sexta-feira, agosto 31, 2012

Carlos Reutman o último grande piloto argentino de F1

       

Carlo Reutman perdeu o título Mundal de F1 em 1980 por um ponto (fhoto de R.W.Schlegelminch) 

O único piloto de F1 que obteve um pódium o WRC (3ºCodasur)
(fhoto de HW.Bishop)


Carlos Reutmann brilhou com a Brabham nos seus primeiros tempos na F1 (fhoto Bernard Cahier)


     Em 1979 o argentino comete um erro crasso ao abandonar a Ferrari ...o 312T3 estava no auge.
(fhoto Bernad Cahier)  

 
Na Wiliams ... atingiu o seu auge mas falhou o título (fhoto Benard Cahier)

Carlos Reutmann foi um dos últimos grandes pilotos da argentina que correu na Fórmula 1 na década de setenta e um ano antes da sua retirada perdeu o título de Campeão de Mundo por um ponto para a então jovem estrela da F1 – Nelson Piquet . A sua carreira na sua terra natal inicia-se na categoria de turismos passando para a Fórmula 2 argentina antes de se mudar para a Europa onde corre na categoria na Europa. Na sua prova de estreia em Hockenheim em 1970, termina num brilhante 4º mas o seu talento é desde logo referenciado, ao ultrapassar Jim Rindt que seria campeão do mundo de F1 no mesmo ano. Bernie Eclestone, compra a Brabham em 1972 e contrata Carlos Reutmann que com o BT34 faz a pole position no seu G.P. da Argentina. O chassis estava ainda longe de ser competitivo e o seu melhor resultado da época é um 4º no Canadá mas venceu pela primeira vez um Grande Prémio no Brasil que era então uma prova extra-campeonato. A primeira vitória surge na temporada de 1974 na África e ainda soma mais duas na Áustria e Estados Unidos. Em 1975 faz uma temporada notável num chassis que está longe de ser dos mais competitivos, vence na Alemanha faz cinco pódios e termina em 3º no Mundial de F1. Os motores da Alfa Romeo são uma aposta da Brabham de resto perdida, o argentina termina três provas e ao fim de cinco temporadas a oportunidade de correr numa equipa de ponta, a Ferrari. A temporada de 1977 não corre da melhor forma, uma vitória no Brasil é muito pouco, atendendo que o seu companheiro da equipa Niki Lauda vence o Mundial de F1, com 40 pontos de vantagem para Carlos Reutmann, promovido a primeiro piloto da marca de Maranello em 1978, obtém três vitórias com o 312 T3 termina em 3º no mundial mas os Lotus 79, revelam-se verdadeiros super-fórmulas e não a nada a fazer. Mas no ano seguinte Carlos Reutmann comete um erro crasso na sua carreira abandona a Ferrari ocupando o lugar de Ronnie Peterson que desaparecera num acidente fatal em Monza, mas os Lotus perdiam competitividade enquanto que a Ferrari tinha uma época de ouro, ganhava o título de construtores e Jody Scheckter recentemente chegado à equipa era campeão do mundo em 1979. Frank Wiliams aposta em Carlos Reutmann para a temporada de 1980 e de volta a chassis competitivo volta ganhar um Grand Prix no Mónaco e termina sete vezes no pódio, Alan Jones vence o mundial e a Wiliams com o recorde de 120 pontos. A temporada de 1981, foi marcada pelo desentendimento entre Carlos Reutmann e Alan Jones, quando o argentino impede o australiano de o ultrapassar no GP do Brasil que vence tal como na Bélgica, lidera o Mundial durante a temporada, mas perde o Mundial em Las Vegas, apesar de sair da primeira linha, mas não vai além da 8ºposição … Nelson Piquet terminava em 5º e ganhava o seu primeiro título. Novas esperanças alimentam o argentino para 1982, abre a temporada com um 2º na África Sul, mas um desentendimento com Frank Wiliams leva Carlos Reutmann abandonar a F1 e de regresso à Argentina dedica-se com sucesso à vida política … Participou em 146 Grandes Prémios, obteve doze vitórias , seis poles position e seis voltas mais rápidas.

