Petter Solberg deu o máximo esta manhã ...o objectivo é chegar à 4º posição no final da prova
(in WRC.)
Daniel Sordo, continua a demonstrar a competitividade do MINI WRC2 ( in Provide MINI WRC)
Miko Hirvonen num momento em que se exige a chegada ao final e com a vitória absoluta.
(in Auto Sport Live)
Daniel Sordo, continua a um ritmo
endiabrado e na primeira passagem em Almadovar, demonstrou que está
inalcançável atendendo, aos tempos de Petter Solberg e Jari Matti Latvala, que
voltaram à prova e estão a dar o máximo para chegar ao top 10. Hoje com o tempo
seco e com o piso demasiado macio, a ordenação habitual dos mais rápidos,
marcou a abertura da primeira SS de hoje, onde Ott Tanak e Thierre Neuville,
também de regresso ao rally rodaram no top 10, pouco à vontade neste início da
manhã ... Armindo Araújo seria 15º. Miko Hirvonen continuava a controlar os acontecimentos
e Petter Solberg seria o mais rápido na especial do Vascão, numa altura em que
o objectivo do norueguês é um lugar no top 5 na chegada ao estádio do Algarve
ao início da tarde de domingo. Daniel Sordo foi 2º mas ganhou quase um minuto a
Armindo Araújo que foi 12º e ocupa a mesma posição, mas sob ameaça do espanhol,
que a este ritmo terminará a secção à frente do Mini do Team Portugal. Peter
Solberg volta a ser o mais rápido na primeira passagem em Loulé, ganhando nada
menos que 7s a Daniel Sordo que apesar de tudo continua muito rápido e mostrar
que as novas evoluções do MINI aumentaram significativamente a competitividade do WRC da
Provide. Armindo Araújo, no final de Loulé continuava descontente com a variação
dos pisos entre o seco e o molhado …. A segunda secção, segundo as notícias que
circulam entre as principais equipas, será para poupar pneus e esperar que a cuva
não possa pregar qualquer partida …
Jari Matti Latvala uma vez mais fora do Rally de Portugal por despiste ...
(in Autocross Extremadura)
Daniel Sordo está andar a 100% ...sem ambições quanto à vitória ...testa intensivamente as novas evoluções (in RALLY-MANIA.CS)
Miko Hirvonen a vitória depende exclusivamente do seu desempenho... (TIMO ANIS in Ewrc.ZC)
Mats Ostberg pressionado por Evegeny Novikov continua na liderança dos Fords semi-privados.
(in RALLY-MANIA .Cs)
Imagens de demolidora etapa de hoje
Uma secção devastadora, marcou a
primeira secção do Rally de Portugal, justificando a preocupação dos
concorrentes, que após a última passagem em Ourique 2 no primeiro dia de prova, onde a chuva se fez
sentir com alguma intensidade, mostravam-se um pouco apreensivos do que podiam encontrar no dia de
hoje. Na verdade, a primeira passagem seria marcada por chuva e intensa, onde
apenas os primeiros concorrentes a entrar na especial beneficiaram do estado lamacento que caracterizava os pisos das mesmas e se não bastasse o nevoeiro era outro
adversário para a caravana do rally. Mas se Dani Sordo cilindrava a
concorrência, os pilotos da frente estavam desde logo fora do top five ou nos
casos de Ott Tanak, Thierry Neuville e Jari Mari Latvala fora de prova. O
finlandês da Ford estava estupefacto com o seu acidente .... embora admitisse que o
nevoeiro não permitia grande visibilidade do troço, o seu toque deveu-se a uma
rocha que não estava assinalada no road book. O ambiente era tenso e a perspectiva, de um
cenário semelhante era evidente ... Rui Madeira na abertura da SS6 Alcadarias assinalava o
nevoeiro como o principal obstáculo à passagem dos concorrentes, o ex-campeão
nacional, informava que a visibilidade era reduzida e que apenas tinha encontrado 2 ou 3Km
sem nevoeiro, salientando que o troço estava ainda seco em grande parte da sua extensão. Desportivamente tudo na
mesma com Daniel Sordo, imparável e em parte demonstrando que as novas
evoluções do MINI WRC estão no caminho certo … mas as más notícias, chegavam
com o despiste de Petter Solberg que no final de Tavira 1, estava isolado com
25.1s de vantagem sobre Miko Hirvonen, mas o norueguês não evitou uma saída
estada, ficando preso numa vala, sendo mesmo anunciada a sua desistência,
todavia voltaria ao rally mas perdendo muito tempo. Armindo Araújo era 3º na
especial mas perdendo mais de um minuto para Daniel Sordo e 46s, para
