(1)
P.Solberg – 2º(2) ;3º( 2)
M.Hirvonen – 3º (2); 4º(3)
S.Loeb –  1º (1); 2º (1); 4º( 1); 5º(1)
E.Novikov – 4º (1); 5º (2)
P.Sandell – 5º(1)
M.Protok - 5º (1)
Posições de Armindo Araújo –13º (1); 15º (1) 17º (3) 20º (20).


Classificação Geral.
1. Jari-Matti Latvala Ford 3h18m28.3s
2. Mikko Hirvonen Citroen + 16.6s
3. Mads Ostberg Adapta Ford + 38.7s
4. Petter Solberg Ford + 1m 14. 3s
5. Evgeny Novikov M-Sport Ford + 2m41.4s
6. Sebastien Loeb Citroen + 2m55.1s
7. Henning Solberg Go Fast Ford + 3m49.5s
8. Patrik Sandell Mini + 5m08.9s
9. Martin Prokop Czech Ford + 5m30s
10. Eyvind Brynildsen Adapta Ford + 6m27.7s

sábado, fevereiro 11, 2012

J.M.Latvala a caminho da vitória na Suécia...


J.M.Latvala ganhou mais alguns segundos e está já a controlar o Rally ( foto de Petr Eliás) 

Miko Hirvonen continua a sua evolução com o DS3 e está a fazer uma prova notável
(foto de Petr Elías)

Petter Solberg um dia muito regular ao contrário do que se esperava (foto de Petr Sanger)

Ott Tanak imbatível nas passagens de Hagforts Sprint ...(foto de Petr Eliás) 

Nasser revelou já bons tempos num piso que não lhe é habitual ...(Petr Eliás)




Jari Matti  Latvala, voltou a dominar a etapa de hoje e ampliou a sua vantagem para Miko Hirvonen, num dia em que ambos voltaram a assumir a luta pela vitória, embora o piloto do Ford tenha sido o mais rápido, em quatro das classificativas contra duas do piloto do DS3 WRC. Jari Matti Latvala, tal como os pilotos da frente, apesar da rapidez imprimida realizou uma prova táctica, procurando não comprometer a sua prova, nas especiais da manhã onde a falta de neve implicava uma condução sem erros  como forma de impedir a degradação dos pneus. De resto, tal situação foi visível nas duas passagens em Hagforts Sprint onde Ott Tanak que está fora do top 10 foi o mais rápido neste primeiro ano de aprendizagem no WRC. Petter Solberg esteve durante toda a etapa ameaçado por Mats Ostberg que só não chegou ao pódio, em função de um problema eléctrico durante a segunda passagem em Fredriksherg, quando a luta com o piloto oficial da Ford já lhe era favorável. Sebastien Loeb, surgia no dia de hoje sem o ritmo que tenha marcado a etapa de ontem e só  a partir da terceira especial do dia de hoje deu um ar da sua graça, todavia voltaria a ser infeliz  no decorrer da SS17 na segunda passagem em Frediksberg 2, quando o DS3 WRC furou e o campeão mundial perdia a posição ganha para Evgeny Novikov que voltou a andar a um nível elevado na etapa de hoje. Na Mini, Patrik Sandell continua a ser o melhor depois de um susto, também na SS17, quando o carro britânico foi obrigado a parar em pleno de troço face a um problema de sobreaquecimento que não  impediu o regresso à estrada. No top 5, das especiais de referir a entrada de Nasser Al Alttiyah e de Thierre Neuville, numa fase em que ambos continuam a sua aprendizagem no WRC.  Para Armindo Araújo, perdeu mais alguns lugares na geral é agora 15º, mas debateu-se com problemas de motor, um contratempo num piso que é já por si uma dificuldade para o piloto nacional..        

Top Five por Classificativa:
J.M.Latvala :  1º (4); 2º (2)
M.Hirvonen:  1º (2); 2º (3)
O.Tanak :      1º (2) 5º(1)
M.Ostberg:    2º (1) 3º (3) 4º (1)  
S.Loeb;         2º (1) 3º (1) 4º (1)
P.Solberg:    2º (1) 3º (1) 4º (2) 5º (4)
T.Neuville:  3º (1) 4º (1)  5º (1)
N.Alltiyah:  3º(1) 4º (1) 
P.Sandell:   4º(1) 5º (1)
Posições de Arminho Araújo :  - 12º (5);  14º (1); 1 (17º) e 1 (27º) 




Classificação Geral

1.  Jari-Matti Latvala  Ford          2h30m08.0s  
2.  Mikko Hirvonen      Citroen          + 23.0s
 3.  Petter Solberg      Ford             + 51.4s
 4.  Mads Ostberg        Adapta Ford    + 1m02.5s
 5.  Evgeny Novikov      M-Sport Ford   + 2m13.1s
 6.  Henning Solberg     Go Fast Ford   + 2m57.5s
 7.  Sebastien Loeb      Citroen        + 3m02.4s
 8.  Patrik Sandell      Mini           + 4m31.8s
 9.  Martin Prokop       Czech Ford     + 4m34.4s
10.  Eyvind Brynildsen   Adapta Ford    + 5m08.7s

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Latvala e a vanguarda nórdica domina na Suécia ....



