Iniciou-se a temporada de Indycar num fim-de-semana muito movimentado em que as atenções dos adeptos do automobilismo estavam praticamente concentradas no desenrolar das provas FIA, o Mundial de F1 e o WRC. Desportivamente a prova de St.Petersburgo foi dominado pelo campeão em título apesar da luta oferecida por Wil Power que demonstrou uma vez mais que é principal adversário dos pilotos da GNASSI. De facto, foram os únicos pilotos que passaram pela liderança, ainda que Will Power o tinha feito por poucas voltas, ainda que o piloto mais veloz em pista, mas seria outro brasileiro Tony Kanan a subir ao pódio apesar da pressão de Simone Silvestre que é um nome a fixar nos monolugares norte-americanos. Ou seja, juntamente com Danica Pactrick, a suíça já mostrou que é capaz de andar na linha da frente. Takuma Sato fez simplesmente a melhor corrida de sempre na IR. O regresso de Sebastien Bourdais da American racing aguardado ansiosamente aguardado, acabou mal para o penta campeão do Champ Car que danificou seu chassis da Dale Coyne no warm-up e perdendo a hipótese de participar na corrida.
Vitaly Petrov a boa surpresa de Melbourne e seu 1º Pódio
Sebastien Vettel venceu em Melbourne pela 11ªvez na sua carreira, confirmando todo o favoritismo que lhe era atribuído antes da realização do GP, fazendo uma prova sem erros, rápida e calculista ou seja características que lhe conferiram o título máximo da F1 em 2010. Lewis Hamilton, superou tudo e todos, uma atitude que se identifica com a rapidez e a velocidade que é uma das suas características. Vitaly Petrov simplesmente excelente mesmo que o Renault R31 seja um dos melhores chassis de 2011.Na Sauber excelentes apontamentos do mexicano, Sergio Perez o melhor rookie na Austrália. O MP4/ 26, da Mclaren foi a surpresa ao longo do fim de semana, onde a fiabilidade e a rapidez, demonstram que a equipa "escondeu" o seu pontencial nos testes da pré-temporada, a Renault voltou a confirmar o seu excelente chassis que explica em parte o pódio de Vitaly Petrov . Se a Ferrari desiludiu a Mercedes voltou a demonstrar falta de competitividade e deixando sem plavras o director derspotiva da Red Bull. Mas, considerando os tempos e o desempenho das diferentes equipas, no GP da Austrália ao longo do fim-de-semana fica demonstrado que neste momento que existem pelo menos três níveis de competividade e que favorece nítidamente a Red Bul, a Mclarem e próximas destas a Ferrari e a Renaul....porém tratou-se apenas da primeira prova da temporada.
Albert Park, Melbourne, Australia; 58 laps; 307.574km; Tempo:sol. Classificação Geral 1. Vettel Red Bull-Renault 1h29:30.259 2. Hamilton McLaren-Mercedes + 22.297 3. Petrov Renault + 30.560 4. Alonso Ferrari + 31.772 5. Webber Red Bull-Renault + 38.171 6. Button McLaren-Mercedes + 54.300 7. Perez Sauber-Ferrari + 1:05.800 8. Kobayashi Sauber-Ferrari + 1:16.800 9. Massa Ferrari + 1:25.100 10. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1 lap 11. Sutil Force India-Mercedes + 1 lap 12. Di Resta Force India-Mercedes + 1 lap 13. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1 lap 14. Heidfeld Renault + 1 lap 15. Trulli Lotus-Renault + 2 laps 16. D'Ambrosio Virgin-Cosworth + 3 la Volta mais rápida: Massa, 1:28.947
Sebastian Ogier começa a afirmar-se com um dos melhores pilotos da nova geração.
