terça-feira, julho 21, 2009

A primeira da Cooper e a afirmação das marcas inglesas

O Mundial de 1959, a nível de pilotos e de marcas, esperava novos campeões, Mike Hawthorn, abandonava a Fórmula 1 e no dia 22 de janeiro de 1959, o seu Jaguar sob forte chuva nas imediações de Londres, foi projectado para fora da estrada a 140 km/h, chocando contra uma árvore. O inglês acabou por ter morte instantânea. Stirling Moss, que ficara sem volante após a saída da Vanwall campeã do Mundo de 1958, era o piloto mais desejado e favorito para a nova temporada, a nova equipa a Cooper dominava a nível de marcas com o modelo T-51, Stirling Moss, venceu dois GPS, o de Portugal disputado no Monsanto e de Itália terminando o campeonato no degrau mais baixo do pódio, numa temporada em que voltou a perder o título de Campeão do Mundo pela segunda vez consecutiva na última prova do campeonato, no GP. dos Estados Unidos em Sebring numa altura em que os norte-americanos mantinham as 1000 milhas de Indianápolis no Mundial de F1 que continuava a ser dominada pelos pilotos e marcas americanas. Todavia foram sem dúvida os problemas com as caixas de velocidade construídas pelo especialista italiano Valerio Colotti, que o afastaram do título após as desistências com a vitória à vista no Mónaco e na Holanda . Mas era o seu companheiro de team, Jack Brabham que melhor utilizou as potencialidades do Cooper/Climax, que chegaria ao título, com duas grandes vitórias no Mónaco e Inglaterra tal como Tony Brooks, que pela primeira vez na sua carreira, esteve muito perto do título levando o Ferrari Dino 246, ao degrau mais alto do pódio em França e na Alemanha. Outros dois nomes com pergaminhos na História da Fórmula 1, chegavam à vitória, Jo Bonnier que deu à BRM a primeira vitória absoluta na Holanda e Bruce Mclarem futuro fundador da famosa equipa de F1 obtinha a sua primeira vitória absoluta em Sebring, com 22 anos que o tornou o piloto mais novo de sempre a vencer um Grande Prémio, record que duraria quarenta anos. O ano seria marcado por nova tragédia, com a perda do piloto da Porsche, Jean Bhera, numa corrida de Sport no circuito de Avus e que levou ao abandono da Fórmula 1, Maria Theresa de Fhilips, que impressionada pela morte do seu amigo da Ferrari de F1, interrompia a sua carreira que mal tinha iniciado e que de resto já abalada com a morte de Ligi Musso na época de 1958 . Esta italiana foi a primeira mulher a correr em F1, estreando-se em 1958 no GP da Bélgica onde terminou na 10º posição e desistindo em Portugal e Monza. Jean Bhera, estreara-se no GP da Suiça de 1952, efectuou 52 GPS e correu em marcas como a Gordini, Maserati, BRM e Ferrari, este pioneiro da Fórmula 1 moderna, conheceu dez pódios sendo 2º nos GPs de Argentina (1956 e 1957), não tendo vencido nenhum Grande Prémio. A Cooper equipada com motores Climax e com o Chassis T.51, sagrava-se Campeão Mundial de Marcas . Classificação do Mundial de 1959 - Pilotos: 1ºBranham (31); 2ºBrooks (27); 3ºMoss (25.5); 4ºP.Hill (20); 5ºTrintignant (19); 6ºMclarem (16.5); 7ºGurney (13); 8ºBonnier (10); Gregory (10); 10ºWard (8) 11ºRathman (6) 12ºThomson (5); Ireland (12); Schell (12); 15ºBettenhausen (3); Genbendien(3) ; 17ºAllison (2), Bhera (2) Goldsmith (2).

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