Martin Protok que deu-se muito bem com o temporal desta manhã. No final da SS, para
muitos o Rally estava decidido com Miko Hirvonen a liderar com cerca de 31.4s
sobre Mats Ostberg, o finlandês do DS3 apenas diria que tinha terminado uma das
classificativas mais difíceis da sua carreira. Na Mini, Dani Sordo, continuava
muito satisfeito com o comportamento do carro e Armindo Araújo, afirmava que
não podia ser mais rápido porque a sua máquina não estava com as configurações
mais adequadas. A caminho de São Brás de Aportel, o brasileiro Daniel Oliveira
que vinha a fazer uma prova interessante despistou-se numa ligação ...!!! .... e o seu abandono foi
anunciado mas o piloto acabou por continuar … os Minis acabavam a Etapa da melhor forma, com
Dani a vencer a terceira especial em S.Brás de Aportel e continuando a sua
recuperação sendo já 18º posição da geral, Armindo Araújo a rubricar mais um
tempo nos Top (5º) e a colocar -se na 13º
e Patrick Sandell sem errar e com
andamento regular à espreita de um lugar no pódio. No final da sessão o
ambiente era muito carregado na Ford WRT,Christian
Loriaux, afirmava que a Ford perdeu uma chance única de assumir a liderança no mundial
e depois da saída de J.M.Latvala ter abandonado a prova o dever de Petter
Solberg era fazer a gestão da sua vantagem e trazer o Fiesta RS para o Algarve …
mas a verdade é que todos os concorrentes lamentavam o estado
infernal dos troços, a água, a lama e as condições adversas, acabaram por levar
a direcção do rally a tomar uma decisão que nenhuma organização aceita tomar …
a anulação da segunda secção por motivos de segurança.
Top Five
PEC4 - 1ºSordo; 2ºProtok;
3ºSolberg; 4ºNovikov e 5ºOstberg.
PEC5 - 1º Sordo; 2ºProtok;
3ºAraújo; 4ºOstberg e 5ºHirvonen.
PEC6 – 1ºSordo, 2ºNovikov;
ºHirvonen; 4ºOstberg e 5ºAraújo.
Jari Matti Latvala lidera sem correr riscos ... ( foto de Timo Anis EWRC)
Petter Solberg voou em Lisboa e liderou a ofensiva da Ford até meio da etapa (foto de Timo Anis).
Sebastian Loeb despistou-se a meio da SS de Santa Clara e está fora de prova. (in Rally Sport Fr)
A primeira etapa do Rally Portugal Vodafone,
foi marcada pelo domínio dos Fords, se a especial de Lisboa com os seus
3.27 Km não passou de uma simpática apresentação das máquinas aos apaixonados
pelo WRC ...as primeiras
especiais disputadas na noite de hoje, mereciam alguma preocupação por vários pilotos relativamente ao estado das mesmas. Já que a ameaça de chuva que se fazia
sentir no Algarve acabou por cair nos pisos das especiais do Baixo Alentejo … um problema, uma vez que tornariam as especiais demasiado
escorregadias. Porém, a chuva acabou por não fazer companhia, à caravana do
rally e na SS de Gomes Aires, Petter Solberg era o mais rápido seguido do seu
companheiro, ganhando a primeira “batalha” aos DS3. Mas, esta classificativa
seria desastrosa para os Minis, primeiro com Armindo Araújo, que errando uma
nota, despistou-se caindo numa vala e perdendo cerca de 5 minutos, de seguida
era a vez de Daniel Sordo, vítima de
problemas eléctricos sendo obrigado a abandonar. Em Santa Clara, era a vez de
Jari Matti Latvala e Miko Hirvonen, era o melhor da Citroen, que perdia
Sebastian Loeb que já não passava ao Km7, o campeão do mundo, acabava fora da
estrada, porém admitia-se o seu regresso ao super rally, mas o DS3 não voltará
a estrada segundo a equipa no final da etapa. A última SS da etapa de hoje, em
Ourique já seria corrida sob chuva intensa para alguns pilotos e Ott Tanak
surpreendia os pilotos oficias da Ford ao mesmo tempo que Thierry Neuville
fazia o 3º tempo afirmando que “ não foi fácil encontrar o ritmo” por outro lado Miko Hirvonen, que foi o único
dos pilotos oficiais que acompanhou o desempenho do estónio afirmava que a
prova “ só começa amanhã”. Mads Ostberg
perdeu mais tempo do que é habitual mas furou logo no início e não se sentiu muito
bem na chuva que caiu no final da etapa, o norueguês afirmava que parecia que
estava a rodar no gelo devido à lama que a forte chuvada tinha provocado nesta
última especial. Entre os nacionais, Pedro Meireles é o melhor nacional na 20º
enquanto que Armindo Araújo encontra-se na 27º apesar de ter feito tempos no
Top 10 (10º) após o incidente de Gomes Aires.