Jari Mati Latvala no final de Santana da Serra 2 e mais um pódio
Miko Hirvonen uma prova atribulada ....valeu pelos pontos a sua presença em Portugal
Bruno Magalhães ....apenas uma palavra missão cumprida
Sebastian Loeb só andou no máximo no Power Stage e foram mais 3 pontos para o WRC
O terceiro dia, do Rally de Portugal foi mais etapa para cumprir, mas muito animada com Petter Solberg ao ataque vencendo as classificativas de Santa Serra 1 e Silves 2 e chegando ao 6ºposto no final do Rally. Mas luta pela vitória, tudo ficou decidido após Loulé 2, quando Quesnal admitiu hoje que deu ordens para que os seus pilotos não se envolvessem em lutas desnecessárias, mas Sebastien Loeb não deixou de recolher mais alguns pontos ao vencer Power Stage. Mas, Sebastian Ogier era um homem feliz e estava muito grato com o apoio de toda equipa e em especial dos seus mecânicos: "Eu quero dedicar esta vitória a toda a equipa porque eles prepararam um carro perfeito mesmo após o erro no México. Esta é a melhor maneira de voltar". Os Fiestas RS WRC, também limitaram-se a cumprir o seu papel, mantendo os seus pilotos igualmente as suas posições depois da trágica tarde de sábado em função dos problemas mecânicos que afectaram Jari Matti Latavala e Miko Hirvonen. De resto, entre os Fords destaca-se a excelente prova de Mathew Wilson, que fez um rally sem erros, mas continua longe do andamento dos pilotos oficiais e de certo modo beneficiou dos percalços de Petter Solberg e Mats Ostberg, sem dúvida um duo azarento ao longo da prova. Aliás o finlandês comentou a sua prestação no primeiro dia com uma simples palavra … inacreditável… Kimi Reikkonen foi o segundo entre os privados e mostrou que ainda tem um longo caminho a percorrer para pertencer ao número restrito de eleitos do WRC. Entre os portugueses, Bruno Magalhães (12º) foi o melhor nacional e o 207 S2000, não dava para mais, por outro lado o piloto mostrava algum descontentamento com os pneus Pirelli demasiado duros relativamente aos que está mais habituado no IRC, por outro lado, com a chuva que se abateu na SS Silves 2 era arriscado andar nos limites pois o troço tinha-se transformado muito escorregadio, pareceia manteiga diria o piloto da Peugeot Sport Portugal. Por último, uma prova de apreço à excelente prova de Armindo Araújo que foi saudado após o seu abandono, por David Richards que prometeu para a estreia do Mini WRC um bom competitivo com “o selo da Provide”.
Classificação Geral (10ºs) 1. Sebastien Ogier Citroen 4h10m53.4s 2. Sebastien Loeb Citroen + 31.8s 3. Jari-Matti Latvala Ford + 3m22.1s 4. Mikko Hirvonen Ford + 6m16.3s 5. Matthew Wilson Stobart Ford + 7m48.5s 6. Petter Solberg Solberg Citroen + 10m17.4s 7. Kimi Raikkonen Ice 1 Citroen + 10m54.1s 8. Federico Villagra Munchi's Ford + 11m38.8s 9. Henning Solberg Stobart Ford + 14m16.4s 10. Dennis Kuipers Ferm Ford + 17m54.6s
Sebastian Ogier isolou-se na liderança na 2º secção da 2ºetapa
Jari Mati Latvala continua a lutar pelo pódio mas fora da luta pela vitória.
Bruno Magalhães é o melhor dos nacionais e entrada no top 10 é um objectivo?
A 2ºsecção da 2ªEtapa, confirmou o excelente desempenho dos carros da Citroen, com Sebastian Ogier a chegar ao Estádio do Algarve com uma vantagem já muito significativa e com Jari Mati Latvava já fora da luta pela vitória face ao tempo que perdeu durante a tarde onde Petter Solberg esteve imparável nas SS de Vascão 2 e Loulé 2. Por outro lado, os Fiesta RS WRC, foram vítimas de percalços mecânicos, primeiro foi um problema com eixo traseiro do Ford de Jari Mati Latvava, depois foi a suspensão traseira do Focurs RS WRC de Miko Hirvonen que simplesmente eclipsou nas palavras de descontentamento do finlandês. De resto, o único carro da marca britânica, que não foi afectado por qualquer problema mecânico seria Mathew Wilson a favor uma das suas melhores provas da sua carreira. A segunda ronde, pelos troços de Almadovar-Vascão e Loulé, foram adversos a Armindo Araújo, que furou em Almadovar e na passagem por Vascão era já 14º da geral para algum tempo depois ser obrigado a desistir com o motor partido, quando Bruno Magalhães era já o melhor português em prova e o melhor dos S2000 mas com o líder do PCWR Hayden Paddon à sua frente. Assim e com tudo praticamente decidido, a menos que os problemas mecânicos, determinam outra ordem classificativa, será curioso verificar o andamento da caravana de Santana da Serra, um dos troços mais interessantes da prova, com um final deveras difícil com uma serie de curvas encadeadas a exigir muito da suspensão dos pequenos WRC numa das classificativas mais extensas do Rally e que podem trazer eventuais surpresas … mas para já os DS3 WRC podem sair de Portugal com uma dobradinha impensável até ao final da manhã de hoje.
