sábado, julho 14, 2012

Rauno Aoltonem ... um piloto top antes do nascimento do WRC



Durante sete temporadas Rauno Aaoltonen construiu uma carreira de sucesso com o BMC Mini Cooper  e em especial com a versão S


O Lancia Fulvia HF marcou o fim da época com a BMC ...3º em San Remo  (1969)

Com o mostro ... o 240Z foi 2º em Monte Carlo .... 


Rauno Aaoltonem um dos responsáveis pelo desenvolvimento do 160 J da Nissan-Datsun.


                       


Rauno Aaltonen, foi um dos melhores pilotos dos rallys internacionais na década de 1960, tendo atingido o auge em 1965 quando venceu o Europeu de rallys, que era então a prova máxima dos rallys internacionais. O finlandês da primeira geração de pilotos, que fizeram vibrar os espectadores de rallys com os seus super saltos e com as longas derrapagens que então os carros de tracção traseira permitiram, venceu cinco provas das seis que terminou e por acaso, foi 2º na prova que esperava ganhar os 1000 Lagos, nessa temporada fantástica na sua carreira . Rauno Alotonen, campeão de motonáutica da Findelândia, transfere-se esse gosto para as provas de estrada e estreia-se nos ralls internacionais em 1961 com um Mini Cooper S e vence duas das provas já firmadas no campeonato de Europa, os 1000 Lagos e a Polónia . Em 1962 estreia-se no RAC então uma prova com percurso secreto e termina em 5º  e no ano seguinte sempre com o Mini Cooper S, fez três pódios; 3º Monte Carlo, 2ºAlpes Austríacos e 3º 1000 Lagos. Em 1964, volta a fazer algumas provas do Europeu de Rallys e vence o Liége-Sofia- Liége e está presente em duas provas que já fazem parte do seu roteiro, o seu 1000 Lagos (3º) e Alpes Austríacos (4º). De volta ao Mini  Cooper, aposta no Europeu de Rallys em 1965 com a versão “S”, vence os rallys de Géneve, Polónia, Munich- Viena, RAc e falha os 1000 Lagos (2º) e torna-se campeão da Europa. A partir da temporada de 1966, os GT/Desporto que pertenciam ao grupo 3 dominam os rallys internacionais mas o finlandês vence nas Tulipas, na Checoslováquia e ainda faz pódios com o Cooper S numa época em que os Porsche 911S começam a dar cartas. Aos 30 anos, Rauno Aoltonen vence o Monte Carlo de 1967, a  prova mais importante do calendário internacional foi ainda 3º na Suécia e 3º nas Tulipas, mas opta por participar num número restrito de provas. Esta opção mantêm-se em 1968, a última temporada que participa com um Mini Cooper S , a quinta e a sétima ao volante de BMC Cooper, faz um pódio em Monte Carlo (3º) e é 5º na Acrópele, prova que pela sua dureza serve de teste ao Londres - Sidney que termina também em 5º . A partir de 1969 raramente faz mais que duas a três provas e torna-se nos anos de 1970 um piloto de testes da Nissan-Datsun para o East San African. Em 1969 estreia-se com um Lancia Fulvia HF em San Remo é 3º ;  em 1970 dirige a sua preparação para o Londres-México num Ford Escort e termina no pódio. Em 1971 é convidado pela Datsun para correr o Safari com o 240Z, a marca nipónica dava os primeiros passos nos rallys internacionais,  o finlandês foi 5º a experiência repete-se em 1972 e termina no pódio (3º) mas no Monte Carlo termina surpreendentemente em 2º depois de andar a fundo nas estreitas estradas do Col de Turini. O Mundial de Rallys inicia-se m 1973 e Rauno Altonen é piloto oficial para algumas provas da marca italiana e é 2º na Acrópele com o 124 Abarth. A sua reputação como piloto rápido em mais pisos torna-o piloto de testes da Nissan- Datsun em 1974 e na estreia do 180 B SSS é 6º no Safari. A última prova, ao serviço de uma marca que não a nipónica, ocorreu no Rally de Portugal –Vinho Porto (4º em 1975). Ganhar o Safari torna-se o objectivo da Datsun a partir de 1977, Rauno Altonen é 2º e é batido aos pontos por Bjorn Waldegaard em Ford Escort RS1800. Em 1978  é  3º entre os dois Porsche 911SC da Martini Racing que investiram uma fortuna para ganhar o Rally , mas é Jean Pieerre Nicolas com um Peugeot 504 V6 Coupé. Na temporada de 1979, Rauno Altonen testa intensivamente o 160 J uma versão evoluída do Violet que correu em 1977, termina em 5º mas Shekar Metha colhe os frutos desse esforço da marca e vence o Safari. No ano seguinte Shekar Metha e Rauno Aoltonen, dominam o Safari, uma dobradinha inesquecível com o queniano a conseguir a sua terceira vitória em casa. Em 1981, com 43 anos, Rauno Aoltonen faz a sua última participação no Safari  na estreia do Violet GTS que também ajudou a desenvolver, perde o Safari por 4 pontos para Shekar Metha, numa época em que a Nissan - Datsun tinha duas versões capazes da ganhar rallys em terra, o 160J e Violet GTS. Para finlandês terminava uma carreira que só não foi mais visível em termos de resultados pelo simples facto de que, quando o Mundial de Rallys (WRC) se inicia e já um veterano com 33 anos, por outro lado, nunca fez questão de disputar um lugar numa equipa de fábrica, numa época que já corria por mero prazer.                       

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