Posições nas Especiais (Top 5):
PEC1- 1ºP.Solberg;
2ºS.Loeb; 3ºJ.M.Latvala; 4ºM.Hirvonen e 5º O.Tanak.
PEC2 - 1ºP.Solberg;
2ºJ.M.Latvala; 3ºS.Loeb; 4ºM.Hirvonen e 5ºO.Tanak.
PEC3 - 1º
J.M.Latvala; 2ºP.Solberg; 3ºM.Hirvonen; 4ºO.Tanak e 5ºT.Neuville
PEC4 - 1ºO.Tanak; 2ºM.Hirvonen;
3ºT.Neuville; 4ºJ.M.Latvala e 5ºP.Solberg.
O 240Z e o 260 Z marcaram a aventura da Datsun no WRC
Skekar Metha venceu o Safari com 160 J em 1979, 1980,1981 e 1982 ( foto DPPI)
Stig Blomqvist o último pódio da Nissan na Suécia em 1992 (foto de Martin Holmes)
A história da NISSAN no WRC inicia-se com a sua
participação em provas pontuais nas primeiras edições do Mundial de Rallys,
onde se inscreveu com a denominação de Datsun. A primeira vitória no WRC ocorreu
no Safari de 1973 com Skehar Metha num 240Z, numa prova em que a marca nipónica
desde sempre se revelou especialista. De salientar que na prova queniana, Harry
Kallstron em Datsun 1800 SSS discutiu a vitória até final. A marca, voltaria a
marcar pontos no Press On Regarless com os 510 e terminava em 10º no Mundial.
Em 1974, a Datsun estreava uma versão evoluída do 240 Z o 260Z e Harry
Kallstron era 5ºMonte Carlo, numa prova pouco favorável ao "charuto" da Datsun. O
finlandês era 4º no Safari e no Rideau Lakes a Datsun através de pilotos locais
(canadianos), colocavam cinco carros no top 10, terminava em 6º
no Mundial. Em 1975, a marca continuava a pontuar com base nos resultados
privados, continuando a utilizar o 260Z no ano de estreia do Violet em Marrocos,
Skehar Metha era 6º repetindo a posição do seu compatriota Remtulla, no Safari.
Mas, o melhor resultado de conjunto, seria obtido no Rally de Portugal, com os
260Z, com Pedro Cortês (5º) e Mário Figueiredo (6º), no final da temporada era
9º. Em 1976 a primeira vitória do Violet com Harry Kallstron, na Acrópele e com
Shekar Metha na 3º posição, depois de uma participação modesta no Safari onde o
finlandês tinha sido 7º, no final era 5º no Mundial. Em 1977, Rauno Aoltonen é
a aposta da Datsun para o Safari onde termina em 2º. Harry Kallstron discute a
vitória no Rally Acrópele mas é 3º no final. Em 1978, surge uma versão mais
evoluída do Violet o 160 J e como era tradição a marca corre no Safari e
Acrópele, Rauno Aoltonen termina em 3º e Shekar Metha repete mais um pódio no
Safari. Em 1979 finalmente a Datsun apresenta um programa que se estende a
várias provas na Europa, Timo Salomem é o novo recruta da marca e o primeiro
resultado da época é a vitória no Safari com Skehar Maetha, na Acrópele, Harry Hallstron em fim de
carreira é 5º na Acrópele, resultado que se repete com Timo Salomen nos 1000
Lagos e que perde o Critério Quebec (2º) por 38s. E termina o RAC em 3º
permitido à Datsun o vice-campeonato. Em 1980, a marca volta a apostar no
Mundial e na terceira época do 160 J, pela primeira vez na Suécia, Timo Salomen
era 7º e Shekar Metha a terceira vitória no Safari, Timo Salomem era 2º no
Acrópele, e na primeira saída para o continente americano, Shekar Metha era 4º
no Codasur. Timo Salomen voava nos 1000 Lagos (6ª) mas triunfava pela primeira
vez no WRC no Rally Motogard. No final a marca nipónica obtinha mais uma vez o
vice-campeonato. Em 1981, Tony Pond estreva-se com o 160 J era 5º em Portugal,
mas Skekar Metha voltava a ganhar no Safari, com três modelos da Datsun nos
quatro primeiros lugares, o 160 J, o Violet GT e o Sílvia 200 SX. No asfalto da
Córsega, Terry Kaby era 5º numa prova pouco propicia para o tamanho do 160 J
que termina em 2º, na Codasur com Shekar Metha que se tornava com o Safari, Acrópele e Nova