J.M.Latvala atacou nos momentos chave e lidera o Rally (foto de Petr Eliás)


Miko Hirvonen disputou taco a taco a liderança do dia .... (foto de Petr Eliás)


Petter Solberg terminou o dia ao "attack "...um prova para acompanhar... (foto de Petr Eliás)


Sebastian Ogier domina nos S2000 mas continua a cilindrar muitos e bons WRCs (foto de Petr Eliás)


 Patrik Sandell com o Mini da Prodive é o melhor entre os carros britânicos (Petr Eliás)


A segunda prova do WRC, o Rally da Suécia cumpriu no dia de hoje o primeiro dia de prova a sério, no qual os pilotos nórdicos dominaram a etapa e apenas, Sebastian Loeb andou ao nível dos pilotos do norte da Europa, mais habituados a rolarem na neve e no gelo.  Logo no inicio da etapa, destacou-se Mats Ostberg, que no final da SS2 assumia a liderança da prova, ainda sem consequências para o desenrolar da etapa, mas mais uma vez o norueguês, mostrou que é um piloto top nas condições excepcionais dos pisos gelados da prova sueca. Porém a meio da manhã a luta centrou-se em Jari Matti Latvala e Miko Hirvonen, com  piloto da Ford a ceder a liderança após a SS4. Todavia, o piloto, da Ford voltava ao ataque impondo-se a partir da segunda passagem em Kirchner, numa altura em que os pilotos da frente estavam a perder tempo face á degradação de pneus. Sebastien Loeb, perdia definitivamente a hipótese de se aproximar dos finlandeses de Jari Matti Latvala, durante a segunda passagem Opaker 2 , quando o DS3 saiu fora da estrada ficando por dois minutos preso num banco de neve e comprometendo, a sua prova. Petter Solberg, terminava a sessão tarde de hoje com uma vitória na SS9 e um pouco mais tarde vencia a SS10, num fase da prova em que o norueguês estava a fazer um nítido “forcing” após o despiste do campeão mundial,  esta especial ficava marcada pelo primeiro crono no top 10 numa especial realizada pelo português, Armindo Araújo que como é seu hábito andou com muita precaução neste início de prova, sendo o segundo melhor piloto da Mini à geral (14º), após  uma paragem em plena SS8  por razões mecânicas de Daniel Sordo, que apesar de tudo aparece na classificação geral na 25ª.  Interessante tem sido a prova de Evegeny Novikov que tem feito alguns cronos no top 5 das SS e dos pilotos locais, Patrick Sandell que é o melhor piloto da MINI WRC e de Eyvind Brynildensen que tem andado na luta pela liderança entre os privados, onde pontificam os Fords da Adpta. Nos S2000, Sebastien Ogier é rei e senhor e encontra-se em condições de entrar nas próximas SS no top 10. 

 Top das SS

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Armindo Araújo - o primeiro piloto português oficial no WRC



Armindo Araújo em Monte Carlo (foto de Monica Parisotto in Ewrc.CZ  

Sem surpresa …. Mas uma boa notícia, confirmando-se o que corria nos “corredores” do WRC desde final da semana passada., Armindo Araújo passa a piloto oficial da Mini, que passa a denominar-se WRC Mini Portugal e que conta como segundo piloto o brasileiro Paulo Nobre. Porém, a Provide continua responsável pelo desenvolvimento dos MINIs Jonh Cooper Works, com Daniel Sordo na posição de piloto da equipa privada, que para todos os efeitos serão a “ dor de cabeça” para a dupla luso-brasileira da marca britânica. O vice-presidente da Mini afirmou ainda que este projecto é fundamental para a organização do WRC e para a marca é um projecto de longo prazo.  (Palmarés e biografia -vide Post Pilotos). 

sábado, fevereiro 04, 2012

Bernardo Darniche o melhor privado de sempre no WRC


Bernard Darniche venceu o Monte Carlo de 1979 com o velho Stratos HF
(foto de Morelli-Bertier)

A Écurie Chardonnet foi a base da carreira de Bernard Darniche - Rally Vinho do Porto, 1980
In O Melhor Rally do Mundo, Editado por João Anjos, p.114   

Bernard Darniche um especialista de asfalto que ganhou a sua 1º prova no WRC num rally de terra em Marrocos (foto Renault Elf)


