O 240Z e o 260 Z marcaram a aventura da Datsun no WRC
Skekar Metha venceu o Safari com 160 J em 1979, 1980,1981 e 1982 ( foto DPPI)
Stig Blomqvist o último pódio da Nissan na Suécia em 1992 (foto de Martin Holmes)
A história da NISSAN no WRC inicia-se com a sua
participação em provas pontuais nas primeiras edições do Mundial de Rallys,
onde se inscreveu com a denominação de Datsun. A primeira vitória no WRC ocorreu
no Safari de 1973 com Skehar Metha num 240Z, numa prova em que a marca nipónica
desde sempre se revelou especialista. De salientar que na prova queniana, Harry
Kallstron em Datsun 1800 SSS discutiu a vitória até final. A marca, voltaria a
marcar pontos no Press On Regarless com os 510 e terminava em 10º no Mundial.
Em 1974, a Datsun estreava uma versão evoluída do 240 Z o 260Z e Harry
Kallstron era 5ºMonte Carlo, numa prova pouco favorável ao "charuto" da Datsun. O
finlandês era 4º no Safari e no Rideau Lakes a Datsun através de pilotos locais
(canadianos), colocavam cinco carros no top 10, terminava em 6º
no Mundial. Em 1975, a marca continuava a pontuar com base nos resultados
privados, continuando a utilizar o 260Z no ano de estreia do Violet em Marrocos,
Skehar Metha era 6º repetindo a posição do seu compatriota Remtulla, no Safari.
Mas, o melhor resultado de conjunto, seria obtido no Rally de Portugal, com os
260Z, com Pedro Cortês (5º) e Mário Figueiredo (6º), no final da temporada era
9º. Em 1976 a primeira vitória do Violet com Harry Kallstron, na Acrópele e com
Shekar Metha na 3º posição, depois de uma participação modesta no Safari onde o
finlandês tinha sido 7º, no final era 5º no Mundial. Em 1977, Rauno Aoltonen é
a aposta da Datsun para o Safari onde termina em 2º. Harry Kallstron discute a
vitória no Rally Acrópele mas é 3º no final. Em 1978, surge uma versão mais
evoluída do Violet o 160 J e como era tradição a marca corre no Safari e
Acrópele, Rauno Aoltonen termina em 3º e Shekar Metha repete mais um pódio no
Safari. Em 1979 finalmente a Datsun apresenta um programa que se estende a
várias provas na Europa, Timo Salomem é o novo recruta da marca e o primeiro
resultado da época é a vitória no Safari com Skehar Maetha, na Acrópele, Harry Hallstron em fim de
carreira é 5º na Acrópele, resultado que se repete com Timo Salomen nos 1000
Lagos e que perde o Critério Quebec (2º) por 38s. E termina o RAC em 3º
permitido à Datsun o vice-campeonato. Em 1980, a marca volta a apostar no
Mundial e na terceira época do 160 J, pela primeira vez na Suécia, Timo Salomen
era 7º e Shekar Metha a terceira vitória no Safari, Timo Salomem era 2º no
Acrópele, e na primeira saída para o continente americano, Shekar Metha era 4º
no Codasur. Timo Salomen voava nos 1000 Lagos (6ª) mas triunfava pela primeira
vez no WRC no Rally Motogard. No final a marca nipónica obtinha mais uma vez o
vice-campeonato. Em 1981, Tony Pond estreva-se com o 160 J era 5º em Portugal,
mas Skekar Metha voltava a ganhar no Safari, com três modelos da Datsun nos
quatro primeiros lugares, o 160 J, o Violet GT e o Sílvia 200 SX. No asfalto da
Córsega, Terry Kaby era 5º numa prova pouco propicia para o tamanho do 160 J
que termina em 2º, na Codasur com Shekar Metha que se tornava com o Safari, Acrópele e Nova
Zelândia, as provas chaves da marca, na prova da Oceânia, quatro Datsuns nos
primeiros lugares e a primeira vitória do Violet GTS por intermédio de Timo
Salomen no final do campeonato uma vez mais, o vice-campeonato. Em 1982, Shekar
Metha voltava a vencer no Safari a marca continuou a pontuar mas não faria mais
nenhum pódio e era 3º no Mundial de rallys. Em 1983 a Datsun estreia o 240 RS e
a marca passa a denominar-se Nissan, Tony Pond é 6º no RAC mas Timo Salomen é o
piloto de ponta da marca, faz um pódio na Nova Zelândia (2º), mas 240 RS não é um carro competitivo, em 1984 é
4º na Nova Zelândia, mas o Nissan está cada vez mais longe dos pódios. Em 1985,
Timo Salomen torna-se piloto da Peugeot Talbot Sport e os 240 RS surgem no WRC
com pilotos privados sem resultados de mérito. Em 1987 a marca volta ao
WRC com o 200 SX Mike Kirkland é 8º mas
em é SheKar Metha que volta a colocar um Nissan no pódio, 2º na Costa do
Marfim. A década de1990 marcava o afastamento quase definitivo do WRC, o pequeno
Nissan Pulsar GTI R, ainda brilhou no WRC com alguns pilotos prioritários da
FIA, casos de Stig Blomqvist em fim de carreira ainda faria um pódio (3º em
1992), outros em princípio de carreira como Tommy Makkinen e Alister McRae,
marcaram utilizaram o pequeno Pulsar para terminar no top 10 nas temporadas de
1992 e 1994, mas os tempos das vitórias e dos grandes resultados do grupo Nissan
– Datsun, nas grandes provas demolidoras nomeadamente no Safari tinham
terminado ….
O 240 RS em testes ... o princípio do fim de uma marca que lutou pelo título em 1980/81 e 82.
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