quarta-feira, agosto 29, 2012

Dan Gurney a sua curta aventura como construtor na F1

 
 
 
Dan Gurney abandona a Brabham para construir o seu próprio chassis (archivo Cahier)

 
Especialista nos Sports vence com AJ.Foyot ea  Ford em Le Mans 1967 (archivo Cahier) 
 
 
A Vitória em Spa com o novo motor Weslake de 3 Litros foi o grande feiro da Eagle (arhivo Cahier)



Os Eagle não marcaram pontos em 1968 e 1969 e os motores Climax L4 não era cmpetitivos era o fim... (arquivo Cahier)
 
Eagle correu na Fórmula 1 apenas quatro temporadas e resultou de um projecto do norte-americano, Dan Gurney que foi um piloto de sucesso na década de sessenta em especialidades tão distintas como a Fórmula 1, Indy e Sport. Sensivelmente a meio da década de 1960, em 1965, tornou-se piloto – construtor com a colaboração de Carol Shelby e do ex-engenheiro da Lotus, Lon Therry , inspirando-se na águia norte-americana e na nostalgia do seu habitat para baptizar o seu monolugar. Na Fórmula 1, o Eagle T-1G/Weslake de 3 litros, pilotado por Dan Gurney obteve a sua primeira e única vitória, em Spa - Franchorchamps, precisamente um ano depois da sua estreia na F1 no circuito belga. Na Fórmula 1, o construtor norte americano, participou em 25 Grandes Prémios, obteve uma vitória e fez dois pódios e duas voltas mais rápidas. Foi sexto no Mundial e Construtores em 1966 e 7º em 1967, não pontuado nas duas temporadas seguintes o que levou Dan Gurney a abandonar a F1 e a voltar aos Estados Unidos onde se estreia com sucesso nas Fórmulas 5000 e na USAC como então se designava a Fórmula Indy, onde permanece como construtor antes de se tornar um construtor de sucesso na IMSA associada à Toyota. Dan Gurney  foi o único piloto a pontuar (17 Pts.) para a Eagle de F1 sem pontuar , já que os segundos pilotos do team jamais pontuaram ....  nomes como : Phill Hil (1966); Bob Bondurant (1966) Bruce Mclaren (1967); Richie Ghinther (1967); Ludovico Scarfioiti (1967) e Al Pease (1967 e 1968) .

domingo, agosto 26, 2012

Sebastien Loeb obteve a 9º vitória absoluta na Alemanha ...



 
Quem bate Sebastien Loeb ...??? ( in Citroen World Raly Team)






Sebastien Loeb voltou a ganhar no WRC, somando agora 75 vitórias em 161 participações no Mundial de Rallys … numa prova sem história onde o francês voltou a dominar os acontecimentos de forma absoluta, nas duas passagens na manhã de hoje em Dhrontal (30.76Km), a chuva continuou a acompanhar a caravana do rally com Sebastien Loeb a ser o mais rápido na primeira passagem, enquanto que na segunda Petter Solberg que voltou à prova fazia o melhor tempo  na segunda  passagem numa especial dominada pelos Fiestas WRC onde apenas Dani Sordo (3º) se envolveu na luta com os pilotos da Ford WRC e da M-Sport. Sebastien Loeb ficava por um modesto 6º tempo, mas no final da SS14 afirmava que não estava para correr riscos já que as bermas estavam molhadas e agora o que lhe interessa é acabar o rally. O francês confidenciava ainda que tinha um pequeno problema do turbo e vamos ver como corre a Power Stage. Sebastian Ogier muito satisfeito com a sua prova afirmava que ainda tinha alguma margem para andar nos limites mas Chris Atkinson estava a 43s. Para o australiano um bom resultado após a polémica entrada na Mini WRC Team Portugal, não cometendo erros, aproveitando os constantes despistes dos mais rápidos, apesar do Mini WRC  jamais ter estado ao nível do chassis Minis da Provide. A caravana voltava à estrada para percorrer os últimos 4.37 Km cronometrados com  Sebastien Loeb novamente ao ataque na Power Stage deixando a dois segundos o seu companheiro de equipa Miko Hirvonen que foi sistematicamente batido ao segundo por Thierry Neuville, que reconhecia que o seu despiste acabou com a possibilidade de fazer o seu primeiro belga ao contrário, satisfeito estava naturalmente Mats Ostberg que cometendo uma  série de erros na 1ª Etapa termina a prova num precioso 4º lugar. Dani Sordo simplesmente diria já em pleno Park Service que a prova germânica foi difícil e complicado, quase as  mesmas palavras ditas logo a seguir por Jari Matti Latvala que acrescentava que em termos de resultado estava muito satisfeito ... e acrescentava obtivemos o melhor resultado em asfalto ...