Classificação Geral - 2º Dia (10ºs) 1 S.Ogier/J. Ingrassia /Citroen DS3 WRC 2.44'13''300 2 S. Loeb/D. Elena/ Citroen DS3 WRC 2.44'45''600+32''300 3 J.M. Latvala/M. Anttila Ford Fiesta WRC 2.44'52''800+39''500 4 M. Hirvonen/J. Lehtinen Ford Fiesta WRC 2.46'43''000+2'29''700 5 M. Wilson/S. Martin Ford Fiesta WRC 2.49'03''400+4'50''100 6 H. Solberg/I. Minor Ford Fiesta WRC 2.51'34''600+7'21''300 7 K. Raikkonen/K.Lindstrom Citroen DS3 WRC 2.52'35''400+8'22''100 8 F. Villagra/J. Garcia Ford Fiesta WRC 2.52'44''500+8'31''200 9 P. Solberg/C. Patterson Citroen DS3 WRC 2.55'43''700+11'30''400 10 D. Kuipers/F. Miclotte Ford Fiesta WRC 2.56'07''000+11'53''700
Armindo Araújo penalizado pela falta de potência do motor continua a andar entre os WRC
As primeira sessão do dia de hoje está prestes a terminar para as últimas equipas que estão já a caminho do estádio do Algarve, numa manhã em que a armada da Citroen esteve tal como ontem completamente ao ataque nas ss iniciais com Loeb a ser o mais rápido na primeira passagem de Almadovar em que Jari Matti Latvala perdeu algum tempo que permitindo a aproximação de Sebastian Ogier, que voltou a ser mais rápido do que o finlandês mas batido por Petter Solberg que entretanto foi vítima de problemas na última sessaõ da manhã e é agora 12º . Na última secção que ainda decorre os DS3 WRC foram os mais rápidos com Sebastian Ogier a vencer a SS . De realçar o regresso esta manhã ao rally, Mats Ostberg que após o despiste de ontem, está a fazer uma serie de bons tempos num rally para esquecer pelo norueguês. Entre os portugueses, Armindo Araújo fez um tempo muito modesto em Almadovar, nada menos que o 17º face ao facto da equipa italiana ter decidido reduzir a potência do motor, face aos problemas de juventude do motor da Mini Itália, nas restantes posicionou-se na 7ª posição que mantém à geral e Bruno Magalhães, está em plena recuperação é já o 13º da Geral. Assim e dentro de três horas os bólides voltam às florestais do sul de Portugal agora com Sebastian Ogier a liderar com 6.9s e sobre Jari Matti Latvala e com Sebastien Loeb na expectativa.
Sebastien Vettel uma qualificação à campeão ....simplesmente
Lewis Hamilton ...superou largamente as potencialidades do MP4/26
Vitaly Petrov ...simplesmente eficaz ... um bom chassis mas sem dúvida uma boa surpreza
O complexo volante da actual F1 tão complexo pela multiplicidade dos seus botões.
Sebastien Vettel tal como se esperava, foi o mais rápido na sessão de qualificação para o GP da Austrália obtendo a sua 15º pole da sua carreira, confirmando que o RB7 é neste momento o chassis mais competitivo, bem evidente pela forma como o Red Bul se impôs nas diversas fases da qualificação e assumindo desde já o favoritismo para a vitória na corrida. A Mclaren voltou a confirmar que o MP4/26 é bastante veloz, como se observava nas negociação das curvas Lauda e Hill, onde Lewis Hamilton travava a fundo mas ganhando alguns décimos de segundo a Mark Webber que assim impediu a primeira dobradinha do RB7, perfeitamente ao seu alcance. Ao contrário, Jenson Button fez uma qualificação muito modesta, não confirmando alguns apontamentos geniais da pré-temporada e das sessões dos treinos livres em que era claramente mais rápido que o seu companheiro da equipa. A Ferrari e a Mercedes, estiveram num plano muito modesto e nesta perspectiva, um lugar no pódio será o melhor que poderão esperar em Melbourne. Vitaly Petrov foi outras das surpresas da primeira qualificação de 2011, ao colocar o R31 entre os favoritos a um lugar no pódio ofuscando totalmente o seu companheiro da equipa que segundo alguns deveria assumir o lugar de líder do team. Numa análise global aos tempos da sessão, um primeiro dado preocupante o pelotão está dividido em três, havendo um fosso de 2s entre os mais rápidos e um terceiro grupo, a rodar a mais de 8s, o que de facto é um obstáculo para a competitividade da prova, num cenário em que os Red Bull, os Mclarem e Fernando Alonso, deverão desde logo se destacar dos demais, porém a fiabilidade, as paragens nas boxes três ou quatro, o talento dos pilotos na gestão do complexo volante tão criticado pela maioria dos pilotos e na utilização do sistema KERS, serão factores intervenientes neste primeiro Grande Prémio em que o nível de acerto e de andamento entre os mais diversos chassis é para já muito desequilibrado mesmo considerando as alterações regulamentares introduzidas para 2011.
