quarta-feira, julho 01, 2009

O ano da Taça FIA e o Bi da Fiat


Em 1978 eram onze as provas pontuáveis para o Mundial e África voltava a ter dois rallys no Mundial com a entrada do Rally Badama na Costa do Marfim, numa época em que pela primeira vez se distinguia os pilotos com a criação do troféu F.I.A. O ano começava com um espectacular Rally Monte Carlo onde o privado Jean Pierre Nicolas cilindrava a concorrência com um Porsche Carrera 3 L, alugado à última hora e os 2ºs e 3ºs eram pertença de um dos mais pequenos carros de Rally, os 5 Alpine de Grupo 2 que com Ragnotti e Frequélin, deixavam os Fiat oficiais fora dos lugares do pódio. Na Suécia, Waldegaard no RS1800 voltava a impor o domínio dos locais enquanto que Stig Blomqvist não ia além de um 5º lugar com um potente Stratos HF mas longe dos tempos do Saab 99 EMS na época anterior. No Safari, Jean Pierre Nicolas em Peugeot 504 V6 Coupé, triunfava perante as ameaças dos locais Shekar Metha e Vic Preton JR em Porsche 911SC que se colocaria à frente de Rauno Aoltonen que no ano de estreia do modelo 160J conseguia o lugar mais baixo do pódio. A Mercedes com os 280E ficavam na estrada com os motores gripados. De volta a Europa, corria-se em Portugal e a Fiat com os 131 Abarth voltavam a normalidade em termos de resultados, já que logo de seguida os 131 Abarth venciam na Acrópele, 1000 Lagos e Quebec. Na corrida para o título de marcas obtinham a 5º vitória na Córsega. Mas nas florestais portuguesas a luta Allen / Mikkola, atingiu o rubro na noite de Arganil, ainda que a Ford colocasse um segundo carro no pódio, através de Jean Pierre Nicolas que utilizava em três provas disputadas três marcas diferentes o Porsche Carrera 3L, o Peugeot 504V6 e Escort RS1800. O Melhor nacional com um Ford RS2000 de Grupo 1 era Carlos Torres que vencia o grupo e preparava-se para a internacionalização. Com mais duas grandes vitórias no Grupo 1, no Rally Acrópele com um 11º lugar, no rotativo Mazda RX3 e um brilhante 6ºLugar no Quebec. A corrida grega, seria fatal para as “verdadeiras espadas” que eram os Citroen CX2400 GTI, nem mesmo Jean Pierre Nicolas que estreava a quarta marca trazia os ditos à linha de meta. Walter Rohrld obtinha a primeira vitória no mundial e o colega da Fiat, Allen perdia a prova por 4s, . O queniano Shekar Metha era a grande surpresa, embora especialista em pisos de terra ao chegar ao pódio. Nos 1000 Lagos, os finlandeses Alen, Salomen e ArikKala pela respectiva ordem dominavam o rally e o Vauxchall Chevette HS colocado no 3º posto na Geral conhecia o seu primeiro grande resultado internacional fora do Open Britânico. No Quebec repetia-se o resultado da Acrópele numa prova morna sem competitividade de resto reservada para o San Remo, onde Markku Allen com o Lancia Stratos com as cores da Pirelli chegava a vitória e tornava-se um sério favorito para o título que durante algum tempo parecia estar entregue a Jean Pierre Nicolas que voltava a ganhar em África com o Peugeot 504V6 numa prova em que os adversários de ponta eram os inofensivos Reanult 5 Alpine que voltavam ao pódio com uma prova táctica de Jean Ragnotti. Allen nem Nicolas, participavam nas duas última provas do mundial de 1978 e o finlandês Markku Allen era o primeiro e o último campeão da Taça Fia, já que no ano seguinte o título designava-se por campeão mundial. Na Córsega agora em Fiat, Bernard Darmiche voltava a vencer e no RAC a Ford continuava imbatível agora com Hannu Mikkola ao volante. No Europeu de Rallys mais um título 100% italiano com Tony Carello ao volante de Lancia Stratos HF. Classificação do Mundial de Marcas: - 1ºFiat (134) 2ºFord(100) 3ºOpel(100) 4ºPorsche (19) 5ºDatsun (52) 6ºToyota (50) 8ºLancia (49) 9ºRenault (33) 10ºBristh Leyland (24) 11º Saab (18) 12ºWolswagen (17) 13ºMitsubhish (16) 14º Vauxchall e Alfa Romeo 15º Mercedes (12) 16ºVolvo (10) 18ºChrysler (8) 19ºSkoda (6) 20ºAlpine (5) e 21ºLada (4).

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