Zelândia, as provas chaves da marca, na prova da Oceânia, quatro Datsuns nos
primeiros lugares e a primeira vitória do Violet GTS por intermédio de Timo
Salomen no final do campeonato uma vez mais, o vice-campeonato. Em 1982, Shekar
Metha voltava a vencer no Safari a marca continuou a pontuar mas não faria mais
nenhum pódio e era 3º no Mundial de rallys. Em 1983 a Datsun estreia o 240 RS e
a marca passa a denominar-se Nissan, Tony Pond é 6º no RAC mas Timo Salomen é o
piloto de ponta da marca, faz um pódio na Nova Zelândia (2º), mas 240 RS não é um carro competitivo, em 1984 é
4º na Nova Zelândia, mas o Nissan está cada vez mais longe dos pódios. Em 1985,
Timo Salomen torna-se piloto da Peugeot Talbot Sport e os 240 RS surgem no WRC
com pilotos privados sem resultados de mérito. Em 1987 a marca volta ao
WRC com o 200 SX Mike Kirkland é 8º mas
em é SheKar Metha que volta a colocar um Nissan no pódio, 2º na Costa do
Marfim. A década de1990 marcava o afastamento quase definitivo do WRC, o pequeno
Nissan Pulsar GTI R, ainda brilhou no WRC com alguns pilotos prioritários da
FIA, casos de Stig Blomqvist em fim de carreira ainda faria um pódio (3º em
1992), outros em princípio de carreira como Tommy Makkinen e Alister McRae,
marcaram utilizaram o pequeno Pulsar para terminar no top 10 nas temporadas de
1992 e 1994, mas os tempos das vitórias e dos grandes resultados do grupo Nissan
– Datsun, nas grandes provas demolidoras nomeadamente no Safari tinham
terminado ….
O 240 RS em testes ... o princípio do fim de uma marca que lutou pelo título em 1980/81 e 82.
Os chassis da Andrettti Motorsport no Top da prova ( in site IRL)
Castro Neves no deselegante Dallara DW12/Chevrolet a caminho da vitória (in Correio do Povo)
Will Power fez a pole mas esteve longe da luta pela vitória (in Band Sports)
Os novos chassis Dallara na qualificação
A primeira prova da temporada da
Indy Racing League, terminou há pouco menos de hora, com o regresso às vitórias
de Hélio Castro Nevez que obteve a sua 26º vitória da sua carreira e a terceira,
no circuito citadino de S.Petersburgo. Mas, a fórmula máxima norte americana,
era aguardada com alguma curiosidade face aos novos chassis da Dallara, os DW12
equipados com motor Chevrolet. À primeira vista o carácter futurista que o modelo
suscitava apresentou-se na primeira prova do IRL, com uma frente tradicional de
um monolugar, enquanto a traseira em certos momentos, mais parecia a de um
Sport. Em termos desportivos as equipas que tradicionalmente andam na frente
como a Penske, a Chip Ganassi Target e a
Andretti Motorsport, já demonstraram na prova inaugural que estão mais à frente
das demais e a Penske somou a primeira vitória absoluta obtendo um excelente
resultado de conjunto, de resto Roger Penske diria que : “ Foi uma corrida incrível … vai ser uma grande
temporada e óptimo estar já na frente. A vitória de Hélio Castro Neves, que
regressa às vitórias ( a última foi no Japão em 2010), foi construída na
últimas três dezenas de voltas numa altura em que Scott Dixon liderava a prova,
porém com as últimas paragens nas voltas
nº83 (Scott Dixon ) e nº84 (Castro Neves), assistiu-se à aproximação do
piloto brasileiro, que o ultrapassou
Scott Dixon em plena reta da boxes. Ryan Hunter Reay acabaria por chegar ao
pódio, numa prova em que favoritos como Will Power que fez a pole e Dario
Franchitti limitaram-se a marcar pontos. De assinalar a estreia do ex-piloto de
F1, Ruben Barrichello que acabou por ter uma prova pouco feliz, primeiro
atrasando-se nos momentos iniciais da prova e depois parando sem combustível a duas voltas do final.
