O Mundial de 1957, correspondeu ao quinto e último - título mundial de Juan Manuel Fangio , após quatro vitórias na Argentina, Mónaco , França e Alemanha, estrategicamente preparadas pelo piloto. A sua estratégia era diferente que a maioria dos seus adversários pilotando com extremo calculismo para não acabar com pneus e combustível antes do final dos GPS. Fangio passou a largar apenas com meio tanque para que, com o carro mais leve, pudesse acelerar mais. A meio da prova, fazia normalmente uma paragem, colocando mais um algum de combustível e voltava numa atitude de recuperação que acabava quase sempre com êxito. Uma vez Moss, seria o seu principal adversário, mas seria na parte final do Mundial que se destacaria dos demais pilotos com duas vitórias consecutivas no Vanwall P57, nos dois GPs, disputados em Itália em Pescara e Monza respectivamente. O Italiano Ligi Musso, realizaria a sua melhor época na F1 com o 3º lugar no final do campeonato apesar de apenas ter conseguido dois pódios nos GPs de Inglaterra e França, onde em ambas as provas os Lancia-Ferrari se posicionou no 2º posto . Em termos de marcas, o destaque foi para a presença dos carros ingleses entre os primeiros da F1. Entre elas destacou-se a Vanwall, construído por Tony Vandervell, o novo bólide tinha soluções inovadoras. Era bastante aerodinâmico, leve, potente e com óptimos travões de disco, de origem aeronáutica, até então inéditos em automobilismo. A carroçaria fora desenhada por Frank Costin e o chassi, por um jovem inglês chamado Colin Chapman, enquanto o motor (quatro cilindros, 2 500 cm3, injeção indireta e 290 cv a 7 900 rpm), pelo polonês Kuzmicki. O monolugar tinha uma potência semelhante a uma Ferrari V8 ou um Maserati seis cilindros. Mas, temporada de 1957 ficaria marcada pela tragédia nos treinos do GP de Itália, onde o Eugenio Castelloni seria vítima de um acidente fatal, o piloto italiano estreou-se na F1 no GP de Argentina, tendo pilotado para a Ferrari e Lancia-Ferrari e obteve três pódios em 14 GP. Outro acidente mortal ocorreu nas famosas Mille Miglia no qual perdia a vida do piloto da Lancia-Ferrari, o aristocrata espanhol Alfonso de Portago, considerado uma promessa da F1 e que em cinco participações pontou sempre que chegou ao fim, 2º na Inglaterra (1956) e 5º na Argentina (1957). Alguns espectadores, perderam igualmente a vida e esta prova de tantas tradições foi proibida pelas autoridades italianas.Em termos de regulamentos e técnicos, este foi o último ano em que a FIA permitiu o combustível livre na Fórmula 1. A Ferrari optaria por utilizar como combustível uma mistura de 40% de metanol, 30% de gasolina e 30% de benzol. A Maserati optou por uma generosa porção de nitro metano a tudo isso. Classificação do Mundial de 1958: 1º Fangio, 57; 2ºMoss 25; 3ºMusso, 16; 4ºHawwthorn, 13; 5ºBroohK, 11; 6ºGrgory, 10; 7º Hanks, 8 7ºBhera, 7; 7ºCollins, 7; 7ºSchell, 7., 11ºRathmann, 7; 12ºLewis-Evans, 5; 12ºBryan, 14º Bryan, 4 14ºMenditeguy, 5; 14ºTrips, 5; 17ºRusso, 3; 18ºLinden,1; 18ºSavadori,1; 20ºGonzalez, 1, 20ºPortago, 1; 20ºSacarlati, 1. Postado Arlindo Sena.
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