O Mundial de 1979 - Ficaria marcado pela últimas vitórias do Lancia Stratos HF tripulado por Bernard Darniche, que venceria as duas provas em solo francês o Monte Carlo e a Córsega e ainda em San Remo, pelo privado Tony Fassina que humilhou os 131 Abarth que na edição de 1979, apenas ganharam nos 1000 Lagos com o finlandês voador Markku Alhen . Stig Blomqvist continuava a impor o domínio sueco em casa agora com a versão Turbo do Saab 99, o mesmo acontecia no Quénia com a vitória do piloto local Sekhar Metha que dava ao 160J a primeira grande vitória internacional da Datsun depois de ter feito o mesmo com o 240Z em 1973. O Badama passava a denominar-se Costa do Marfim e o domínio da Mercedes foi insolente e absoluto ocupando as quatro primeiras posições com Hannu Mikkola no topo. Nas restantes provas seis provas a Ford com o modelo RS1800 obteve cinco e foi de resto a campeã de marcas com a maior naturalidade. As vitórias da Ford ficaram distribuídas pelos seus dois principais pilotos da Ford que distribuíram entre si as vitórias , Hannu Mikkola venceria em Portugal, na Nova Zelândia e no RAC. Enquanto que Bjorn Waldegaard , chegava à vitória no Acrópele e no Quebec tornando-se por um ponto o primeiro campeão Mundial de Pilotos A Datsun sem grandes feitos era vice -campeão mundial, mas jamais esteve em condições de lutar abertamente pelo título apesar dos dois segundos lugares de Timo Salomen na Acrópele e Quebec, onde os maus pisos beneficiaram a robustez do carro japonês. A época ficaria marcada pela estreia de alguns modelos sem grande competitividade como o Fiat Ritmo da Abarth de Atílio Bettega ou os grandes Audi 80 de Frddy Kottulinsky e de Harald Demuth que com excepção dos 6º e 7º, em Portugal jamais obtiveram resultados pontuáveis mas que marcou a entrada da marca ao mais alto nível dos rallys .De referir ainda que Carlos Torres voltava a ser o melhor português colocando-se logo à frente dos Audi (4º) e vencendo o Grupo 1. Todavia não passaria despercebida a passagem pelas estradas de San Remo do Talbot Lotus pilotado por Tony Pond que vencedo o Grupo 2 colocava-se na 4º posição à frente de alguns carros de fábrica e de vedetas do campeonato italiano como Cerrato, Nico ou Tognana. A Opel que fez um campeonato do mundo modesto estreou o modelo Ascona e o alemão Jockeim Kleint sagrou-se campeão da Europa. Classificação por marcas: 1ºFord -122; 2ºDatsun- 108; 3ºFiat -92; 4ºLancia -65; 5ºToyota – 58; 6ºOpel -49; 7º Renault -41 ; 8ºMercedes -35; 9ºPorsche -32: 10º Porsche -32;11ºPeugeot -23 12ºSaab -18, 13ºMitsubhish – 13, 14º Talbot -12 ; 15ºAudi -11; 16ºMazda -10; 17ºLeyland 7; 18ºVolvo 8 ; 18º Skoda 8, 20ºLada 1.Classificação por pilotos: 1ºWaldegaard (S) 112; 2ºMikkola (SF) 111; 3ºAllen (SF) 68 4º Salomem (SF) 50; 5ºVatanen (SF) 50; 6ºDarniche (F) 40; 7º Ragnotti (F) - 25 8ºCowan (GB) 22 9ºRorld (D) 21 10ºBlomqvist (S) 20 10ºShekar Metha (EAK) 20 e 10ºTony Fassina (I) 10.
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