Classificação da qualificação 1. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m23.529s 2. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1m24.307s + 0.778s 3. Mark Webber Red Bull-Renault 1m24.395s + 0.866s 4. Jenson Button McLaren-Mercedes 1m24.779s + 1.250s 5. Fernando Alonso Ferrari 1m24.974s + 1.445s 6. Vitaly Petrov Renault 1m25.247s + 1.718s 7. Nico Rosberg Mercedes 1m25.421s + 1.892s 8. Felipe Massa Ferrari 1m25.599s + 2.070s 9. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1m25.626s + 2.097s 10. Sebastien Buemi Toro Rosso-Ferrari 1m27.066s + 3.537s 11. Michael Schumacher Mercedes 1m25.971s 12. Jaime Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1m26.103s 13. Sergio Perez Sauber-Ferrari 1m26.108s 14. Paul di Resta Force India-Mercedes 1m26.739s 15. Pastor Maldonado Williams-Cosworth 1m26.768s 16. Adrian Sutil Force India-Mercedes 1m31.407s 17. Rubens Barrichello Williams-Cosworth 18. Nick Heidfeld Renault 1m27.239s 19. Heikki Kovalainen Lotus-Renault 1m29.254s 20. Jarno Trulli Lotus-Renault 1m29.342s 21. Timo Glock Virgem-Cosworth 1m29.858s 22. D'Ambrosio Jerome Virgem-Cosworth 1m30.822s 23. Tonio Liuzzi HRT-Cosworth 1m32.978s 24. Narain Karthikeyan HRT-Cosworth 1m34.293
Jenson Button, surpreendeu tudo e todos ao fazer o melhor tempo do dia
Fernando Alonso - mostra as potencialidades do F150 Itália em velocidade já que a fiabilidade foi a priooridade dos testes de Inverno.
As armas do Red Bull RB7 ... parecem estar definitivamente reservadas para a qualificação.
A Mclaren foi a grande surpresa na segunda sessão de treinos, no contexto do programa do GP da Austrália, quando se assistiu a uma dobradinha dos pilotos do MP4/26 com Jenson button a superar Lewis Hamilton que de resto já se tinha verificado durante algumas sessões da pré-temporada. De facto, durante os testes de Inverno o chassis britânico se tinha revelado pouco eficaz. Porém esta superioridade da Mclaren deveu-se segundo algumas fontes ao facto da Red Bull não ter utilizado as asas traseiras ajustáveis durante grande parte da sessão, o que explica em parte o tempo de Fernando Alonso que superou o RB7, que foi sistematicamente mais rápido que o F150 Itália nos testes de Inverno, mesmo admitindo que a fiabilidade e a rapidez é um dos seus pontos chaves. Entre o top 10, destaca-se o excelente tempo de Sergio Perez que rodou em menos de um segundo que o seu companheiro de equipa, a esperança nipónica Kamui Kobayashi. Na Mercedes, Michael Scumacher foi claramente melhor que Nico Rosberg, chegou a ter o melhor tempo da sessão e voltou a demonstrar que MGP W02 é já um bom chassis e em perfeita incorporação com o piloto germânico e neste contexto apresenta ainda alguma capacidade de evolução que de resto é evidente desde as primeiras sessões de testes em Valência. Decepcionante os tempos da Force Índia, com Paul di Resta a ser o mais veloz em pista, mas a mais de 3s, o mesmo se verifica com os Lotus, Virgin e HRT que continuam a constituir o terceiro pelotão da F1. A escassas horas da qualificação, fica a curiosidade de saber que a Red Bull e a Ferrari, estão no topo e a distância de 2s entre a Pole e meio da tabela se confirma.