Classificação Oficial 

1Sébastien LOEB- DS3 WRC3:41:52.4+0.0
2Jari-Matti LATVALA- Fiesta WRC3:43:52.5+2:00.0
3Mikko HIRVONEN- DS3 WRC3:44:23.8+2:31.3
4Mads ØSTBERG- Fiesta WRC3:45:16.8+3:24.3
5Chris ATKINSON- Mini WRC3:51:02.8+9:10.3
6Sébastien OGIER- Fabia S20003:51:43.2+9:50.7
7Andreas MIKKELSEN- Fabia S20003:54:15.1+12:22.6
8Nasser AL-ATTIYAH- DS3 WRC3:54:42.8+12:50.3
9Ott TÄNAK- Fiesta WRC3:54:53.7+13:01.2
10Daniel SORDO- Mini WRC3:56:09.7+14:17.2
   

sábado, agosto 25, 2012

Ott Tank brilhou ...mas Loeb está a três especiais de mais uma vitória....




Sebastien Loeb mais uma vitória ... em terreno germânico  ( in Auto Sport Live)


Jari Matti Latvala está já a gerir a sua posição no rally ( in Ford WRC)

Sebastien Ogier a procura da melhor posição de um S2000 no  WRC
( foto de Vit  Bezdekovsky  in EWRC.CZ)


Ott Tanak veloz no dia de hoje mas vítima da sua fogosidade uma vez mais
(in M-Sport Rally)


Sebastien Loeb, como se esperava não só mantêm a liderança como ampliou de tal forma a sua vantagem que só um imprevisto, poderá impedir a sua 9º vitória no rally da Alemanha. Como já vem sendo hábito do piloto da Citroen Sport, não andou nos limites mas venceu de forma cirúrgica três especiais numa tarde em que os Fiestas oficiais jamais foram mais rápidos que o francês. E nesse contexto Sebastien Loeb apenas foi surpreendido pelas condições de chuva que se abateram na classificativa de abertura da 2ª etapa  em Stein e Wein 1 e o facto de ter realizado o melhor tempo  .... foi uma boa surpresa atendendo a escolha teoricamente errada de pneus. Jari Matti Latvala fez uma etapa, sem arriscar e essa realidade tornou-se evidente após o toque de Petter Solberg durante a classificativa de Arena Panzerplatte 1, que fechava a primeira sessão da etapa de hoje. A mesma seria, também desastrosa para Dani Sordo, que vencendo a especial anterior a SS8 Peterberg-1, furou para desapontamento da Provide atendendo aos tempos intermédios que vinha fazendo, no final da especial perdia cerca de dois minutos e perdia a 3º posição descendo para 6º , mas o azar acompanhava o espanhol que já não terminaria a etapa por problemas mecânicos (com a refrigeração após um toque). Desalento também na Citroen Junior com o despiste de Thierry Neuville que mantinha-se à frente do segundo carro oficial da Citroen Sport. Miko Hirvonen tal como Chris Atkinson, seriam os grandes beneficiados deste cenário « trágico » nos lugares da frente e Miko Hirvonen terminava a etapa em 3º com apenas dois tempos no top 5 na etapa de hoje, enquanto Chris Atkinson mais regular que rápido entrava no top 5, após mais um despiste de Ott Tanak. O estónio da M Sport esteve imparável na segunda sessão foi o mais rápido nas segundas passagens em  Stein e Wein ES10-2  e em Peterberg ES11 -2 ),  na continuidade da excelente segunda etapa que vinha a fazer até então, à entrada da última especial era 4º mas Ott Tanak voltou a errar e uma vez mais despistou-se, porém cada vez é mais evidente que se trata de um excelente piloto que ainda não é capaz de dominar a fogosidade própria de quem anda sempre nos limites. Com três especiais para o fim do rally, Sebastien Loeb que gosta de um modo especial do rally da Alemanha, espera simplesmente não cometer nenhum erro e chegar à vitória , afirmava o gaulês no sevice park.  