Bernard Darniche, foi outro dos grandes pilotos da primeira geração de pilotos franceses do WRC e um dos míticos pilotos da famosa equipa Alpine Renault, que venceram o primeiro mundial de rallys de 1973. O francês, natural de Canon, estreou-se com um pequeno NSU no Rally Touquet de 1964. Mas, a sua carreira internacional, inicia-se em 1970 obtendo a sua primeira vitória absoluta no Rally da Córsega, onde ganharia mais três vezes ao longo da sua carreira. No mesmo ano foi 3º em Espanha e 5º no Rally dos Alpes Austríacos, então uma prova clássica do calendário dos rallys internacionais.  No Europeu de rallys nos anos de 1971 e 1972, obteve uma série de grandes resultados destacando-se as vitórias nos Alpes Austríacos e Bayonne e no Neige et Glace de 1972 e em dez provas fez sete pódios. Em 1973 é piloto oficial da marca, discutindo a vitória em Monte Carlo com Jean Clude Andruet que ganha com 26s de vantagem numa época em que as vitórias eram discutidas ao minuto. Domina parte do rally de Portugal onde pela primeira vez liderou um rally do WRC e venceu nos Alpes Austríacos. No final do ano a marca retira-se e Bernard Darniche participa no Rally Press Regardless nos Estados Unidos em 1974 com um Renault 12 Gordini vence o Grupo 2 e é o único piloto, que não tripula um grupo 4. O grupo FIAT já lançara o Stratos HF mas a Bernard Darniche  foi entregue um Fiat Abarth 124 Spider para a Córsega mas o diferencial o afasta da prova. No mesmo ano é 2º na Volta França com um Ligier JS2 numa prova que era um misto de provas de velocidade e de rallys.  Em 1975 vence as provas mais importantes do calendário francês de rally a Córsega e a Volta França, com o Lancia Stratos HF e 2º com Neige et Galce, com um Fiat X 1/9 que a Fiat esperava comercializar na versão cliente para os rallys internacionais. Em 1976, inicia a sua colaboração com a  Ecurie Chardonnet  tendo como chassis o sempre Lancia Stratos HF sagrando-se campeão francês e europeu de rallys com uma série de vitórias nos rallys: Lyon-Charbonniéres, Quatro Regione, Antibes, San Marino e Sachs e participa em duas provas do WRC:  3º Monte Carlo e 2º na Córsega, numa prova que perdeu a vitória por 17 s ou por outra, cedeu a sua posição ao piloto oficial da Lancia, Sandro Munari. Em 1977  volta a ganhar o Europeu de Rallys  e ganha as oito provas em que participou: Sicília, Elba, Firestone, Critério Alpino, Lucien Bianchi, Quatro Regiões, Ypres, Polónia e Volta a França. A Écurie Chardonnet inscreve o HF nas duas provas de asfalto do WRC, no Monte Carlo foi vítima de um acidente de trânsito, mas na Córsega obtém a sua segunda vitória no WRC.  Em 1978, o seu programa da equipa limita-se ao campeonato francês numa época em que o Stratos HF estava no fim da sua carreira. Darniche vence as oito provas do nacional e é campeão nacional, o grupo Fiat, cede um 131 Abarth para as provas de asfalto do Mundial de rallys foi 5º Monte Carlo e vence pela terceira vez na Córsega.  No ano seguinte, o seu programa não contempla nenhum campeonato mas o francês domina as principais provas de asfalto do WRC com o velho Stratos HF vencendo finalmente em Monte Carlo e uma vez mais na Córsega.  Obtendo mais uma vitória na Volta à França. A década de 1980 iniciava-se, com o Fiat 131 Abarth, o Ford Escort RS1800, o Opel Adcona 400 ou Talbot Lotus, como os chassis a bater mas o velho Startos HF não tinha definitivamente acabado ( ….) em 1980 é 2º no Monte Carlo, numa prova em que Walter Rohrl dominou a prova monegasca numa época em que o Fiat 131 Abarth  era a máquina a bater e vencia a sua última Volta à França. Apesar de Bernard Darniche ainda correr em provas nacionais até 1987 o seu último ano ao mais alto nível ocorre em 1981 com Stratos HF a vencer a Córsega num chassis que há sete anos corria no WRC. Bernard Darncihe esteve presente em 38 provas do WRC, venceu sete e fez onze pódios. Foi sem dúvida um dos pilotos mais rápidos em asfalto e um quebra cabeças para as equipas de fábrica do Grupo FIAT, uma vez que o Stratos da Chardonnet era quase imbatível em Monte Carlo mas sobretudo na Córsega. Para a história do WRC fica sem dúvida a recordação do único piloto privado que lutava de igual para igual, com os pilotos de fábrica e só a sua longa, saudável e honrada, ligação com o Écurie Chardonnet o afastou dos grandes palcos do WRC, todavia o francês era um apaixonado pelo asfalto, embora a sua rapidez na terra era incontestável como demonstrou no Rally Vinho do Porto de 1978 …. Quem não se lembra.