2ºSessão de tempos Livres.
1. Button McLaren-Mercedes 1m25.854s 32 2. Hamilton McLaren-Mercedes 1m25.986s + 0.132 31 3. Alonso Ferrari 1m26.001s + 0.147 28 4. Vettel Red Bull-Renault 1m26.014s + 0.160 35 5. Webber Red Bull-Renault 1m26.283s + 0.429 33 6. Schumacher Mercedes 1m26.590s + 0.736 31 7. Massa Ferrari 1m26.789s + 0.935 34 8. Perez Sauber-Ferrari 1m27.101s + 1.247 39 9. Barrichello Williams-Cosworth 1m27.280s + 1.426 34 10. Rosberg Mercedes 1m27.448s + 1.594 23 11. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1m27.525s + 1.671 31 12. Petrov Renault 1m27.528s + 1.674 29 13. Heidfeld Renault 1m27.536s + 1.682 22 14. Buemi Toro Rosso-Ferrari 1m27.697s + 1.843 30 15. Kobayashi Sauber-Ferrari 1m28.095s + 2.241 35 16. di Resta Force India-Mercedes 1m28.376s + 2.522 33 17. Sutil Force India-Mercedes 1m28.583s + 2.729 31 18. Maldonado Williams-Cosworth 1m29.386s + 3.532 29 19. Kovalainen Lotus-Renault 1m30.829s + 4.975 22 20. Trulli Lotus-Renault 1m30.912s + 5.058 23 21. D'Ambrosio Virgin-Cosworth 1m32.106s + 6.252 36 22. Glock Virgin-Cosworth 1m32.135s + 6.281 30 23. Liuzzi HRT-Cosworth No time 1 1ª Sessão de tempos Livres 1. M. Webber Red Bull 1'26''381 2. S. Vettel Red Bull 1'27''158 3. F. Alonso Ferrari 1'27''749 4. N. Rosberg Mercedes GP 1'28''152 5. R. Barrichello Williams 1'28''430 6. J. Button McLaren 1'28''440 7. L. Hamilton McLaren 1'28''483 8. M. Schumacher Mercedes GP 1'28''690 9. K. Kobayashi Sauber 1'28''725 10. V. Petrov Lotus Renault 1'28''765 11. F. Massa Ferrari 1'28''842 12. N. Heidfeld Lotus Renault 1'28''928 13. A. Sutil Force India 1'29''314 14. S. Buemi Toro Rosso 1'29''328 15. P. Maldonado Williams 1'29''403 16. J. Alguersuari Toro Rosso 1'29''468 17. S. Perez Sauber 1'29''643 18. P. Di Resta Force India 1'31''002 19. J. Trulli Lotus Racing 1'32''428 20. J. D'Ambrosio Virgin Racing 1'35''282 21. T. Glock Virgin Racing 1'35''289
Jari Mati Latvala impõs-se durante a tarde demonstrando maior eficácia que os DS3 WRC
Os Citroen DS3 WRC beneficiaram do facto dos "Fords" abrirem a estrada durante a 1ª secção
Armindo Araújo está a andar a um nível elevado numa excelente estreia do Cooper WRC
Jari Matti Latvava foi sem dúvida a figura do primeiro dia de prova, quando se revelou imbatível durante os troços da tarde em que o Focus RSWRC se revelou mais competitivo que os DS3 WRC, ainda que o finlandês só tenha assumido a liderança da prova após a última passagem pela classificativa de Felizes 2, numa luta constante com Sebastian Ogier, que assumia a liderança do rally na última SS da manhã após a passagem por Felizes 1. Até então Miko Hirvonen liderava a prova sem vencer nenhuma SS, mas muito regular e controlando os andamentos dos pilotos da Citroen, nomeadamente Petter Solberg e Sebastian Loeb, que se revelaram mais rápidos que os Fords beneficiados em parte pelo facto de partiram para estrada atrás dos carros britânicos que perdiam algum tempo pelo simples de facto de serem os primeiros na estrada. No final da sessão, Sebastian Ogier, afirmava que nada estava decidido e esperava ser mais feliz nas classificativas algarvias em que as nuvens de pó poderão condicionar o andamento dos pilotos (se não chover esta noite ), por isso mesmo Jari Matti Latvala afirmava que não estava preocupado com o dia de amanhã apesar de ser o primeiro na estrada nas classificativas da manhã onde o finlandês tem a responsabilidade de abrir os troços nomeadamente o de Almadovar já em terras do Baixo Alentejo, o segundo maior do rally. Igualmente Miko Hirvonem estava pouco preocupado com os DS3 WRC e afirmava que amanhã era o dia de andar ao ataque, evidenciando uma certa fiabilidade e rapidez que os Fords demonstraram pela tarde e que levou a Sebastian Loeb a afirmar que os Focus WRC parecem ter algum vantagem sobre o Citroen DS3 WRC. Por outro lado, os Fords da Stobard mostraram no dia de hoje que os privados estão mais longe dos oficiais e o Minis S2000 depois de uma serie de problemas no Shakedown e antes da SS1, fez para já uma bela estreia e Armindo Araújo, o melhor nacional está andar a um nível muito elevado, fazendo