Top 5 das posições nas especiais da 2ª Etapa

SS
7
S.Loeb
P.Solberg
J.M.Latvala
D.Sordo
T.Neuville
8
D.Sordo
P.Solberg
S.Loeb
O.Tanak
M.Ostberg
9
S.Loeb
J.M.Latvala
M.Hirvonen
M.Ostberg
O.Tanak
10
O.Tanak
D.Sordo
S.Loeb
M.Hirvonen
M.Ostberg
11
O.Tanak
S.Loeb
M.Ostberg
D.Sordo
J.M.Latvala
12
S.Loeb
J.M.Latvala
M.Hirvonen
M.Ostberg
T.Neuville


Classificação geral (Top 10)
1
Sébastien LOEB- DS3 WRC
2:58:51.8
+0.0
2
Jari-Matti LATVALA- Fiesta WRC
3:00:34.7
+1:42.9
3
Mikko HIRVONEN- DS3 WRC
3:01:04.5
+2:12.7
4
Mads ØSTBERG- Fiesta WRC
3:01:59.6
+3:07.8
5
Chris ATKINSON- Mini WRC
3:05:50.8
+6:59.0
6
Sébastien OGIER- Fabia S2000
3:07:02.4
+8:10.6
7
Andreas MIKKELSEN- Fabia S2000
3:09:12.2
+10:20.4
8
Nasser AL-ATTIYAH- DS3 WRC
3:09:43.8
+10:52.0
9
Ott TÄNAK- Fiesta WRC
3:11:34.9
+12:43.1
10
Mathieu ARZENO- 207 S2000
3:11:55.3
+13:03.5





sexta-feira, agosto 24, 2012

Sebastian Loeb ...já na frente como sempre ...




Sebastien Loeb ... imparável no 1º dia do Rally da Alemanha  (in Auto Sport Live) 


Petter Solberg muito regular ... mas uma vez mais limitados a luta pelo pódio (in Ford WRC)


Thierry Neuville ... brilhante nesta estreia no asfalto germânico 
( fhoto de Vít Bezdekoski in EWRC.cz)


Daniel Sordo ..... problemas de caixa condicionaram o seu desempenho na etapa de hoje.
( fhoto de Vít Bezdekovsky in EWRC.cz)