Classificação provisória
1º - Helio Castroneves (BRA) Penske - 100 voltas
2º - Scott
Dixon (NZL) Ganassi - a 5s5292
3º - Ryan
Hunter-Reay (EUA) Andretti Autosport - a 7s5824
4º - James
Hinchcliffe (EUA) Andretti Autosport - a 10s6526
5º - Ryan
Briscoe (AUS) Penske - a 11s7854
6º - Simon
Pagenaud (FRA) Schmidt Hamilton - a 31s2623
7º - Will
Power (AUS) Penske - a 34s6582
8º - EJ
Viso (VEN) KV Racing - a 35s5943
9º -
Charlie Kimball (CAN) Ganassi - a 43s1425
10º -
Justin Wilson (GBR) Dale Coyne - a 44s3141
11º - Josef
Newgarden (EUA) Sarah Fisher - a 44s8275
12º - Graham Rahal (EUA) Ganassi - a 45s1080
13º - Dario Franchitti (GBR) Ganassi - a 45.8468
14º - Marco Andretti (EUA) Andretti Autosport - a uma volta
15º - Alex Tagliani (CAN) Team Barracuda - a uma volta
16º - Oriol Servia (ESP) Lotus Dreyer & Reinbold - a uma
volta
17º - Rubens Barrichello (BRA) KV Racing - a duas voltas
18º - Ed Carpenter (EUA) Ed Carpenter - a duas voltas
19º - JR Hildebrand (EUA) Panther - a quatro voltas
Fernando Alonso e Sérgio Perez na luta pela vitória (In ESPN F1
Os MP4/7 dominaram as voltas iniciais ...mas foram vencidos pela chuva que se abateu em Sepang ( in ESPNF1)
Fernando Alonso obteve a sua 28 vitória na F1 num Grande Prémio em que os F2012, não eram considerados, favoritos até que o piloto espanhol realizou uma qualificação muito modesta e os MP4 / 27 revelaram-se imparáveis. Mas, o caos abateu-se em Sepang logo nas primeiras voltas, determinando a entrada do Safety Car na 9º volta, numa altura em que os pilotos da Mclaren dominavam os acontecimentos …. e já se tinham observado alguns danos entre os mais rápidos, Michael Schumacher que tinha feito um bom tempo em qualificação, era vítima de um toque de Romain Grosjean e ambos comprometiam o seu desempenho com o piloto da Lotus uma vez mais fora de prova, apesar do talento que continua a demonstrar. No meio do caos das primeira voltas, destacavam-se a subida aos lugares do pódio, de Sérgio Perez e a entrada no top 10 de Jean Eric Vergne (7 º) e de Narain Karthikeyan (10º) . Porém o regresso, à pista seria marcado por uma corrida, as boxes e por uma mudança significativa de posições entre a 10º e 14º volta, com Sérgio Peres a colocar o Sauber C31 na liderança após a 14º volta e com Fernando Alonso a surpreender os MP4/27 e a se colocar à frente de Lewis Hamilton. Iniciava-se na verdade o GP da Malásia, com Fernando Alonso a chegar à liderança na volta nº 16 e a ganhar segundos a Sérgio Perez que surpreendia todo e todos e com o C31 a se revelar um dos monolugares mais rápidos em certas zonas do circuito, tal como os Mercedes, mas com Nico Rosberg a não conseguir tirar partido do W03 e perder tempo e lugares de forma sistemática. Entretanto Jenson Button, tocava em Narain Karthikeyen e comprometia em definitivo a sua prova com uma entrada não prevista na boxe, um facto que viria correr pelo menos mais quatro vezes. Na Mclaren os esforços concentravam-se em Lewis Hamilton que rodava em 3º mas desde o recomeço da prova jamais conseguiu acompanhar o andamento dos dois pilotos protagonistas da 2ª prova do mundial de F1. Na frente e com mais de metade de corrida o piloto da Ferrari chegou a rodar com uma margem de 7s sobre Sérgio Perez, mas a partir da 35ª volta o mexicano inicia um feroz ataque e três voltas depois a vantagem de Fernando Alonso era somente de 2s. ... que quando entra nas boxes optou por pilotos slicks médio, a exemplo de Daniel Riccardo que era então o piloto mais rápido em pista. Na volta nº41, era a vez de paragem nas boxes do piloto da Sauber que optou pelos pneus duros (previu-se que pudesse chover nas voltas finais) e de volta à pista está de novo ao “attack” e com Fernando Alonso à vista, da box da Toro Rosso, surgia a indicação para defender a posição, o mexicano ainda roda num tempo top na volta 49º mas na 50ª tem uma pequena saída em falso e a vitória inesperada do piloto da Ferrari está confirmada. Numa prova, em que as atenções estavam voltadas para os dois protagonistas da prova Sebastien Vettel, furo na 48º volta e ficava fora dos pontos depois de rodar quase sempre atrás de Lewis Hamilton. Mark Webber e Kimi Reikkonen cumpriram o que as suas “máquinas” permitiam, enquanto Brunno Senna foi outro dos protagonistas da prova o mais rápido do segundo pelotão, com bons apontamentos terminando a prova a pressionar Kimi Reikkonen …. Sem dúvida uma excelente corrida …. Abençoada pela chuva, que impediu a repetição do domínio dos Mclaren`s na Austrália e que voltou a provar o excelente desempenho dos Mercedes em qualificação e ainda alguma falta de competitividade dos RB8…
Classificação Provisória
The Malaysian Grand Prix
Sepang, Malaysia;
56 laps; 310.408km;
Weather: Mixed conditions.