tempos à frente de uma serie de privados do WRC. Haydden Paydon é para já o melhor do PCWR e com uma vantagem notável que sem problemas mecânicos lhe permitirá chegar à vitória na categoria. Relativamente aos vencedores por classificativas, na primeira secção, a Citroen venceu por intermédio de Petter Solberg, Sebastien Loeb e Sebastian Ogier, respectivamente em Santa Clara, Ourique e Felizes, enquanto na segunda Jari Matti Latvava venceu as três classificativas na segunda ronde. Entre os nacionais, Armindo Araújo foi sempre o mais rápido com excepção da passagem em Felizes 2. Todavia, Bernardo Sousa ficaria fora de prova na SS7 após um despiste quando estava na 9º e fazer uma excelente prova, assim os melhores portugueses à geral, para além do português da Itália Mini, Bruno Magalhães (16º) e Ricardo Moura (17º).Geral individual (10ºs).
Classificação Geral - Dia 1
1. Jari-Matti Latvala Ford 1h23m31.4s
2. Mikko Hirvonen Ford + 11.5s
3. Sebastien Loeb Citroen + 13.7s
4. Sebastien Ogier Citroen + 16.7s
5. Henning Solberg Stobart Ford + 2m06.5s
6. Matthew Wilson Stobart Ford + 2m11.2s
7. Armindo Araujo Italia Mini + 3m43.7s 8. Federico Villagra Munchi's Ford + 4m31.9s 9. Kimi Raikkonen Ice 1 Citroen + 4m33.1s 10. Khalid Al Qassimi Abu Dhabi Ford + 4m35.2s
Miko Hirvonen o primeiro líder da edição 2011 do Rally de Portugal
Armindo Araújo hoje mais a sério voltou a ser o melhor nacional e o 1º dos não Fiestas ou DS 3
Os pneus foram protagonistas da especial de Lisboa ... a incapacidade do seu aquecimento num especial com pouco mais de 3 Km não foi do agrado de alguns pilotos... que o diga Mats Ostberg.
Miko Hirvonen foi o hoje o mais rápido nos 3,27 Km da Super Especial disputada na margem ribeirinha de Lisboa, entre Belém e o Restelo, fazendo o menos 1.3s que Sebastian Loeb numa classificativa que se revelou muito escorregadia para gáudio dos 60.000 espectadores que tiveram o privilégio de assistir ao desempenho dos melhores pilotos do WRC da actualidade. No final da Super Especial, o finlandês estava maravilhado com a presença em massa do público português, afirmando que a não existência de condições para o aquecimento dos pneus apontado como um problema por alguns pilotos de ponta, não constitui um problema na medida em que tal contrariedade era válida para toda concorrência. O top 5, foi dominado pelos pilotos de fábrica, com o intruso habitual Petter Solberg que colocou o Citroen DS3 WRC, logo atrás dos primeiros pilotos da Ford e da Citroen. Frederico Villagra e Kimo Reikkonen, acabaram por fazer uma excelente especial, sobretudo o sul americano, já que o finlandês já mostrou que mesmo nos rallys é muito rápido no asfalto. No Top 10, falta tem sem dúvida o piloto revelação de 2011, apenas com duas provas já realizadas, Mads Ostberg, que foi bastante infeliz quando viu a partir uma das jantes do seu Fiesta WRC, após um toque num dos muros de botão, tendo como resultado imediato a projecção da roda que acabou por bater e subir as grades de projecção ferindo um espectador sem consequências para mesmo após a assistência rápido do INEM. Assim e logo há partida, o norueguês parte na última posição e quase a dois minutos (1m52s) de M.Hirvonen. Entre os portugueses, Armindo Araújo fez o 10ºtempo é o 1º S2000, mostrando que está a um nível elevado de pilotagem e os vários título no PCWR não são uma mera miragem. Excelente prova, também a do campeão nacional, o jovem madeirense Bernardo Sousa, que na sua estreia no WRC já mostra que é capaz de entrar no Top 10, colocando-se à frente de outros pilotos privados do WRC com mais experiência. Bruno Magalhães com 207 S2000 da Peugeot Sport foi 17º mas batido por Tem Brinken com um Skoda Fabia S2000. O melhor português no PCWR, foi o açoriano Ricardo Moura na 24º posição e 3º da categoria. Todavia o rally começa amanhã a sério com as duas passagens em Santa Clara, Ourique e Felizes e que marcarão provavelmente os dias seguintes, ainda que as classificativas em bom piso de terra a disputar no dia de amanhã nas florestais do Algarve e do Baixo Alentejo, sejam as mais curtas da edição de 2011.