Sebastien Loeb uma vez mais a dominar uma prova do WRC impondo-se em quatro especiais de classificação, de forma concludente e evidenciando uma rapidez que se conhece de tal forma que termina a primeira etapa, com 20.4 segundos … o que lhe abre caminho para mais uma vitória se nada de anormal ocorrer com o seu desempenho. Logo na primeira especial, em Mittelmosel 1 , o gaulês que até rodou com alguma precaução, face à lama que existia em pleno troço, destacou-se logo dos Ford oficiais e Petter Solberg ficou a quase 5 segundos e evidenciando o que já há muito se sabe em asfalto e em condições normais o Fiesta WRC, perde preciosos décimos por Km que feitas as somas no final das especiais correspondem à perda de preciosos segundos. E só nas especiais finais da etapa perdeu algum tempo para Jari Matti Latvala, que ao contrário de Petter Solberg, continua com um andamento irregular e só começa a acertar no final do 1º dia, receita que voltou a ocorrer nesta primeira etapa do rally germânico. Porém Petter Solberg em circunstâncias normais não é capaz de acompanhar Jari Matti Latvala, que após a vitória na especial de Mittelmosel 2, estava bastante satisfeito, afirmando que andou muito rápido, ficando todavia a sensação que na verdade o finlandês não chegou aos limites, já que afirmava que tinha que ser inteligente e ainda tinha duas especiais para ganhar tempo. Nos DS3 WRC  … Thierry Neuville fez uma excelente etapa ficando próximo dos Fords oficiais e batendo Miko Hirvonen em mais de 14s, se o belga já tinha demonstrado que era muito rápido com os S2000 em asfalto, nesta primeira experiência no WRC já evidencia um notável desempenho neste tipo piso. Daniel Sordo, com problemas de caixa de velocidades começou a sua recuperação já a meio da secção de hoje, mas no final SS6, Grafschaft 2 (22,79 km) confessou que perdia ainda algum tempo quando tinha que passar de 6ª para 5ª … por outro lado tinha mudado de set –up … e a entrada no top 5 deixava-o muito feliz à entrada do service park …Ott Tanak não esteve tão rápido como é habitual mas o desejo de chagar ao fim nos pontos é mais que evidente … Mats Ostberg … começou da pior ao enganar-se num cruzamento perdendo muito tempo … Por último, uma referência a Chris Atkinson que esteve muito longe dos tempos da Mini da Provide e com posições nas especiais semelhantes a Armindo Araújo, embora tal comparação não seja possível da fazer, porém o australiano foi um piloto de top do WRC nos tempos da Subaru e é o piloto de ponta da Skoda Motorsport … por outras palavras o Mini do Team Portugal, mudou de piloto retocou a pintura mas não anda mesmo ….

 
Posições nas Provas especiais de classificação

SS1
Loeb
Solberg
Hirvonen
Latvala
Neuville
SS2
Loeb
Solberg
Latvala
Neuville
Tanak
SS3
Loeb
Latvala
Solberg
Hirvonen
Sordo
SS4
Latvala
Loeb
Neuville
Solberg
Sodo
SS5
Loeb
Solberg
Hirvonen
Sordo
Neuville
SS6
Latvala
Loeb
Sordo
Solberg
Neuville

                   
Classificação Geral  1. Sebastien Loeb/ Citroen DS3 WRC- 1h22m18.0s; 2. Petter Solberg/ Ford Fiesta WRC + 20.4s. 3. Jari-Matti Latvala /Ford Fiesta WRC + 29.4s; 4. Thierry Neuville /Citroen DS3 WRC Junior + 34.5s; 5. Dani Sordo/ Mini JC WRC Prodrive + 46.7s; 6. Mikko Hirvonen/ Citroen DS3 WRC + 48.9s; 7. Ott Tanak M-Sport Ford Fiesta WRC + 1m17.9s;8. Mads Ostberg/ Adapta Ford Fiesta WRC + 1m28.7s; 9. Chris Atkinson/ Portugal Mini JC WRC + 2m34.8s e 10. Sebastien Ogier VW Skoda Fabia S2000 + 3m43.3s



quarta-feira, agosto 22, 2012

O Cosworth a motorização de sucesso na F1 ....