Pos Driver Team Time
1. Alonso Ferrari 2h44:51.812
2. Perez Sauber-Ferrari + 2.263
3. Hamilton McLaren-Mercedes + 14.591
4. Webber Red Bull-Renault + 17.688
5. Raikkonen Lotus-Renault + 29.456
6. Senna Williams-Renault + 37.667
7. Di Resta Force India-Mercedes + 44.412
8. Vergne Toro Rosso-Ferrari + 46.985
9. Hulkenberg Force India-Mercedes + 47.892
10. Schumacher Mercedes + 49.996
11. Vettel Red Bull-Renault + 1:15.527
12. Ricciardo Toro Rosso-Ferrari + 1:16.800
13. Rosberg Mercedes + 1:18.500
14. Button McLaren-Mercedes + 1:19.700
15. Massa Ferrari + 1:39.300
16. Petrov Caterham-Renault + 1 lap
17. Glock Marussia-Cosworth + 1 lap
18. Kovalainen Caterham-Renault + 1 lap
19. Maldonado Williams-Renault + 2 laps
20. Pic Marussia-Cosworth + 2 laps
21. Karthikeyan HRT-Cosworth + 2 laps
22. Di Resta Force India-Mercedes + 2 laps
Lewis Hamilton continua super motivado e imbatível em qualificação ( in ESPN F1)
Michael Scumacher voltou aos velhos tempos e discutiu a pole (in Motor Sport Aktuell)
Volta mais rápida: Kimi Raikkonen, 1:40.722
Tempos da qualificação: Q3
1. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1m36.219s 2. JensonButton McLaren-Mercedes 1m36.368s + 0.149 3. Michael Schumacher Mercedes 1m36.391s + 0.172 4. Mark Webber Red Bull-Renault 1m36.461s + 0.242 5. Kimi Raikkonen Lotus-Renault 1m36.461s + 0.242 6. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m36.634s + 0.415 7. Romain Grosjean Lotus-Renault 1m36.658s + 0.439 8. Nico Rosberg Mercedes 1m36.664s + 0.445 9. Fernando Alonso Ferrari 1m37.566s + 1.347 10. Sergio Perez Sauber-Ferrari 1m37.698s + 1.479 Q2 cut-off time: 1m37.477s Gap ** 11. Pastor Maldonado Williams-Renault 1m37.589s + 0.874 12. Felipe Massa Ferrari 1m37.731s + 1.016 13. Bruno Senna Williams-Renault 1m37.841s + 1.126 14. Paul di Resta Force India-Mercedes 1m37.877s + 1.162 15. Daniel Ricciardo Toro Rosso-Ferrari 1m37.883s + 1.168 16. Nico Hulkenberg Force India-Mercedes 1m37.890s + 1.175 17. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1m38.069s + 1.354 Q1 cut-off time: 1m38.437s Gap * 18. Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Ferrari 1m39.077s + 1.905 19. Heikki Kovalainen Caterham-Renault 1m39.306s + 2.134 20. Vitaly Petrov Caterham-Renault 1m39.567s + 2.395 21. Timo Glock Marussia-Cosworth 1m40.903s + 3.731 22. Charles Pic Marussia-Cosworth 1m41.250s + 4.078 23. Pedro de la Rosa HRT-Cosworth 1m42.914s + 5.742 24. Narain Karthikeyan HRT-Cosworth 1m43.655s + 6.483 107% time: 1m43.974s
A Mclaren está na frente ....James Button venceu e convenceu ... ( Getty Images in ESPN F1)
Os RB 08 ....cumpriram ( Getty Images in ESPN F1)
Os Mercedes desiludiram ....o seu difusor é mortivo de polémica .. (Archivo Cahier)
Jenson Button obteve a sua décima terceira vitória em Grande Prémios, ao vencer o GP da Austrália, pela terceira na sua carreira. Numa prova, que pode ser analisada em duas fases muito distintas a primeira com os Mclaren´s a dominar de forma imperial os acontecimentos e a segunda em que a luta pelo pódio esteve aberta até final. De facto, nas primeiras voltas Jenson Button e Lewis Hamilton destacaram-se dos demais com uma grande facilidade, Romain Grosejan, cuja estreia na F1 tinha surpreendido tudo e todos, em qualificação perde uma série de lugares (6º) nas primeiras voltas e logo depois comete um erro e acaba fora de posta. E ameaça aos monolugares britânicos, passa a ser feita pelos Mercedes, o W03 nas primeiras voltas ocupam os