Markku Allen um piloto venerado em Portugal pelas suas vitórias
Miki Biasion impôs o Integrale na época dos Grupo A
Sebastien Loeb o primeiro vencedor no regresso de Portugal ao WRC
Recordar 2010....
A história do Rally de Portugal confunde-se com o próprio Campeonato do Mundo de Rallys, se é certo que a prova se inicia em 1967, só encontra a sua internacionalização e reconhecimento internacional em 1971 , quando passa integrar o Europeu de Rallys. Nesse percurso a denominação de Rally Internacional de TAP manteve-se desde a sua 1ª edição até 1974. Em 1975 a companhia área nacional como principal patrocinador é substituída pelo Vinho do Porto, o Rally começa a chamar-se Rally de Portugal, passando o nome dos patrocinadores a estarem associada a designação principal que se identifica com o país organizador. Em termos de traçado até 2001, o Rally desenrolava-se no norte e centro do país e terminava com a célebre ronde da noite de Sintra que levava milhares de pessoas aquela vila dos arredores da capital portuguesa. Porém e após o temporal que se abateu na edição de 2001, a prova saía do mundial, voltando de novo em 2007 com um novo itinerário que consagra o sul do País, o Algarve e as terras vizinhas do Alentejo. Estas duas realidades temporais, destaca-se desde logo, pela forma e estrutura do rally, até 2001, um rally duro, demolidor e cuja organização foi em diversos momentos ímpar chegando a ser considerado por várias vezes o melhor rally do mundo. A partir de 2009, o rally Português tem se destacado pela sua forma concentrada, com um bom piso de terra onde se anda de forma veloz e onde a organização e o comportamento do público é um ponto alto, longe dos riscos que pilotos e máquinas, que tinham que enfrentar nas décadas de 1970, 1980 e 1990, devido ao seu comportamento suicida nas famosas classificativas da Lagoa Azul, Peninha ou o chamado salto de Fafe. Desportivamente o Rally conheceu vários heróis e um deles o seu organizador e director desportivo que levou a prova portuguesa ao mais alto degrau dos rallys mndiais, César Torres. Na estrada, Markku Allen tornou-se o grande ídolo dos portugueses, mas as recordações da prova não permitem esquecer a célebre noite de Sintra em 1973 em que 4s separam Markku Allen (Fiat 131 Abarth ) e Hannu Mikkola (Ford Escort RS1800), à entrada do último troço e só um futuro acaba com a luta entre os dois finlandeses de forma ímpar ao longo do rally. A vitória majestosa de Walter Rohrl (Fiat 131 Abarth) em 1980, decidida nos 43 Km de Arganil sob um nevoeiro cerrado em que o alemão arriscou de forma destemida chegando a ganhar nessa especial, 4m 40s a Markku Allen que procurava mais uma vitória no rally português. Em 1986, a primeira vitória de um português numa prova do mundial de rallys, Joaquim Moutinho chegava ao triunfo em circunstâncias dramáticas, Joaquim Santos em Ford RS200 despistava-se sobre a multidão na classificativa da Lagoa Azul e, alguns minutos antes Timo Salomen (Peugeot 205 Turbo16) dera um toque num operador de câmara. As equipas oficiais abandonavam a prova e era o pronuncio do fim dos Grupo B que face às centenas de cavalos e ao desaparecimento por acidente mortal de pilotos top como Atílio Bettega e Henri Toivonen e aos múltiplos acidentes, os Grupo B eram banidos dos rallys da FIA. Massimo Biasion, Carlos Sainz, Colin McRae, Tommy Makkinen e Sebastien Loeb, eram as novas vedetas ….e no caso do francês é sem dúvida um dos favoritos para a edição de 2011, tal como Sebastian Ogier ou Jari Mati Latvava, que são sem dúvida os jovens lobos da nova geração, numa prova em que será um tira teimas, entre a Ford e a Citroen, que venceram as duas provas iniciais do campeonato e que têm num rally neutro a possibilidade de mostrar quem está à frente.