A associação (Colin Chapman, Lotus e Cosworth) fizeram hstória na F1
( edição de R.W.Schlgelmilch) 


Granham Hill fez a primeira pole e foi o primeiro campeão com um motor Cosworth DFV
(fhoto deBernard Cahier)  


Jackie Setwart o mais titulado com o motor da Ford
( edição de R.W.Sclegelmilch) 


Michael Schumacher o último campeão com a Cosworth mas com a versão Zetec R8
(fhoto de Bernard Cahier)



O som do Cosworth DFV

A Fórmula 1 ao longo da sua história, criou mitos da velocidade e chassis emblemáticos, mas a tecnologia foi sem dúvida um dos factores que permitiu o sucesso de muitos construtores e pilotos. E nesse contexto o motor Ford Cosworth marcou o trajecto de muitos dos vencedores de Grande Prémio, a sua estreia ocorreu no GP do Mónaco de 1967 e a sua primeira vitória ocorreu pouco depois no GP da Holanda de 1967 quando Jim Clark levou o Lotus 49 ao mais alto degrau do pódio. Walter Hayes então diretor de relações públicas da Ford britânica foi o principal impulsionador pelo projecto do construtor britânico na F1, a 11 de Março de 1966, era assinado o contrato com a Cosworth que seria responsável pelo desenho e motorização, do futuro motor que seria entregue a equipa Lotus de Colin Chapman. De resto, era a escolha lógica, pois a Lotus era então a equipa inglesa com maior competitividade na F1 e Keith Duckwork  e Mike Costan, tinham sido antigos engenheiros da Lotus Engineering antes de formarem e fundarem a Cosworth Engineering em 1968. O motor Ford – Cosworth, inaugurava um novo conceito na construção de um F1 em que o motor constituía parte integral do carro de Fórmula 1.Ao longo de quase quatro décadas, o motor Cosworth, conheceu várias versões, inicialmente com uma potência de 400 CV chegaria aos 600 CV, na década da 1990 por força regulamentar a sua arquitectura de base assente em oito cilindros em V a 90 graus a sua fórmula de sucesso até aos anos oitenta chegava ao fim a sua motorização de sucesso …. e já que os novos motores de 10 e 12 cilindros jamais foram tão competitivos com a versão do DFV. Todavia a série de motores turbo-comprimidos e atmosféricos, culminaram com o sucesso do Zetec - R V8 que daria o título à nova estrela então em ascensão, Michael Schumacher e a Benetton Ford que surpreendentemente se afirmava no mundo dos “GRAND PRIX”. O motor Ford Cosworth realizou o seu último GP no Brasil em 2004, tendo participado em 567 GPS e obteve treze títulos de pilotos: Granham Hill (1968); Jackie Setwart (1969, 1970 e 1973); Jocken Rindt (1970); Emerson Fitipaldi (1972 e 1974); James Hunt (1976); Mario Andretti (1978);Alan Jones (1980); Nelson Piquet (1981); Keke Rosberg (1982) e Michael Schumacher (1994). Dez a nível de Construtores: Lotus (1968, 1970,  1972, 1973 e 1978); Matra (1969); Tyrrel (1971); Mclaren (1974) e Wiliams (1980 e 1981). Obteve 176 vitórias, 139 poles, 163 voltas mais rápidos e 536 pódios                    

sábado, agosto 18, 2012

A Saga do Alfa T33 ....





Andrea Adamich um dos pilotos fundamentais na evolução do T33 


Henri Pescarollo um piloto fundamental nas vitórias do T33 -3 ... em Sebring
(foto de Fred & Julie Bertrand)


Jack Ikxci passou pelo T33 quando ainda era um piloto top da F1 (foto de Fred & Julie Bertrand)