lugares seguintes e Michael Schumacher é o principal adversário dos MP4/27 até à 11ºvolta, altura em que sai da pista e pouco depois já não sai do boxe. Nesta primeira fase, era evidente a dificuldade que alguns pilotos evidenciavam em dominar os cavalos das suas máquinas, nomeadamente a traseira o que prova que a nova regulamentação implica um maior empenho dos pilotos e os erros sucedem-se. Na frente e ainda antes, da entrada do Safety Car provocado por Vitaly Petrov com problemas de direcção, Lewis Hamilton perdia algum tempo, após a sua primeira paragem penalizado pelos concorrentes mais lentos e sobretudo de Sergio Perez. Mas o Grande Prémio, voltava ao seu início com a saída do Safety Car, na volta nº 43, ao contrário do que se esperava, Jenson Button, não descolou de Sebastian Vetttel que já subira até à 2ª posição e até final, apenas ganhava ou perdia, alguns décimos de segundo para o líder da prova, mas rodando sempre a 3s do mesmo e sob pressão de Lewis Hamilton, que nas últimas novas, centrava a sua pilotagem na defesa do pódio face à ameaça de Mark Weber, que completava o quarteto da frente. Um segundo ponto de interesse, foi sem dúvida a luta entre Fernando Alonso com o seu desastroso F 2012, face a um inspirado Pastor Maldonado que na volta nº 55, servindo-se do DRS colocara-se atrás do piloto da Ferrari, todavia acabaria por estragar a sua melhor corrida de sempre na F1, quando por excesso, pisou com uma das rodas dianteiras e relva, determinando o despiste com vários toques no muro e destruindo o seu chassis. Da prova no circuito de Albert Park, ficou confirmado que a Mclaren está no top, os Red Bull vão no bom caminho, a Mercedes falhou de forma bizarra, já que difusor do W03, apesar de permitir ganhar cerca de 18 Km de velocidade de ponta não parece evitar os problemas de degradação de pneus que penalizou a equipa em 2011. A Ferrari continua irreconhecível e Filipe Massa continua a errar demasiado, desta vez a vítima foi Bruno Senna. Os Sauber tiveram em bom plano, pontuaram com os dois pilotos e K.Kobayashi foi sem dúvida o melhor piloto em pista das equipas que não lutam por vitórias ou títulos. Os Lotus evidenciaram no circuito australiano que tem potencialidades, kimi Reikkonen pontuou neste regresso à F1 e a sua adaptação e desenvolvimento do chassis são dois casos a seguir. Daniel Ricciardo foi o melhor dos rokkies pontuando na sua estreia.
Jan Kopecky venceu inesperadamente ...mas também esteve na frente nos momentos chave
(foto Rally Mania CZ)
Andreas Mikkelsen ... afastado da luta pela vitória ...por problemas de motor.
(foto de Jesús Salamones in EWRCZ)
Louis Mouzon um canário ao nível dos melhores pilotos do IRC
Top Five das Especiais
A 36ªedição do Rally das Ilhas
Canárias termina de forma dramática com a vitória de Jan Kopecky , ao fazer o
melhor tempo na especial de Valleseco 2, numa prova em que os dois pilotos dos
Fabia S2000 dominaram todo o rally. De facto, Jan Kopecky e Andreas Mikkelsen,
alternaram ao longo do rally a 1ª e 2ª posição, em cada especial e a única em
que tal não se verificou ocorreu precisamente na última especial em que o piloto
do Skoda UK, não foi além da 4ºposição. De resto, a realidade da etapa de hoje,
já se tinha verificado na secção de ontem , com Andreas Mikkelsen a liderar a
etapa e com Jan Kopecky a se impor na última classificativa da secção como se
verificou no final da tarde de ontem com a disputa da especial da Gran Canaria.
