Biografia – Ary Vatanen um dos pilotos mais rápidos da História do Mundial de Rallys é um dos possíveis candidatos à presidência da FIA, actual deputado finlandês ao parlamento europeu poderá ser a solução para a crise directiva que aquele organismo internacional tem atravessado nos últimos meses. A sua carreira iniciou-se na sua terra natal em 1970 com um Opel Ascona. Mas a sua participação em provas do Mundial, entre 1974 e 1976 ocorre nos 1000 Lagos sem grandes resultados. O ano de 1977, marca os seus primeiros resultados internacionais com um 2º na Acrópele sendo 3º no Europeu ao volante de um Ford Escort RS1800. Em 1978 foi sexto no troféu da FIA e em 1979, revela alguma maturidade que até então não era visível devido aos constantes despistes quando por vezes se encontrava na liderança da prova. Obteve como melhores resultados três pódios 3º na Nova Zelândia, 2º na Finlândia e 4º no RAC, termina em 5º no mundial. Em 1980 vence na Finlândia e é 2º em San Remo. Os despistes em Portugal, na Acrópole e no RAC, afastou-o do título mas mesmo assim é 4º no Mundial. Mas ano de 1981, consagra-o como campeão do Mundo, vencendo na Acrópole, Finlândia e Brasil e segundo, na Suécia e no RAC. No ano seguinte para além da 2ª posição na Suécia não obtém resultados de relevo e abandona o Escort RS da Ford. Em 1983, volta às vitórias na Grécia com um Opel Ascona 400, o seu único pódio e é 6º no Mundial . Em 1984 e 1985, ao volante de um Peugeot 205 Turbo 16, terminar as provas significava ganhá-las, sendo 4º no Mundial de 1984 com vitórias na Finlândia, Itália e RAC e inicia o ano de 1985, a caminho do título com vitórias na Suécia e Portugal, mas a sua carreira era interrompida brutalmente com um acidente na Argentina que por pouco não lhe roubou a vida. O regresso inicialmente improvável acontece nos 1000 Lagos de 1987 com um 2º num Ford Cosworth RS. Entre 1988 e 1991, surge a pilotar esporadicamente marcas e modelos tão diferentes como o BMW M3, Mitsubishi Galant VR4 ou o Saburu Legacy 4WD. Ao mesmo tempo que o seu sucesso ao mais alto nível nas provas de Todo o Terreno, ao volante dos modelos da Peugeot, o 205 e 405 Turbo 16, acontecia no famoso Paris/Dakar que venceu nos anos de 1987,1989,1990 e 1991 Em 1992 e 1993, volta a fazer parte de um equipa de fábrica no Mundial de Rallys, a Subaru primeiro com o Legacy depois com o Impreza. Consegue três pódios numa época em que os Saburu estavam longe de serem carros de referência e em 1994, ao volante de um Ford Escort Cosworth RS obtém o seu último pódio, 3º na Nova Zelândia no Mundial de Rallys . De volta às grandes maratonas ainda viria a participar no Paris/Dakar com a Nissan e a Wolswagen, não chegando em nenhuma das tentativas à capital do Senegal num período em que a sua vida estava já orientada para a intervenção política.Postado por Arlindo Sena.
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