2009 , foi um campeonato que rompeu com a lógica de todos os campeonatos anteriores em virtude de pela primeira vez na sua história, duas marcas sem grandes pergaminhos na história da F1 dominaram a temporada, de tal forma que a Ferrari e a Mclaren ao longo da época pareciam equipas de segunda linha. A Brawn, surgia como uma nova equipa, a partir da estrutura da Honda F1 e dominava de fio a pavio o mundial ganhando nove grandes prémios dos dezassete possíveis. A Red Bull Racing, com pouco mais do que duas temporadas da F1 dominava em seis circuitos e as restantes e tímidas vitórias em número de cinco eram divididas pelos favoritos no início do ano: Lewis Hamilton (2), Mark Webber (2) e Kimi Reikkonen (1). O Mundial iniciou-se de forma invulgar, com o domínio insolente de J.Button (Brawn GP001) apenas batido por S. Vettel (Red Bull) na China, nas quatro provas que marcaram o regresso à Europa. O piloto inglês era motivo de referência pela imprensa mundial, uns lembravam a sua passagem na Wiliams e na Renault como uma promessa em ascensão outros lembravam apenas que a Brawn era simplesmente o melhor chassis do momento. No Barhein, R.Barrichello face às críticas da imprensa, começava a justificar o seu insucesso em pista e justificava que Piquet Jr “…só estava a tapar-me se me deixasse passar iríamos os dois depressa”. A passagem pelo Oriente foi também marcada pela vitória de S.Vettel que triunfava de forma imperial à chuva no GP da China, final o alemão diria :”Acho que daqui para a frente só quero corridas à chuva” e afirmava-se como o único piloto capaz de andar próximo dos Brawn, os Ferraris e as Mclarens perdiam-se entre os novos regulamentos e a falta de resultados. No regresso à Europa era marcada pela continuidade do domínio dos Brawn e com a segunda dobradinha do ano, mas R.Barrichello seria vítima da sua estratégia fazendo três paragens e perdendo uma vitória possível, já que o piloto brasileiro mostrou que era capaz de ganhar. Mas o 3ºlugar de Mark Webber seria frustrante para a Red Bull que via os seus F1 uma vez mais longe dos Brawn e o 5º de Fernando Alonso era festejado pelo espanhóis como uma vitória face ao reconhecimento da falta de competitividade do Renault R29. Na transição para o Verão e antes do início da sucessão dos GPs históricos J.Button obtinha a sexta vitória e falava-se de um campeão antecipado, os Red Bull estavam mais perto dos Brawn e a Toyota era então considerada a terceira equipa do plantel e J.Trulli era o primeiro piloto, 5º no Mundial não pertencente às equipas de topo. Na Hungria o MP4/24 da Mclaren obtinha a 1º vitória do ano, com Kimi Reikkonen em 2º , parecendo que o campeonato voltava à época em que as marcas históricas dominavam a F1, na Brawn debateu-se com problemas de pneus como resultado de alterações aerodinâmicas a nível de chassis e por pouco não pontuava na Hungria. Mas a Red Bull que tinha feito uma dobradinha em Inglaterra por razões tácticas perdia-se na corrida e mantinha-se afastada em termos pontuais pelo título de construtores. O GP da Europa marcava o renascimento de R.Barrichello, com 60 pontos em jogo o brasileiro ainda podia chegar ao título e J.Button atravessava uma verdadeira “crise de confiança”, na Red Bull o 9º de M.Webber e o abandono de S.Vettel ampliava a distância pontual entre as duas equipas que disputava o Mundial de construtores. O suíço Romain Grosejan era 15º na sua estreia na F1. Em Spa, Kimi Reikkonen (Ferrari F60) vencia o GP da Bélgica pela quarta vez na sua carreira mas deixava a mensagem que estava de saída, mas Giancalo Fisichella era o homem do dia colocando o Force índia no pódio (2º). Apesar do sucesso do F60, Luca Badoer conseguiu o que nunca nenhum piloto da Ferrari até então conseguiu ser último no GP. Em Monza, Rubens Barrichello dominou a corrida e J.Button (2º) surgia em forma obtendo o seu melhor resultado até final do campeonato, os motores Mercedes mostraram a sua competitividade em pista onde a velocidade era decisiva e só um despiste de L.Hamilton o atirou para fora do pódio. No Japão, S.Vettel era rei e senhor e somava o terceiro triunfo. Lewis Hamilton ganharia o primeiro GP nocturno em Singapura e James Button com o 5º era para a maioria dos comentadores da F1 o campeão em título, confirmado no Brasil apesar da festa de Mark Webber que venceria o GP, todavia a Red Bull estava fora do título de construtores apesar da vitória de Vettel na Arábia Saudita que encerrava o Mundial. Classificações: 1ºJ.Button (GB) (95); 2ºS.Vettel (D) (84); 3ºR.Barrichello (BR)(77); 4ºM.Webber (AUS) (69.5); 5ºL.Hamilton (49); 6ºK.Reikkobnen (SF) (48); 7ºN.Rosberg (SF) (34.5); 8º J.Trulli (I) (32.5); 9ºF.Alonso € (26); 10ºT.Glock (D) (24); 11º F.Massa (BR) (22); 12ºH.Kovalainen (SF) (22); 13º N.Heidifield (19); 14ºR.Kubica (PL) 17; 15º G.Fisichella (I) (8); 16º S.Buemi (I) (6); 17ºA.Sutil (I) (5.0) 18ºK.KObayashi (J) (3); 19ºS.Bourdais (f) (2). Marcas: 1ºBrawn (172); 2ºRed Bull Racing (153.5); 3ºMclarem-Mercedes (71); 4ºFerrari (70); 5ºToyota (59); 6º BMW Sauber (36) 7ºWiliams (34.5); 8ºRenault (26); 9ºForce India (13) e 10ºToro Rosso (8) .Última Hora,terminou à minutos a primeira sessão de treinos no Bahrein: 1º Adrian Sutil (Force índia) foi o mais rápido com 1m56s.58 , seguido de F.Alonso (2º); R.Kubica (3º); Massa (4º)… M.Schumacher foi (10º).
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