Arturo Merzario um piloto fundamental na versão do T33-12 no Mundial de Marcas 

A Alfa Romeo é sem dúvida um dos construtores que mais contribuíram para a afirmação do desporto automóvel, não só pela sua competitividade dos seus modelos, mas também pela seu eclectismo, correndo ao longo do século XX e XXI, não só nos rallys mas também na F1, nos Sport, nos GTs ou nos Turismos. A sua actividade desportiva inicia-se em 1923 até aos nossos dias. Com 3290 inscrições a nível oficial, incluindo 52 onde a marca não alinhou nas corridas que estavam inscritas. As vitórias absolutas até há data situa-se próximo das seis centenas (595), tendo os seus modelos terminado no pódio em segundo (574) e em terceiro (579) e com 728 vitórias à classe. Mas, se a marca ao longo da sua história, teve modelos singulares, como foi o caso do Alfa Romeo T 33 a grande aposta para o Campeonato Mundial de Marcas, mas o construtor participaria ainda  nas Interseries, na CanAM e na Nordic Challenge Cup. Inicialmente derivado do Alfa Romeo 33 Stradale, atingiu o seu ponto de maturidade com o 33 T3 que tinha como adversários o Ferrari 312 P e o Matra Simca 660. Mas a primeira versão do T33 projectado por Carlo Chiti, dispunha de um motor central de 1995 cc/V8, estreou-se numa prova belga sem grande notoriedade, onde venceu com Teodoro Zecolli em 12 de Março de 1967 após quase dois anos de testes, mas o primeiro resultado de vulto seria obtido nos 1000 Km de Nürburgring com um 5º lugar obtido por Teodoro Zeccoli e Bussinello Roberto. A versão do T33/2 mantinha a mesma motorização, debitando cerca de 315 CV para 580 Kg seria projectado pela Autodelta, estreando-se em 1968 vencendo a classe nas 24 horas de Le Mans, sem grandes resultados numa época em que a Porsche não tinha adversários, Nani Galli e Ignazio Vaccarella, foram 2º no Targa Florio e ganharam a classe que repetiram em Nürburgring no final foram 3ºs no Campeonato mundial de Marcas.  Mas em campeonatos nacionais o Alfa T 33/2, mostrava-se competitivo vencendo à geral na Bélgica, Teddy Pilette brilhava com o Alfa da Racing Team  VDS e na Alemanha era Herbert Schultze da Alfa Romeo Deutschland, no campeonato da SCCA era o caso de Otto Zipper e o desconhecido José Carlos Pace da Alfa Romeo Brasil e futuro piloto de F1 vencia as 3 Horas do Rio de Janeiro. O T 33/3 era a grande aposta da Autodelta, a estreia ocorre em Sebring nas 12 horas de 1969, com uma nova motorização debitando 400 CV e com um chassis de monocoque, a temporada não seria muito feliz, a Alfa Romeo voltava a ocupar o 3º no Mundial de Marcas e a presença em Le Mans seria assombrada pelo acidente fatal nos treinos de Lucien Bianchi. Em 1970 o TT33/3 ficou célebre por estar associado à figura de Steve McQueen na rodagem do filme Le Mans e Andrea Adamich vencia a primeira prova internacional de referência embora não pontuável para o Mundial de Marcas as 200 Milhas de Buenos Aires. Na temporada de 1971 finalmente o T33/3 chega à vitória batendo em pista os imbatíveis Porsche 917 nos 1000 Km de Brands Hatch, com Andrea Admich. Nova vitória em Waltkins Glen, com a dupla Henri Pescarollo e Ronnie Peterson e o vice-campeonato no Mundial de Marcas , com a entrada em vigor da nova regulamentação em 1973 os Grupo 5 foram proibidos, mas o T33/3 ainda correu na série CanAm a nova versão de 4 litros o T33/4 não deixou grande historial mas com o T33/12 que correu as temporada de 1974 a 1976, a Alfa chegou finalmente ao título do Mundial de Marcas em 1975 com motor 2995 cc - F12, debitando 500CV projectado por Carlos Chiti, sete vitórias em oito provas terminava a saga do T33.  Desta fase de pleno sucesso da marca transalpina destacaram-se principalmente Henri Pescarollo, Derek Bell, Jackes Lafille e Arturo Merzario ... mas Jack Ikxci, Rolf Stommelen, Mario Andretti, Carlos Reutman e Vittorio Brambilha foram outros pilotos de referência que que marcaram  a passagem do T33 pelo Mundial de Marcas ...     







O Targa Florio foi uma das provas em que os T 33 lutaram pela vitória ...