Durante sete temporadas Rauno Aaoltonen construiu uma carreira de sucesso com o BMC Mini Cooper e em especial com a versão S
O Lancia Fulvia HF marcou o fim da época com a BMC ...3º em San Remo (1969)
Com o mostro ... o 240Z foi 2º em Monte Carlo ....
Rauno Aaoltonem um dos responsáveis pelo desenvolvimento do 160 J da Nissan-Datsun.
Rauno Aaltonen, foi um dos
melhores pilotos dos rallys internacionais na década de 1960, tendo atingido o
auge em 1965 quando venceu o Europeu de rallys, que era então a prova máxima dos
rallys internacionais. O finlandês da primeira geração de pilotos, que fizeram
vibrar os espectadores de rallys com os seus super saltos e com as longas
derrapagens que então os carros de tracção traseira permitiram, venceu cinco
provas das seis que terminou e por acaso, foi 2º na prova que esperava ganhar os
1000 Lagos, nessa temporada fantástica na sua carreira . Rauno Alotonen, campeão
de motonáutica da Findelândia, transfere-se esse gosto para as provas de
estrada e estreia-se nos ralls internacionais em 1961 com um Mini Cooper S e
vence duas das provas já firmadas no campeonato de Europa, os 1000 Lagos e a
Polónia . Em 1962 estreia-se no RAC então uma prova com percurso secreto e termina
em 5º e no ano seguinte sempre com o Mini
Cooper S, fez três pódios; 3º Monte Carlo, 2ºAlpes Austríacos e 3º 1000 Lagos.
Em 1964, volta a fazer algumas provas do Europeu de Rallys e vence o
Liége-Sofia- Liége e está presente em duas provas que já fazem parte do seu
roteiro, o seu 1000 Lagos (3º) e Alpes Austríacos (4º). De volta ao Mini Cooper, aposta no Europeu de Rallys em 1965
com a versão “S”, vence os rallys de Géneve, Polónia, Munich- Viena, RAc e
falha os 1000 Lagos (2º) e torna-se campeão da Europa. A partir da temporada de
1966, os GT/Desporto que pertenciam ao grupo 3 dominam os rallys internacionais
mas o finlandês vence nas Tulipas, na Checoslováquia e ainda faz pódios com o Cooper
S numa época em que os Porsche 911S começam a dar cartas. Aos 30 anos, Rauno
Aoltonen vence o Monte Carlo de 1967, a
prova mais importante do calendário internacional foi ainda 3º na Suécia
e 3º nas Tulipas, mas opta por participar num número restrito de provas. Esta
opção mantêm-se em 1968, a última temporada que participa com um Mini Cooper S ,
a quinta e a sétima ao volante de BMC Cooper, faz um pódio em Monte Carlo (3º)
e é 5º na Acrópele, prova que pela sua dureza serve de teste ao Londres - Sidney
que termina também em 5º . A partir de 1969 raramente faz mais que duas a três
provas e torna-se nos anos de 1970 um piloto de testes da Nissan-Datsun para o
East San African. Em 1969 estreia-se com um Lancia Fulvia HF em San Remo é 3º ; em 1970 dirige a sua preparação para o
Londres-México num Ford Escort e termina no pódio. Em 1971 é convidado pela
Datsun para correr o Safari com o 240Z, a marca nipónica dava os primeiros passos
nos rallys internacionais, o finlandês
foi 5º a experiência repete-se em 1972 e termina no pódio (3º) mas no Monte Carlo
termina surpreendentemente em 2º depois de andar a fundo nas estreitas estradas
do Col de Turini. O Mundial de Rallys inicia-se m 1973 e Rauno Altonen é piloto
oficial para algumas provas da marca italiana e é 2º na Acrópele com o 124
Abarth. A sua reputação como piloto rápido em mais pisos torna-o piloto de
testes da Nissan- Datsun em 1974 e na estreia do 180 B SSS é 6º no Safari. A
última prova, ao serviço de uma marca que não a nipónica, ocorreu no Rally de
Portugal –Vinho Porto (4º em 1975). Ganhar o Safari torna-se o objectivo da
Datsun a partir de 1977, Rauno Altonen é 2º e é batido aos pontos por Bjorn
Waldegaard em Ford Escort RS1800. Em 1978 é 3º entre
os dois Porsche 911SC da Martini Racing que investiram uma fortuna para ganhar
o Rally , mas é Jean Pieerre Nicolas com um Peugeot 504 V6 Coupé. Na temporada
de 1979, Rauno Altonen testa intensivamente o 160 J uma versão evoluída do
Violet que correu em 1977, termina em 5º mas Shekar Metha colhe os frutos desse
esforço da marca e vence o Safari. No ano seguinte Shekar Metha e Rauno
Aoltonen, dominam o Safari, uma dobradinha inesquecível com o queniano a
conseguir a sua terceira vitória em casa. Em 1981, com 43 anos, Rauno Aoltonen
faz a sua última participação no Safari na
estreia do Violet GTS que também ajudou a desenvolver, perde o Safari por 4
pontos para Shekar Metha, numa época em que a Nissan - Datsun tinha duas versões
capazes da ganhar rallys em terra, o 160J e Violet GTS. Para finlandês terminava
uma carreira que só não foi mais visível em termos de resultados pelo simples
facto de que, quando o Mundial de Rallys (WRC) se inicia e já um veterano com 33 anos,
por outro lado, nunca fez questão de disputar um lugar numa equipa de fábrica,
numa época que já corria por mero prazer.
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