sexta-feira, outubro 14, 2011

James Hunt uma forma única de estar na F1 e na vida...

James no início da carreira com o Hesket 308 B ( in Cahier arquive)

 A caminho do título Mundial de 1976 ( Rainer Schlegelmilch, Grand Prix, p.63)


 Com Mclarem M-23/Ford em 1977 na defesa do título ( Rainer Schlegelmich, Grand Prix,p.65)

James Hunt (Long Beach, 1980) in R. Sclegelmilch ,Snapshops, p.193

 
James Hunt foi um dos pilotos mais exuberantes que passou pela “F1-moderna”, que aliava a sua rapidez a sua disponibilidade para a boémia constante, que por vezes levava-o ao excesso, não raras vezes era visto na boxe, com uma lata de cerveja, um cigarro e uma bela mulher. Porém, “Hunt the Shunt” como era conhecido no início da sua carreira devido aos seus muitos acidentes, foi educado longe do cheiro da gasolina como outros pilotos da sua geração. Estudando nos melhores colégios com a finalidade de vir a obter uma licenciatura em medicina. Todavia, aos 18 anos, com um Mini Cooper entra no desporto automóvel, antes de ingressar nas fórmulas de promoção, a F3 e F2. Em 1972 conhece o excêntrico, Barão, Alexander Hesket que investiu parte da sua fortuna na estreia de James Hunt na Fórmula 1 com um March que ocorreu no GP do Mónaco de 1973, no final da época, um brilhante 8º no Mundial de F1 e dois pódios. Em 1974 surgia o Hesket projectado por Harvey Poselwaithe, um bom chassis numa equipa em que a festa e as belas mulheres acompanhavam James Hunt e o seu protector Alexander, mas a se a sua rapidez e o seu estilo particular de estar no mundo dos Grandes Prémios será sempre motivo de recordação, tal como a seu acto de coragem de libertar o infeliz Ronnie Peterson no GP de Monza de 1976. Em 1975 obteve a sua primeira vitória no GP da Holanda com o Hesket 308B/Ford. E ao título mundial em 1976 com o Mclaren M-23 /Ford em circunstâncias muito particulares, após o pavoroso acidente de Niki Lauda no velho circuito de Nürburgring, recuperando os vinte e seis pontos de distância que então separava o inglês e o austríaco. Se é certo, que as condições do tempo em Fuji, favoreceram o abandono voluntário de Niki Lauda, também é verdade que o título mundial de 1976 entregue a James Hunt não merece qualquer reparo até que venceu nada menos que seis grandes prémios na temporada. De um piloto que teve uma carreira muito rápida na F1 entre 1973 e 1979, ao serviço da Hesket, Mclaren e a Wolf, tal como a sua vida que terminaria aos 45 anos, vítima de um ataque cardíaco. Nas sete temporadas obteve as seguintes posições: 8º(1973); 8º(1974); 4º(1975);1º(1976);5º(1977); 13º(1978) e 27º(1979). Participou em 97 grandes prémios, obtendo dez vitórias, catorze poles e oito voltas mais rápidas.

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