O piloto da Skoda Motorsport, acabou por ganhar uma prova que se disputou ao
segundo até à última passagem San Bartomolé (SS14). Porém, na secção matinal a
sul da Gran Canaria, Andreas Mikkelsen esteve muito forte e adivinhava-se a
segunda vitória do piloto da Skoda UK que no final da 4º secção tinha 4.4s de
vantagem, que foi perdendo face à resposta dada por Jan Kopecky que na 5ª secção
acabou por superar o seu adversário, que terminou a prova com graves problemas
de motor, daí a diferença de 28.3s, quando ao longo das classificativas lutou-se
ao segundo. A animação pela pódio,
acabou também muito cedo, primeiro pela desistência de Alberto Hevia cujo
Fabia S2000 logo no início do rally, que permitiu Luis Monzon dominar os
acontecimentos de forma autoritária, impondo-se aos pilotos das filias, da
Skoda, respectivamente o Skoda Red Bull de Herman Grassner Jr e da jovem estrela
germânica, Seep Wiegand, cuja luta foi animada até final da 1ªetapa, já que o
piloto da Skoda Red Bull não chegaria ao final da primeira passagem pelas Maspalonas.
As restantes posições ficaram praticamente definidas no final da primeira etapa
e apenas há que referir a saída de do britânico Barry Hunt ( DS3 S2000) do top
10. A prova canaria voltou a contar com um piloto insular, neste caso o piloto
micaelense Ricardo Moura, que fez o 9º tempo na especial inaugural, mas seria
vítima de problemas no turbo do seu Lancer.
Classificação Geral (provisória)
1. Jan Kopecky Skoda Fabia S2000 UK + 28.3s
2. Andreas Mikklesen Skoda Fabia S2000 + 2h 21.46
3. Luis Monzon Canarias Peugeot 207 2000 + 2m45.3s
4. Sepp Wiegsand Skoda Fabia S2000 Deutschland + 4m32.s
5. Jonathan Perez AMP Classic Peugeot 207 2000 + 7m29.3s
6. Joan Vinyes Suzuki Swift S1600 Iberica + 9m00.3s
7. Gorka Antxustegi Suzuki Swift S1600 Iberica + 9m18.9s
Lewis Hamilton ...motivado, rápido e eficiente como nos bons tempos (in ESPN F1)
Romain Grosejan um nome a fixar ... ( in Sutton Imagens)
O RB8 foi uma má surpresa para Cristian Horner ( in Auto Motor Sport)
Lewis Hamilton obteve a sua 20ª pole na Fórmula 1 numa sessão em que o MP4 27 esteve imbatível, relativamente à concorrência e que de resto já tinha sido visível no último treino livre. Mas a sensação foi sem dúvida Roman Grosejan, que fez da melhor maneira a sua estreia no Mundial de F1 frente a um Michael Schumacher motivado em Albert Park fazendo uma sessão muito prometedora não pelo 4º tempo, mas pela forma como surpreendeu Nico Rosberg que na passada temporada era regularmente mais rápido. Na Red Bull, Mark Webber surpreendeu Sebastien Vettel e o RB8 esteve num plano demasiado modesto, quando comparada com as prestações de 2011 e nesse sentido viveu-se com algum desapontamento e preocupação nas boxes da Red Bull os três momentos da qualificação. O F 2012, da Ferrari voltou a demonstrar uma vez mais os problemas de chassis que já vinham a evidenciar desde a pré-temporada, Daniel Ricciardo destacou-se entre os “chamados chassis” do segundo pelotão e Pastor Moldonado surpreendeu com o convencional FW34 enquanto os Force Índia, de quem se aguardava uma surpresa, estiveram ao nível de 2011. Todavia há que ter presente que o equilíbrio foi a nota dominante e nada menos que quatro construtores se encontram no Top 5, em velocidade de ponta a Mclaren foi sem dúvida, a equipa mais rápida e o MP4 27 esteve num plano superior quando comparada com as demais e demonstrando que a rapidez e a eficácia evidenciada durante a pré-temporada desta vez não enganou ninguém . Mas, o W03 da Mercedes era sensivelmente mais rápido no sector 2 com Nico Rosberg a bater Michael Schumacher evidenciando a eficácia do seu duto frontal, que no final da qualificação, era motivo de polémica, Eric Bouiller (chefe da equipa Lotus) pretendia mais esclarecimentos sobre o sistema do W03, uma vez que a abertura da asa móvel permitia accionar o duto frontal aumentando a velocidade de ponta do Mercedes em recta e permitindo mais equilíbrio nas travagens . No sector 3, os MP4 27 voltavam a se impor mas o piloto mais rápido no mesmo seria a surpresa da qualificação, Romain Grosejain que neste sector vulgarizou Kimi Reikkonen que perdia quase 2s …ainda que o finlandês tivesse optado por rodar com pneus médios. Finalmente não podemos deixar de destacar o excelente resultado de conjunto da Toro Rosso, com dois jovens promissores, mas debutantes na F1 que ocuparam, ficaram a entrada do Top 10.