Após o fim da carreira no WRC converteu-se num piloto top de off-road e venceu o Dakar em 2010
Na sua última temporada no WC - 2º na Acrópele - 2003 (foto de Apostolos Tikapoulos)
Com o Focus WRC RS -3º na Suécia (2002) - (foto de Pieter)
Carlos Sainz a caminha da vitória da Catalunha e do título de 2002 ( foto de Martin Holmes)
Primeira vitória no Rally Acrópele de 1990 no ano do primeiro título no WRC (foto de P. Huit)
Carlos Sainz obteve a sua primeira vitória numa especial na sua estreia no WRC no Rally de Portugal de 1887
Carlos Sainz, foi sem dúvida um dos melhores pilotos de sempre da primeira geração dos Grupo A. A sua carreira no WRC iniciou-se no Rally de Portugal de 1997, com um Ford Sierra Cosworth RS, obtendo a proeza de ganhar a primeira prova especial do rally português não terminando a prova ao contrário das restantes provas em que participou a Córsega (7º) e o RAC (8º). No ano seguinte, com o mesmo modelo e com um programa de cinco provas, demonstra o seu talento e rapidez, tendo terminado em 5º nos 1000 Lagos e em San Remo. O seu desempenho, não passa despercebido a Ove Andersson e a sua primeira época completa no WRC ocorre em 1989, onde o seu talento revela-se indiscutível, termina apenas três provas, mas faz três pódios, 3º nos 1000 Lagos, 3º San Remo e 2º no RAC, mas antes de ficar fora de prova por despiste ou por avaria mecânica o novo recruta da Toyota andou sempre nos primeiros lugares. Na sua segunda época, com o Toyota Celica GT4, obtém o seu primeiro título no WRC e obtém a primeira vitória no Rally da Acrópele, mas vence na Nova Zelândia, 1000 Lagos e no RAC. Na prova finlandesa cometeu a proeza de ser o primeiro não nórdico a vencer os 1000 Lagos, em 1991 faz a última época, com o GT4 , domina a primeira parte do WRC vencendo no Monte Carlo, Portugal e na Córsega, até final ainda vence na Nova Zelândia e na Argentina, sofre um pavoroso acidente na Austrália, o Celica GT4 é projectado num salto, faz várias cambalhotas mas equipa espanhola sai ilesa do acidente, evidenciando um coeficiente de segurança muito elevado. Mas acaba por perder o título do WRC na última prova do RAC para Jukka Kankkunen, mas foi sem dúvida, a desistência com problemas eléctricos no seu rally da Catalunha que impediu a Carlos Sainz chegar ao seu segundo título. Mas, na temporada de 1992, chega ao bi-campeonato, com vitórias no Safari, Nova Zelândia, Catalunha e no RAC. Para surpresa da concorrência e dos comentadores da WRC, Carlos Sainz torna-se piloto de uma equipa privada, dispondo de um Lancia HF Integrale e em 1993 um pódio 2º na Acrópele , a sua pior época de sempre é 8º no final da época, mas o HF Integrale já deixara de ser um modelo competitivo. Para as temporadas de 1994 e 1995, está na equipa de David Richard, que dirige a Subaru, o modelo é o Imprenza 555 e mais três vitórias e mais dois vice-campeonatos. Para as temporadas de 1996 e 1997, torna-se piloto oficial da Ford é 3º nos dois campeonatos, com o Escort RS Cosworth, mais três vitórias, mas o modelo inglês apesar de competitivo não lhe permite lutar pelo título. Em 1998, seis anos depois está de regresso, à Toyota e por pouco não ganha o WRC que perde pela segunda vez no RAC, quando estava prestas a comemorar a sua terceira vitória no campeonato, mas o motor do novo Corolha WRC quebrou com a meta a vista. Numa época em que tinha vencido apenas em Monte Carlo e na Nova Zelândia, somando pontos atrás de pontos, como resultado da fiabilidade do carro nipónico. Em 1999 é 5º no WRC e pela primeira vez desde 1990 não vence uma prova, a Toyota põe a hipótese de abandonar o Mundial de Rallys e o espanhol está a caminho da Ford onde realiza mais três épocas, com o Focus WRC e com a respectiva evolução o Focus WRC RS, foi 3º em 2000, 6º em 2001 e 3º em 2002, ganhando apenas dois rallys em três temporadas, no Chipre (2000) e Argentina (2002). A sua última época, no WRC está ao serviço da Citroen, termina uma vez mais em 3º na temporada e o XSARA WRC , dá o primeiro título de marcas à marca francesa. Mas, Carlos Sainz ao longo da temporada foi regularmente batido pela nova estrela ascensão, Sebastien Loeb, que vence três provas contra uma do espanhol na Turquia, decide abandonar a sua carreira no WRC. Porém, manteve-se na alta competição ao serviço da W Motorsport e na aposta da grande maratona de vencer o “Dakar” que venceu em 2010. Participou em 196 provas do WRC, fez 97 pódios, somou 26 vitórias e dois títulos em 1990 e 1992.
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