Per Eklund esteve várias vezes próximo da vitória mas a única aconteceu na Suécia em 1975
(foto de Colin Taylor Productions)
9º no RAC de 1976 no 99 EMS com qual se sagrava campeão sueco de rallys em 1978
(foto de C.Taylor Productions)
Per Eklund/Toyota Celica GT (1980) tornou-se um dos especialista do Badama mas nunca chegou à vitória (foto C.Taylor Productions).
Per Eklund com o Celica em 1982 uma das suas melhores provas de sempre mas Michele Mouton não deu hipótese com o super Quattro (in O melhor Rallye do Mundo, dir. João Anjos)
Com a versão de Cross da Saab nas Pikes Peak em 2009
Per Eklund, rápido, seguro e
quase sempre no top quando a caravana do WRC passava pela Suécia, só muito
tarde chegou a uma equipa de fábrica para disputar a prova máxima dos rallys
internacionais. Uma das condicionantes da sua ascensão no WRC foi o seu longo
contrato com a Saab de 1970 a 1979 que só pontualmente lhe permitia participar
em provas do calendário internacional. Por isso mesmo entre a sua estreia com
um Volvo PV544 e o primeiro resultado fora de portas da sua terra natal, ocorreu
nos 1000 Lagos de 1971 quando terminou em 7º e o seu chefe de fila da Saab
venceu a prova finlandesa. Em 1972, o sueco levou o Saab 96V4 à 5º posição nos
1000 lagos depois do seu primeiro pódio, fora de partes nos Alpes Austríacos
(3º). Na temporada de 1975, a Saab esteve presente oficialmente nos rallys
nórdicos do WRC e Per Eklund foi 4º nos 1000 Lagos e na Suécia e em 1976 a
primeira e única vitória no WRC na Suécia e corre nos 1000 Lagos com um Porsche
911 SC e termina em 5º. Terminando a época com um 9º no Rally do RAC com o novo
Saab 99 SEM que dava mostra de falta de competitividade em 1977. Com o 911SC é
4º nos 1000 Lagos. Em 1979 rompe com a Saab e está presente nos 1000 Lagos integrado
na Triumph com o TR7 V8 fazendo equipa com o veterano piloto loca Simo Lampinem
é 8º.No Europeu de rallys começa uma nova carreira internacional sem
compromissos com nenhuma marca oficial foi 3º na Escócia com o TR7, vence o
Sachs Winter na Alemanha com o novo W Golf GTI e é 7º no Hanki com um Porsche
911 SC. Na temporada seguinte está ao volante de três marcas no WRC é 5º Monte
Carlo (W Golf GTI), 8º Suécia (Datsun 160 J); 3º 1000 Lagos (Triumph TR7 V8) e
7º no Badama com o (Toyota Celica). Em 1981 entra pela primeira vez no top do
WRC foi 10º no Mundial de pilotos, começando da pior maneira no seu rally foi
9º na Suécia com um Porsche 911 S, 6º na Cósega (Toyota Celica); 6ºRAC (Toyota Celica)
e falha a segunda vitória no WRC no Badama 2º (Toyota Celica). Em 1982 o Team
Toyota Europe oferece-lhe um mini-programa para a temporada, é termina em 2º em Portugal, Nova Zelândia e Badama e a
título privado com apoio da Clarion é 4º na Suécia e faz a sua melhor época no
WRC. Mas a caminho do final da sua carreira e com a chegada de novos talentos
ao WRC as oportunidades escasseiam e em 1983 termina duas provas é 3º na Suécia
e 4º nos 1000 Lagos com o novo Toyota Celica Turbo que apenas se revela
competitivo nos rallys africanos e a Audi Sport acompanha o sueco na parte
final do seu percurso é 2º com o Quatrro na Suécia em 1984 e em 1985 é 5º na
Suécia, 6º na Córsega e 10º no RAC , posição que ocupa no final da temporada. Apesar
de continuar ainda muito competitivo com 38 anos abandona o WRC e torna-se em
pouco tempo um piloto de referência internacional de Rally Cross e aos 53 anos
é Campeão da Europa da modalidade em 1999. Depois de ser vice em 1998 repetindo
em 2002 e 2003 tal posição após os 3ºs lugares disputados em 2002 e 2003. Per
Eklund fez parte de uma geração única de pilotos suecos que disputaram o WRC,
Stig Blomqvist, Bjorn Waldeggard e Ove Andersson e todos à sua maneira
condicionaram a sua ascensão, primeiro Stig Blomquist que apenas lhe permitiu
um título nacional em oito campeonatos onde ambos lutaram pelo título sueco e dos
quais Stig somou sete. Na Toyota encontrou como patrão Ove Andersson e
adversário Bjorn Waldegaard, uma dobradinha sueca que não lhe facilitou a vida
!!!. Na sua carreira no WRC, contam-se
83 participações, uma vitória e 13 pódios
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