Rolf Stommelen com o TS9 em 1971 em Paul Richard (GP de Fraça)
(foto de R.Schegelmilch,Grand Prix, p.36)
Tim Schenken com a evolução do TS9 no GP do Mónaco de 1972
(in archivo Cahier)
Jonh Surtees em primeiro plano no seu último GP em Monza onde os Surtees normalmente pontuavam (foto de R. Shegelmilch, Drivres, p.200)
Alan Jones com o TS19/Ford revelou-se um piloto promissor que chegaria ao título em 1980
( in archivo Cahier)
Johnn Surtees, foi outro piloto-construtor que após 93 Grandes Prémios, ao serviço de equipas como a Cooper, Lola, Ferrari e BRM, que lhe proporcionaram 8 vitórias e o título mundial em 1964 (Ferrari). Seguiu os exemplos de outros pilotos contemporâneos como Jack Brabham ou Bruce McLaren, estreando-se como piloto-construtor no GP da África do Sul, de 1970 com o Surtees TS7/Ford, e pontuando por duas vezes (6ºHolanda e 5ºCanadá), terminando, em 8º no Mundial de Construtores de F1. Para 1971 a equipa que tinha estreado um segundo chassis para Derek Bell, no GP dos Estados Unidos (1970), inscreve dois carros para a nova temporada, o TS9/Ford. Jonh Surtees volta a pontuar na Holanda (5º) e nos Estados Unidos (6º). Mas está longe de ser um chassis competitivo e nesta última época completa na F1 o inglês, contou nada menos com sete pilotos ao seu serviço. Entre eles destacaram-se Rolf Stommelen (6ºItália e 5ºInglaterra) e Mike Hailwood ( 4º em Itália) e a Surtees volta a obter o 8º no Mundial à frente da Branham. Em 1972, Jonh Surtees ainda correu em Monza o seu último GP mas já assumira as funções de construtor e o TS9/Ford voltava a ser a arma da equipa, mais quatro pilotos faziam a estreia na euipa britânica e Mike Hailwood que brilhou em Monza em 1972 era o único repentente. Mas a equipa base assentava em três chassis entregues a Tim Schenken que pontuava na prova de abertura (5º na Argentina), Andrea Adamich (4º em Espanha) e Mike Hailwood que voltava a ser o mais rápido e promissor do team e dava o primeiro pódio da marca (4º na Bélgica, 4º na Austria e 2º em Itália). A Surtees era 5º no Mundial de F1, a sua melhor época na sua história. O TS14/Ford significava um retrocesso nas performances da Surtees, 13º no Mundial de 1973. A equipa base mantinha Mike Hailwood, associando-se ao longo da época outros quatro pilotos, entre eles o jovem piloto brasileiro, o promissor José Carlos Pace que foi (6º no Brasil), na seu segundo grande prémio na F1 e (5º em Itália) e Mike Hailwood salva a época com o (5º nos Estados Unidos). O TS16 /Ford em 1974 era a nova esperança de “Big Jonh”, alcunha que vinha dos tempos em que foi campeão mundial de motos em 350 cc ( 1958,1959 e 1960) e 500cc (1956,1958,1959 e 1960), mas para além de um excelente (2º na África do Sul), a equipa tinha uma temporada para esquecer. Em 1975, o TS16/ Ford voltava para a sua segunda época, nada menos que seis pilotos, experimentaram este chassis que tinha nascido torto e a Surtees não pontuava para o mundial. O TS19/ Ford e a chegada de Alan Jones a Surtees, (5º em Alemanha, 5ºBélgica, 5º Inglaterra e 4º no Japão) permitiram mais alguns pontos para o palmarés da equipa que seria 10º no Mundial de F1. Para 1977 o mesmo chassis e um modesto 11º à frente da nova ATS no Mundial, graças ao novo recruta da equipa, Vittorio Brambilha (4ºBélgica, 5ºAlemanha e 6ºCanadá). Um 6º (Austria), por Vittorio Brambila com o TS20/Ford, marca a última época de Jonh Surtees como construtor, no final 13º no Mundial. Era o fim de uma aposta perdida, uma vez que os seus chassis, com excepção do TS9 Ford, jamais se mostraram ganhadores, por outro lado em cinco anos, ao seu serviço tiveram cerca de três dezenas, inclusivamente um futuro campeão do mundo, Alan Jones mas com excepção de Mike Hailwood, José Carlos Pace e Vittorino Brambilha foram poucos os que brilharam com os chassis de Jonh Surtees, apesar de alguns talentos da F1 terem iniciado os seus primeiros GPs na Surtees, casos Jean Pierre Jabouille, Jochem Mass ou René Arnoux, outros apenas tiveram em Jonh Surtees a oportunidade de chegar à F1 como foi o caso de Divina Galica.
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