Palmarés da prova no WRC:
1973 - Jean Luc Therier /J.Jaubert – Alpine Renault 1800S
A Oreca ganhou em Sebring e fez melhor que a armada da Peugeot Oficial.
Excelente e surpreende prova da equipa americana da HPD
Os BMW3 GT foram imbatíveis na sua categoria
Os grandes nas boxes .....
O 908 da Peugeot foi sem dúvida, o modelo mais eficaz ao longo das 12 horas de Sebring, dominando sem contestação a primeira parte da prova com dois dos seus pilotos, Pedro Lamy e Franck Montagny e apenas sob pressão do HPD de Marino Franchitti. A Audi que não trouxe para o circuito norte americano o Audi R18, ficou praticamente fora da luta pela vitória, quando o Audi nº1, sofreu dois furos e algum tempo depois era Rinaldo Capello que tocando em Marc Gené perdia imenso tempo nas boxes. Nos LMP2, o português, João Barbosa liderava com o Pescarollo Judd enquanto Andy Priaulx era o mais forte nos GT, mas em luta directa com o Ferrai 458 de Jaime de Melo. Com oito horas de prova, Nicolas Lapierre estava a ser pressionado por David Branham, que estava a -2.07s e o HPD ARX-01E colocava-se entre os 908, numa altura em que Stefan Sarrazin, era o piloto mais rápido em pista e apenas os Audi R15 rodavam em tempos semelhantes aos Peugeot. Nos GT, Pierre Kaffer colocava o Ferrari F430 na liderança da prova. Com 253 voltas cumpridas e caminho da 10ª hora, David Branham libertava-se durante os reabastecimentos dos 908 e Pedro Lamy (3º) estava em plena recuperação, sendo mais rápido em pista, rodando em 1.48.23s mas a 66.9s do líder, Andy Priaulx voltava à liderança dos GTS e nova mudança na liderança à passagem da 274º volta, quando Nicolas Lapierre assumia a liderança numa altura em que o Audi R15 de Tom Kristensen a cinco voltas do líder era o mais rápido, rodando em 1.50.87s e encontrava-se já na 4ª posição. Nos GTS, Dirk Mueller mantinha o BMW M3GT na primeira posição e Olivier Beretta colocava o Chevrolet Corvette na frente de Pierre Kaffer que chegou a dominar a categoria, no início da corrida. A uma hora do final, Nicolas Lapierre mantinha a liderança já com uma volta de avanço sobre Simon Pagenoud, que insistia em manter Frank Montagny a 38s e era consistentemente o mais rápido em disputa com Dino Capello, rodando em 1.51.711. A BMW mantinha a liderança agora com Joey Pand. Entretanto, o 908 de Nicolas Lapierre entrava nas boxes e Simon Pagenaud passava para a liderança da prova e o ritmo de prova baixava para o segundo cinquenta , com novas entradas em boxes e Tommy Muller passava a liderar os GTS, pela primeira vez os Corvette ultrapassavam à classe os BMW. Mas, o ritmo voltava a acelerar e a Peugeot com Loic Duval e a BMW com Joey Pand, voltavam a liderar prova e os GTS respectivamente terminadas as paragens dos homens da frente. A entrada da última meia hora. Alex Wurz, atrasado na classificação era o mais rápido dos Peugeot oficiais e fazia a volta mais rápida em 1.48.1s mas Loic Duval continuava na liderança com o Peugeot da Oreca de resto nada de novo nos lugares da frente quando se roda o último quarto de hora de prova a caminho do final da prova e onde apenas o trio da frente roda na mesma volta. A festa começou com a 1ªvitória absoluta da Oreca na LMP1 e no novo campeonato da Intercontinental Cup. Classificação oficial da prova (10ºs):