sábado, março 20, 2010

Ayrton Senna o "Mágico"

Na Wiliams a sua última época na F1


A Toleman o início de uma carreira de ímpar



GP da Bélgica -1985


A Mclarem um chassis dos seus títulos

Um dos melhores pilotos da F1 de sempre para muitos simplesmente o maior, desapareceu do nosso convívio naquele início de tarde trágico de 1 de Maio de 1994, quando o Wiliams não foi capaz de fazer a fatídica curva Tamburello em Imola, faria dentro de algumas horas se esteve connosco 50 anos. O “mágico”, esteve presente em 161 grandes prémios dos quais venceu 41 e 80 vezes esteve no pódio, rubricando 65 “pole positions” e 19 melhores voltas em corrida. Conquistou 610 pontos válidos para o Mundial. Comandou 86 Grandes Prémios, num total de 2.987 voltas e 13.678 quilómetros ao volante de monolugares de F1, em provas válidas para o Mundial .Para a fria história dos números, ficam ainda os títulos conquistados em 1988, 1990 e 1991. O seu extremo profissionalismo, a rapidez e a capacidade de se afirmar como o mais rápido piloto da F1 da sua geração independente do chassis que tripulava, nem ninguém esquece as suas proezas com o Toleman-Hart ou com o Lotus-Renault antes de ingressar na Mclarem confirmou todo o seu talento.Mesmo os que não torciam pelo brasileiro lhe reconhecem atributos de um piloto fora-de-série. Senna tinha os seus momentos favoritos. O do primeiro título em Suzuka 88 (depois de ficar parado na largada com problema na embraiagem, caindo da pole position para 16º...e depois voando até à vitoria)...ou daquela vitória no limite em Interlagos, Brasil 1991 (com a caixa de velocidades encravada) de certo a vitória fisicamente mais difícil da sua carreira. Ou, naquela corrida à chuva em Monte Carlo e que todos nós identificámos desde logo a presença de um campeão. E da 1ª vitória, à chuva no Estoril. Ou a sequência de 6 voltas em Monte Carlo na qualificação para o GP de 1988. Foram 6 voltas consecutivas sempre a melhorar a anterior marca, a um ritmo tão veloz que deixou o outro McLaren de Prost a 1,5 segundos e os Ferraris de Berger e Alboretto a cerca de 3 segundos de diferença. Com todo o paddock espantado como aquilo teria sido possível, Senna tirou o capacete e afirmou que sentia uma "angústia fora do comum". Nesse dia, Jo Ramirez e Creighton Brown, homens fortes na McLaren, declararam ter sido a coisa mais impressionante que tinham visto no automobilismo. Essa qualificação em Monte Carlo é o momento que personifica o Rei das Pole Positions: 65 em 162 GPs

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