sábado, fevereiro 18, 2012

René Arnoux - em 1983 esteve muito perto de vencer o Mundial de f1




GP da França  - 1979 ... um duelo memorável com Gilles Villenueve

Despiste em Zandvoort (1982) - a pressão de Prost levou-o aos exageros ... 
(foto de Rainer Schlegelmilch)

Mónaco de 1983 com o 126 C2 B  que permitiu lutar até final pelo título....
(foto de Rainer Schlegelmilch)

GP de S.Marino 1988 - Alan Prost na rota do Ligier JS31 de René Arnoux durante os treinos.
(foto de Nigel Snowdon)  

René Arnoux chega à Fórmula 1 com uma promessa do automobilismo francês depois de dominar as épocas de 1976 e 1977 de Fórmula 2, tendo sido respectivamente vice e campeão, daquela competição que era então o trampolim para chegar a F1. O francês de Grenoble, já se tinha destacado na Fórmula Renault onde campeão Europeu em 1975 com oito vitórias absolutas. Estreando-se no GP da Holanda de 1978, com um Martini e termina a temporada com um Surtees, em substituição do acidentado Vitorino Brambilha nas duas últimas corridas da temporada, porém trata-se de duas chassis pouco competitivos, o primeiro pela sua juventude e o segundo, pela falta de investimento que levava mais tarde ao abandono do projecto do campeão Mundial de F1 de 1964, John Surtees. A chegada da Renault à F1 abriu-lhe as portas para um projecto de quatro temporadas, no GP da França de 1979, fez o seu primeiro pódio, mas a prova no circuito de Dijon-Prenois, entrou para os anuais da história, em função da luta pelo 3º lugar com Gilles Villenueve, em que o Renault e o Ferrari do canadiano, lutaram arduamente pelos lugares do pódio, com os pneus lado a lado, a alta velocidade num espectáculo único. Até final do ano, obteve dois mais dois pódios, somando duas poles e duas voltas mais rápidas. Em 1980, abandona na prova inaugural, mas domina em Interlagos e em Kyalami, mas até final apenas mais um pódio na Austria (2º). Mas, a sua rapidez era inquestionável tendo feito mais duas poles e quatro voltas mais rápidas. Porém o RE20 estava longe de ser um chassis competitivo e apenas por cinco vezes, Arnoux pontuou no Mundial, mesmo assim seria 6º no Mundial de F1. Em 1981, apenas um pódio na Austria (2º) enquanto que o novo recruta da Renault coleccionava três vitórias na temporada e a Renault terminava o campeonato pela primeira vez n pódio (3º). Para 1982, Alan Prost assume a posição de primeiro piloto da equipa e o RE30B permite o regresso às vitórias de René que ganha no Castellet e em Monza, mas a vitória no GP da França, acabou por criar uma situação de conflito na equipa, Arnoux faz a pole position mas não cede a sua posição em corrida e vence a prova. Vários acidentes e abandonos, marcam a temporada mas volta a ser 6º mas abandona a equipa ingressando na Ferrari fazendo a sua melhor época na F1 é 3º em 1983 e vence os grandes prémios do Canadá, Holanda e Alemanha, fez sete poles e quatro voltas mais rápidas e chegou a Kylami com a possibilidade de ganhar o Mundial mas o motor do Ferrari partiu ao fim de nove voltas. O chassis de 1984, revelou-se pouco competitivo, pontua nove mas faz apenas três pódios e volta a ser 6ºno mundial de F1. Pontua na prova inicial, da temporada de 1985, mas no final da prova é dispensado da equipa de Maranello e substituído por Stefan Jonhasson. Sem monolugar para o resto da temporada, aos 37 anos está de regresso a uma equipa francesa, Guy Ligier continua a apostar no seu talento, o JS27 permite que René Arnoux seja o mais rápido da equipa, pontua cinco vezes mas não faz nenhum pódio. O JS29B permitiu apenas um ponto na Bélgica (6º), o problema começa antes da temporada quando René Arnoux denuncia que o motor Alfa Romeo que equiparia o novo Ligier não era minimamente competitivo e a solução foi recorrer a Megatron preparadora dos BMW Turbo. Para 1988 a Ligier para equipar o JS33 optou pelo motor Judd que apenas terminou cinco provas mas não somou qualquer ponto. Para 1989, a nova regulamentação determinava o regresso aos motores da Ford, o Cosworth V8, o JS35 voltava a se revelar um mau chassis e a luta na qualificação para a corrida passava a ser um objectivo dos chassis de Guy Ligier, em decadência progressiva, mesmo assim um 5º no GP do Canadá num tarde chuvosa …. Aos 41 anos abandonava a F1. René ArnouX : disputou: - 163; Grandes Prémios; vitórias : -7 ; Pole Position : 18; Pódios : 22 e fez 12 voltas mais rápidas.

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