James o primeiro pódio do Hesketh 308 na Suécia ...
Zandvoort a primeira e única vitória da Hesketh (foto de Bernard Cahier)
A passagem de James Hunt para a Mclarem acabou com o sucesso da Hesketh ....
A Hesketh foi uma equipa muito especial que marcou os Grandes
Prémios das temporadas de 1974 e 1975, não só pelos resultados em pista, mas
sobretudo pelos dias festivos antes e pós cada Grand prix onde não faltavam
belas mulheres e muito álcool, numa época em que tudo já era muito
profissional. Mas nessa época, a equipa era sobretudo o patrão Lord Alexander Hesket e o
piloto, o playboy da F1, o britânico James Hunt … mas tudo começou numa prova
extra-campeonato, mas uma clássica na década de 1970, a Corrida dos Campeões na
então também clássica pista de Brands Hatch, no qual Lord Alexander Kesheth alugou a Jonh
Surtees um TS9 para James Hunt que surpreendeu tudo e todos e terminou no pódio
(3º). O sucesso foi tal, o Lord britânico resolveu gastar parte da sua fortuna
num projecto de F1 e nesse contexto comprou um March 731 e contratou o então
jovem projectista Harvey Postlethwaite para desenvolver o chassis que se seria
estreado no GP do Mónaco de 1973, mas o primeiro ponto surgiu na prova seguinte
no GP da França (6º) até final, James Hunt somaria mais três pontuações e dois
pódios um em Zandvoort (3º) atrás dos Tyrrel 007 de Ken Tyrrel e um 2º em
Walthis Glen logo atrás do endiabrado JPS Lotus 72 D de Ronnie Peterson. James
Hunt era 8º no Mundial e a March terminava em 5º no Mundial da F1 com base nos
pontos desta equipa privada. Em 1974 …Lord Hesketh e Harvey Postethwaite,
apresentavam o Hesketh 308 e os resultados só começaram a aparecer na segunda
metade da temporada, o chassis e o piloto eram rápidos, mas a fiabilidade só se
tornou evidente na segunda parte do campeonato, três pódios e um 4º lugar,
marcaram a ponta final do campeonato, James era novamente 8º no Mundial de
pilotos mas a Hesketh terminava em 6º à frente de equipas históricas como a
BRM, a March e a promissora Shawod. A temporada de 1975 era decisiva para a
afirmação da equipa britânica, contava como segundo piloto o australiano Alan
Jones que mais tarde seria Campeão do Mundo de F1 para substituir Ian Scheckter
irmão do promissor Jody que pontificava na Tyrrel. Mas, James Hunt seria o
piloto de serviço, faz quatro pódios, pontua oito vezes e vence à chuva em
Zandvoort perante um Niki Lauda impressionado com o desempenho do britânico e
que então era o “rei e senhor das pistas”. Mas o sucesso da Heshetk chegava ao
fim, James Hunt era anunciado como piloto oficial da Mclaren para 1976 … e a
Hesketh perdia definitivamente o seu glamour … e correria mais duas temporadas,
nos quais utilizou nada menos que onze pilotos e apenas Harald Ertl no GP da
Inglaterra (7º em 1976) e Rupert Keegan no GP da Austria (7º1977) estiveram
muito próximo dos pontos, na sua última temporada em 1978, Derek Daly, Eddie
Cheever e a britânica, Divina Galica, lutaram para a qualificação de um Grande
Prémio e apenas no GP da África Sul, Eddie Cheever esteve presente na grelha de
partida … era o princípio do fim e antes do início da segunda parte do
campeonato, Lord Hesketk anunciava o abandono definitivamente da sua aventura
na Fórmula Um … A euipa britânica esteve presente em 60 Grandes Prémios, fez
sete pódios e venceu um Grande Prémio e obteve uma volta mais rápida ….
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