sexta-feira, março 18, 2011

Gilles Villenueve...um mito ...um ídolo ...que nunca venceu o mundial de F1



Gilles Villenueve é considerado por muitos um dos pilotos especialista da F1 como um dos melhores de sempre. Nascido a 18 de janeiro de 1950 no Quebec, deu as primeiros passos no automobilismo na Fórmula Ford corria o ano de 1974. Tendo vencido o Campeonato do Quebec, sendo distinguido como o rokkie do ano e estreando-se na Fórmula Atlantic, para além de ter obtido no mesmo ano o título de motas de neve. Mas, o seu trajecto desportivo estava traçado para as corridas de monolugares obtendo o seu primeiro título de Fórmula Atlantic antes de se estrear na Europa em 1976, pela mão de Ron Dennis que o contrata para pilotar um March de F2, presente como espectador seria James Hunt a indicar a Teddy Meyer o então homem forte da Mclaren as potencialidades do canadense que assim se estreia na F1 com um Mclarem Ford M26C chegando a rodar na 7º com um chassis ultrapassado, que acabou com o motor partido, mesmo assim classificou-se na 11ª posição, de realçar ainda que a sua estreia na F1 em Silvestorne custou-lhe a venda da sua casa com vista a possuir o capital necessário para a sua participação no GP.    Mas, o seu talento, continuava a não passar despercebido pelas boxes da F1, agora era Chris Amon que  recomendava aos homens de Maranello , o piloto do Quebec que entrava definitivamente na Ferrari em Fuji no GP do Japão de 1977, o 312 T2 voava sem consequências sobre o Tyrrel de Ronnie Peterson, mas seria o primeiro grande acidente de Gilles, o seu primeiro pódio (3º) ocorria no GP de Áustria e chega à vitória no seu GP do Canadá . No ano seguinte, Jody Scheckter era o novo reforço da Ferrari e promovido a primeiro piloto, mas o 312T4 era um chassis bastante competitivo e Gilles entrava definitivamente na luta do título vencendo os dois GPs nos Estados Unidos e em Kyalami, mas um dos grandes momentos do campeonato mundial de F1 de 1979, ficaria mercado em Dijon quando Gilles Villenueve ultrpassou por dentro de uma curva fechada René Arnoux, num GP em que o Ferrari e Renault lutaram roda a roda, chegando a tocar-se, na luta por cada metro da pista, mas o canadiano conquistava o 2º posto por 0.3s. Em Monza, o campeonato decidia-se fora de pista quando Enzo Ferrari decidiu que Jody Scheckter seria campeão pois não quis correr o risco, de perder o título de construtores e de pilotos, quatro pontos separaram os dois pilotos da Ferrari no final da temporada e Jody era campeão. Para Enzo Ferrari, Gilles Villenueve tinha estofo de campeão e para a temporada de 1980 seria o primeiro piloto da equipa e como tal Gilles Villenueve aceitou secundar Scheckter. Todavia o 312T5 acabou por ser um mau chassis e a pior temporada em termos de carreira, a única em que Gilles não subiu o pódio terminando na 10ª posição. O 126CK, seria a arma da Ferrari para 1981, Gilles vencia no Mónaco e em Jarama, a competitividade do chassis era evidente, mas a juventude dos seus motores traíram o canadiano e nada menos de sete abandonos e três acidentes mesmo assim foi 7º no final da temporada. O 126CK após os testes de inverno revela-se como o grande favorito o título para a época de 1982, Gilles Villenueve começa mal o campeonato problemas mecânicos em Kyalami e um acidente em Jacarepagua, nas provas seguintes sucedem-se os pódios 3º em Long BeacH e 2º Imola, mas a prova do GP de San Marino é marcada pela vitória de Didier Pironi que não obedece a uma ordem da equipa que permitiria a vitória a Gilles,, naquele que seria  o último GP da sua carreira, uma vez que na qualificação em plena volta lançada não conseguiu evitar um forte embate no March de Jochen Mass, voando cerca de 30 metros acabando por não resistir a um traumatismo craniano e deixando de luto o mundo da F1 e a multidão de fãs que no início da década de 1980 ficavam sem o seu herói. Em 1997, o nome Villenueve com o seu filho, Jacques que há morte do seu pai tinha dez anos, chegava ao título, mas a mensagem de que: "Quando você está correndo, deve esconder o medo, colocar o pé embaixo e continuar o que estava fazendo". Esse era Gilles Villeneuve, o “canadense voador”.

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